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Lama (Santo Tirso): mudanças entre as edições

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[[Ficheiro:Igrejaantiga.jpg|thumb|right|Igreja Antiga da freguesia]]
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[[Ficheiro:5008833 s9URg.jpeg|thumb|right|São Miguel, padroeiro da freguesia]]
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[[Ficheiro:Bolaslama.jpg|thumb|right|"As Bolas", Recorda as lutas entre D. Pedro e D. Miguel]]
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[[Ficheiro:Cruzeiro.jpg|thumb|right|Cruzeiro do séc. XV]]
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[[Ficheiro:Barrimau.jpg|thumb|left|Casa de Barrimau]]
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Edição das 13h23min de 23 de junho de 2010

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados de Lama, veja Lama (desambiguação).

Predefinição:Info/Freguesia Lama é uma freguesia portuguesa do concelho de Santo Tirso, com 2,14 km² de área, 1 515 habitantes (2001) e uma densidade populacional de 707,9 hab/km2. A freguesia da Lama era pertença da casa de Bragança. Situa-se na margem direita do rio Ave, daí a beleza paisagística de alguns dos seus locais, e a cerca de 2,5 Km da sede do concelho. Esta freguesia, essencialmente agrícola, é fértil em lugares de grande beleza paisagística. Tem um equipamento de Turismo da Habitação que está disponível para quem preferir um ambiente rural, calmo e sossegado.

Igreja Antiga da freguesia
São Miguel, padroeiro da freguesia
"As Bolas", recorda as lutas entre D. Pedro e D. Miguel
Cruzeiro do séc. XV
Casa de Barrimau


Monumentos

Igreja Antiga

Foi construída no século XV, em granito. Os altares são em talha dourada, talvez feitos por António Gomes, um dos maiores entalhadores do norte do país, que viveu na Lama, mas não se sabe. A pia de Baptismo é em granito e tem uma tampa de madeira. O nicho onde ela está colocada , tem um portal em ferro. Os tectos são em madeira pintada à mão. Tem um púlpito em madeira.

Na capela há dois quadros e a imagem de um santo em madeira.

Laranjeira do Adro da Igreja Antiga de São Miguel da Lama

Foi a segunda espécie de laranjeira a ser plantada em Portugal. É chamada a “avó das laranjeiras de Portugal”. É oriunda do Sudoeste da Ásia, de longa duração e de grandes resistências individuais. Os seus frutos são azedos.

Aos domingos as moças paravam debaixo dela para esperarem a hora da desobriga. Os lavradores aproveitavam a sombra da laranjeira para fumarem o seu cigarro e falarem das colheitas enquanto esperavam a hora da missa.

Aos domingos era um local de ajuntamento, era José Trinta Reis, que não se cansava de contar histórias, muitas delas ligadas à sua vida de militar. Outra pessoa habitual era o Zé da Ermelinda, assim chamado porque era costume juntar o nome da mulher e do marido. Era também conhecido por “Bandarra” e também era contador de histórias.

Esta laranjeira ainda sobrevive, apesar da sua idade ser bastante avançada. Foi plantada a quando da construção da Igreja. Tem portanto cerca de 300 anos. Hoje a laranjeira que dá laranjas azedas, já não houve as histórias de outrora. É um símbolo de longa vida de que nos recorda o passado, conjuntamente com a Igreja Antiga.

Tem como companheira uma Oliveira que também tem a sua idade. Esta era assaltada no Domingo de Ramos, para “roubo” dos ramos para depois serem presentes na missa. Hoje porém, esta tradição está um pouco diluída e já não se vê o “assalto” à Oliveira, como em tempos mais remotos.


"As Bolas"

Este monumento situa-se na Lama exactamente na fronteira, entre Santo Tirso e esta freguesia.

Recorda as lutas entre D. Pedro e D. Miguel.

No monumento pode ler-se o seguinte texto:

O General Torres, marchando do Porto com 1500 homens, sobre S. Thyrso, na noute de 25 de Março de 1834, para surpreender o exército realista de 3000 homens no próprio acampamento. Às 5 horas da manhã de 26 ataca as avançadas do inimigo, que, depois de alguma resistência na serra do Carneiro, abandona as posições, tenta então envolvê-lo, mas o brigadeiro Quinhones percebendo-lhe o plano, deita fôgo ao acampamento e retira sobre Guimarães por S. Thyrso, deixando o coronel Puisseux com um esquadrão de lanceiros aquém da ponte a proteger-lhe a retirada. Torres à vista d’ isso manda forças ostensivas sobre S. Tyrso e dirige-se com o grosso do exército ao VAU das Vinhas, passando o rio com a cavalaria, para cortar a retirada ao exército realista, o que não consegue, por elle já ter passado, mas, encontra-se aqui com o coronel Puisseux.

Capela de São Luís

Foi construída por volta de 1690 por Manuel Correia de Lacerda e acabada e datada por Luís Paulino da Silva. Foi inaugurada em 1691.

O patrono desta ermida é São Luís de Angon, que foi Bispo, nasceu em 1274, filho mais velho dos Reis de Nápoles. Foi educado pelos franciscanos em cuja ordem ingressou, renunciando à coroa de Nápoles a favor de seu irmão.

A capela de São Luís fica situada em Portos, na Quinta do mesmo nome. É portanto, capela privada. Luís Paulino da Silva em 1691, datou a capela e obteve licença de Braga para a sua abertura ao culto da liturgia e igualmente se administrarem os outros ofícios divinos.

Esta capela foi recentemente restaurada pelo seu actual proprietário, Laurentino Torres, e, tem no seu interior uma bela imagem de 1690, que representa o seu padroeiro com hábito franciscano, mitra e corga episcopal.


Cruzeiro

O cruzeiro localiza-se na rua Padre Jacinto Marques. Está construído em granito, assenta em três patamares da mesma rocha e no cimo tem uma rosácea. A sua construção é do séc. XV e assinala a presença da igreja antiga.

Casa de Barrimau

O tecto da sala de entrada da Casa de Barrimau, armoniado, desmoronou-se em fins do século passado, tendo sido substituído por um tecto de gesso, também armoniado.

O actual dono da casa resolveu reconstruir-la de madeira, dando-lhe a forma da maneira que tinha antigamente. Para essa obra aproveitaram-se ainda alguns barrotes primitivos que subsistiam, bem como algumas molduras e fez-se de talha o brasão.

Estas armas tinham sido passadas a Gabriel Pereira de Castro em 1726.

O escudo é um partido de Pereira e Castro e o elmo está encimado pelo timbre do primeiro apelido.

Educação





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