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Edição das 14h44min de 15 de fevereiro de 2016
xEIRO A CAVALO
Predefinição:Info/Escritor Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (Mártires, Lisboa, 16 de Março de 1825 — Vila Nova de Famalicão, São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890) foi um escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi ainda o 1.º Visconde de Correia Botelho, título concedido pelo rei D. Luís. Foi um dos escritores mais prolíferos e marcantes da literatura portuguesa.
Há quem diga que, em 1846, foi iniciado na Maçonaria do Norte,[1] o que é muito estranho ou algo contraditório, pois há indicações de que, pela mesma altura, na Revolta da Maria da Fonte, lutava a favor dos Miguelistas como "ajudante às ordens do general escocês Reinaldo MacDonell"[2],[3] que criaram a Ordem de São Miguel da Ala precisamente para combater a Maçonaria. Do mesmo modo, muita da sua literatura demonstra defender os ideais legitimistas e conservadores ou tradicionais, desaprovando os que lhe são contrários.
Teve uma vida atribulada, que lhe serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas. Foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus escritos literários. Apesar de ter de escrever para o público, sujeitando-se assim aos ditames da moda, conseguiu manter uma escrita muito original.
Dentro da sua vasta obra, também se encontra colaboração da sua autoria em diversas publicações periódicas como O Panorama[4], a Revista Universal Lisbonense[5], A illustração luso-brasileira[6] (1856-1859), Revista Contemporânea de Portugal e Brasil [7] (1859-1865), Archivo pittoresco (1857-1868), Gazeta Literária do Porto [8] (1868) (também chamada de Gazeta de Camilo Castelo Branco devido à sua extensa colaboração como redator), a revista literária República das Letras [9] (1875), Ribaltas e Gambiarras [10] (1881), A illustração portugueza[11] (1884-1890), e a título póstumo nas revistas A semana de Lisboa[12] (1893-1895), Serões[13] (1901-1911) e Feira da Ladra[14] (1929-1943).
Biografia
Vida Do ANibal
Ahh cegonhaaaa
Sífilis, cegueira e suicídio
Desde 1865 que Camilo começara a sofrer de graves problemas visuais (diplopia e cegueira nocturna). Era um dos sintomas da temida neurosífilis, o estado terciário da sífilis ("venéreo inveterado", como escreveu em 1866 a José Barbosa e Silva), que além de outros problemas neurológicos lhe provocava uma cegueira, aflitivamente progressiva e crescente, que lhe ia atrofiando o nervo óptico, impedindo-o de ler e de trabalhar capazmente, mergulhando-o cada vez mais nas trevas e num desespero suicidário.[15] Ao longo dos anos, Camilo consultou os melhores especialistas em busca de uma cura, mas em vão. A 21 de Maio de 1890, dita esta carta ao então famoso oftalmologista aveirense, Dr. Edmundo de Magalhães Machado:
Illmo. e Exmo. Sr.,
Sou o cadáver representante de um nome que teve alguma reputação gloriosa n’este país durante 40 anos de trabalho. Chamo-me Camilo Castelo Branco e estou cego. Ainda há quinze dias podia ver cingir-se a um dedo das minhas mãos uma flâmula escarlate. Depois, sobreveio uma forte oftalmia que me alastrou as córneas de tarjas sanguíneas. Há poucas horas ouvi ler no Comércio do Porto o nome de V. Exa. Senti na alma uma extraordinária vibração de esperança. Poderá V. Exa. salvar-me? Se eu pudesse, se uma quase paralisia me não tivesse acorrentado a uma cadeira, iria procurá-lo. Não posso. Mas poderá V. Exa. dizer-me o que devo esperar d’esta irrupção sanguínea n’uns olhos em que não havia até há pouco uma gota de sangue? Digne-se V. Exa. perdoar à infelicidade estas perguntas feitas tão sem cerimónia por um homem que não conhece.
Camilo Castelo Branco
A 1 de Junho desse ano, o Dr. Magalhães Machado visita o escritor em Seide. Depois de lhe examinar os olhos condenados, o médico com alguma diplomacia, recomenda-lhe o descanso numas termas e depois, mais tarde, talvez se poderia falar num eventual tratamento. Quando Ana Plácido acompanhava o médico até à porta, eram três horas e um quarto da tarde, sentado na sua cadeira de balanço, desenganado e completamente desalentado, Camilo Castelo Branco disparou um tiro de revólver na têmpora direita. Mesmo assim, sobreviveu em coma agonizante até às cinco da tarde. A 3 de Junho, às seis da tarde, o seu cadáver chegava de comboio ao Porto e no dia seguinte, conforme o seu pedido, foi sepultado perpetuamente no jazigo de um amigo, João António de Freitas Fortuna, no cemitério da Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa.[16]
Contemporâneo de Camilo Castelo Branco e íntimo amigo deste autor, o prolífero escritor português Alberto Pimentel foi o primeiro dos biógrafos de Camilo, sendo a partir de então - especialmente pela obra Romance do Romancista (1890) - lembrado como uma das principais referências que diz respeito aos estudos camilianos[17].
Descendência
Filhos do primeiro casamento:
- Rosa Pereira de França Botelho Castelo Branco (Ribeira de Pena, Friume, 25 de Agosto de 1843 - 10 de Março de 1848).
Filhos do segundo casamento:
- Manuel Plácido Pinheiro Alves (Porto, 11 de Agosto de 1858 - Póvoa de Varzim, Póvoa de Varzim, 17 de Setembro de 1877).
- Jorge Camilo Plácido Castelo Branco (Lisboa, 26 de Junho de 1863 - 10 de Setembro de 1900).
- Nuno Plácido Castelo Branco (Vila Nova de Famalicão, São Miguel de Seide, 15 de Setembro de 1864), 1.º Visconde de São Miguel de Seide.
Filha natural de Camilo Castelo Branco e de Patrícia Emília do Carmo de Barros:
- Bernardina Amélia Castelo Branco (Vila Real, São Pedro, 25 de Junho de 1848), casada em Valbom a 28 de Dezembro de 1865 com António Francisco de Carvalho, do Porto, filho de António Francisco de Carvalho Guimarães e de sua mulher Ana de Sousa Loureiro e Oliveira, de quem houve descendência.
Pseudónimos
Durante quase 40 anos, entre 1851 e 1890, escreveu mais de duzentas e sessenta obras, com a média superior a 6 por ano. Prolífico e fecundo escritor, deixou obras de referência na literatura portuguesa.
Apesar de toda essa fecundidade, Camilo Castelo Branco não permitiu que a intensa produção prejudicasse a sua beleza idiomática ou mesmo a dimensão do seu vernáculo, transformando-o numa das maiores expressões artísticas e a sua figura num mestre da língua portuguesa. Além dos vários romances, deixou um legado enorme de textos inéditos, comédias, folhetins, poesias, ensaios, prefácios, traduções e cartas – tudo com assinatura própria ou os menos conhecidos pseudónimos, tais como:
- Manoel Coco
- Saragoçano
- A.E.I.O.U.Y
- Árqui-Zero
- Anastácio das Lombrigas[18]
Estilo literário
Sua obra é predominantemente romântica.[19] Parece incontestável. No entanto, não o é totalmente.
Camilo gostaria de se situar acima das escolas literárias. Mas os modelos clássicos vão ter sempre peso na sua produção literária, embora também se deixe impressionar pela literatura misteriosa e macabra de Ann Radcliffe. Foi imensamente influenciado por Almeida Garrett. Contudo, a fidelidade à linguagem e aos costumes populares, ao cheiro do torrão (como aponta Jacinto do Prado Coelho), vai permanecer como uma das suas maiores qualidades. A crítica tem apontado que, se por um lado Camilo, nos enredos das suas novelas, com as suas peripécias mais ou menos rocambolescas, está claramente numa filiação romântica, por outro lado, nas explicações psicológicas, na maneira como analisa os sentimentos e ações das personagens, pelas justificações e explicações dos acontecimentos, pela crítica a determinado tipo de educação, não pode ser considerado simplesmente como romântico.
Jacinto do Prado Coelho considera-o «ideologicamente flutuante […] Camilo mantém-se um narrador de histórias românticas ou romanescas com lances empolgantes e situações humanas comoventes» e também diz que «o romantismo de Camilo é um romantismo em boa parte dominado, contido, classicizado» e que há ao «lado do seu alto idealismo romântico a viril contenção da prosa, um bom-senso ligado às tradições e a certo cânones clássicos, um realismo sui generis, de vocação pessoal que parece na razão direta da autenticidade do seu romantismo».
Eça de Queiroz publica a primeira versão de O Crime do Padre Amaro, já depois da sua exposição nas Conferências do Casino acerca do realismo como nova expressão da arte. Isso faz com que Camilo, de certa maneira sentindo-se a perder terreno para o único prosador que podia ser seu rival, enverede em duas novelas, Eusébio Macário e A Brasileira de Prazins, para tentar ser mais realista. E o que é mais extremado do que o realismo? O naturalismo. O resultado é de um certo efeito cómico, porque Camilo, com a sua particular maneira de escrever, não se contém e acaba por fazer uma paródia do naturalismo.
No prefácio de Eusébio Macário, Camilo afirma que não tentou ridicularizar a escola realista e alega: «[…] tenho sido realista sem o saber. Nada me impede de continuar». E ainda: «Eu não conhecia Zola; foi uma pessoa da minha família que me fez compreender a escola com duas palavras: "É a tua velha escola com uma adjetivação de casta estrangeira, e uma profusão de ciência (…) Além disso tens de pôr a fisiologia onde os românticos punham a sentimentalidade: derivar a moral das bossas, e subordinar à fatalidade o que, pelos velhos processos, se imputava à educação e à responsabilidade" compreendi e achei eu, há vinte e cinco anos, já assim pensava, quando Balzac tinha em mim o mais inábil dos discípulos.»
Portanto: Camilo tenta apanhar o comboio da nova escola realista e fá-lo de uma maneira que não é isenta de chacota.
Temas recorrentes em Camilo
- a bastardia
- a orfandade
- os direitos do coração por oposição às convenções sociais
- as relações familiares
- o sentido metafísico de raiz cristã
- o anticlericalismo
Principais obras
- Maria Moisés
- Anátema (1851)
- Mistérios de Lisboa (1854)
- A Filha do Arcediago (1854) (eBook)
- Livro negro do Padre Dinis (1855)
- A Neta do Arcediago (1856) (eBook)
- Onde Está a Felicidade? (1856)
- Um Homem de Brios (1856)
- O Sarcófago de Inês (1856)
- Lágrimas Abençoadas (1857) (eBook)
- Cenas da Foz (1857) (eBook)
- Carlota Ângela (1858) (eBook)
- Vingança (1858)
- O Que Fazem Mulheres (1858) (eBook)
- O Morgado de Fafe em Lisboa (Teatro, 1861)
- Doze Casamentos Felizes (1861)
- O Romance de um Homem Rico (1861)
- As Três Irmãs (1862)
- Amor de Perdição (1862) (eBook)
- Memórias do Carcere (1862)
- Coisas Espantosas (1862)
- Coração, Cabeça e Estômago (1862)
- Estrelas Funestas (1862) (eBook)
- Cenas Contemporâneas (1862) (eBook)
- Anos de Prosa (1863) (eBook)
- Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado (1863)
- O Bem e o Mal (1863)
- Estrelas Propícias (1863) (eBook)
- Memórias de Guilherme do Amaral (1863)
- Agulha em Palheiro (1863) (eBook)
- Noites de Lamego (1863)
- Amor de Salvação (1864) (eBook)
- A Filha do Doutor Negro (1864)
- Vinte Horas de Liteira (1864)
- O Esqueleto (1865)
- A Sereia (1865)
- A Enjeitada (1866)
- O Judeu (1866)
- O Olho de Vidro (1866) (eBook)
- A Queda dum Anjo (1866) (eBook)
- O Santo da Montanha (1866)
- A Bruxa do Monte Córdova (1867)
- A doida do Candal (1867)
- O Senhor do Paço de Ninães (1867)
- Os Mistérios de Fafe (1868)
- O Retrato de Ricardina (1868)
- Os Brilhantes do Brasileiro (1869)
- A Mulher Fatal (1870)
- Livro de Consolação (1872) (eBook)
- A Infanta Capelista (1872) (conhecem-se apenas 3 exemplares deste romance porque D. Pedro II, imperador do Brasil, pediu a Camilo para não o publicar, uma vez que versava sobre um familiar da Família Real Portuguesa e da Família Imperial Brasileira)
- O Carrasco de Victor Hugo José Alves (1872) (eBook)
- A Freira no Subterrâneo (1872)
- O Regicida (1874) (eBook)
- A Filha do Regicida (1875)
- A Caveira da Mártir (1876) (ebook)
- Novelas do Minho (1875-1877) (eBook)
- A viúva do enforcado (1877) (ebook)
- Eusébio Macário (1879)
- A Corja (1880)
- A senhora Rattazzi (1880) (eBook)
- A Brasileira de Prazins (1882)
- O Assassino de Macario (eBook)
- D. Antonio Alves Martins: bispo de Vizeu (eBook)
- Folhas Caídas (eBook)
- O General Carlos Ribeiro (eBook)
- Luiz de Camões (eBook)
- Sá de Miranda (eBook)
- Salve, Rei! (eBook)
- Suicida (eBook)
- O vinho do Porto (1884) (eBook)
- Vulcões de Lama (1886)
- Voltareis ó Cristo? (eBook)
- Theatro comico: A Morgadinha de Val d'Amores; Entre a flauta e a Viola (eBook)
- A espada de Alexandre (eBook)
- O Condemnado : drama / Como os anjos se vingam : drama (eBook)
- Nas Trevas : Sonetos sentimentaes e humoristicos (eBook)
- O clero e o sr. Alexandre Herculano (1850) (digitalizado em Google)
Ver também
- Alberto Pimentel
- António José da Silva
- Eça de Queiroz
- Jardim Camilo Castelo Branco, em Lisboa
- Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco
Referências
- ↑ «Grémio Lusitano». Gremiolusitano.eu
- ↑ «Camillo desconhecido», A Vida de Camillo Anno a Anno, por António Cabral, Livraria Ferreira, Lisboa, 1918, pág. 59
- ↑ «Biografia de Camilo Castelo Branco (Lisboa, 1825 - São Miguel de Ceide/Vila Nova de Famalicão, 1890), Centro de Documentação de Autores Portugueses». Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas. Janeiro de 2005
- ↑ Rita Correia (23 de Novembro de 2012). «Ficha histórica: O Panorama, jornal literário e instrutivo da sociedade propagadora dos conhecimentos úteis.» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de Maio de 2014
- ↑ Rita Correia (30 de novembro de 2006). «Ficha histórica:Revista Universal Lisbonense.(1841-1853)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 15 de Setembro de 2014
- ↑ A illustração luso-brasileira: jornal universal (1856-1859) cópia digital, Hemeroteca Digital
- ↑ Pedro Mesquita (06 de dezembro de 2013). «Ficha histórica:Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de Abril de 2014 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ Helena Roldão (19 de março de 2015). «Ficha histórica:Gazeta Literária do Porto (1868)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 05 de maio de 2015 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ Helena Roldão (22 de janeiro de 2015). «Ficha histórica:A republica das letras : periodico mensal de litteratura (1875)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 07 de março de 2015 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ Pedro Mesquita (26 de março de 2013). «Ficha histórica: Ribaltas e gambiarras (1881)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 19 de junho de 2015
- ↑ A illustração portugueza : semanario : revista litteraria e artistica (1884-1890) cópia digital, Hemeroteca Digital
- ↑ A semana de Lisboa : supplemento do Jornal do Commercio (1893-1895) cópia digital, Hemeroteca Digital
- ↑ Serões: revista semanal ilustrada (1901-1911) cópia digital, Hemeroteca Digital
- ↑ Feira da Ladra : revista mensal ilustrada (1929-1943) cópia digital, Hemeroteca Digital
- ↑ A cegueira de Camilo no blog Histórias da Medicina
- ↑ As cinzas de Camillo pelo Visconde de Villa-Moura
- ↑ CABRAL, Alexandre. Dicionario de Camilo Castelo Branco. Lisboa: Caminho, 1989. p. 488.
- ↑ «Pseudónimos de Camilo Castelo Branco». Citi.pt
- ↑ «Camilo Castelo Branco». Consultado em 5 de novembro de 2012
Bibliografia
- —Achega para uma bibliografia das bibliografias Camilianas, Lisboa, Biblioteca Nacional, 1990, 33 p.
- CABRAL (ALEXANDRE) - Dicionário de Camilo Castelo Branco, Editora Caminho, Lisboa, 1989.
- CABRAL (ANTÓNIO) - Camilo de perfil (1914); Camillo desconhecido (1918) e As polémicas de Camilo (1925).
- Camilo C. Branco? - Catálogo da preciosa Livraria do eminente escriptor Camillo Castelo Branco, …, Mattos Moreira & Cardosos, Lisboa, 1883, 4-80 p.
- FRIER (DAVID GIBSON) - As (Trans)figurações do Eu nos Romances de Camilo Castelo Branco (1850–1870), título português de um original inglês traduzido por João Nuno Corrêa Cardoso - Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2005
- —IN MEMORIAM DE CAMILLO - Edição de Ventura Abrantes, Lisboa, 1925
- LIMA CALHEIROS (JOSÉ PEDRO DE) - Catálogo das obras de Camilo Castelo Branco, Visconde de Correa Botelho, Porto, 1889, e Additamento e continuação das obras de Camillo Castelo Branco, Porto, 1890.
- MARQUES (HENRIQUE) - Bibliographia Camiliana, 1ª parte, Lisboa, 1894.
- MARQUES (HENRIQUE) - As tiragens especiaes da obra de Camillo, in A Revista, Porto, 1903-1904.
- MOTA (JOÃO XAVIER DA) - Camilleana. Colecção das obras de Camillo Castello Branco, Rio de Janeiro, 1891.(eBook)
- NEVES (ÁLVARO) - Camillo Castello Branco - Notas à margem em vários livros da sua biblioteca recolhidas por …, Lisboa, 1916, 161 p.
- NEVES (ÁLVARO) - Estudos Camillianos - Bibliographia e Bibliotheconomia, Lisboa, 1917, 16 p.
- PIMENTEL (ALBERTO) - O romance de romancista (1890), Os amores de Camillo (1899) e Os netos de Camillo (1901) (digitalizado em archive.org).
- SANTOS (MANOEL DOS) - Revista Bibliografica Camiliana, Lisboa, 1916, III vols.
- SANTOS (JOSÉ DOS) - Descrição bibliográfica da mais importante e valiosa Camiliana que até hoje tem aparecido à venda no mercado compreendendo tôdas as obras originais, traduzidas ou prefaciadas por Camilo Castelo Branco tanto em suas primeiras como em subsequentes edições, Lisboa, 1939.
- CAMPOS E SOUSA (JOSÉ AUGUSTO DE MACEDO DE) - Processo Genealógico de Camilo Castelo Branco, Lisboa, 1946, Edições G.A.M.A., 1.ª Edição.
- CAMPOS E SOUSA (JOSÉ AUGUSTO DE MACEDO DE) - Aditamento ao Processo Genealógico de Camilo Castelo Branco, Lisboa, 1948, Edições G.A.M.A., 1.ª Edição.
Ligações externas
- Camilo Castelo Branco, Antigo Estudante da Escola Médico-Cirúrgica do Porto e da Academia Politécnica do Porto
- "Correia Botelho (Camilo Castelo Branco, visconde de)" in Portugal - Dicionário Histórico.
- Monteiro Alves, Jofre de Lima, Genealogia de Camilo Castelo Branco. (em arquivo em http://www.webcitation.org/603hOCdMv)
- Biografia de Camilo Castelo Branco (Lisboa, 1825 - São Miguel de Ceide/Vila Nova de Famalicão, 1890), Centro de Documentação de Autores Portugueses, Janeiro de 2005
- Obras de Camilo Castelo Branco no Project Gutenberg USA