República do Pampa, República dos Pampas ou, como é mais conhecido, Movimento pela Independência do Pampa é um movimento separatista, não organizado e pacífico[carece de fontes], com o objetivo de autodeterminação do Rio Grande do Sul. Foi iniciado pelo gaúcho Irton Marx, no começo da década de 1990. Na época, a Polícia Federal brasileira apreendeu todo o material publicitário relacionado ao movimento.
O movimento
Esse movimento e seu primeiro protagonista, Irton Marx, têm sido associados ao fascismo e ao nazismo[1]. Devido à proposta de preestabelecer idiomas oficiais, entre os quais, além do português, estariam o alemão e o italiano[carece de fontes]. Porém, Irton Marx foi julgado sob acusação de racismo e considerado inocente.
Segundo o Instituto Stephen Roth, da Universidade de Tel Aviv, a bandeira original do movimento reproduziria os símbolos do Terceiro Reich junto com a imagem do Cruzeiro do Sul[1][2]. Em relatório deste instituto também consta que no livro escrito pelo fundador do movimento, intitulado "Vai Nascer um Novo País: a República do Pampa Gaúcho", em que é descrita a criação de um estado sem negros e judeus.[1]
Precedentes e motivos
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Fevereiro de 2008) |
A idéia de se formar um estado independente no sul do país vem da época em que houve a Revolução Farroupilha, quando se formaram as repúblicas Rio-Grandense e Juliana (em Santa Catarina), as quais nunca alcançaram emancipação legítima de fato. É importante ressaltar que os motivos que inspiraram a Revolução Farroupilha não foram os mesmos que inspiram o movimento da República dos Pampas.
O movimento da República dos Pampas se deve às diferenças ou uma percepção coletiva das mesmas nos aspectos culturais e econômicas da região sul em relação ao resto do Brasil.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 Stephen Roth Institute.brazil 2004. Tel Aviv University, 2004. Acessado em 06/04/2008.
- ↑ CRWFLAGS. Movement for the Independence of the Pampas (Pampas Republic). Acessado em 06/04/2008