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Hino Nacional Brasileiro: mudanças entre as edições

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Após a [[Proclamação da República]] em [[1889]], um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal [[Deodoro da Fonseca]]. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como [[Hino da Proclamação da República]] do Brasil, e a música original, de [[Francisco Manuel da Silva]], continuou como hino oficial. Somente em [[1906]] foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de [[Joaquim Osório Duque Estrada]], em [[1909]], que foi oficializado por [[Decreto]] do Presidente [[Epitácio Pessoa]] em [[1922]] e permanece até hoje.
Após a [[Proclamação da República]] em [[1889]], um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal [[Deodoro da Fonseca]]. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como [[Hino da Proclamação da República]] do Brasil, e a música original, de [[Francisco Manuel da Silva]], continuou como hino oficial. Somente em [[1906]] foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de [[Joaquim Osório Duque Estrada]], em [[1909]], que foi oficializado por [[Decreto]] do Presidente [[Epitácio Pessoa]] em [[1922]] e permanece até hoje.


É o mais longo hina nacional do mundo.
É o mais longo hino nacional do mundo.


==Veja também==
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Edição das 14h09min de 13 de janeiro de 2006

O Hino Nacional do Brasil tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi oficializado pela lei nº 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.

Arquivo:Hino-Nacional-Brasil-coral-mec.ogg
Arquivo:Hino-Nacional-Brasil-instrumental-mec.ogg

Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais. A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Posteriormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. A orquestração do hino é de A. Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente Antônio Pinto Júnior. A adaptação vocal foi feita por Alberto Nepomuceno e é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou artístico-instrumentais do hino.

Letra

Parte I

Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
de um povo heróico o brado retumbante,
e o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
conseguimos conquistar com braço forte,
em teu seio, ó liberdade,
desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
idolatrada,
salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
de amor e de esperança à terra desce,
se em teu formoso céu, risonho e límpido,
a imagem do cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
és belo, és forte, impávido colosso,
e teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,
entre outras mil,
és tu, Brasil,
ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
pátria amada,
Brasil!

Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
ao som do mar e à luz do céu profundo,
fulguras, ó Brasil, florão da América,
iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra, mais garrida,
teus risonhos lindos campos têm mais flores;
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida em teu seio mais amores.

Ó pátria amada,
idolatrada,
salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
o lábaro que ostentas estrelado,
e diga o verde-louro dessa flâmula
- paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
verás que um filho teu não foge à luta,
nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
entre outras mil,
és tu, Brasil,
ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
pátria amada,
Brasil!

Curiosidades

A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, para comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra foi produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono, e a segunda na época da coroação de Dom Pedro II. Ambas versões, entretanto, caíram no esquecimento.

Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.

É o mais longo hino nacional do mundo.

Veja também

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