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Edição das 20h43min de 24 de abril de 2006
Predefinição:DadosMunicípioBrasil
Maringá é um município do norte do estado brasileiro do Paraná, próximo a Londrina. É uma cidade de urbanização recente e muito arborizada, sendo a terceira maior do estado.
História
A cidade foi fundada pela empresa britânica Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná, em 1947, e elevada à categoria de município em 1951, desmembrando-se de Mandaguari. Com traçado urbanístico inicialmente planejado e modernista, na metodologia das Cidades Jardins, sofreu crescimento acelerado nas décadas seguintes, dando origem a núcleos periféricos como Sarandi, Paiçandu e Mandaguaçu. Ainda assim, o município mantém índices de qualidade de vida elevados, preservando no perímetro urbano grandes áreas verdes.
O nome da cidade advém de uma canção de Joubert de Carvalho, daí a também denominação do município como "Cidade Canção".
Região metropolitana
Ver artigo principal: Região Metropolitana de Maringá.
A Região Metropolitana de Maringá foi instituída pela Lei Complementar Estadual 83, de 1998, e compreende os municípios de Ângulo, Iguaraçu, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Maringá, Paiçandu e Sarandi. Em 2005 a população da Região Metropolitana de Maringá atingia 532.237 habitantes.
Demografia
A região de Maringá apresenta grande influência de imigrantes japoneses, italianos e alemães, mesclados a outros grupos, como portugueses, poloneses, espanhóis, indígenas e afro-descendentes.
Políticas urbanas e sociais
Maringá é uma das poucas cidades médias do país sem favelas. O programa de Erradicação de Favelas custou R$ 50 milhões - média de R$ 2,5 milhões ao ano. Os investimentos foram feitos por 22 anos, contando até com a ajuda da Igreja Católica. A Prefeitura do município age continuamente para evitar ações de posseiros e construções não-autorizadas.
O IPTU da cidade, bastante elevado em comparação ao de localidades vizinhas, é um fator que contribui efetivamente para afastar famílias de baixa renda. O município de Sarandi (área conurbada, a 10 minutos do centro de Maringá) funciona assim como cidade-dormitório a um custo bem mais acessível.
As ações administrativas relacionadas às camadas sociais de baixo poder aquisitivo não são de todo coerentes. Exemplificando, o acesso ao sistema de saúde pela população de baixa renda é deficiente e mal-organizado. Isso ocorre apesar de haverem modelos no próprio estado do Paraná que poderiam ser adaptados - como o utilizado em Curitiba.
Ainda relacionado ao planejamento urbano, o estado caótico da região central da cidade (Novo Centro) depois de uma década, revela um problema crônico de planejamento. Após várias administrações municipais, a área - que é de grande extensão - continua sendo antes um loteamento do que uma região realmente urbanizada. A região está sendo ocupada por pequenos comércios e conecta-se ao centro da cidade pela antiga rodoviária. O prédio é ocupado por micro-comércio (como lojas de artigos a R$ 1,99) e necessita há anos de replanejamento e re-ocupação urgentes. A praça Raposo Tavares, localizada em frente a antiga rodoviária é um ponto de prostituição visivelmente notado pela população, o que gera muitas reclamações. Esses aspectos contrastam vivamente com o restante da cidade, reconhecidamente bem organizada, arborizada e contando com diversas áreas públicas de lazer, além das medidas de segurança e proteção tomadas pelos órgãos competentes.
Os habitantes antigos da cidade costumam enaltecê-la - de maneira muito semelhante ao que ocorre no município mineiro de Conselheiro Lafaiete, cuja qualidade de vida é lastimável. Comparativamente, os habitantes de Curitiba são eternos críticos - algo que já teria sido motivo de um estudo sociológico de pós-graduação. É razoável supor que a cultura de complacência dos próprios moradores, contribua para paralisar a evolução de qualidade urbana em cidades como a bela Maringá e a catastrófica Conselheiro Lafaiete.
Economia
A agricultura continua a ser fundamental para Maringá, apesar de sua importância ter diminuído nos últimos anos. A atividade agrícola diversificou-se, e além do café, hoje se plantam milho, trigo, algodão, rami, feijão, amendoim, arroz, cana-de-açúcar, e principalmente, soja.
O setor industrial não é tão expressivo como a agricultura, mas vem crescendo, a cidade tem um parque crescente que lida com tecelagem, confecções e agroindústria, mas principalmente confecções, própriamente dito.
Maringá se destaca hoje pelo setor de comércio e prestação de serviços. Possui uma das maiores universidades do país, a Universidade Estadual de Maringá (UEM), além de outras diversas faculdades privadas, inúmeros hospitais, restaurantes, bares, danceterias e lojas.
Grandes indústrias, como Cocamar, Coca-Cola, Noma, entre outras, fomentam a geração de inúmeros empregos na cidade, e até de outas cidaddes da região. Maringá é o polo da moda no sul país, contando com o maior shopping atacadista da América Latina.
Cultura
A cidade sedia duas universidades, a Universidade Estadual de Maringá (cujos cursos são lembrados como os melhores do estado, durante muitas vezes) e o Centro Universitário de Maringá, CESUMAR, assim como várias outras unidades de ensino superior, como Faculdades Maringá, Unifamma, Uningá, Uniandrade, Faculdade Cidade Verde, fazendo da cidade um grande pólo educacional.
O Maior festival de música do sul do Brasil, o FEMUCIC, ocorre na cidade.
Maringá conta também com 9 salas de cinema e um dos maiores e mais modernos teatros do interior do estado do Paraná, o teatro Calil Haddad.
Turismo
Tem como principais pontos turísticos: a Catedral de Maringá (Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória), segundo monumento mais alto da América do Sul e décimo do mundo; o Parque do Ingá, com 47,3 hectares; o Parque das Grevíleas, com 44,6 hectares.
Esporte
Atualmente a equipe do Galo Maringá representa a cidade na primeira divisão do campeonato paranaense de futebol. Tendo como casa o Willie Davids a equipe luta para seguir entre os grandes do estado do Paraná.
Prefeitos
- Inocente Villanova Junior (14/12/1952 a 15/12/1956)
- Américo Dias Ferraz (15/12/1956 a 15/12/1961)
- João Paulino Vieira Filho (15/12/1961 a 15/12/1964)
- Luiz Moreira de Carvalho (15/12/1964 a 1/2/1968)
- Adriano José Valente (1/2/1968 a 1/2/1973)
- Silvio Magalhães Barros (1/2/1973 a 1/2/1977)
- João Paulino Vieira Filho (1/2/1977 a 14/5/1982)
- Sincler Sambatti (14/5/1982 a 1/2/1983)
- Said Felício Ferreira (1/2/1983 a 1/1/1989)
- Ricardo José Magalhães Barros (1/1/1989 a 1/1/1993)
- Said Felício Ferreira (1/1/1993 a 1/1/1997)
- Jairo de Morais Gianotto (1/1/1997 a 1/1/2001)
- José Cláudio Pereira Neto (1/1/2001 a 16/09/2003)
- José Cláudio/João Ivo Caleffi (23/09/2003 a 1/1/2005)
- Silvio Magalhães Barros II (1/1/2005 -)
Ligações externas
- http://www.paranavip.com.br
- http://www.cmm.pr.gov.br
- http://www.maringa.com
- http://www.cbnmaringa.com.br
- http://www.maringa.pr.gov.br
- http://www.odiariomaringa.com.br
- http://www.hojemaringa.com.br
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