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Ruivães (Vieira do Minho): mudanças entre as edições

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Além das [[invasões francesas]], Ruivães foi palco de acesas lutas entre liberais e miguelistas. Numa das suas casas estiveram aquartelados [[Paiva Couceiro]] e suas tropas. Do último capitão-mor de Ruivães, miguelista convicto, conta-se que terá sido assassinado por ordem dos liberais vitoriosos em 8 de Junho de [[1832]], quando seguia de sua casa Casa de Dentro para o Gerês, a tomar águas.
Além das [[invasões francesas]], Ruivães foi palco de acesas lutas entre liberais e miguelistas. Numa das suas casas estiveram aquartelados [[Paiva Couceiro]] e suas tropas. Do último capitão-mor de Ruivães, miguelista convicto, conta-se que terá sido assassinado por ordem dos liberais vitoriosos em 8 de Junho de [[1832]], quando seguia de sua casa Casa de Dentro para o Gerês, a tomar águas.


A ponte da Misarela fica a cerca de 1 km da confluência dos rios Rabagão e [[Cávado]], próximo de Frades e constituía a única ligação entre a povoação e [[Montalegre]].
A ponte da Misarela fica a cerca de 1 km da confluência dos rios Rabagão e [[rio Cávado]], próximo de Frades e constituía a única ligação entre a povoação e [[Montalegre]].


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Edição das 02h55min de 4 de dezembro de 2005

Predefinição:Info/Freguesia Ruivães é uma freguesia portuguesa do concelho de Vieira do Minho, com 31,26 km² de área e 931 habitantes (2001). Densidade: 29,8 hab/km².

Reclinada numa vertente da serra da Cabreira, a povoação de Ruivães fica situada na margem esquerda do rio Rabagão. A antiga freguesia era reitoria de apresentação do Reitor de Santa Maria de Veade. Chamou-se antigamente Vilar de Vacas e vem mencionada, pela primeira vez, em documentos de 1426. Pertenceu à Casa de Bragança e à província de Trás-os-Montes.

Em 1827, nesta freguesia, deu-se uma escaramuça entre absolutistas e liberais. Foi uma das «Sete Honras de Barroso», foi vila e sede de concelho extinto em 31 de Dezembro de 1853. Em 1836 pertencia à comarca de Chaves e, em 1842, como julgado, reunia as freguesias de Cabril, Campos, Covelo do Gerês, Ferral, Pondres, Reigoso, Ruivães, Salto, Venda Nova e Vila da Ponte. Com a extinção do concelho em 1853 as freguesias passaram para o concelho de Montalegre, com a excepção de Ruivães e Campos que passaram a integrar o concelho de Vieira do Minho.

Possuía forca no lugar da Tojeira, da qual, actualmente, não resta qualquer vestígio. Em 1695 já existia o morgado de Ruivães, de que foi seu instituidor Gervásio da Penha Miranda. Deste, descende toda uma linha de ilustres Capitães-Mores, senhores da Casa de Dentro. No centro da vila levanta-se um pelourinho que remonta ao século XVI, classificado como imóvel de interesse público em 1933. É constituído por uma coluna cilíndrica granítica com base quadrada, erguendo-se sobre três degraus com altura desigual, e encimado por um capitel. O ábaco quadrado suporta um paralelepípedo maciço onde estão gravados desenhos e letras. Entre o ábaco e a pirâmide estão cravados ganchos de ferro, que, segundo a tradição, serviam para pendurar as cabeças dos condenados à pena capital. Além das invasões francesas, Ruivães foi palco de acesas lutas entre liberais e miguelistas. Numa das suas casas estiveram aquartelados Paiva Couceiro e suas tropas. Do último capitão-mor de Ruivães, miguelista convicto, conta-se que terá sido assassinado por ordem dos liberais vitoriosos em 8 de Junho de 1832, quando seguia de sua casa Casa de Dentro para o Gerês, a tomar águas.

A ponte da Misarela fica a cerca de 1 km da confluência dos rios Rabagão e rio Cávado, próximo de Frades e constituía a única ligação entre a povoação e Montalegre.


Fonte: Projecto de Lei 514/IX de elevação de Ruivães a vila (Assembleia da República)

Património

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