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Turismo

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Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo[1], o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."

Turista é um visitante que desloca-se voluntáriamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro.

Evolução Histórica

Delfos

O Turismo propriamente dito nasce no Século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros.

Idade Antiga

Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao turismo e para o tempo livre em que dedicavam à cultura, diversão, religião e esporte. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam em cada 4 anos na cidade de Olímpia), Aonde iam milhares de pessoas e misturando religião e deporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos oráculos de Delfos e o Oráculo de Dódona.

Durante o Império Romano os romanos freqüentavam águas termais (como as das termas de Caracalla), eram assíduos em grandes espetáculos, como os teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (muito conhecidos como o caso de uma vila de férias a orillas del mar). Estas viagens de prazer foram possivelmente devido a três fatores fundamentais: a ‘’Pax Romana’’, o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade econômica que possibilitou a alguns cidadãos meios econômicos e tempo livre.

Idade Média

Peregrino em Meca

Durante a Idade Média ocorreu em um primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (dês de 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram continuas as peregrinações de toda Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca e um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.


Idade Moderna

Elizabeth I, Rainha da Inglaterra e Irlanda

As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.

E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séqüito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.

Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.

Ao final do século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e de desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.

Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath (Inglaterra). Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias (Niza,…) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.

Idade Contemporânea

Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.

USS Atlanta 1884.jpg

Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias européias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.

Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas européias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Canal da Mancha,…).

Thomas Cook

Ver artigo principal: Thomas Cook

Em 1841 Thomas Cook, considerado o pai do Turismo Moderno, promove a primeira viagem organizada da historia. Mesmo tendo sido um fracasso comercial é considera como um rotundo sucesso em relação a organização do primeiro pacote turístico, pois se constatou a enorme possibilidade econômicas que, este negócio, poderia chegar a ter como atividade, criando assim em 1851 a Agência de Viagens “Thomas Cook and son”.

Em 1867 inventa o bono o “voucher”, documento que permite a utilização em hotéis de certos serviços contratados e propagados a través de uma agência de viagens.

Henry Wells e William Fargo criam à agência de viagens American Express que inicialmente se dedica ao transporte de mercadorias e que posteriormente se converte em uma das maiores agências do mundo. Introduzindo o sistema de financiamento e emissão de cheques de viagem, como por exemplo o travel-check (dinheiro personalizado feito com papel moeda de uso corrente que protege o viajante de possíveis roubos e perdas).

Cesar Ritz

Hotel Ritz de Madri

Cesar Ritz é considerado pai da hotelaria moderna. Desde muito jovem ocupou todos os postos de trabalho possíveis em um hotel até chegar a gerente de um dos maiores hotéis de seu tempo. Melhorou todos os serviços do hotel, criou a figura do sumiller, introduziu o banheiro nas unidades habitacionais (UHs) criando as suítes, revolucionando a administração. (converteu os hotéis decadentes nos melhores de Europa, o que lhe gerou o pseudônimo de “mago”).

Ao explodir da Primeira Guerra Mundial no verão de 1914 acredita-se que havia aproximadamente 150.000 turistas americanos na Europa.

Ao finalizar a guerra começa a fabricação em massa de ônibus e carros. Nesta época as praias e os rios se convertem em centros de turismo na Europa começando a adquirir grande importância o turismo costeiro.

O avião, utilizado por minorias em longas distancias, vai se desenvolvendo timidamente para acabar impondo-se sobre as companhias navais.

A crise de 1929 repercute negativamente em todo o setor turístico limitando seu desenvolvimento ate aproximadamente 1932.

A Segunda Guerra Mundial paralisa absolutamente o setor em todo o mundo e seus efeitos se estendem ate o não de 1949.

O “boom” turístico

Ibiza é uma das Ilhas Baleares

Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este desenvolvimento é conseqüência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.

A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.

Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais. Surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.

Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.

Porta de Brandemburgo

Nestes anos se desenvolve a produção de carros em serie o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.

A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos a os cruzeiros.

Todos estes fatores nos levam a hera da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No principio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.

No obstante esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica nas seguintes conseqüências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).

Nos anos 70 a crise energética e a conseqüente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a industria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica em uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda.

O Airbus A300, o primeiro widebody da história da aviação comercial.

Nos anos 80 o nível de vida se volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido a melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, Também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.

Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.

A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na comunicação transformarão o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.

Nos anos 90 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação Alemanha, a guerra iugoslava, etc., que incidem de forma direta na historia do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.

O templo dos guerreiros Chichén Itzá no México

Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.

O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça clave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se mejora a formação desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade.

Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastritch em 1992 (livre tráfico de pessoas e mercadorias, cidadania européia,…), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da UE.

Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.

Categorias

Ainda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em viagem para, de ou dentro de um certo país, as seguintes formas podem ser distinguidas:

  • Turismo receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de destino, do ponto de vista desse destino.
  • Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro país, do ponto de vista do país de origem.
  • Turismo doméstico - quando residentes de dado país viajam dentro dos limites do mesmo.

Turismo receptivo

O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infra-estrutura, atrativos, etc, pronto a atender as expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo. Corresponde à oferta turística, já que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e serviços a serem oferecidos aos turistas lá presentes.

O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve ter o apoio de três elementos essenciais para que esse planejamento seja executado com sucesso. São eles:

  • Relação turismo e governo em harmonia;
  • Apoio e investimentos dos empresários;
  • Envolvimento da comunidade local.

A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro receptor competitivo, lembrando que eles são apenas os essenciais, mas não os diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se desloque até esse possível centro.

Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental importância para a formação do produto turístico, também devem haver outros que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar; condições de vida da população local; posicionamento geográfico; entre outros.

Importância econômica

O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o turismo ecológico e o turismo de aventura e os cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de US$ 4 trilhões (2004), criando também, directa ou indirectamente, 170 milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo.
Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do sector turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente potencial turístico, como o Brasil.

Ciência do Turismo

O Turismo é considerado um ramo das ciências sociais e não das ciências econômicas. Embora razões econômicas possam motivar o movimento que constitui o Turismo, este transcende as esferas das meras relações da balança comercial.

Segundo Susana Gastal, "antes de ser um fenômeno econômico, o turismo é uma experiência social que envolve pessoas".

Turismo nos países lusófonos

Turismo no Brasil

Ver artigo principal: Turismo no Brasil
Jericoacoara é hoje um dos destinos mais valorizados no turismo brasileiro.

O Turismo no Brasil se caracteriza por oferecer tanto ao turista brasileiro quanto ao estrangeiro uma gama mais que variada de opções. Nos últimos anos, o governo tem feito muitos esforços em políticas públicas para desenvolver o turismo brasileiro, com programas como o Vai Brasil procurando baratear o deslocamento interno, desenvolvendo infra-estrutura turística e capacitando mão de obra para o setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior. São notáveis a procura pela Amazônia na região Norte, o litoral na região Nordeste, o Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste, além do interesse pela arquitetura brasiliense, o turismo histórico em Minas Gerais, o litoral do Rio de Janeiro e os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas, o clima frio e a arquitetura germânica no Sul do país.

Contudo, a imagem de que o Brasil é um país muito procurado por turistas estrangeiros, e que esta terra recebe um número enorme de visitantes oriundos de outros países é relativamente enganosa. Apesar das opções variadas e do enorme território a ser visitado, o Brasil não figura sequer entre os trinta países mais visitados do mundo. Alguns fatores como o medo da violência, da má estrutura e falta de pessoal capacitado (como a carência falantes de inglês no serviço público do turismo, por exemplo) podem ser motivos para explicar esta relativamente baixa procura pelo Brasil como destino. Contudo, ao que tudo indica, a razão principal pela baixa procura por estrangeiros pelo Brasil, se deve pelo fato deste país se encontrar distante dos países grandes emissores de turistas. 85% das viagens aéreas feitas no mundo acontecem em, no máximo, duas horas de vôo[carece de fontes?]. Os problemas estruturais e socioeconômicos do Brasil parecem não interferir tanto no fluxo de turistas estrangeiros, uma vez que, segundo o Plano Aquerela, conduzido pela Embratur, 92% dos estrangeiros que estiveram neste país pretendem voltar.

Mas situação do turismo no Brasil aos poucos tem melhorado. Em 2005 o Brasil recebe 564.467 turistas a mais que em 2006. Mas ainda assim o número de estrangeiros é muito pequeno se compararmos, por exemplo, à França, um país com o território de tamanho semelhante ao do estado de Minas Gerais, mas que recebe 14 vezes mais visitantes estrangeiros que o Brasil.

Os países que mais enviaram estrangeiros para o Brasil em 2006 foram:

Posição País Visitantes Percentagem
Argentina 992.299 18,52%
Estados Unidos 793.559 14,81%
Portugal 357.640 6,67%
Uruguai 341.647 6,38%
Alemanha 308.598 5,76%
Itália 303.878 5,67%
França 252.099 4,70%
Paraguai 249.030 4,65%
Espanha 172.979 3,23%
10º Chile 169.953 3,17%
11º Inglaterra 169.514 3,16%
12º Holanda 109.708 2,05%
13º Suíça 89.789 1,68%
14º Canadá 75.100 1,40%
15º México 73.118 1,36%

A tabela completa e detalhada pode ser vista aqui

Fonte: Todos os dados estatísticos do Ministério do Turismo

Turismo em Portugal

Portugal sempre se mostrou como um dos destinos turísticos mais seguros da Europa. Se apesar de até 1974 o país ter sofrido com seu regime ditatorial, após esta data o turismo em terras portuguesas cresceu imenso.

Lisboa e Cascais foram os pólos iniciais do turismo, aos quais se juntaram mais tarde a Ilha da Madeira e o Algarve; actualmente todo o país goza de um prestígio em todo o mundo.

Hoje em dia, mais de 13 milhões de turistas anuais percorrem os cerca de 1000 quilómetros de costa, visitam os inúmeros locais considerados Património da Humanidade, cruzam as Planícies do Alentejo, escalam a Serra da Estrela, sobem o Rio Douro, mergulham nas praias do Algarve e da ilha de Porto Santo, encantam-se nos Açores ou, ainda, divertem-se nos muitos casinos portugueses.

Actualmente, o Algarve, a região de Lisboa, Cascais e Sintra, a Madeira, e o Porto lideram o ranking de destinos nacionais. O Alentejo Litoral começa também a afirmar-se como um grande pólo turístico onde estão a efectuar-se grandes investimentos nesse sector nomeadamente em Tróia (Grândola) e Santiago do Cacém.

O Algarve é um dos principais destinos de férias, durante todo o ano, dos países nórdicos e do Reino Unido. Vilamoura (o maior complexo turístico da Europa), Portimão, Albufeira e Faro são o centro da actividade algarvia.

Ao passo que os portugueses elegem o Brasil, a Espanha, Cuba, Tailândia, o México, a Itália, Marrocos, Moçambique, Tunísia, Cabo Verde ou a República Dominicana como seus destinos principais, Portugal é escolhido, preferencialmente, por turistas oriundos do Reino Unido, Irlanda, Países Baixos, Dinamarca, Suécia, Noruega, Itália, Bélgica, Alemanha, Suíça, França, Espanha e um número cada vez maior turistas da Rússia, Polónia, Estados Unidos da América, Canadá, Países Bálticos, República Checa, Hungria, Japão e China.

Cultura, sol, praias, diversão, natureza, história e gastronomia são os pratos fortes do turismo português. O turismo é um dos mais importantes sectores da economia portuguesa, representando cerca de 8% do PIB.

Portugal encontra-se entre os 15 países com maior procura turística em todo o mundo.

Ver também

Ligações externas

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