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Filosofia: mudanças entre as edições

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[[Image:Sanzio 01.jpg|Frame|thumb|right|220px|Escola de Atenas [[Rafael Sanzio|Raphael]]]]


'''Filosofia''' é uma disciplina, ou uma área de estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias (ou visões de mundo) a um nível geral, abstrato ou fundamental. Divide-se em várias disciplinas, cada uma tratando um assunto, nomeadamente:
* ''[[Lógica]]'': trata da preservação da [[verdade]] e dos modos de se evitar a [[inferência]] e [[raciocínio]] inválidos.
* ''[[Metafísica]]'' ou ''[[ontologia]]'': trata da [[realidade]], do [[ser]] e do [[nada]].
* ''[[Epistemologia]]'' ou ''[[teoria do conhecimento]]'': trata da [[crença]], da [[justificação]] e do [[conhecimento]].
* ''[[Ética]]'': trata do certo e do errado, do [[bem]] e do [[mal]].
* ''[[Filosofia da Arte]] ou [[Estética]]: trata do [[Beleza|belo]].
* [[História da Filosofia]]
* [[Filosofia da Linguagem]]
* [[Filosofia da História]]
* [[Filosofia da informação|Filosofia da Informação]]
* [[Filosofia Política]]
* [[Filosofia do direito|Filosofia do Direito]].
* [[Filosofia do cinema|Filosofia do Cinema]].
* [[Filosofia da ciência|Filosofia do Ciência]] e [[Epistemologia da ciência|Epistemologia da Ciência]].
* [[Ética médica]] e [[bioética]], etc.
== Definição da filosofia e metafilosofia ==
A palavra "filosofia" ganha, em dimensões específicas de tempo e espaço, concepções novas e diferentes tornando difícil sua exata definição. São muitas as discussões sobre sua definição e seu objeto específico. {{Ref|1}} Definir a filosofia é realizar uma tarefa [[metafilosofia|metafilosófica]]. Em outras palavras, é fazer uma filosofia da filosofia. Aqui se vê que a melhor maneira de se abordar inicialmente a filosofia talvez não seja definindo-a, pois tal definição já exige alguma filosofia.
Esse problema deve ser visto em toda sua seriedade. Não há como se definir sem que se tenha alguma compreensão dada de ''definição'', do mesmo modo que não há como responder adequadamente a uma pergunta, se não partimos de uma compreensão dada de ''pergunta'' e ''resposta''. (Sobre a filosofia do perguntar ver [[Martin Heidegger]], ''[[Ser e tempo]]'', §2.)
Historicamente, a filosofia é conhecida por ser difícil de definir com precisão, não conseguindo a maioria (se não todas) das definições cobrir tudo aquilo a que se chama filosofia. Mas, pelo que dissemos acima, isso não deve nos surpreender.
Há outros modos de se chegar a uma concepção da filosofia, mesmo sem uma definição.
À falta de uma definição "definitiva", as introduções à filosofia geralmente apostam em apresentar uma lista de discussões e problemas filosóficos, e uma lista de questões que ''não'' são filosóficas.
Algumas questões filosóficas incluem, por exemplo, "O que é o conhecimento?" "Será que o homem pode ter livre arbítrio?", "Para que serve a ciência?" ou, até mesmo, "O que é a filosofia?". A forma de responder a estas questões não é, por seu lado, uma forma científica, política ou religiosa, nem muito menos se trata de uma investigação sobre o que a maioria das pessoas pensa, ou do senso comum. Envolve, antes, o exame dos conceitos relevantes, e das suas relações com outros conceitos ou teorias.
O método da listagem de discussões e problemas filosóficos tem seus limites. Por si só, ele não permite que se veja o que unifica os debates e as discussões. É por isso, talvez, que os filósofos não costumam apelar a esse método. Ao invés disso apresentam ''imagens da filosofia''.
==Imagens da filosofia==
Alguns filósofos apresentaram a filosofia através de quadros, ou imagens:
*A principal característica que [[Aristóteles]] vê num filósofo é que ele não é um especialista. O ''sophós'' (o sábio, tomado aqui como sinônimo de filósofo), é um conhecedor de todas as coisas sem possuir uma [[ciência]] específica. O seu olhar derrama-se pelo mundo, sua curiosidade insaciável o faz investigar tanto os mistérios do ''kosmos'' (o [[universo]]) como o da ''physis'' (a [[natureza]]), como as que dizem respeito ao [[homem]] e à [[sociedade]]. No fundo, o filósofo é um desvelador, alguém que afasta o véu daquilo que está a encobrir os nossos olhos e procura mostrar os objetos na sua forma e posição original, agindo como alguém que encontra uma estátua jogada no fundo do mar coberta de musgo e algas, e gradativamente, afastando-as uma a uma, vem a revelar-nos a sua real forma.
*Para [[Platão]], a primeira atitude do filósofo é admirar-se. A partir da admiração faz-se a reflexão crítica, o que marca a filosofia como busca da verdade. Filosofar é dar sentido à experiência.
*Segundo [[Whitehead]], a filosofia ocidental é uma nota de rodapé à obra de [[Platão]].
*Para [[Ludwig Wittgenstein|Wittgenstein]], a filosofia é uma espécie de terapia através da qual o [[sujeito]], embaralhado pela [[metafísica]], volta a utilizar as [[palavra]]s no seu sentido [[experiência científica|empírico]].
*Para [[Peter Frederick Strawson|Strawson]], a filosofia é um [[analogia|análogo]] da [[gramática]]. Assim como a gramática de uma [[língua]] natural explicita as regras que os falantes seguem explicitamente, a filosofia explícita os conceitos-chave que seguimos implicitamente (vide [http://www.criticanarede.com/fil_analysis.html "A Filosofia como Gramática Conceptual" de P.F. Strawson]).
*Para [[Richard Rorty]], no espírito da posição de Whitehead, a filosofia ocidental é um gênero literário.
== Etimologia ==
A palavra "filosofia" (do [[Língua grega|grego]] "φιλοσοφία") resulta da união de outras duas palavras: "philia" (φιλία), que significa "amizade", "amor fraterno" (não no sentido erótico) e respeito entre os iguais e "sophia" (σοφία), que significa "sabedoria", "conhecimento". De "sophia" decorre a palavra "sophos" (σοφός), que significa "sábio", "instruído".
Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.
Assim, o "filósofo" seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.
A tradição atribui ao filósofo [[Pitágoras]] de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a criação da palavra.
Filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.
Referências Bibliográficas:
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 7. ed. 2. reimp. São Paulo: Ática, 2000, p. 19.
== Tradições filosóficas ==
Entre os povos que desenvolveram escritas fonéticas ou ideogramáticas, as principais tradições filosóficas são a [[filosofia hindu]], a [[filosofia chinesa]] e a [[filosofia ocidental]].
É provável que povos que não desenvolveram tais tipos de escrita também tivessem algum tipo de tradição filosófica. O antropólogo [[Eduardo Viveiros de Castro]] ("Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena", capítulo 7 de ''A inconstância da alma selvagem'', São Paulo, Cosac & Naify, 2002) aponta para o fato de encontrarmos pontos de vista [[perspectivismo|perspectivistas]] entre os [[ameríndio]]s desde a [[Terra do Fogo]] até o [[Alasca]], por exemplo. (Para saber mais sobre o estudo dos pressupostos do pensamento indígena veja o [http://amazone.wikicities.com/wiki/Página_principal Projeto AmaZone].)
== Pensamento mítico e pensamento filosófico ==
Historicamente, a filosofia, tal como a conhecemos, inicia com [[Tales de Mileto]]. Tales foi o primeiro dos filósofos [[Pré-socráticos]], aqueles que buscavam explicar todas as coisas através de um ou poucos [[princípio]]s.
Ao apresentarem explicações fundamentadas em princípios para o comportamento da natureza, os pré-socráticos chegam ao que pode ser considerado uma importante diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença. As explicações por princípios definidos e observáveis por todos os que tem razão (e não apenas por sacerdotes, como ocorre no pensamento mítico), tais como as apresentadas pelos pré-socráticos, permitem que apresentemos explicadores que de fato aumentam a compreensão sobre aquilo que é explicado.
Talvez seja na diferença em relação ao pensamento mítico que vejamos como a filosofia de origem européia, na sua meta de buscar explicadores menos misteriosos do que as coisas explicadas, tenha levado ao desenvolvimento da ciência contemporânea. Desde o ínicio, isto é, desde os pré-socráticos vemos a semente da meta cartesiana de controlar a natureza. (Ver [[Descartes]], ''[[Discurso do método]]'', Parte VI.)
== Depois dos pré-socráticos ==
Platão é quem inicia esta nova linguagem, a filosofia como a conhecemos, a busca da essência, a [[Ontologia|ontologia]], dos conceitos universais em detrimento do conhecimento vulgar e sensorial. Anteriormente a ele, a filosofia era discursada por sábios, era o amor pela sabedoria daqueles que haviam experimentado a própria ignorância, conceito, ao que parece, atribuído por [[Pitágoras]].
Por muito tempo a Filosofia concebia tudo o que era conhecimento, basta ver a vasta obra de [[Aristóteles]], que abrange desde a [[Física|física]] até a [[Ética|ética]]. Ainda hoje é difícil definir o objeto exato da filosofia.
Seus objetos próprios são:
*[[Metafísica]]: Concerne os estudos daquilo que não é físico (''physis''), do conhecimento do ser ([[Ontologia|ontologia]]), do que transcende o sensorial e também da [[teologia]].
*[[Epistemologia]]: Estudo do conhecimento, teoriza sobre a própria ciência e de como seria possível a apreensão deste conhecimento.
*[[Ética]]: Para [[Aristóteles]], é parte do conhecimento prático já que nos mostraria como devemos viver e agir.
*[[Estética]]: A busca do [[Beleza|belo]], sua conceituação e questionamento. O entendimento da [[arte]].
*[[Lógica]]: A busca da [[verdade]], seu questionamento, a [[razão]].
==Correntes e Tópicos==
*[[Pré-socráticos|Os Pré-Socráticos]]
*[[Sócrates]] e os [[Sofistas]]
*[[Platão]] e [[Aristóteles]]
*[[Helenismo]]
**[[Ceticismo]]
**[[Cinismo]]
**[[Estoicismo]]
**[[Epicurismo]]
*[[Neoplatonismo]]
*[[Escolástica]]
*[[Humanismo]]
*[[Iluminismo]]
*[[Espiritualismo]]
*[[Pragmatismo]]
*[[Fenomenologia]]
*[[Existencialismo]]
*[[Antropologia filosófica]]
*[[Racionalismo]]
*[[Materialismo]]
*[[Idealismo]]
*[[Filosofia analítica]]
== Cronologia básica ==
'''séc. VI a.C.''' Início da filosofia ocidental com [[Tales de Mileto]].
'''fim do séc. VI a.C.''' Morte de [[Pitágoras]].
'''399 a.C.''' [[Sócrates]] condenado à morte em [[Atenas]].
'''387 a.C.''' [[Platão]] funda a [[Academia de Platão|Academia em Atenas]], a primeira [[universidade]].
'''335 a.C.''' [[Aristóteles]] funda o [[Liceu]] em Atenas, escola rival da Academia.
'''324 d.C.''' O imperador [[Constantino]] muda a capital do [[Império Romano]] para [[Bizâncio]].
'''400 d.C.''' [[Santo Agostinho]] escreve [[Confissões]]. A filosofia é absolvida pela teologia cristã.
'''410 d.C.''' [[Roma]] é saqueada pelos [[visigodos]].
'''529 d.C.''' Fechamento da Academia em Atenas, pelo imperador [[Justiniano]], marca o fim da era greco-romana e consolida a entrada na [[Alta Idade Média]].
'''meados do séc. XIII''' [[Tomás de Aquino]] escreve seus comentários sobre Aristóteles. Era da filosofia [[escolástica]].
'''1453''' Queda de Bizâncio para os Turcos, fim do Império Bizantino.
'''1492''' [[Colombo]] chega à [[América]]. [[Renascimento]] em [[Florença]] e renovação do interesse pela aprendizagem do grego.
'''1543''' [[Copérnico]] publica ''Sobre as revoluções dos orbes celestes'', com um modelo matemático no qual a [[Terra]] gira em torno do [[Sol]].
'''1633''' [[Galileu]] é forçado pela [[Catolicismo|Igreja]] a abjurar a [[teoria heliocêntrica]], até que (e se) surgissem evidências conclusivas dessa hipótese.
'''1641''' [[Descartes]] publica as ''Meditações'', início da [[filosofia moderna]].
'''1677''' A morte de [[Baruch de Espinoza|Espinoza]] permite a publicação da ''Ética''.
'''1687''' [[Newton]] publica os ''Principia'', introduzindo o conceito de [[gravidade]].
'''1689''' [[Locke]] publica o ''Ensaio sobre o entendimento humano''. Início do empirismo.
'''1710''' [[Berkeley]] publica os ''Princípios do conhecimento humano'', levando o empirismo a novos extremos.
'''1716''' Morte de [[Leibniz]].
'''1739-40''' [[Hume]] publica o ''Tratado sobre a natureza humana'', conduzindo o empirismo a seus limites lógicos.
'''1781''' [[Kant]], despertado de seu "sono dogmático" por Hume, publica a ''Crítica da razão pura''. Início da grande era da [[metafísica alemã]].
'''1807''' [[Hegel]] publica ''A fenomenologia do espírito'': apogeu da metafísica alemã.
'''1818''' [[Schopenhauer]] publica [[O mundo como vontade e representação]].
'''1844''' [[Marx]] escreve os manuscritos de filosofía e economia que dão origen a teoría Marxista.
'''1879''' [[Gottlob Frege]] publica a *Begriffsschrift*(*Conceitografia* ou *Ideografia*), um marco na história da [[Lógica]] e da tradição posteriormente conhecida como [[filosofia analítica]].
'''1892''' Frege  publica *Uber Sinn und Bedeutung* (*Sobre Sentido e Referência*).
'''1889''' [[Nietzsche]], o declarador de que "Deus está morto".
'''1898''' [[G.E.Moore]] publica "The Nature of Judgment", uma das obras que inaugura a tradição da filosofia analítica na Inglaterra.
'''1903''' Moore publica ''Principia Ethica''.
'''1903''' [[Bertrand Russell]] publica ''The Principles of Mathematics''.
'''1905''' Bertrand Russell publica seu artigo 'On Denoting', em que expõe pela primeira vez sua teoria das descrições definidas.
'''1910''' Bertrand Russell e [[A.N. Whitehead]] publicam o primeiro volume de ''Principia Mathematica''.
'''1921''' [[Wittgenstein]] publica o ''Tractatus logico-phiosophicus'', advogando a "solução final" para os problemas da filosofia.
'''década de 1920''' O círculo de Viena (capitaneado por [[Rudolf Carnap]] e [[Moritz Schlick]], entre outros) apresenta o [[positivismo]] lógico.
'''1927''' [[Heidegger]] publica ''Ser e tempo'', anunciando a ruptura entre a filosofia analítica e a continental.
'''1928''' [[Rudolf Carnap]] publica ''Der logische Aufbau der Welt''.
'''1930''' [[Kurt Gödel]] publica "The Completeness of the axioms of the functional calculus of logic"
'''1931''' Gödel publica "On formally undecidable propositions of ''Principia Mathematica'' and related systems I".
'''1937''' Carnap publica ''The Logical Syntax of Language''.
'''1943''' [[Sartre]] publica ''O ser e o nada'', avançando no pensamento de Heidegger e instigando o surgimento do existencialismo.
'''1950''' Carnap publica "Empiricism, Semantic and Ontology".
'''1950''' [[W.V.O.Quine]] publica "Two Dogmas of Empiricism", que contem um rejeição da distinção análitico/sintético.
'''1950''' [[Peter Strawson]] publica "On Referring", criticando "aquele paradigma da filosofia"(como disse [[Frank Ramsey]]), a teoria das descrições definidas de Russell.
'''1953''' Publicação póstuma de ''Investigações filosóficas'', de Wittgenstein. Auge da análise lingüística.
'''1959''' Strawson publica ''Individuals''.
'''1962''' [[Thomas Kuhn]] publica ''The Structure of Scientific Revolutions''.
'''1971''' [[Saul Kripke]] publica "Identity and Necessity".
'''1972''' Kripke publica a primeira edição de ''Naming and Necessity''.
'''1977''' [[David Kaplan]] profere as conferências publicadas mais tarde (1989) com o título ''Demonstratives--An Essay on the Semantics, Logic ,Metaphysics, and Epistemology of Demonstratives and other Indexicals''.
'''1980''' [[Richard Rorty]] publica ''Philosophy and the Mirror of Nature''.
'''1980''' Kripke publica a segunda edição de ''Naming and Necessity''.
'''1982''' Kripke publica ''Wittgenstein on Rules and Private Language''.
'''1985''' [[Bernard Williams]] publica ''Ethics and the Limits of Philosophy''.
=={{Veja também}}==
* [[Lista de filósofos]]
* [[Antropologia]]
* [[Augustinologia]]
=={{Links externos}}==
{{categoria|filosofia}}
* [http://www.suapesquisa.com/filosofia Breve História da Filosofia]
* [http://criticanarede.com/ Crítica: Revista de Filosofia e Ensino]
* [http://www.sobresites.com/filosofia/index.htm Guia de Filosofia]
* [http://philosophy.hku.hk/think/phil/russell/ Bertrand Russell, ''The Problems of Philosophy'' (ótima introdução, em inglês)]
* [http://video.if.usp.br/forum/ Fórum de Ciência e Filosofia]: moderada por estudantes e professores da [http://www.usp.br USP]
==Notas==
# {{Nota|1}} Esta página trata apenas da chamada '''Filosofia Ocidental'''. Para outras tradições de pensamento ver: [[Filosofia no Egito Antigo]] | [[Filosofia védica]] | [[Filosofias da Índia]] | ...
{{Ciências-rodapé}}
{{InterProjekt|
*{{InterProjekt/WQ|Filosofia}}
}}
[[categoria:filosofia|*]]
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Edição das 09h49min de 5 de maio de 2006

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