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Fortaleza de São João Batista de Ajudá

São João Batista de Ajudá mais conhecida como Ajudá era uma fortaleza portuguesa no Daomé ou Dahomé (hoje, Benin).

A feitoria de São João Batista de Ajudá estava situada a 5 Km da costa Africana, de Leste ou Papós, entre os rios da Lagoa e do Volta, tendo sido descoberta pelos portugueses, quando navegavam na Costa da Guiné. Era a capital do Antigo reino do Daomé, edificado numa vasta planície outrora muito povoada de cristãos negros. O rei D. Pedro II de Portugal mandou construir a referida fortaleza para proteger o importante comércio que então os portugueses faziam na Costa da Mina.

A Costa da Mina era um território às margens do Oceano Atlântico no golfo da Guiné. Foi ocupado pelos ingleses que ali estabeleceram importantes feitorias, que passaram a ser defendidas pelas guarnições das fortalezas antes pertencentes a Portugal, entre as quais a de São João Batista de Ajudá. Daomé faz fronteira de um lado com a Nigéria, que é o maior país da África atual, e do outro, com Togo, possessão alemã antes da Primeira Guerra Mundial.

Este velho reino africano, no começo, foi colônia de vários países que se estabeleceram ao longo de seu território à margem do Atlântico mas, em 1876, a Grã-Bretanha terminou a ação que iniciara alguns anos antes, comprando a parte dos demais ocupantes, tornando, então, a Costa do Ouro inteiramente de propriedade dos ingleses, os quais também tiveram de entrar em acordo com os reis e príncipes negros que governavam o gentio.

Desta determinação britânica resultou a deportação de um rei africano, que somente em 1934 teve autorização para voltar a fim de passar sossegadamente o resto de seus dias na terra natal. Com outros governantes foram feitos acordos financeiros por eles aceitos a fim de evitar o massacre do seu povo. Entre estes estava o Príncipe Custódio Joaquim de Almeida de São João Batista de Ajudá que deixou sua terra na Costa da Mina em 1862 quando tinha 31 anos de idade.

Ver também: Batuque

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