𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Petróleo: mudanças entre as edições

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[[Ficheiro:Gusher Okemah OK 1922.jpg|thumb|direita|180px|Extração de petróleo em [[Okemah]], [[Oklahoma]], [[Estados Unidos]] 1922.]]
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'''Petróleo''' (do [[Língua latina|latim]] ''petroleum,'' ''petrus'' = pedra e ''oleum'' = óleo, do [[língua grega|grego]] πετρέλαιον [''petrélaion''], "óleo da pedra", do [[grego antigo]] πέτρα [''petra''], pedra + έλαιον [''elaion''] óleo de [[oliva]], qualquer substância oleosa, no sentido de ''óleo bruto''), é uma substância oleosa, [[inflamável]], geralmente menos [[densidade|densa]] que a [[água]], com cheiro característico e coloração que pode variar desde o incolor ou castanho claro até o preto, passando por verde e marrom (castanho).
Trata-se de uma combinação complexa de [[hidrocarboneto]]s, composta na sua maioria de hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos, podendo conter também quantidades pequenas de [[nitrogênio]], [[oxigênio]], compostos de [[enxofre]] e íons metálicos, principalmente de [[níquel]] e [[vanádio]]. Esta categoria inclui petróleos leves, médios e pesados, assim como os óleos extraídos de areias impregnadas de [[alcatrão]]. Materiais hidrocarbonatados que requerem grandes alterações químicas para a sua recuperação ou conversão em matérias-primas para a refinação do petróleo, tais como óleos de [[Xisto]] crus, óleos de xisto enriquecidos e combustíveis líquidos de [[hulha]], não se incluem nesta definição.
 
O petróleo é um [[recurso natural]] abundante, porém sua pesquisa envolve elevados custos e complexidade de estudos. É também atualmente a principal fonte de [[energia (sociedade)|energia]], servindo também como base para fabricação dos mais variados produtos, dentre os quais destacam-se [[benzina]]s, óleo [[diesel]], [[gasolina]], alcatrão, [[polímero]]s [[plástico]]s e até mesmo [[medicamento]]s. Já foi causa de muitas [[guerra]]s e é a principal fonte de renda de muitos países, sobretudo no [[Oriente Médio]].
 
Além de gerar a gasolina que serve de combustível para grande parte dos automóveis que circulam no mundo, vários produtos são derivados do petróleo como, por exemplo, a [[parafina]], [[GLP]], [[asfalto|produtos asfálticos]], [[nafta]] petroquímica, [[querosene]], solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, [[óleo diesel]] e combustível de aviação.
 
== Origem ==
A [[hipótese]] mais aceita leva em conta que, com o aumento da temperatura, as moléculas do [[querogênio]] começariam a ser quebradas, gerando compostos orgânicos líquidos e gasosos, num processo denominado [[catagênese]]. Para se ter uma acumulação de petróleo seria necessário que, após o processo de geração (cozinha de geração) e expulsão, ocorresse a migração do óleo e/ou gás através das camadas de rochas adjacentes e porosas, até encontrar uma [[rocha selante]] e uma estrutura geológica que detenha seu caminho, sobre a qual ocorrerá a acumulação do óleo e/ou gás em uma rocha porosa chamada [[rocha reservatório]].
 
É de aceitação para a maioria dos [[geólogo]]s e geoquímicos, que ele se forme a partir de [[Composto orgânico|substâncias orgânicas]] procedentes da superfície terrestre (detritos orgânicos), mas esta não é a única teoria sobre a sua formação.
 
Uma outra hipótese, datada do século XIX, defende que o petróleo teve uma [[origem inorgânica do petróleo|origem inorgânica]], a partir dos depósitos de carbono que possivelmente foram formados com a formação da Terra.
 
Resumindo, há inúmeras teorias sobre o surgimento do petróleo, porém a mais aceita é que ele surgiu através de restos orgânicos de animais e vegetais depositados no fundo de lagos e mares, sofrendo transformações químicas ao longo de milhões de anos. Substância inflamável, possui estado físico oleoso e com densidade menor do que a água. Sua composição química é uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio (hidrocarbonetos).
 
== História da indústria petrolífera ==
=== Antiguidade ===
Registros históricos da utilização do petróleo remontam a [[4000 a.C.]] devido a exsudações e afloramentos freqüentes no [[Oriente Médio]]. Os povos da [[Mesopotâmia]], do [[Egito]], da [[Pérsia]] e da [[Judéia]] já utilizavam o [[betume]] para pavimentação de estradas, calafetação de grandes construções, aquecimento e iluminação de casas, bem como lubrificantes e até laxativo. Os chineses já perfuravam poços, usando hastes de bambu, no mínimo em 347 BCE. No início da [[era cristã]], os árabes davam ao petróleo fins bélicos e de iluminação. O petróleo de [[Baku]], no [[Azerbaijão]], já era produzido em escala comercial, para os padrões da época, quando [[Marco Polo]] viajou pelo norte da Pérsia, em 1271.<ref name="Azerbaijan's Oil History:">Azerbaijan's Oil History: http://azer.com/aiweb/categories/magazine/ai102_folder/102_articles/102_oil_chronology.html</ref>
 
=== Origens da indústria petrolífera ===
[[Ficheiro:Oilfield Installation.jpeg|thumb|esquerda|250px|Instalação petrolífera.]]
 
A moderna indústria petrolífera data de meados do [[século XIX]]. Em [[1850]], [[James Young]], na [[Escócia]], descobriu que o petróleo podia ser extraído do [[carvão]] e [[xisto betuminoso]], e criou processos de refinação. O primeiro poço moderno foi perfurado em Bibiheybət (Bibi-Heybat), próximo a [[Baku]], no [[Azerbaijão]], no ano de 1846. O Azerbaijão foi o maior produtor de petróleo no século XIX e no final do século XIX sua produção era de mais da metade da produção mundial.<ref name="Azerbaijan's Oil History:"/> O primeiro poço comercial da [[Romênia]] foi perfurado em 1857. O primeiro poço nas [[Américas]] foi perfurado no [[Canadá]], em 1858. Em agosto de [[1859]] o norte-americano [[Edwin Laurentine Drake]] perfurou o primeiro poço nos [[Estados Unidos]] para a procura do petróleo (a uma profundidade de 21 [[metro]]s), no estado da [[Pensilvânia]]. O poço revelou-se produtor e a data passou a ser considerada, pelos norte-americanos, a do nascimento da moderna indústria petrolífera. A produção de óleo cru nos Estados Unidos, de dois mil barris em 1859, aumentou para aproximadamente três milhões em 1863, e para dez milhões de barris em [[1874]].
 
=== O Oriente Médio ===
A história da exploração petrolífera no [[Oriente Médio]] nasceu da rivalidade entre a [[Grã-Bretanha]] e o [[Império Russo]].
 
O barão [[Paul Julius Reuter]] (fundador da [[Reuters]]) negociara acordos com a [[Pérsia]] desde [[1872]], renovados em [[1889]], que previam a exploração de petróleo, de maneira a neutralizar os interesses russos na região. Uma vez que o regime czarista temia a aproximação britânica da sua fronteira sul, as suas pressões diplomáticas levaram à anulação destes acordos.
 
[[Ficheiro:Depositos Galp Bobadela.JPG|thumb|250px|Depósito petrolífero.]]
Sem desistência britânica, as negociações com [[Teerã]] foram retomadas por [[William Knox d'Arcy]]. Uma vez que o Xá necessitava de recursos financeiros, acabou sendo assinado um novo contrato, em [[28 de maio]] de [[1901]]. Pelos seus termos, mediante o pagamento de 20 mil [[libra esterlina|libras esterlinas]] líquidas à vista, idêntico montante em [[Ação (finanças)|ações]] e uma percentagem de 16% sobre os eventuais [[lucro]]s, era garantida a concessão da exploração por 60 anos, sobre dois terços do território do país. Para explorá-la, d'Arcy contratou o engenheiro [[George Reynolds]], que priorizou uma região entre a Pérsia (atual [[Irã]]) e a [[Mesopotâmia]] (atual [[Iraque]]), a cerca de 500 [[quilômetro]]s do [[golfo Pérsico]]. A primeira perfuração iniciou-se em [[1902]], sob temperaturas de até 50° Celsius à sombra, numa área desértica e inóspita, habitada por tribos nómadas hostis. Finalmente em abril de [[1904]], uma das perfurações começou a produzir, demonstrando, mesmo em quantidade insuficiente, a existência de petróleo na região.
 
Os problemas postos à empreitada eram agora financeiros, uma vez que a estimativa inicial de investimento para a perfuração de dois poços havia sido de cerca de 10 mil libras, e em quatro anos de trabalho, d'Arcy já havia investido 200 mil. Necessitando de capital, d'Arcy negociou com a [[Burmah Oil Company]], de [[Glasgow]], a quem cedeu parte das suas ações. De comum acordo foi escolhida uma nova zona de prospecção: a chamada "planície do óleo", a sudoeste de Teerã, perto do [[Chatt al-Arab]]. Novamente os gastos mostraram-se pesados: foi necessário abrir uma [[estrada]] e o transporte de 40 [[tonelada]]s de equipamentos e materiais para que se começasse a perfurar, em Janeiro de [[1908]]. Insatisfeita com a falta de resultados, em [[14 de Maio]], a Burmah Oil determinou que Reynolds abandonasse as perfurações. Em [[26 de Maio]], entretanto, o petróleo jorrou em [[Masjed Soleiman]]. De acordo com a [[lenda]], Reynolds enviou um [[telegrama]] à empresa: "''Ver Salmo 104, versículo 15, terceiro parágrafo''".<ref>"''Que Ele possa fazer sair o óleo da terra para a alegria de todos.''" (Salmos 104:15).</ref>
 
Para custear os pesados investimentos necessários à exploração, transporte e refino do produto, a Burmah Oil fundou em [[1909]] a [[Anglo-Persian Oil Company]] (atual [[BP]]), cujas ações dispararam. Foi construído um [[oleoduto]] de 225 quilômetros e instalada uma [[refinaria]] em [[Abadã]], próximo à fronteira com o Iraque. Entretanto, as dificuldades financeiras retornaram em [[1912]], quando a companhia esgotou o seu capital de giro. Impunha-se uma fusão com a sua rival, a anglo-holandesa [[Royal Dutch Shell]] que, à época dominava o mercado. Entretanto, para o governo britânico à época, o controle sobre o fornecimento de petróleo era estratégico, inclusive porque os programas navais de seu Almirantado, para 1912, [[1913]] e [[1914]], estabelecidos para confrontar o [[Império Alemão]], dependiam da construção de navios movidos a óleo, e não mais a [[carvão]].
 
Ao mesmo tempo, no Iraque, a [[Turkish Petroleum Company]], fundada em 1912 por iniciativa da Royal Dutch Shell e do [[Deutsche Bank]] (cada um com 50% das ações), em colaboração com o armênio [[Calouste Gulbenkian]] manifestava interesse no negócio. Nesse cenário, alguns dias antes da eclosão da [[Primeira Guerra Mundial]], o jovem parlamentar [[Winston Churchill]] colocou em votação na [[Câmara dos Comuns]] a proposta de nacionalização da Anglo-Persian, através da qual o governo britânico adquiria 50% das ações da companhia pelo montante de 2,2 milhões de libras.
 
Em seguida, os britânicos envidaram esforços para obter a fusão da Turkish com a Anglo-Persian. Ainda em 1914, o novo consórcio passou a ser controlado em 50% pelos ingleses, ficando a Shell e o Deutsche Bank com 25% cada um; 5% dos lucros eram destinados a Gulbenkian, que passou a ser conhecido desde então como o "''Senhor 5%''".
 
Com a Primeira Guerra Mundial em progresso, a cooperação anglo-germânica para a exploração petrolífera era anulada. Com a rendição alemã e o desmembramento do [[Império Otomano]], as potências vencedoras passaram a controlar o mercado na região.
 
O primeiro-ministro britânico [[Lloyd George]] e o presidente do Conselho francês [[Alexandre Millerand]] firmaram o [[acordo de San Remo]], através do qual o instrumento do desenvolvimento petrolífero ficou sendo a Turkish Petroleum Company; os franceses receberam a parte alemã da companhia, que havia sido sequestrada pelos britânicos durante a guerra. Em troca, os franceses renunciaram a suas pretensões territoriais sobre [[Mossul]] (no norte do Iraque). A Grã-Bretanha, por sua vez, declarou que qualquer companhia privada que explorasse jazidas de petróleo ficaria sob o seu controle.
 
O acordo de San Remo representou um duro golpe para os [[Estados Unidos da América]], que, diante da hegemonia britânica passaram a demonstrar preocupação com o seu abastecimento. Um acordo entre ambas as nações só foi firmado em [[1925]].
 
Enquanto isso, [[Faiçal I do Iraque]] confirmou oficialmente a concessão celebrada em 1912, permitindo o início da prospecção em seu país. Finalmente, a [[15 de outubro]] de [[1927]], às 3 horas da manhã, perto de [[Kirkuk]], ecoou um imenso estrondo, sucedido por um jorro de petróleo, de 15 metros acima da torre. Para explorá-lo, foi assinado um contrato, em [[31 de julho]] de [[1928]], no hotel das Termas de Ostrende, nos [[Países Baixos]]. Pelos seus termos, estabelecia-se a [[Iraq Petroleum Company]] (em substituição à Turkish Petroleum Company) cujo capital foi repartido entre a britânica Anglo-Persian (23,75%), a Companhia Francesa de Petróleos (23,75%), um cartel estadunidense (Gulf, Texaco, Exxon, Mobil, com 23,75%) e os 5% de Gulbenkian. Reunidos, os representantes dessas companhias traçaram uma linha vermelha em torno do território do antigo Império Otomano, onde apenas a Pérsia e o [[Kuwait]] foram excluídos. No interior dessa zona, todas as operações petrolíferas deveriam ser desenvolvidas em colaboração entre elas, e apenas entre elas.
 
De acordo com os relatórios dos geólogos à época, a [[Arábia]] parecia "''desprovida de qualquer perspectiva de petróleo''" e a prospecção ali deveria "''ser classificada na categoria do puro jogo''". Entretanto, o fato do petróleo ocorrer em abundância na Pérsia e no Iraque indicava que o mesmo podia ocorrer na Arábia, levando a que o [[Nova Zelândia|neo-zelandês]] [[Frank Holmes]], com experiência na [[África do Sul]] e em [[Aden]], no [[Iemen]], se estabelecesse na pequena ilha de [[Bahrein]]. Holmes obteve do xeque local uma concessão para a prospecção de petróleo, em 1925.
 
Em [[1926]], com seus recursos esgotados, Holmes propôs vender a sua concessão aos britânicos, mas foi rechaçado, uma vez que, mesmo duvidando da presença de óleo na região, percebiam-no como um intruso. Holmes então dirigiu-se a [[Nova York]] e propôs a venda da sua concessão aos estadunidenses, adquirida pela [[Gulf Oil]] em 1927. Essa companhia, entretanto tornou-se parte da Iraq Petroleum Company em 1928. Como esta era signatária do acordo da Linha Vermelha, tornava-se impossível para a Gulf operar sozinha no Bahrein. Desse modo, revendeu as suas ações à Standard Oil of California (SOCAL, ex-[[Standard Oil Company]]), que havia ratificado o acordo. Essa operação irritou os britânicos, que não admitiam que os estadunidenses se instalassem no Oriente Médio. Sob a égide britânica, os xeques não podiam agir por conta própria. Uma cláusula de nacionalidade britânica era exigida para explorar o petróleo. Para contornar o impedimento, a SOCAL estabeleceu uma filial no [[Canadá]], um território britânico. Um ano mais tarde, convencidos de que não havia petróleo em Bahrein, os britânicos acabaram concordando. As perfurações iniciaram-se, desse modo, em [[1931]]. Em [[31 de maio]] de [[1932]], uma jazida era descoberta, vindo a inverter o equilíbrio regional e mundial, e criando uma situação que dura até aos dias de hoje.
 
Na Arábia Saudita, em maio de [[1933]], o rei [[Ibn Saud]], concedeu à SOCAL o direito de exploração do petróleo de seu país por 60 anos, mediante um pagamento de 35 mil peças de ouro. O articulador do mesmo foi [[Saint John Philby]], antigo funcionário britânico do Império das Índias, transformado em conselheiro de Ibn Saud.
 
Derrotados na Arábia Saudita, os britânicos associaram-se aos estadunidenses, um ano e meio mais tarde, em partes iguais, no Kuwait, a última zona de prospecção. As seis primeiras perfurações foram infrutíferas até que, em [[1938]], vastas reservas foram descobertas no Kuwait e na Arábia.
 
=== O pós-segunda guerra e a criação da [[Organização dos Países Exportadores de Petróleo|OPEP]] ===
[[Ficheiro:Gulf Offshore Platform.jpg|thumb|esquerda|200px|Plataforma marinha de extração do petróleo.]]
Após a [[Segunda Guerra Mundial]], o movimento pela [[descolonização]] foi seguido pelo direito das nações disporem livremente dos próprios [[recursos naturais]]. Nesse contexto, os países do [[Golfo Pérsico]] passaram a manifestar o desejo de libertar-se das companhias petrolíferas ocidentais. Assim, em [[1948]], com o apoio dos Estados Unidos enquanto superpotência, obtiveram o fim do "[[acordo da Linha Vermelha]]". Empresas recém-chegadas, como a estadunidense [[Getty Oil Company]], ofereceram melhores condições à Arábia Saudita, obrigando as companhias petrolíferas, determinadas a manter as suas posições, a conceder a este país, em [[1950]], uma fatia dos lucros da exploração petrolífera na base de 50/50. Essa concessão foi estendida ao [[Bahrein]] e, posteriormente, ao [[Kuwait]] e ao [[Iraque]].
 
Como as multinacionais anglo-americanas (as "sete irmãs"), conservassem o controle dos preços e dos volumes de produção, 1950 foi também o ano da primeira tentativa de contestação. No [[Irã]], o primeiro-ministro [[Mohammed Mossadegh]] nacionalizou as jazidas do país. Os britânicos, prejudicados, organizaram um bloco militar em favor das exportações. Durante quatro anos os iranianos resistiram até que, em [[1954]], os estadunidenses eliminaram Mossadegh, assumiram o controle do petróleo iraniano e, de passagem, afastaram os ingleses.
 
Em [[1960]], a Arábia Saudita, o Kuwait, o Irã, o Iraque e a [[Venezuela]] criaram a [[Organização dos Países Exportadores de Petróleo]] (OPEP) permitindo que, pela primeira vez na História, os países produtores de petróleo se unissem contra as "sete irmãs".
 
Ainda demoraria uma década, entretanto, para que a correlação de forças entre países consumidores e países produtores fosse alterada. Isso aconteceu quando, devido a um acidente que danificou o [[oleoduto]] entre a Arábia Saudita e o [[mar Mediterrâneo]], levou a uma diminuição da oferta de 5 mil barris/dia no mercado. Como consequência, os preços do petróleo subiram, e a OPEP deu-se conta de seu poder.
 
As nacionalizações voltaram à ordem do dia nos países árabes: em [[1972]], o Iraque recuperou o controle da sua indústria petrolífera, nacionalizando-a em [[1975]]. Sem desejar ser reduzidas a meros compradores de petróleo, as companhias ocidentais introduziram uma nova figura jurídica para manter o seu "status": os "contratos de partilha da produção". Por eles, passaram a se associar à produção local do petróleo e a comercializar por sua própria conta uma parte da produção da jazida.
 
A [[Guerra do Yom Kipur]] ([[1973]]), provocou o primeiro choque petrolífero mundial. A OPEP elevou o preço do barril em 70% e limitou a sua produção. No ano seguinte ([[1974]]), o Kuwait e o [[Qatar]] assumiram o controle (em até 60%) das companhias que atuavam em seu território. A Arábia Saudita fez o mesmo antes de nacionalizar completamente a [[Arabian-American Oil Company]] (ARAMCO) em [[1976]].
 
Esses fatos levaram a que os países produtores passassem a controlar o mercado, tendo as companhias perdido a capacidade de ditar os preços do crude. Elas conservam, e mantém até hoje, ainda, a primazia sobre o refinamento, o transporte e a comercialização do óleo e derivados. Se em [[1940]], o [[Oriente Médio]] produzia 5% do petróleo mundial, em 1973, à época do choque petrolífero, atingia 36,9%.
 
=== O petróleo no Brasil ===
[[Ficheiro:Paraguaçu Paulista (1957-1965) Visitando a t. prospect. petroleo .jpg|thumb|Poço de petróleo em [[Paraguaçu Paulista]].]]
 
No [[Brasil]], a primeira sondagem foi realizada no município de [[Bofete]] no estado de [[São Paulo]], entre [[1892]] e [[1896]], por iniciativa [[Eugênio Ferreira de Camargo]]. Foi responsável pela primeira perfuração, até à profundidade de 488 metros, que teve como resultado apenas água [[sulfurosa]].
 
Em [[1932]] foi instalada a primeira refinaria de petróleo do país, a [[Refinaria Rio-grandense de Petróleo]], em [[Uruguaiana]], a qual utilizava petróleo importado do [[Chile]], entre outros países.
 
Foi somente no ano de [[1939]] que foi descoberto óleo em [[Lobato (Salvador)|Lobato]] ([[Salvador (Bahia)|Salvador]]), no estado da [[Bahia]].
 
Desde os anos 1930 o tema do petróleo foi amplamento discutido no Brasil, polarizado entre os que defendiam o monopólio da [[União]] e os que defendiam a participação da iniciativa privada na exploração petrolífera. Entretanto, naquele período, o país ainda dependia das empresas privadas multinancionais para todas as etapas da exploração petrolífera, desde a extração, refino até a distribuição de combustíveis.
 
[[Ficheiro:Praça do Teatro Municipal Dix-Huit.jpg|thumb|esquerda|[[Mossoró]], segunda maior cidade do estado do [[Rio Grande do Norte]] e o maior produtor de petróleo em terra do [[Brasil]].]]
 
Após a [[Segunda Guerra Mundial]] iniciou-se no país um grande movimento em prol da nacionalização da produção petrolífera. Naquela época o Brasil era um grande importador de petróleo e as reservas brasileiras eram pequenas, quase insignificantes. Mesmo assim diversos movimentos sociais e setores organizados da sociedade civil mobilizaram a campanha ''"[[O petróleo é nosso!]]"'', que resultou na criação da [[Petrobrás]] em 1953, no segundo Governo de [[Getúlio Vargas]]. A [[Lei 2.004]] de [[3 de outubro]] de [[1953]] também garantia ao Estado o monopólio da extração de petróleo do subsolo, que foi incorporado como artigo da [[Constituição de 1967]] (Carta Política de 1967) através da Emenda nº 1, de [[1969]]. O monopólio da União foi eliminado em 1995, com a EC 9/1995 que modificou o Art. 177 da [[Constituição Federal]].
 
Após a [[crise petrolífera de 1973]], a Petrobrás modificou sua estratégia de exploração petrolífera, que até então priorizava parcerias internacionais e a exploração de campos mais rentáveis no exterior. Entretanto, naquela época o [[Brasil]] importava 90% do petróleo que consumia e o novo patamar de preços tornou mais interessante explorar petróleo nas áreas de maior custo do país, e a Petrobrás passou a procurar petróleo em alto mar. Em [[1974]] a Petrobrás descobre indícios petróleo na [[Bacia de Campos]], confirmados com a perfuração do primeiro poço em [[1976]]. Desde então esta região da Bacia de Campos tornou-se a principal região petrolífera do país, chegando a responder por mais de 2/3 do consumo nacional até o início dos anos 1990, e ultrapassando 90% da produção petrolífera nacional nos [[anos 2000]].
 
Em 2007 a Petrobrás anunciou a descoberta de petróleo na camada denominada [[Pré-sal]], que posteriormente verificou-se ser um grande campo petrolífero, estendendo-se ao longo de 800&nbsp;km na costa brasileira, do estado do Espírito Santo ao de Santa Catarina, abaixo de espessa camada de sal (rocha salina) e englobando as bacias sedimentares do Espírito Santo, de Campos e de Santos. O primeiro óleo do pré-sal foi extraído em 2008 e alguns poços como [[Tupi]] estão em fase de teste, devendo iniciar a produção comercial em 2010.
 
== Geologia ==
[[Ficheiro:Oil well scheme.svg|thumb|150px|direita|Esquema de uma bomba para extração de petróleo.]]
O petróleo está associado a grandes estruturas que comunicam a [[crosta]] e o [[manto]] da terra, sobretudo nos limites entre [[placas tectônicas]].
 
O petróleo e [[gás natural]] são encontrados tanto em terra quanto no [[mar]], principalmente nas bacias sedimentares (onde se encontram meios mais porosos - reservatórios), mas também em rochas do embasamento cristalino. Os [[hidrocarboneto]]s, portanto, ocupam espaços porosos nas rochas, sejam eles entre grãos ou fraturas. São efetuados estudos das potencialidades das estruturas acumuladoras ([[armadilha]]s ou trapas), principalmente através de [[sismo|sísmica]] que é o principal método geofísico para a pesquisa dos hidrocarbonetos.
 
Durante a perfuração de um [[poço]], as [[rocha]]s atravessadas são descritas, pesquisando-se a ocorrência de indícios de hidrocarbonetos. Logo após a perfuração são investigadas as propriedades radioativas, elétricas, magnéticas e elásticas das rochas da parede do poço através de ferramentas especiais (perfilagem) as quais permitem ler as propriedades físicas das rochas, identificar e avaliar a ocorrência de hidrocarbonetos.
 
== Questões políticas e econômicas ==
{{sem-fontes|data=setembro de 2009}}
Sendo a principal matéria-prima energética e industrial do planeta, uma riqueza distribuída de forma desigual entre os países e um recurso não-renovável, o '''petróleo''' se tornou provavelmente a mais importante substância negociada entre países e corporações, e tem sido, a partir do [[século XX]], um fator político importante e causador de crises entre governos, levando explícita ou, na maior parte dos casos, implicitamente a guerras, massacres e extermínios.
 
Entre os eventos históricos mais importantes que podem ser diretamente ou parcialmente ligados a disputas por '''petróleo''', como:
* A [[crise|crise petrolífera]] dos anos [[anos 1970|1970]] e [[década de 1980|1980]];
* Diferentes guerras entre países do Oriente Médio, [[países árabes|árabes]] e não-árabes, incluindo a maior guerra já ocorrida na região, a longa a Guerra [[Guerra Irã-Iraque]] (1980-1988);
* A [[Guerra das Malvinas]] em 1982;
* A [[Guerra do Golfo|Primeira Guerra do Golfo]] (1991);
* A luta armada envolvendo o separatismo da [[Chechênia]] na região do [[Cáucaso]];
* A [[Guerra do Afeganistão]] a partir de 2001;
* A Guerra Estados Unidos-Iraque ([[Invasão do Iraque]]) em 2003, seguida da ocupação militar deste país até a atualidade;
* A [[Guerra da Geórgia]] em 2008;
* Várias [[guerras civis]] em que o petróleo tornou-se elemento de disputas locais, como na [[Argélia]], [[Angola]], no [[Delta do Níger]] da [[Nigéria]], no [[Sudão]] e mesmo na [[Colômbia]].
 
== Constituintes da destilação do petróleo ==
Nas refinarias, o petróleo é submetido a uma [[destilação fracionada]], sendo o resultado desse processo separado em grupos. Nesta destilação encontramos os seguintes componentes:
 
* De 20 a 60 [[grau Celsius|°C]] → [[éter de petróleo]].
* De 60 a 90&nbsp;°C → [[benzina]].
* De 90 a 120&nbsp;°C → [[nafta]].
* De 40 a 200&nbsp;°C → [[gasolina]].
* De 150 a 300&nbsp;°C → [[querosene]].
* De 250 a 350&nbsp;°C → [[gasóleo]] (PT) ou [[óleo diesel]] (BR).
* De 300 a 400&nbsp;°C → [[óleos lubrificantes]]
* Resíduos → [[asfalto]], [[piche]] e [[coque]].
* Subprodutos → [[parafina]] e [[vaselina]].
 
== Principais países produtores de petróleo ==
Valores de produção em 2008, em milhões de barris por dia:
{| class="wikitable"
| align="right" | 1. || {{SAU}} ([[OPEP]]) || align="right" | 10,782
|-
| align="right" | 2. || {{RUS}} || align="right" | 9,790
|-
| align="right" | 3. || {{USA}}  || align="right" | 8,514
|-
| align="right" | 4. || {{IRN}} (OPEP) || align="right" | 4,174
|-
| align="right" | 5. || {{PRC}}  || align="right" | 3,973
|-
| align="right" | 6. || {{CAN}}  || align="right" | 3,350
|-
| align="right" | 7. || {{MEX}}  || align="right" | 3,186
|-
| align="right" | 8. || {{ARE}} (OPEP)  || align="right" | 3,046
|-
| align="right" | 9. || {{KWT}} (OPEP) || align="right" | 2,741
|-
| align="right" | 10. || {{VEN}} (OPEP) || align="right" | 2,643
|-
| align="right" | 11. || {{NOR}}  || align="right" | 2,466
|-
| align="right" | 12. || {{BRA}}  || align="right" | 2,402
|-
| align="right" | 13. || {{IRQ}} (OPEP) || align="right" | 2,385
|-
| align="right" | 14. || {{DZA}} (OPEP)  || align="right" | 2,180
|-
| align="right" | 15. || {{NGA}} (OPEP)  || align="right" | 2,169
|}
<small>Fonte: [http://tonto.eia.doe.gov/country/index.cfm Departamento de Estatística dos E.U.A.].</small>
 
[[Ficheiro:Oil producing countries map.png|thumb|direita|450px|Países produtores de petróleo.]]
 
== Maiores exportadores de petróleo ==
<small>Fonte: [http://www.eia.doe.gov/emeu/cabs/topworldtables1_2.html Departamento de Estatística dos E.U.A.].</small>
 
Ordenados por milhões de barris exportados por dia em 2008:
 
[[Ficheiro:Oil exports.PNG|thumb|350px|Exportações de petróleo, por país.]]
 
{| class="wikitable"
| align="right" | 1. || {{SAU}} ([[OPEP]]) || align="right"  | 8,406
|-
| align="right" | 2. || {{RUS}} || align="right"    | 6,874
|-
| align="right" | 3. || {{ARE}} (OPEP) || align="right" | 2,521
|-
| align="right" | 4. || {{IRN}} (OPEP) || align="right"  | 2,433
|-
| align="right" | 5. || {{KWT}} (OPEP) || align="right" | 2,390
|-
| align="right" | 6. || {{NOR}} ¹|| align="right" | 2,246
|-
| align="right" | 7. || {{AGO}} (OPEP) || align="right" | 1,948
|-
| align="right" | 8. || {{VEN}} (OPEP) || align="right" | 1,893
|-
| align="right" | 9. || {{DZA}} (OPEP) || align="right" | 1,888
|-
| align="right" | 10.|| {{NGA}} (OPEP) || align="right" | 1,883
|-
| align="right" | 11. || {{IRQ}} (OPEP) || align="right" | 1,769
|-
| align="right" | 12. || {{LBY}} ¹(OPEP) || align="right" | 1,597
|-
| align="right" | 13. || {{KAZ}}  || align="right" | 1,185
|-
| align="right" | 14. || {{CAN}}  || align="right" | 1,089
|-
| align="right" | 15. || {{QAT}} (OPEP) || align="right" | 1,085
|}
<sup><small>1</sup> Países que já ultrapassaram o pico de produção</small>
 
== Maiores consumidores de petróleo ==
<small>Fonte: [http://www.eia.doe.gov/emeu/cabs/topworldtables1_2.html Departamento de Estatística dos E.U.A.].</small>
 
Valores de consumo em 2008, em milhões de barris por dia:
 
{| class="wikitable"
| align="right" | 1. || {{USA}} || align="right" | 19,498
|-
| align="right" | 2. || {{PRC}} || align="right" | 7,831
|-
| align="right" | 3. || {{JPN}}  || align="right" | 4,785
|-
| align="right" | 4. || {{IND}}  || align="right" | 2,962
|-
| align="right" | 5. || {{RUS}}  || align="right" | 2,916
|-
| align="right" | 6. || {{DEU}}  || align="right" | 2,569
|-
| align="right" | 7. || {{BRA}}  || align="right" | 2,485
|-
| align="right" | 8. || {{SAU}}  ([[OPEP]])|| align="right" | 2,376
|-
| align="right" | 9. || {{CAN}}  || align="right" | 2,261
|-
| align="right" | 10. || {{KOR}} || align="right" | 2,175
|-
| align="right" | 11. || {{MEX}} || align="right" | 2,128
|-
| align="right" | 12. || {{FRA}} || align="right" | 1,986
|-
| align="right" | 13. || {{IRN}} (OPEP) || align="right" | 1,741
|-
| align="right" | 14. || {{GBR}}  || align="right" | 1,710
|-
| align="right" | 15. || {{ITA}}  || align="right" | 1,639
|}
 
== Maiores importadores de petróleo ==
<small>Fonte: [http://www.eia.doe.gov/emeu/cabs/topworldtables1_2.html Departamento de Estatística dos E.U.A.].</small>
 
Valores de Importação em 2006, em milhões de barris por dia:
 
[[Ficheiro:Oil imports.PNG|thumb|435px|Importações de petróleo, por país.]]
 
{| class="wikitable"
| align="right" | 1. || {{USA}} || align="right" | 10,984
|-
| align="right" | 2. || {{JPN}} || align="right" | 4,652
|-
| align="right" | 3. || {{PRC}}  || align="right" | 3,858
|-
| align="right" | 4. || {{DEU}}  || align="right" | 2,418
|-
| align="right" | 5. || {{KOR}}  || align="right" | 2,144
|-
| align="right" | 6. || {{IND}}  || align="right" | 2,078
|-
| align="right" | 7. || {{FRA}}  || align="right" | 1,915
|-
| align="right" | 8. || {{SPA}}  || align="right" | 1,534
|-
| align="right" | 9. || {{ITA}}  || align="right" | 1,477
|-
| align="right" | 10. || {{TWN}}  || align="right" | 0,939
|-
| align="right" | 11. || {{SGP}} || align="right" | 0,925
|-
| align="right" | 12. || {{NLD}} || align="right" | 0,891
|-
| align="right" | 13. || {{BEL}} || align="right" | 0,706
|-
| align="right" | 14. || {{TUR}} || align="right" | 0,629
|-
| align="right" | 15. || {{THA}} || align="right" | 0,572
|}
 
== As 20 maiores reservas de petróleo do mundo ==
Valores de Reservas em 2007, em bilhões de barris de óleo equivalente:<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u391929.shtml|título=Bloco Carioca seria até 5 vezes maior que Tupi, diz diretor da ANP|autor=Cirilo Junior|data=14 de abril de 2008|publicado=Folha.com|acessodata=22 de fevereiro de 2011}}</ref>
 
[[Ficheiro:Reservaspetróleo.gif|thumb|400px|As 20 maiores reservas de petróleo do mundo.]]
 
{| class="wikitable"
| align="right" | 1. || {{SAU}}¹|| align="right" | 264,3
|-
| align="right" | 2. || {{IRN}}¹|| align="right" | 137,5
|-
| align="right" | 3. || {{IRQ}}¹|| align="right" | 115,0
|-
| align="right" | 4. || {{KWT}}¹|| align="right" | 101,5
|-
| align="right" | 5. || {{ARE}}¹|| align="right" | 97,8
|-
| align="right" | 6. || {{VEN}}¹ || align="right" | 80,0
|-
| align="right" | 7. || {{RUS}} || align="right" | 79.5
|-
| align="right" | 8. || {{LBY}}¹|| align="right" | 41,5
|-
| align="right" | 9. || {{KAZ}}|| align="right" | 39,8
|-
| align="right" | 10. || {{NGA}}¹|| align="right" | 36,2
|-
| align="right" | 11. || {{USA}}|| align="right" | 29,9
|-
| align="right" | 12. || {{CAN}}|| align="right" | 17,1
|-
| align="right" | 13. || {{PRC}}|| align="right" | 16,3
|-
| align="right" | 14. || {{QAT}}¹|| align="right" | 15,2
|-
| align="right" | 15. || {{MEX}}|| align="right" | 12,9
|-
| align="right" | 16. || {{DZA}}¹|| align="right" | 12,3
|-
| align="right" | 17. || {{BRA}}²|| align="right" |12,2
|-
| align="right" | 18. || {{AGO}}¹|| align="right" |9,0
|-
| align="right" | 19. || {{NOR}}|| align="right" |8,5
|-
| align="right" | 20. || {{AZE}}|| align="right" | 7,0
|}
 
¹ Países-membros da [[OPEP]]
 
² O Brasil possui reservas não confirmadas que elevariam o total a 96 bilhões de barris, levando o país ao 6<sup><u>o</u></sup> lugar no ranking.<ref>{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u465318.shtml |título=Portal de notícias na internet - 7 de novembro de 2008 |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref>
 
== Classificação e riscos para a saúde ==
[[Ficheiro:OilCleanupAfterValdezSpill.jpg|thumb|250px|Limpeza de resíduos petrolíferos.]]
* Classificação: "Carc. Cat. 2; R45" - Substância Cancerígena categoria 2 - Pode causar [[cancro (tumor)|cancro]], câncer
* Frases de Segurança (Rotulagem):
** S43: Evitar a exposição - obter instruções específicas antes da utilização.
** S45: Em caso de acidente ou de indisposição, consultar imediatamente o médico (se possível mostrar-lhe o rótulo).
 
{{Referências}}
 
=== {{Bibliografia}} ===
{{Refbegin}}
{{Dividir em colunas}}
* DIAS, Danilo de Souza e RODRIGUES, Adriano Pires ([[1994]]). '''''Petróleo, livre mercado e demandas sociais'''''.  [[Instituto Liberal]]: [[Rio de Janeiro]], RJ.
* MINADEO, Roberto (2002). '''''Petróleo, a maior indústria do mundo'''''. Thex Editora: Rio de Janeiro, RJ.
* RODRIGUES NETO, João. (2008) ''As políticas petrolíferas de JK a Sarney (1956-1990)''. '''Simpósio de Pós-graduação em História Econômica''', de 03 a 05 de setembro de 2008, na USP, São Paulo, SP. [http://www.fflch.usp.br/dh/posgraduacao/economica/spghe/pdfs/Rodrigues_Neto_Joao.pdf]
* SHAH, Sonia (2007). '''''A História do Petróleo''''' [[L&PM Editores]]: Porto Alegre, RS. ISBN 978-85-254-1654-4. 240p.
* UNGER, Craig (2004). '''''As famílias do petróleo'''''. [[Grupo Editorial Record|Record]]: Rio de Janeiro, RJ.
* VICTOR, Mario (1970). '''''A Batalha do Petróleo Brasileiro'''''. Ed. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, RJ.
* VIDAL, Gore (2003). '''''Sonhando a Guerra: Sangue por petróleo e a Junta Cheney-Bush'''''. Editora Nova Fronteira: Rio de Janeiro, RJ. ISBN 85-209-1554-X. 175 p.
* YERGIN, Daniel (1992). '''''O Petróleo: Uma História de Ganância, Dinheiro e Poder'''''. Scritta Editorial: São Paulo, SP. 932 p.
* MARQUES, Matheus (2010). ''''O Petróleo e Economia '''''. Editora Thompsom. Alfenas, MG. 932 p.
{{Dividir em colunas fim}}
{{Refend}}
 
== {{Ver também}} ==
* [[Fundo petrolífero da Noruega]]
* [[John Davison Rockefeller]]
* [[Processo Petrosix]]
* [[Xisto]]
* [[Anexo:Lista de companhias petrolíferas|Lista de companhias petrolíferas]]
* [[Anexo:Lista de países por reservas de petróleo|Lista de países por reservas de petróleo]]
* [[Anexo:Lista de países por produção de petróleo|Lista de países por produção de petróleo]]
* [[Organização dos Países Exportadores de Petróleo|Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)]]
* [[Origem inorgânica do petróleo]]
* [[Refinaria]]
* [[Pré-sal]]
 
== {{Ligações externas}} ==
* {{Link||2=http://www.indexmundi.com/pt/pre%C3%A7os-de-mercado/?mercadoria=petr%C3%B3leo-bruto&meses=300 |3=Preços históricos do petróleo bruto |4=- fonte es Fundo Monetário Internacional}}
* {{Link|pt|2=http://www.tnpetroleo.com.br/sala_de_aula|3=TN Petróleo|4= - O Petróleo no mundo, no Brasil, SMS, produção, refino e plataformas}}
* {{Link|pt|2=http://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20080903-102131.inc|3=Extração de Petróleo na camada pré-sal}}
* {{Link||2=http://www.clubeinvest.com/bolsa/show_futures_technical_analysis.php?id=148 |3=A história do petróleo e os fundamentos de uma crise energética |4=- fonte Clubeinvest}}
* {{Link||2=http://sites.google.com/site/aorigeminorganicadopetroleo/|3= Um breve capítulo sobre a origem inorgânica do petróleo |4=- fonte Google}}
 
{{Correlatos
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|commonscat=Category:Petroleum
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[[nn:Petroleum]]
[[no:Petroleum]]
[[oc:Petròli]]
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[[qu:Allpa wira]]
[[ro:Petrol]]
[[ru:Нефть]]
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[[sq:Nafta]]
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[[tt:Нефть]]
[[ug:نېفىت]]
[[uk:Нафта]]
[[ur:نفط]]
[[uz:Neft]]
[[vec:Petrolio]]
[[vi:Dầu mỏ]]
[[wa:Petrole]]
[[yi:נאפט]]
[[zh:石油]]
[[zh-min-nan:Chio̍h-iû]]

Edição das 11h23min de 28 de fevereiro de 2011

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