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==Património e equipamentos públicos== | ==Património e equipamentos públicos== | ||
* Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Porta do Céu | * Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Porta do Céu | ||
* [http://683.escutismo.pt Agrupamento de Escuteiros | * [http://683.escutismo.pt CNE 683 - Agrupamento de Escuteiros de Telheiras] | ||
* Solar da Quinta de São Vicente | * Solar da Quinta de São Vicente | ||
* Adega da Quinta de São Vicente | * Adega da Quinta de São Vicente |
Edição das 13h22min de 10 de setembro de 2015
Telheiras é um bairro da freguesia do Lumiar, portanto no limite Norte do concelho de Lisboa. Não existe um limite geográfico consensual para o bairro, especialmente devido às diversas fases de urbanização que se verificaram.
História
Até aos anos 60, nos arredores de Lisboa, existia ainda a Aldeia de Telheiras, um aglomerado de casas em torno da Estrada de Telheiras, que ligava o Lumiar a Carnide. Possuía uma igreja (Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Porta do Céu, construída no século XVI) e um convento, rodeados de quintas cultivadas.
Nos anos 70, a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) planeou a urbanização de Telheiras, pelo que, assim, nasceu o bairro urbano. O bairro prima pela qualidade do planeamento, que previu a construção de ruas largas, arborizadas, edifícios com harmonia geométrica, espaços verdes, espaços livres para equipamentos, etc. Assim, o bairro inicial, hoje chamado de "Telheiras Sul", estava circunscrito por três vias rápidas: 2ª Circular, Eixo Norte-Sul e avenida Padre Cruz. O bairro atraiu essencialmente jovens licenciados, com boas perspectivas de carreira, que rapidamente constituíram numerosas famílias. O bairro rapidamente ganhou a fama de "Bairro de Doutores" e verificou-se, desde então, uma especulação imobiliária incrível, com uma expansão crescente de Telheiras essencialmente para Oeste (em direcção a Carnide) e para Norte (em direcção ao Paço do Lumiar), verificando-se a criação dos "núcleos" urbanos do Parque dos Príncipes, Alto da Faia I, II e III. Infelizmente a expansão de Telheiras não foi urbanisticamente planeada, pelo que se verificam actualmente múltiplas falhas a nível do espaço público (iluminação, espaços verdes, estacionamento).
Actualmente, a população de Telheiras, apesar de ter envelhecido desde os anos 70, é ainda uma população jovem, no quadro municipal.
Património e equipamentos públicos
- Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Porta do Céu
- CNE 683 - Agrupamento de Escuteiros de Telheiras
- Solar da Quinta de São Vicente
- Adega da Quinta de São Vicente
- Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro e Auditório
- Escola Pré-Primária
- Escola Primária nº57
- Escola Primária do Alto da Faia
- Escola E.B. 2+3 de Telheiras nº1
- Escola E.B. 2+3 de Telheiras nº2
- Escola Profissional de Animação Cultural de Lisboa
- Escola de Condução de Telheiras
- Campo Desportivo Multiusos do Alto da Faia
- Escola Alemã de Lisboa
Acessibilidades
As acessibilidades de Telheiras são, de facto, uma das mais-valias desta área do bairro, sendo que Telheiras Sul benificia das melhores acessibilidades. Encontra-se rodeado de vias rápidas (2ª Circular, Eixo Norte-Sul, avenida Padre Cruz) que facilmente encaminham os moradores para qualquer área de Lisboa e mesmo para as Auto-Estradas fora da cidade. A nível interno, Telheiras Sul beneficia da estação de metro (linha verde) e da passagem de três carreiras da Carris (47, 767 e 78). A primeira liga o Lumiar à Pontinha e atravessa Telheiras; a segunda vem das Avenidas Novas, atravessa Telheiras e o Parque dos Príncipes e segue para a Damaia; a terceira vem do Campo Grande, atravessa Telheiras e dirige-se para o Alto da Faia. Existe igualmente uma praça de Táxis em Telheiras Sul, numa das ruas centrais. Enquanto Telheiras Sul beneficia desta confluência de acessibilidades, o Alto da Faia I apenas beneficia da carreira 78 e o Alto da Faia II e III beneficiam da carreira 3, que vem do Colégio Militar/Luz e segue para a Ameixoeira.
Comércio e serviços
Distribuídos um pouco por todo o bairro, os estabelecimentos comerciais constituem uma outra mais-valia do bairro. O "comércio de rua" anima e movimenta as ruas de Telheiras. A diversidade satisfaz as necessidades básicas, pela existência de mercearias, padarias, papelarias, etc. e de dois supermercados de grande superficie. Os serviços estendem-se da restauração às empresas imobiliárias, das agências bancárias, aos serviços estéticos. Destaca-se, pela quantidade de movimento, a zona dos "Cafés de Telheiras" ou as "Docas Secas". São muitas as pessoas de fora do bairro que frequentam os cafés de Telheiras, especialmente em horário nocturno e aos fins-de-semana.
Associação de Residentes
Em 1988, numa fase em que ainda se procedia à construção do bairro por parte da EPUL, nasceu a Associação de Residentes de Telheiras (ART), com objectivos urbanísticos e ambientais. Contabiliza 20 anos de existência, tem sede própria e, para além de tentar defender os interesses dos moradores, oferece um considerável leque de actividades à população.