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República do Pampa

República do Pampa, República dos Pampas ou, como é mais conhecido, Movimento pela Independência do Pampa é um movimento separatista, não organizado e pacífico, com o objetivo de autodeterminação do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, e Paraná. Foi iniciado pelo gaúcho Irton Marx, em 18 de Fevereiro de 1990.[1] Na época, a Polícia Federal brasileira apreendeu todo o material publicitário relacionado ao movimento,[carece de fontes?] que já contou com 700 comissões em municípios no sul do Brasil, tendo um livro e uma bandeira publicados.[1][2]

Precedentes e motivos

A idéia de se formar um estado independente no sul do país vem da época em que houve a Revolução Farroupilha, quando se formaram as repúblicas Rio-Grandense e Juliana (em Santa Catarina), as quais nunca alcançaram emancipação legítima de fato. É importante ressaltar que os motivos que inspiraram a Revolução Farroupilha não foram os mesmos que inspiram o movimento da República dos Pampas. Marx assinala que o Tratado do Ponche Verde, que trouxe fim à Revolução Farroupilha, não teria extinguido a independência do Rio Grande do Sul, e evidência disso seria a bandeira do estado, que traz a inscrição "República Rio-grandense". Marx se baseia ainda na autonomia, segundo ele de jure, das unidades federativas brasileiras.[1]

O movimento da República dos Pampas se deve às diferenças ou uma percepção coletiva das mesmas nos aspectos culturais e econômicas da região sul em relação ao resto do Brasil, além de um suposto mal tratamento pela União e à corrupção no governo federal.[1]

Ver também

Ligações externas

Referências

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