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João Gonçalves Zarco: mudanças entre as edições

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Assim cedo se tornou mestre na arte de marejar, descobrindo por tal em aos 24 anos ([[1418]]) a ilha de [[Porto Santo]], para no ano imediato ([[1419]]) descobrir a que é hoje a ilha principal do que é hoje o arquipélago da [[Madeira]].
Assim cedo se tornou mestre na arte de marejar, descobrindo por tal em aos 24 anos ([[1418]]) a ilha de [[Porto Santo]], para no ano imediato ([[1419]]) descobrir a que é hoje a ilha principal do que é hoje o arquipélago da [[Madeira]].


Segundo a lenda e antes de se aventurar pelo Atlantico dentro, João Gonçalves havia ficado cego de um olho, usando por tal um zarco (''pala preta a cobrir o olho''), mas na ansiedade de recuperar a visão, a primeira coisa que fez ao colonizar a ilha, foi criar um funchal, ou seja um campo de funcho (''erva aromática muito parecida com o aniz'').
Segundo a lenda e antes de se aventurar pelo Atlantico dentro, João Gonçalves havia ficado cego de um olho, usando por tal um zarco (''pala preta a cobrir o olho''), mas na ansiedade de recuperar a visão, a primeira coisa que fez ao colonizar a ilha, foi criar um funchal, ou seja um campo de [[funcho]] (''erva aromática muito parecida com o aniz'').


Casou com Constança Rodrigues de Sá, de quem teve 7 descendentes (3 varões e 4 damas)
Na qualidade de fidalgo da casa do infante D. Henrique, Zarco participou no cerco de [[Tânger]], onde foi armado cavaleiro, em [[1437]]. Tendo escapado dessa expedição, dedicou-se à construção de embarcações na Madeira. Os navios eram enviados ao Infante para serem usados nas suas expedições e descobertas para além do [[Cabo Bojador]].
 
Casou com [[Constança Rodrigues de Sá]], de quem teve 7 descendentes (3 varões e 4 damas)
Em 4 de Julho de [[1460]] foi em [[Santarém]] nomeado Fidalgo da Realeza Portuguesa, tendo sido acrescentado ao seu nome os apelidos de 'Camara de Lobos'.
Em 4 de Julho de [[1460]] foi em [[Santarém]] nomeado Fidalgo da Realeza Portuguesa, tendo sido acrescentado ao seu nome os apelidos de 'Camara de Lobos'.



Edição das 14h40min de 1 de julho de 2006

João Gonçalves Zarco (Leça da Palmeira[1], 13941467, Funchal) foi um navegador e fidalgo português da Casa do Infante D. Henrique. Comandante de caravelas, descobriu a ilha de Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419).

Possívelmente e devido a cercania do Oceano Atlântico, cedo se fez notado pelo Infante D. Henrique que o nomeou Comandante de Uma Caravela cuja missão era patrulhar a Costa sul de Portugal, uma vez que à epoca eram frequentes as tentativas de invasão por parte dos povos que viviam no norte de Africa.

Assim cedo se tornou mestre na arte de marejar, descobrindo por tal em aos 24 anos (1418) a ilha de Porto Santo, para no ano imediato (1419) descobrir a que é hoje a ilha principal do que é hoje o arquipélago da Madeira.

Segundo a lenda e antes de se aventurar pelo Atlantico dentro, João Gonçalves havia ficado cego de um olho, usando por tal um zarco (pala preta a cobrir o olho), mas na ansiedade de recuperar a visão, a primeira coisa que fez ao colonizar a ilha, foi criar um funchal, ou seja um campo de funcho (erva aromática muito parecida com o aniz).

Na qualidade de fidalgo da casa do infante D. Henrique, Zarco participou no cerco de Tânger, onde foi armado cavaleiro, em 1437. Tendo escapado dessa expedição, dedicou-se à construção de embarcações na Madeira. Os navios eram enviados ao Infante para serem usados nas suas expedições e descobertas para além do Cabo Bojador.

Casou com Constança Rodrigues de Sá, de quem teve 7 descendentes (3 varões e 4 damas) Em 4 de Julho de 1460 foi em Santarém nomeado Fidalgo da Realeza Portuguesa, tendo sido acrescentado ao seu nome os apelidos de 'Camara de Lobos'.

Faleceu em 1467, no Funchal, aonde se encontra sepultado numa Capela que mandara erigir no ano de 1430.

João Gonçalves Zarco teve uma extensa descendência, sobretudo na Madeira. Os seus descendentes mantiveram sobrenome Camara e aboliram o apelido o Lobo.

No século XIX, um seu descendente se notabilizou no campo da Engenharia havendo registos da sua influencia na instalação da rede de caminhos de ferro no Alentejo, bem como muito influente com dramaturgo ...

Referências

  1. Numa quinta à epoca chamada dos monges beneditinos, e da qual seus pais de origem Hebraica seriam feitores, quinta essa ainda hoje existente e chamada de Quinta da Conçeição

Bibliografia

  • Portugal. Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, vol. I -VII, Lisboa, 1904 - 1915,

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