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Idade Média: mudanças entre as edições

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[[Image:Lichtenstein.jpg|thumb|right|250px|[[Castelo de Lichtenstein|Castelo Lichtenstein]], construído originalmente no [[século XII]] e reconstruído no [[Século XIX|XIX]]. Os castelos são um dos ícones da Idade Média no imaginário das pessoas]]
        amor emfia na minha chereca vai estou gostando vai isso vai!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A '''Idade Média''' foi um período intermédio numa divisão esquemática da [[História da Europa]] em quatro "eras", a saber: a [[Idade Antiga]], a ''Idade Média'', a [[Idade Moderna]] e a [[Idade Contemporânea]].
 
==Periodização==
O período foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ele teria se iniciado com a desintegração do [[Império Romano do Ocidente]], no [[século V]] ([[476|476 d.C.]]), e terminado com o fim [[Império Romano do Oriente]], com a [[Queda de Constantinopla]], no [[século XV]] ([[1453|1453 d.C.]]).
 
A era medieval pode também ser subdividida em períodos menores, num dos modos de classificação mais populares ela é separada em dois períodos:
#''[[Alta Idade Média]]'', que decorre do século [[século V|V]] ao [[século X|X]];
#''[[Baixa Idade Média]]'', que se estende do século [[século XI|XI]] ao [[século XV|XV]].
 
Uma outra classificação muito comum divide a era em três períodos:
#''Idade Média Antiga'' (ou ''Alta Idade Média'') que decorre do século V ao X;
#''Idade Média Plena'' (ou ''Idade Média Clássica'') que se estende do século XI ao XIII;
#''Idade Média Tardia'' (ou ''Baixa Idade Média''), correspondente aos séculos XIV e XV.
 
Certas sociedades, como o [[Japão]], atravessaram períodos históricos "de transição" que chegam a ser denominados também como ''Idade Média''.
 
O adjetivo relacionado com este período é: ''medieval'' (ver, por exemplo, [[música medieval]]).
 
== A sociedade medieval ==
[[Imagem:Cleric-Knight-Workman.jpg|thumb|250px|left|Um [[padre]], um [[cavaleiro]] e um [[trabalhador]]. Esta miniatura madieval ilustra a ideologia das três ordens sociais (os que ''rezam'', os que ''guerreiam'', os que ''trabalham'').]]
Com a decadência e destruição do [[Império Romano do Ocidente]], por volta do [[século V]] d.C. (de 401 a 500), como conseqüência das inúmeras invasões dos povos bárbaros e das más políticas econômicas dos imperadores, várias regiões da [[Europa]] passaram a apresentar baixa densidade populacional e baixo índice urbano. Isso ocorria devido às mortes provocadas pelas guerras, às doenças e à insegurança existentes logo após o fim do Império Romano. O esfacelamento do Império Romano do Ocidente e as invasões bárbaras em diversas regiões da Europa favoreceram sensivelmente as mudanças econômicas e sociais que vão sendo introduzidas, principalmente, na Europa Ocidental, e que alteram completamente o sistema de propriedade e de produção característicos da [[Antigüidade]]. Essas mudanças acabam revelando um novo sistema econômico, político e social que acabou consolidando-se ao término do Império Carolíngio, no [[século IX]] d.C., e que é hoje genericamente chamado de [[Feudalismo]].
 
Pessoas que viveram durante a Idade Média e teorizaram sobre a estrutura da sociedade entediam que ela era composta por três [[estamento]]s (três grupos sociais com ''status'' fixo) : os '''clérigos''', os '''nobres''' e os '''servos'''.
 
*Os clérigos tinham como função oficial ''rezar''. (Na prática, exerciam também grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação total entre a religião e o estado era desconhecido.)
*Os nobres tinham como principal função ''guerrear'', além de exercer o poder político sobre as demais classes.
*Os servos, ''trabalhadores'' constituídos pela maior parte da população camponesa, estavam presos à terra e prestavam serviços aos nobres, pagando diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar.
 
A partir do [[Renascimento do Século XII]], muitas cidades européias tornaram-se livres das relações servis e do predomínio dos nobres (senhores feudais). Essas cidades chamavam-se [[burgos]]. Por motivos políticos, os "burgueses" (habitantes dos burgos) recebiam freqüentemente o apoio dos reis, que muitas vezes estavam em conflito com os outros nobres. Na língua alemã, o ditado [[Stadtluft macht frei]] ("O ar da cidade liberta") ilustra este fenômeno. Em [[Bruges]], por exemplo, conta-se que certa vez um servo se escapou da comitiva do conde de Flandres e fugiu por entre a multidão. Ao tentar reagir e ordenar que perseguissem o fugitivo, o conde foi vaiado pelos "burgueses" e obrigado a sair da cidade, em defesa do servo, que se tornou livre deste modo.
<!-- ***as partes mais sérias desse texto já são abordadas na seção sobre "ciência e tecnologia", bem como no artigo sobre "ciência medieval"... de resto, essa seção está cheia de meras opiniões nada enciclopédicas e meias-verdades (ver também discussão);
 
==Definição e caracterização==
{| style="background: White; border: 1px solid #aaa; padding: .5em; margin: .5em 5% 1em;" align=center
| [[Imagem:Reciclagem.png|40px]]
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'' '''Esta seção do artigo '''Idade Média''' precisa ser [[Wikipedia:Reciclagem|reciclada]]!<br /> Sinta-se livre para [[Ajuda:Como editar a Wikipedia|editá-la]] para que esta possa atingir um [[Ajuda:Como escrever um bom artigo|nível de qualidade]] superior. &nbsp;&nbsp; ''' ''
|}[[categoria:!Páginas a reciclar]]
 
[[Imagem:Martin Luther 1.jpg|thumb|Para a generalidade dos alemães, [[Martinho Lutero]] marca o fim da Idade Média]]
A Idade Média foi um período de aproximadamente mil anos que se caracterizou pelo predomínio do [[Cristianismo]] em todas as esferas da vida humana na [[Europa]]. Esse período às vezes é chamado pejorativamente de ''idade das trevas'', pois não teria tido nenhuma criação [[filosofia|filosófica]] ou [[ciência|científica]] autônoma. Tal idéia é criticada por muitos da atual geração de estudiosos da história da ciência, que tendem a ver o período de desenvolvimento econômico e tecnológico que começou por volta do século XII, (permitido por fatores como a diminuição das invasões bárbaras, mudanças climáticas e o aumento da liberdade de comércio com a redução do poder feudal), como um importante requisito para o desenvolvimento científico na era moderna.
 
Embora seja dito que no período desde a queda do Império Romano do Ocidente até à [[Reforma Protestante]] a ciência conheceu um período de cerca de mil anos de falta de inspiração em comparação com a produção científica clássica. Vale lembrar que, usando o mesmo critério, também se poderia dizer que uma grande "falta de inspiração" teria atingido o período da Roma Imperial, cujas descobertas em termos de ciências naturais ficaram muito aquém das dos gregos, (isso apesar do longo período de prosperidade proporcionado pela "Pax Romana").
 
Infelizmente, noções preconceituosas sobre o status da ciência na Idade Média já foram amplamente propagadas e, ainda hoje, permanecem mitos como a ''idéia falsa'' de que os estudiosos medievais acreditavam que a terra era plana (conferir [http://www.projetoockham.org/historia_terraplana_1.html O mito da terra plana]).
 
Fazer uma apreciação clara da Idade Média é uma atividade que está longe de ser simples. Como é compreensível, esse tipo de avaliação pode tornar-se altamente político, passando a depender muito das susceptibilidades religiosas. Católicos são tendencialmente mais favoráveis à Idade Média, já que se identificam com a tradição histórica da religião cristã desse tempo. Os protestantes, pelo contrário, vêem a Idade Média como um período de trevas e dão mais valor à [[Reforma Protestante]], que modificou profundamente a prática religiosa na Europa (norte) ocidental. Algumas pessoas com idéias anti-religiosas também sentem-se bastante à vontade para rotular a Idade Média como um suposto "período das trevas" e usar isso como argumento de que as religiões seriam nocivas à sociedade. Fundamentalistas religiosos, por sua vez, são incapazes de conceber que uma religião possa ser nociva ao desenvolvimento da sociedade.-->
 
==Arte==
[[Image:Sainte-Chapelle-Rose-window.jpg|right|thumb|210px|O colorido e a exaltação da luz na [[rosácea (arquitectura)|rosácea]] de [[Sainte-Chapelle]], [[Paris]].]]
{{ver artigo principal|[[Arte medieval]]}}
A maior parte da arte medieval que chegou aos dias de hoje tem um foco religioso &mdash; fundamentado no [[Cristianismo]]. Essa arte era muitas vezes financiada pela [[Igreja]]; bem como por figuras poderosas do clero, como [[bispo]]s; por grupos comunais, como os dos [[mosteiro]]s; ou por [[patrono]]s seculares ricos. Como no período a vasta maioria dos camponeses era iletrada, as [[artes visuais]], aliadas aos [[sermão|sermões]], eram o principal método para comunicar as idéias religiosas.
Com a invasão dos povos barbaros em Roma, pessoas foram ao campo onde estariam mais seguras.Os grandes proprietarios então, construiram castelos medievais com grandes muralhas e segurança para proteger dos barbaros.
 
==Peste Negra==
{{ver artigo principal|[[Peste negra]]}}
A '''Peste negra''' foi a mais extensa epidemia que grassou durante a Idade Média, tendo dizimado cerca de 1/3 da população da Europa.
 
Era muito contagiosa, transmitida através das [[pulga]]s dos [[rato]]s domésticos.
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Com a queda do [[Império romano]], técnicas artísticas da [[Grécia antiga]] acabaram perdidas, entre elas estava muito do que se sabia sobre a noção de [[perspectiva]]. A [[pintura]] medieval passa a ser predominantemente bidimensional, e as personagens retratadas eram pintadas maiores ou menores de acordo com sua importância. Esse caráter estilizado das obras do período é também entendido como um reflexo próprio daquele contexto cultural, que enxergava a vida com forte ênfase no seu aspecto [[símbolo|simbólico]]. Os artistas medievais não estavam primariamente preocupados com o realismo, a intenção de passar uma mensagem religiosa pedia imagens claras e didáticas ao invés de figuras desenhadas com precisão fotográfica.
 
Ao lado da pintura, a [[tapeçaria]] foi a mais importante forma de arte medieval. Isso decorre em muito por sua utilidade ao manter o calor interno dos [[castelo]]s construídos de [[pedra]] no inverno. A mais famosa tapeçaria medieval é o ciclo d' ''[[A Senhora e o Unicórnio|A senhora e o unicórnio]]''. As duas principais manifestações arquitetônicas, principalmente relacionadas à construção de [[catedral|catedrais]], foram o estilo [[românico]] e mais tarde o [[gótico]]. Destaca-se também a formação das [[Corporação de ofícios|corporações de ofícios]], reunindo artesãos.
<!--
Texto do artigo "Western art history", da wiki-en. Para futura adaptação.
 
During the [[11th century|11th]] and [[12th century|12th]] centuries, for the first time since the [[Roman Empire]], all of Europe felt the influence of a single artistic style. This '''Romanesque''' style was spurred on by the increased [[monasticism]] and the [[pilgrimages]] that became more and more popular during the period. Abbeys and pilgrimages churches were constructed to accommodate the influx of monks and pilgrims, and as the number of worshippers grew, so did the scale of the buildings.
 
Increased size created new architectural challenges for the builders of the Romanesque cathedrals. Wood roofs, which were easily destroyed in fire, gave way to stone [[vault]]ing. The mainstay of Romanesque architecture, the [[barrel vault]], necessitated a large amount of support. The result was thick, load-bearing walls with few windows, giving the cathedrals a heavy-looking and simple style.
 
As its name suggests, the cathedrals were based off the ancient Roman [[basilica]] plan, with a [[nave]], [[transept]], and [[apse]]. To house the increasing number of [[relic]]s that became immensely popular during this period, [[radiating chapel]]s were added around the apse. A large, second-floor gallery and an [[ambulatory]] surrounding the nave made room so that crowds of pilgrims could visit without disturbing an abbey's monks at prayer.
-->
 
==Filosofia==
[[Image:Escribano.jpg|thumb|270px|right|Monge escriba medieval.]]Principalmente a partir do século V, os pensadores cristãos perceberam a necessidade de aprofundar uma fé que estava amadurecendo, com o intuito de harmonizá-la com as exigências do pensamento filosófico. Desse modo a [[Filosofia]], que até então possuía traços marcadamente ''clássicos e helenísticos'', passa a receber influências da ''cultura judaica e cristã''. Alguns temas que antes não faziam parte do universo do pensamento grego, tais como: ''Providência e Revelação Divina'' e ''Criação a partir do nada'' passaram a fazer parte de temáticas filosóficas.
 
A partir do século IX desenvolve-se a principal linha filosófica do período, que ficou conhecida como [[escolástica]]. Essa filosofia ganha acentos notadamente cristãos, surgidos da necessidade de responder às exigências de fé, ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a Cristandade e, por assim dizer, responsável pela unidade de toda a Europa, que comungava da mesma fé. A Escolástica teve uma constante de natureza ''neoplatônica'', que combinava elementos do pensamento de [[Platão]] com valores de ordem espiritual, reinterpretados pelo Ocidente cristão. No século XIII [[Tomás de Aquino]] introduz também elementos da filosofia de [[Aristóteles]] no pensamento escolástico.
 
''A questão chave que vai atravessar todo o pensamento filosófico medieval é a harmonização de duas esferas; '''a fé e a razão'''''. O pensamento de [[Agostinho de Hipona|Agostinho]], (século V), reconhecia a importância do conhecimento, mas defendia uma subordinação maior da razão em relação à fé por crer que esta última venha restaurar a condição decaída da razão humana. Já a linha de [[Tomás de Aquino]] (século XIII) defende maior autonomia da razão na obtenção de respostas apesar de não negar tal subordinação da razão à fé.
 
==Ciência e Tecnologia==
{{ver artigos principais|[[Ciência medieval]], [[tecnologia medieval]]}}
[[Imagem:Silos-Claustro.jpg|thumb|left|No início da era medieval a vida cultural concentrou-se nos mosteiros.]]
Como resultado das migrações bárbaras e da implosão do [[Império Romano]] do Ocidente, a Europa Ocidental do início da Idade Média era pouco mais que uma manta de retalhos de populações rurais e tribos bárbaras. Perdeu-se o acesso aos tratados científicos originais da [[antiguidade clássica]] (em grego), ficaram apenas versões resumidas e até deturpadas que os romanos tinham traduzido para o latim. A única instituição que não se desintegrou juntamente com o falecido império: a [[Igreja Católica]], mantém o que resta de força intelectual, especialmente através da vida monástica. O homem instruído desses séculos era quase sempre um clérigo para quem o estudo dos conhecimentos naturais era uma pequena parte de sua escolaridade. Esses estudiosos viviam numa atmosfera que dava prioridade à [[fé]] e tinham a mente mais voltada para a salvação das almas do que para o questionamento de detalhes do universo físico.
 
Em alguns aspectos, no século IX o retrocesso causado pelas migrações já estava revertido. No século X ocorre a contenção das últimas ondas de invasões estrangeiras. E por volta de 1100 d.C. ocorre uma revolução que combinou renascimento urbano e comercial, ampliação de culturas e fronteiras agrícolas, crescimento econômico, desenvolvimento intelectual e grandes evoluções tecnológicas. Começam a ser abertas novas [[escola]]s ao longo de todo o continente, inclusive em cidades e vilas menores. Por volta de 1200 são fundadas as primeiras [[universidade]]s – Paris, Bologna e Oxford – (em 1500 já seriam mais de 70). Começa um forte movimento de tradução de documentos árabes e gregos, que tornam o conhecimento do mundo antigo novamente disponível para os eruditos europeus. Tudo isso possibilitou um grande progresso em conhecimentos como a [[Astronomia]], a [[Matemática]], a [[Biologia]] e a [[Medicina]].
 
[[Imagem:Maciejowski Tower of Babel.jpg|thumb|right|O período de 1100 a 1300 já foi chamado de ''[[Revolução Industrial da Idade Média]]''.]] Causavam espanto e admiração inovações tais como grandes [[relógio]]s mecânicos que transformaram a noção de tempo nas cidades. Presenciaram-se descobertas como as dos [[óculos]], em 1285, e da [[prensa móvel]], em 1448. Houve também muitas inovações na forma de utilizar os meios de produção, com as técnicas de serralheria e incisão de pedras, a [[fundição de ferro]], e os avanços nas técnicas de construção aplicadas ao [[estilo gótico]]. No setor [[agricultura|agrícola]], temos o desenvolvimento de ferramentas como a [[charrua]], melhorias em carroças e carruagens, arreios para animais de carga, e a utilização de [[moinho|moinhos d'água]] Avanços em instrumentos como a [[bússola]] e o [[astrolábio]], na confecção de [[mapa]]s e a invenção das [[caravela]]s tornaram possível a expansão marítimo-comercial Européia na [[Idade Moderna]].
 
===O legado medieval para o progresso científico===
A tecnologia das grandes navegações permitirá em séculos futuros a descoberta de um número extraordinário de novas espécies de animais e plantas, além de novas formações geológicas e climáticas. Os avanços obtidos na [[ótica]] logo iriam gerar aparelhos como o [[microscópio]] e o [[telescópio]], que, juntamente com a [[prensa móvel]], (outro fruto medieval), são vistos como os equipamentos mais importantes já criados para o avanço do conhecimento humano. Mas a herança mais importante do período provavelmente foi o nascimento e multiplicação das [[universidades]], juntamente com o surgimento das primeiras sementes da [[método científico|metodologia científica]] contemporânea.
 
==Guerra e Armamento==
[[Imagem:Middelaldersværd.jpg|left|124px|Espadas do período final da Idade Média.]]
 
''{{Ver também}}: [[Infantaria medieval]], [[Cavalaria medieval]].''
 
A Idade Média surge-nos, em termos bélicos, como um período de grandes desenvolvimentos tecnológicos, essencialmente provindos de dois grandes ''laboratórios'', o [[Médio Oriente]] e a [[Península Ibérica]]. As duas zonas, que desde muito cedo se tornaram palcos de violentas batalhas entre [[mouro]]s e [[cristão]]s, fazem com que a prática, a filosofia, a tecnologia e a própria génese da guerra evoluam. Temos que ter consciência que os termos [[cruzada]] e [[jihad]] surgem nesta época, e embora ambas tenham um significado extremamente semelhante, são dois paradigmas de uma realidade muito peculiar.
 
Quando da invasão da Península Ibérica por parte das hostes mouras, o povo dominante eram os [[Visigodos]], cujos exércitos se apoiavam essencialmente numa [[infantaria pesada]], muito lenta. Os exércitos mouros, todavia, utilizavam uma cavalaria extremamente veloz, com [[armamento defensivo]] muito ligeiro, que lhes permitia uma rápida evolução no terreno e que deu a estes exércitos a vantagem, pelo menos numa fase inicial, e permitiu a conquista da maior parte da  península a um ritmo apenas observado nos conflitos contemporâneos.
 
== Gastronomia ==
O [[Cristianismo]] começou a mudar os hábitos. Os conventos incentivavam o uso de [[fruta]]s e [[legume]]s em [[refeição|refeições]] muito simples. Nos séculos [[século VII|VII]] e [[século IX|IX]], a comida se sofisticou, passando a [[wikt:pt:Incluir|incluir]] massas, [[ovo]]s recheados, [[carne]] e [[peixe]]. As [[Cruzadas]], entre os séculos [[século XI|XI]] e [[século XIII|XIII]], permitiram aos europeus entrar em contato com produtos do [[Oriente]], logo incorporados na [[culinária]]: [[trigo-sarraceno]], [[açúcar]], [[anis]], [[cominho]], [[canela]], [[gengibre]], [[noz-moscada]], [[açafrão]], [[cebola|cebolinha]] e [[ameixa]]. Esses novos ingredientes possibilitaram o desenvolvimento da [[salsicharia]] e das técnicas de preparação de [[vinagre]], [[mostarda]] e molhos especiais.
 
==Crises==
===Fim do Império Romano===
 
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Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares.
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em : Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente ( Império Bizantino ), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
 
==Datas Marcantes:==
===Transição do Período Clássico para a Idade Média===
*[[193]] - Tem início a [[crise do terceiro século]] no [[Império Romano]].
*[[285]] - [[Diocleciano]] salva o Império Romano do colapso, dando a ele seu último fôlego.
*[[313]] - Com o [[Édito de Milão]], o [[cristianismo]] deixa de ser perseguido.
*[[380]] - [[Teodósio I]] torna o cristianismo a religião oficial do Império Romano.
*[[476]] - Queda definitiva do [[Império Romano do Ocidente]].
 
===Transição da Idade Média para a Era Moderna===
O fim da Idade Média está relacionado a grandes transformações como: a ascensão das [[monarquia]]s nacionais européias, o início da recuperação demográfica e econômica após a [[Peste Negra]], os [[Descobrimentos |Descobrimentos Marítimos]], o movimento de [[renascimento|redescoberta]] da cultura clássica, por volta do [[século XV]], bem como a [[Reforma Protestante]], começando em [[1517]].
 
*[[1415]] - A [[conquista de Ceuta]] pelos portugueses marca o início da [[descobrimentos|expansão marítimo-comercial]] européia.
*[[1453]] - A [[Queda de Constantinopla|Tomada de Constantinopla]], pelos [[Turquia|turcos]], pôe fim ao [[Império Bizantino]].
*[[1498]] - [[Vasco da Gama]] descobre o caminho marítimo para a [[Índia]].
*[[1517]] - Publicação das [[95 Teses]] de [[Martinho Lutero]], que dá início à [[reforma protestante]].
*[[1534]] - O "Act of Supremacy" de [[Henrique VIII]] dá origem à [[Igreja Anglicana]].
 
== {{Links externos}} ==
{{portal-história}}
{{categoria|Idade Média}}
 
*[http://www.hottopos.com.br/videtur6/raul.htm Reflexões sobre o estudo da Idade Média]
*[http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/modelos/index.htm Modelos de Escola na Idade Média]
*[http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm A educação infantil na Idade Média]
*[http://www.hordadedragoes.cjb.net/ Grupo de Estudos Medievais Horda de Dragões]
 
[[Categoria:Idade Média| ]]
 
[[af:Middeleeue]]
[[ar:عصور وسطى]]
[[ast:Edá Media]]
[[bg:Средновековие]]
[[br:Krennamzer]]
[[bs:Srednji vijek]]
[[ca:Edat mitjana]]
[[cs:Středověk]]
[[cy:Canol Oesoedd]]
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[[el:Μεσαίωνας]]
[[en:Middle Ages]]
[[eo:Mezepoko]]
[[es:Edad Media]]
[[fa:قرون وسطی]]
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[[fr:Moyen Âge]]
[[gl:Idade Media]]
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[[lv:Viduslaiki]]
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[[nl:Middeleeuwen]]
[[nn:Mellomalderen]]
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[[nrm:Mouoyen Âge]]
[[pl:Średniowiecze]]
[[ro:Evul Mediu]]
[[ru:Средние века]]
[[simple:Middle Ages]]
[[sl:Srednji vek]]
[[sr:Средњи вијек]]
[[sv:Medeltiden]]
[[sw:Zama za Kati]]
[[tl:Gitnang Panahon]]
[[yi:מיטל עלטער]]
[[zh:中世纪]]

Edição das 17h01min de 12 de junho de 2006

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