𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Ruivães (Vieira do Minho): mudanças entre as edições

imported>EmausBot
Sem resumo de edição
Linha 36: Linha 36:
Em 1695 existia já o morgado de Ruivães, de que foi seu instituidor Gervásio da Pena Miranda. Deste descende toda uma linha de ilustres capitães-mores, senhores da Casa de Dentro.
Em 1695 existia já o morgado de Ruivães, de que foi seu instituidor Gervásio da Pena Miranda. Deste descende toda uma linha de ilustres capitães-mores, senhores da Casa de Dentro.


Além das [[invasões francesas]], Ruivães foi palco de acesas lutas entre liberais e [[miguelista]]s. Numa das suas casas esteve aquartelado [[Paiva Couceiro]] e suas tropas. Do último capitão-mor de Ruivães, miguelista convicto, conta-se que terá sido assassinado por ordens dos liberais vitoriosos em 8 de Junho de 1832, quando seguia de sua casa — [[Casa de Dentro]] — para o [[Gerês]], a tomar águas.
Além das [[invasões francesas]], Ruivães foi palco de acesas lutas entre liberais e [[miguelista]]s. Numa das suas casas esteve aquartelado [[Paiva Couceiro]] e suas tropas. Do último capitão-mor de Ruivães, miguelista convicto, conta-se que terá sido assassinado por ordens dos liberais vitoriosos em 8 de Junho de 1832, quando seguia de sua casa — [[Casa de Dentro]] — para o [[Gerês]], a tomar águas. Foi, também, palco do [[Combate de Ruivães]].


A [[Ponte de Mizarela]] fica a cerca de 1 km da confluência do [[Rio Rabagão]] e do [[Cávado]], próximo da povoação de Frades, e era a única ligação que permitia passar para a outra margem, pertencente ao concelho de Montalegre. Segundo a lenda, esta ponte foi construída pelo Diabo.
A [[Ponte de Mizarela]] fica a cerca de 1 km da confluência do [[Rio Rabagão]] e do [[Cávado]], próximo da povoação de Frades, e era a única ligação que permitia passar para a outra margem, pertencente ao concelho de Montalegre. Segundo a lenda, esta ponte foi construída pelo Diabo.

Edição das 14h05min de 24 de novembro de 2012

Portugal Portugal Ruivães 
  Freguesia  
Localização
[[File:Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continental|290px|Ruivães está localizado em: Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continental]]
<div style="position: absolute; z-index: 2; top: Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.%; left: Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.%; height: 0; width: 0; margin: 0; padding: 0;"><div style="position: relative; text-align: center; left: -Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.px; top: -Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.px; width: Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continentalpx; font-size: Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continentalpx;">
<div style="font-size: 90%; line-height: 110%; position: relative; top: -1.5em; width: 6em; Erro de expressão: Operador < inesperado.">Ruivães
Localização de Ruivães em Portugal
Coordenadas 41° 40' 46" N 8° 03' 02" O
Região Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região
Município Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho
Administração
Tipo Junta de freguesia
Características geográficas
Área total 31,26 km²
População total (2011) 738 hab.
Densidade 23,6 hab./km²
Código postal 4850 (331 a 342)
Outras informações
Orago São Martinho

Ruivães é uma freguesia portuguesa do concelho de Vieira do Minho, com 31,26 km² de área e 738 habitantes (2011). Densidade: 23,6 hab/km².

Reclinada numa vertente da serra da Cabreira, a povoação de Ruivães fica situada na margem esquerda do rio Rabagão.

Ruivães engloba os lugares de Espindo, Frades, Honras, Quintã, Ruivães, Vale e Zebral.

História

A antiga freguesia era reitoria da apresentação do reitor de Santa Maria de Veade. Chamou-se antigamente Vilar de Vacas e vem mencionada pela primeira vez em documentos de 1426. Pertenceu à Casa de Bragança e à província de Trás-os-Montes.

Foi uma das «Sete Honras de Barroso» e constituiu, em conjunto com a freguesia de Campos, o couto de Ruivães. Foi vila e sede de concelho extinto em 31 de Dezembro de 1853. Em 1836 pertencia à comarca de Chaves e, em 1842, como julgado e concelho, reunia as freguesias de Cabril, Campos, Covelo do Gerês, Ferral, Pondras, Reigoso, Ruivães, Salto, Venda Nova e Vila da Ponte. Com a extinção do concelho em 1853 as freguesias passaram para o concelho de Montalegre, com a excepção de Ruivães e Campos que passaram a integrar o concelho de Vieira do Minho. Tinha, em 1849, 6 232 habitantes.

Possuía forca no lugar da Tojeira, da qual já não resta qualquer testemunho ou vestígio.

Em 1695 existia já o morgado de Ruivães, de que foi seu instituidor Gervásio da Pena Miranda. Deste descende toda uma linha de ilustres capitães-mores, senhores da Casa de Dentro.

Além das invasões francesas, Ruivães foi palco de acesas lutas entre liberais e miguelistas. Numa das suas casas esteve aquartelado Paiva Couceiro e suas tropas. Do último capitão-mor de Ruivães, miguelista convicto, conta-se que terá sido assassinado por ordens dos liberais vitoriosos em 8 de Junho de 1832, quando seguia de sua casa — Casa de Dentro — para o Gerês, a tomar águas. Foi, também, palco do Combate de Ruivães.

A Ponte de Mizarela fica a cerca de 1 km da confluência do Rio Rabagão e do Cávado, próximo da povoação de Frades, e era a única ligação que permitia passar para a outra margem, pertencente ao concelho de Montalegre. Segundo a lenda, esta ponte foi construída pelo Diabo.

Havia um mau homem em terras de Além Douro, a quem a justiça, encarniçadamente perseguía, por vários crimes e que sempre escapava, como conhecedor que era dos esconderijos proporcionados pela natureza. Apertado, porém, muito de perto, embrenhou-se um dia no sertão e, transviado, achou-se de repente à borda de uma ribeira torrencial, em sítio alpestre e medonho, pelo alcantilado dos penedos e pelo fragor das águas que ali se despenhavam em furiosa catadupa. Apelou o malvado para o Anjo-Mau e tanto foi invocá-lo que o Diabo lhe apareceu. “Faz-me transpor o abismo e dou-te a minha alma”, disse-lhe. O Diabo aceitou o pacto e lançou uma ponte sobre a torrente. O réprobo passou e seguiu sem olhar para trás como lhe fora exigido, mas pouco depois sentiu grande estrépito, como de muitas pedras que se derrocavam, e ninguém mais ouviu falar da improvisada ponte. Os anos volveram e, enfim, chegou a hora do passamento. Moribundo e arrependido, confessou ao sacerdote o seu pacto. Este foi ao sítio da ponte e tratou igual pacto com o Diabo. A ponte reapareceu e o sacerdote passou, mas tirando rápido, um ramo de alecrim, molhou-o na caldeirinha que levava oculta, três vezes aspergiu, fazendo o sinal da cruz e pronunciando as palavras sacramentais dos exorcismos. O mesmo foi fazê-lo que sumir-se o Demónio, deixando o ar cheio de um vapor acre e espesso, de pez e resina, de envolta com cheiro sufocante de enxofre, ficando de pé a ponte.

Património

Ligações externas

de:Ruivães (Vieira do Minho) es:Ruivães (Vieira do Minho) kk:Руйвайнш (Виейра-ду-Минью) nl:Ruivães (Vieira do Minho) ru:Руйвайнш (Виейра-ду-Минью) tr:Ruivães (Vieira do Minho)

talvez você goste