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Paradoxo: mudanças entre as edições

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==Tipos de paradoxos==
==Tipos de paradoxos==


Common themes in paradoxes include direct and indirect self-reference, infinity, circular definitions, and confusion of levels of reasoning.
Temas comuns em paradoxos incluem auto-referências diretas e indiretas, infinitudes, definições circulares e confusão nos níveis de raciocínio.


Not all paradoxes are equal. For example, the [[Birthday paradox]] is more of a surprise than a paradox, while the resolution of [[Curry's paradox]] is still a matter of contention.
Nem todos paradoxos são iguais. Por exemplo, o [[paradoxo do aniversário]] é mais uma supresa que um paradoxo, enquanto a resolução do [[paradoxo do Curry]] ainda é um tópico de discussão.


[[W. V. Quine]] (1962) distinguished three classes of paradox:
[[W. V. Quine]] (1962) distingüe três classes de paradoxos:
* A ''veridical paradox'' produces a result that appears absurd but is demonstrated to be true nevertheless. Thus, the paradox of Frederic's birthday in ''[[The Pirates of Penzance]]'' establishes the surprising fact that a person may be more than N years old on his Nth birthday. Likewise, [[Arrow's impossibility theorem]] involves behavior of voting systems that is surprising but all too true.
* Os paradoxos ''verídicos'' produzem um resultado que parece absurdo embora seja demonstravelmente verdadeiro. Assim, o paradoxo do aniversário de Frederic na [[opereta]] ''[[The Pirates of Penzance]]'' estabelece o fato surpreendente de que uma pessoa pode ter mais do que N anos em seu N-ésimo aniversário. Da mesma forma, o [[teorema da impossibilidade de Arrow]] envolve o comportamento de sistemas de votação que é surpreendente mas, ainda assim, verdadeiro.
* A ''falsidical paradox'' establishes a result that not only appears false but actually is false; there is a fallacy in the supposed demonstration. The various [[invalid proof]]s (e.g. that 1 = 2) are classic examples, generally relying on a hidden division by zero. Another example would be the [[Horse paradox]].
* Os paradoxos ''falsídicos'' estabelecem um resultado que não somente parece falso como também o é demonstravelmente; há uma falácia da demonstração pretendida. As várias [[provas inválidas]] (e.g., que 1 = 2) são exemplos clássicos, geralmente dependendo de uma divisão por zero despercebida. Outro exemplo é o [[paradoxo do cavalo]].
* A paradox which is in neither class may be an ''antinomy'', which reaches a self-contradictory result by properly applying accepted ways of reasoning. For example, the [[Grelling-Nelson paradox]] points out genuine problems in our understanding of the ideas of truth and description.<sup>[[#References|1]]</sup>
* Um paradoxo que não pertence a nenhuma das classes acima pode ser uma ''antinomia'', uma declaração que chega a um resultado auto-contraditório aplicando apropriadamente meios aceitáveis de raciocínio. Por exemplo, o [[paradoxo de Grelling-Nelson]] aponta problemas genuínos na nossa compreensão das idéias de verdade e descrição.<sup>[[#References|1]]</sup>


==List of paradoxes==
==List of paradoxes==

Edição das 20h55min de 26 de julho de 2004

Predefinição:Emtraducao2

Arquivo:180px-Boyle'sSelfFlowingFlask.png
O frasco com auto-fluxo de Robert Boyle preenche a si próprio neste diagrama, mas máquinas de moto contínuo não existem.

Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é 'o oposto do que alguém pensa ser a verdade'. A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.

A etimologia da palavra paradoxo pode ser traçada a textos que remontam à aurora da Renascença, um período de acelerado pensamento científico na Europa e Ásia que começou por volta do ano de 1500. As primeiras formas da palavra tiveram por base a palavra latina paradoxum, mas também são encontradas em textos em grego como paradoxon (entretanto, o Latim é fortemente derivado do alfabeto grego e, além do mais, o Português é também derivado do Latim romano, com a adição das letras "J" e "U"). A palavra é composta do prefixo para-, que quer dizer "contrário a", "alterado" ou "oposto de", conjungada com o sufixo nominal doxa, que quer dizer "opinião". Compare com ortodoxia e heterodoxo.

Na filosofia moral, o paradoxo tem um papel central nos debates sobre ética. Por exemplo, a admoestação ética para "amar o seu próximo" não apenas contrasta, mas está em contradição com um "próximo" armado tentando ativamente matar você: se ele é bem sucedido, você não será capaz de amá-lo. Mas atacá-lo preemptivamente ou restringi-lo não é usualmente entendido como algo amoroso. Isso pode ser considerado um dilema ético. Outro exemplo é o conflito entre a injunção contra roubar e o cuidado para com a família que depende do roubo para sobreviver.

Deve ser notado que muitos paradoxos dependem de uma suposição essencial: que a linguagem (falada, visual ou matemática) modela de forma acurada a realidade que descreve. Em física quântica, muitos comportamentos paradoxais podem ser observados (o princípio da incerteza de Heisenberg, por exemplo) e alguns já foram atribuídos ocasionalmente às limitações inerentes da linguagem e dos modelos científicos. Alfred Korzybski, que fundou o estudo da Semântica Geral, resume o conceito simplesmente declarando que, "O mapa não é o território". Um exemplo comum das limitações da linguagem são algumas formas do verbo "ser". "Ser" não é definido claramente (a área de estudos filosóficos chamada ontologia ainda não produziu um significado concreto) e assim se uma declaração incluir "ser" com um elemento essencial, ela pode estar sujeita a paradoxos.

Tipos de paradoxos

Temas comuns em paradoxos incluem auto-referências diretas e indiretas, infinitudes, definições circulares e confusão nos níveis de raciocínio.

Nem todos paradoxos são iguais. Por exemplo, o paradoxo do aniversário é mais uma supresa que um paradoxo, enquanto a resolução do paradoxo do Curry ainda é um tópico de discussão.

W. V. Quine (1962) distingüe três classes de paradoxos:

  • Os paradoxos verídicos produzem um resultado que parece absurdo embora seja demonstravelmente verdadeiro. Assim, o paradoxo do aniversário de Frederic na opereta The Pirates of Penzance estabelece o fato surpreendente de que uma pessoa pode ter mais do que N anos em seu N-ésimo aniversário. Da mesma forma, o teorema da impossibilidade de Arrow envolve o comportamento de sistemas de votação que é surpreendente mas, ainda assim, verdadeiro.
  • Os paradoxos falsídicos estabelecem um resultado que não somente parece falso como também o é demonstravelmente; há uma falácia da demonstração pretendida. As várias provas inválidas (e.g., que 1 = 2) são exemplos clássicos, geralmente dependendo de uma divisão por zero despercebida. Outro exemplo é o paradoxo do cavalo.
  • Um paradoxo que não pertence a nenhuma das classes acima pode ser uma antinomia, uma declaração que chega a um resultado auto-contraditório aplicando apropriadamente meios aceitáveis de raciocínio. Por exemplo, o paradoxo de Grelling-Nelson aponta problemas genuínos na nossa compreensão das idéias de verdade e descrição.1

List of paradoxes

Not all paradoxes fit neatly into one category. Some paradoxes include:

Veridical paradoxes

These are unintuitive results of correct logical reasoning.

Arquivo:Monty-hall.png
The Monty Hall paradox: which door do you choose?

Mathematical/Logical

Psychological/Philosophical

  • Abilene paradox: People take actions in contradiction to what they really want to do, and therefore defeat the very purposes of what they were trying to accomplish.
  • Buridan's ass: How can a rational choice be made between two outcomes of equal value?
  • Control paradox: Man can never be free of control, for to be free of control is to be controlled by oneself.
  • Paradox of hedonism: When one pursues happiness itself, one is miserable; but, when one pursues something else, one achieves happiness.
  • Epicurean paradox: The existence of evil is incompatible with the existence of an omnipotent and caring God.

Physical

Falsidical paradoxes

These are incorrect results of subtly false reasoning.

Antinomies

Paradoxes that show flaws in accepted reasoning, axioms, or definitions. Note that many of these are special cases, or adaptations, of Russell's paradox.

Antinomies of definition

These paradoxes rest simply on an ambiguous definition.

Conditional paradoxes

These are paradoxes only if certain special assumptions are made. Some of these show that those assumptions are false or incomplete, others are other types of paradoxes.

Other paradoxes

  • Giffen paradox: Can increasing the price of bread make poor people eat more of it?
  • Kavka's toxin puzzle: Can one intend to drink the nondeadly toxin, if the intention is the only thing needed to get the reward?
  • Moore's paradox: "It's raining but I don't believe that it is."
  • Low birth weight paradox: Low birth weight babies have a higher mortality rate, babies of smoking mothers have lower average birth weight, babies of smoking mothers have a higher mortality rate, but low birth weight babies of smoking mothers have a lower mortality rate than other low birth weight babies.

References

Quine, W. V. (1962) "Paradox". Scientific American, April 1962, pp. 84–96.

See also

External links

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