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'''Massamá''' é uma [[freguesia]] [[Portugal|portuguesa]] do [[concelho]] de [[Sintra]], com 2,78 km² de área e 28 176 habitantes ([[2001]]). Densidade: 10 135,3 h/km². É uma das freguesias que integra a [[cidade]] de [[Queluz (Sintra)|Queluz]], freguesia da qual se separou em [[1997]].
'''Massamá''' é uma [[freguesia]] [[Portugal|portuguesa]] do [[concelho]] de [[Sintra]], com 2,78 km² de área e 28 176 habitantes ([[2001]]). Densidade: 10 135,3 h/km². É uma das freguesias que integra a cidade de Queluz.Em 1997 a freguesia de Massama deanexou-se da freguesia de Queluz,permanecendo  uma das tres freguesias da cidade de Queluz.(Queluz,Massama e Monte Abraao constituem a cidade de Queluz.)


Povoado de origem árabe, o seu nome deriva do topónimo "MACTAMÃ", que se traduz por "lugar onde se toma boa água "ou "fonte ". Situado a meio caminho das praças fortes de Lisboa e de Sintra, era aqui que os antigos guerreiros, caçadores e viajantes costumavam parar, durante as suas viagens, para descansar e para se refrescarem a si e às suas montadas.  
Povoado de origem árabe, o seu nome deriva do topónimo "MACTAMÃ", que se traduz por "lugar onde se toma boa água "ou "fonte ". Situado a meio caminho das praças fortes de Lisboa e de Sintra, era aqui que os antigos guerreiros, caçadores e viajantes costumavam parar, durante as suas viagens, para descansar e para se refrescarem a si e às suas montadas.  

Edição das 07h48min de 8 de dezembro de 2007

Predefinição:Info/Freguesia Massamá é uma freguesia portuguesa do concelho de Sintra, com 2,78 km² de área e 28 176 habitantes (2001). Densidade: 10 135,3 h/km². É uma das freguesias que integra a cidade de Queluz.Em 1997 a freguesia de Massama deanexou-se da freguesia de Queluz,permanecendo uma das tres freguesias da cidade de Queluz.(Queluz,Massama e Monte Abraao constituem a cidade de Queluz.)

Povoado de origem árabe, o seu nome deriva do topónimo "MACTAMÃ", que se traduz por "lugar onde se toma boa água "ou "fonte ". Situado a meio caminho das praças fortes de Lisboa e de Sintra, era aqui que os antigos guerreiros, caçadores e viajantes costumavam parar, durante as suas viagens, para descansar e para se refrescarem a si e às suas montadas.

Região muito fértil, chegou a ser considerada uma das melhores zonas de produção de trigo do país, onde chegaram a existir seis eiras: Casal da Baratôa, Casal do Olival , Casal Gouveia, Casal do Josézito, Quinta de Pero Longo e Quinta do Porto. O seu subsolo, rico em extensas reservas de água, serviu em dada altura para abastecer a Fábrica da Pólvora de Barcarena. O actual Chafariz de Massamá, considerado o ex-libris da Freguesia, é alimentado por uma mina localizada no interior da Escola Básica N º1 de Massamá e que faz parte das muitas minas que existiram antigamente. Quando no ano de 1747, D.Pedro III dá início à construção do Palácio Nacional de Queluz, com a colaboração do arquitecto Mateus Vicente de Oliveira e do escultor francês Jean Baptiste Robillon, transformou esta zona num centro aristocrático, por ali ter passado a residir a família real, o que terá provocado uma maior fixação dos camponeses, cuja actividade principal era alimentar a cidade de Lisboa e arredores. É curiosa a existência de um marco, tipo padrão, que se encontra à entrada da R. das Orquídeas, frente ao Chafariz de Massamá e mandado reerguer pelo Município de Sintra no ano de 1956. Nele se pode ver uma caravela e os dizeres "Lisboa Senado -1768", tratando-se de uma evocação aos antigos limites do Termo de Lisboa.

De entre personalidades que buscaram este local ou a ele se encontram ligados, destacam-se o próprio Rei D. Pedro III que ali se deslocava em incursões de caça, acompanhado por D. Ayres de Menezes e Sousa; o 1º Visconde de Massamá, Nuno José Severo de Carvalho, cujo título lhe foi concedido por D. Luís I, por Decreto de 29 de Janeiro de 1885 e que se distinguiu como Médico, Deputado às Cortes e Vereador da Câmara de Lisboa; os Condes de Azarujinha, proprietários da Quinta do Porto, onde mais tarde nasceu, pela iniciativa do Dr. Francisco Ribeiro de Spínola, a primeira unidade industrial de Massamá -"Laboratórios Delta". Após a inauguração da linha de caminho de ferro Lisboa / Sintra, em 2 de Abril de 1887, Massamá começou a crescer com a construção de pequenas moradias, desde a zona do Chafariz até à Rua da Milharada, estimando-se que em 1900 tivesse uma população que não deveria ultrapassar o meio milhar. O extraordinário desenvolvimento urbanístico de Queluz nos últimos trinta anos, deu origem a novos agrupamentos habitacionais diferenciados, autónomos e com vida própria. Massamá foi um desses novos núcleos, que teve um crescimento enorme nos últimos quinze anos. Por outro lado, o traçado de novas vias rodoviárias e respectivos acessos, como o IC 19 e a CREL, tornaram inadequados alguns dos limites da freguesia de Queluz. Ambos os factores tiveram como consequência, a crescente consciencialização para a autonomia de Massamá. Só através da criação da freguesia se dizia ser possível o desenvolvimento integrado e harmonioso de uma área que não se coadunava já com o estatuto de simples lugar.

Mais tarde um conjunto de empreendimentos foi nascendo na parte mais alta de Massamá que passou sucessivamente a ser denominada de Massamá Norte. A maioria destes prédios necessitam de bombas de água.

Tem por orago São Bento.

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