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'''Sancho I de Portugal''' ([[11 de Novembro]] [[1154]] - [[26 de Março]] [[1212]]), cognominado o ''Povoador'', foi segundo rei de [[Portugal]], filho de [[Afonso I de Portugal|Afonso Henriques]]. | '''Sancho I de Portugal''' ([[11 de Novembro]] [[1154]] - [[26 de Março]] [[1212]]), cognominado o ''Povoador'', foi segundo rei de [[Portugal]], filho de [[Afonso I de Portugal|Afonso Henriques]]. |
Edição das 12h16min de 27 de agosto de 2004
Sancho I de Portugal (11 de Novembro 1154 - 26 de Março 1212), cognominado o Povoador, foi segundo rei de Portugal, filho de Afonso Henriques.
Em 1170, Sancho foi armado cavaleiro pelo seu pai e tornou-se no seu braço direito, quer do ponto de vista military, quer do ponto de vista admnistrativo. Nestes primeiros tempos de Portugal enquanto país independente, muitos eram os inimigos da coroa, a começar pelo reino de Castela e Leão que havia controlado Portugal até então. Para além do mais, a Igreja Católica demorava em consagrar a independência de Portugal com a sua benção. Para compensar estas falhas, Portugal procurou aliados dentro da Península Ibérica, em particular o reino de Aragão, um inimigo tradicional de Castela, que se tornou no primeiro país a reconhecer Portugal. O acordo foi firmado 1174 pelo casamento de Sancho, então príncipe herdeiro, com a infanta Dulce Berenguer, irmã mais nova do rei Afonso II de Aragão.
Com a morte de Afonso Henriques em 1185, Sancho I torna-se no Segundo rei de Portugal. Tendo Coimbra como centro do seu reino, Sancho deu por finda as guerras fronteiriças pela posse da Galiza e dedicou-se a guerrear os Mouros localizados a Sul. Com a ajuda de exércitos estrangeiros, em 1191 Sancho conquistou Silves, um importante centro admnistrativo e económico do Sul, com população estimada em 20,000 pessoas. Sancho ordenou a fortificação da cidade e construção do castelo que ainda hoje pode ser admirado. A posse de Silves foi efémera, porque quando o rei de Leão e Castela ameaçou de novo o Norte, os Mouros reconquistaram a cidade.
Sancho I dedicou muito do seu esforço governativo à organização política, admmnistrativa e económica do seu reino. Acumulou um tesouro real e incentivou a criação de industrias, bem como a classe media de comerciantes e mercadores. Sancho I concedeu várias cartas de foral, criando assim novas cidades, e povoou areas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha. O rei é também lembrado pelo seu gosto pelas artes e literatura, tendo deixado ele próprio vários volumes com poemas.
Descendência
- Por sua mulher, Dulce de Barcelona, infanta de Aragão (1152-1198)
- Teresa, infanta de Portugal (1176-1250), casou com o rei Afonso IX de Castela
- Sancha, infanta de Portugal (ca.1180-1229), abadessa de Lorvão
- Raimundo (ca.1180-1189)
- Constanca, infanta de Portugal (1182-1202)
- Afonso II de Portugal (1185-1233)
- Pedro, infante de Portugal (1187-1258), Conde das Ilhas Baleares;casou com Aurembiax Armengel, Condessa de Urgel
- Fernando, infante de Portugal (1188-1223), viveu no estrangeiro, casou com Joana, Condessa da Flandres
- Branca, infanta de Portugal (1192-1240), senhora de Guadalajara
- Mafalda, infanta de Portugal (ca.1200-1257), casada com o rei Henrique I de Castela
- Berengária, infanta de Portugal (1194-1221), casada com o rei Valdemar II da Dinamarca
- Filhos naturais (incompleto)
- Henrique, count of Trastamara
- Gil Sanches
Precedido por: | Reis de Portugal | Sucedido por |
Afonso Henriques | Sancho I de Portugal | Afonso II |
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de:Sancho I. (Portugal) en:Sancho I of Portugal pl:Sancho I ru:Саншу I