imported>Escarbot m (r2.5.5) (Robô: A remover: an, bg, bs, ca, en, eo, es, fr, simple, uk) |
imported>Escarbot m (r2.5.5) (Robô: A adicionar: an, bs, ca, en, eo, es, fa, fr, gl, he, hr, ja, nl, oc, pnb, sh, simple, sl, sq, zh A remover: ar, bat-smg, cs, cy, et, gan, is, ko, lt, ms, ru, ta, th, tl, vi A modificar: da, de, fi, nn, no, pl, sv) |
||
Linha 49: | Linha 49: | ||
[[Categoria:Narratologia]] | [[Categoria:Narratologia]] | ||
[[ | [[an:Ficción]] | ||
[[ | [[bs:Fikcija]] | ||
[[ | [[ca:Ficció]] | ||
[[ | [[da:Fiktion]] | ||
[[ | [[de:Fiktion]] | ||
[[ | [[en:Fiction]] | ||
[[ | [[eo:Fikcio]] | ||
[[fi: | [[es:Ficción]] | ||
[[ | [[fa:تخیلی]] | ||
[[fi:Kuvitelma]] | |||
[[fr:Fiction]] | |||
[[gl:Ficción]] | |||
[[he:סיפורת]] | |||
[[hr:Fikcija]] | |||
[[id:Fiksi]] | [[id:Fiksi]] | ||
[[it:Fiction]] | [[it:Fiction]] | ||
[[ | [[ja:フィクション]] | ||
[[la:Fictio]] | [[la:Fictio]] | ||
[[ | [[nl:Fictie]] | ||
[[ | [[nn:Fiksjon]] | ||
[[ | [[no:Fiksjon]] | ||
[[ | [[oc:Ficcion]] | ||
[[pl: | [[pl:Fikcja literacka]] | ||
[[pnb:فکشن]] | |||
[[ro:Ficțiune]] | [[ro:Ficțiune]] | ||
[[ | [[sh:Fikcija]] | ||
[[simple:Fiction]] | |||
[[sl:Fikcija]] | |||
[[sq:Fiktivi]] | |||
[[sr:Фикција]] | [[sr:Фикција]] | ||
[[sv: | [[sv:Fiktion]] | ||
[[ | [[zh:虛構]] | ||
Edição das 14h39min de 2 de setembro de 2011
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Janeiro de 2011) |
A neutralidade deste artigo foi questionada. |
Ficção é o termo usado para designar uma narrativa imaginária, irreal, ou referir obras (de arte) criadas a partir da imaginação. Em contraste, a não-ficção reivindica ser uma narrativa factual sobre a realidade. Obras ficcionais podem ser parcialmente baseadas em fatos reais, mas sempre contêm algum conteúdo imaginário.
No cinema, ficção é o género que se opõe a documentário. Existe no cinema e em televisão um género híbrido designado docuficção.
Definição
É um tanto difícil estabelecer limites sobre o que pode ser ficcional, e o que pode ser uma “interpretação real”. A Enciclopédia Larousse define ficção como “ato ou efeito de simular, fingimento; criação do imaginário, aquilo que pertence à imaginação, ao irreal; fantasia, invenção”.
Se ficções forem quaisquer produções humanas que representem a realidade sem, contudo, interferir materialmente nela, então qualquer discurso — melhor, qualquer expressão de linguagem — seria uma ficção. Mas, como já dito, a ficção aqui focada é a artística, especialmente a expressada pelos meios audiovisuais (cinema, televisão, vídeo). Certamente há mais campo de trabalho sobre ficção na literatura, na poesia, no drama teatral.
Por que o Homem produz ficção?
Por que fazemos ficção? Por que criamos ilusões de realidades, espaços e pessoas inexistentes para contar histórias que nunca aconteceram? Por que produzimos imagens que não se encontram na natureza, de forma a materializar visualmente as ideias que temos na cabeça? Por que escrevemos roteiros, filmamos e editamos fotografia, cinema e vídeo?
O Homem é o único animal que produz ficção. É o único ser vivo que cria uma aparência de realidade para enganar a si próprio ou a seus similares. Todos os outros seres interagem com a realidade material, e apenas com ela — enquanto o Homem, não satisfeito em alterá-la, procura também criar uma espécie de nova realidade: a ficção. Ali, o Homem é capaz de moldar o ambiente e seus elementos, de acordo com sua vontade.
Mas o Homem, também, é um animal que sonha. Que, quando dorme, cria suas próprias versões da realidade, em situações nas quais pode realizar seus desejos. O Homem pega as experiências que vivenciou ou presenciou recentemente (restos diurnos) e cria alegorias para camuflar o que seu inconsciente mais deseja expressar: o seu desejo. O sonho fornece a possibilidade de realizar o desejo numa realidade que não terá maiores consequências — algumas horas depois, o Homem vai acordar e dizer que “tudo não passou de um sonho”.
Da mesma forma, a ficção cria um espaço simulador de realidade que não tem maiores conseqüências para além de sua fronteira. Ao terminar a sessão, “tudo não passou de um filme”. Tanto em sonho quanto em ficção, tudo que experimentamos foi a percepção de imagens e sons cujo sentido só existe em nossas mentes. E na ficção o Homem repete conscientemente o que o inconsciente faz no sonho: criar um mundo para efetuar desejos.
Nesta lógica, parece inevitável concluir que a capacidade humana de fazer ficção é consequência da sua faculdade de sonhar — que a construção de um espaço ficcional deriva da experiência onírica. Ou seja, a ficção existe porque o homem sonha. No entanto, essa afirmativa tão categórica e simplista poderia descartar inúmeras outras formas de interação com a realidade. Ainda assim, o primeiro contato que o Homem terá com uma experiência não-real e não-material será o seu próprio sonho. A partir disso, todo filme, toda novela, toda invenção será um sonho que se sonha acordado.
Ficção x Realidade
Ao longo da história do pensamento humano, a Filosofia, a Teoria da Arte e a Teoria da Comunicação vêm estudando a questão de como delimitar a fronteira entre ficção e realidade. É a camuflagem do limite entre representação e realidade que dá início e sentido ao problema. O observador de um quadro, ainda que fosse pintado com a mais precisa técnica de “realismo”, não era “enganado”, pois sabia que estava vendo um quadro. A fotografia, ainda que fosse alegadamente a captação mais fiel da realidade, não se confundia com ela, para o observador, por ser imagem estática. Mas o cinema, pela a transposição acelerada de fotogramas, causa a ilusão de movimento, o que amplia a sensação de “realismo” da imagem reproduzida, mais ainda com o advento posterior das cores (já que o preto-e-branco seria uma forma de diferenciar da visão “real” humana).
É essa opção que gera um problema de linguagem para o audiovisual. Se nenhuma imagem é o real, como transmitir o real? A afirmação de que "mesmo na realidade da imagens há muita ficção" (Ivete Lara C. Walty, “O Que É Ficção”), na medida em que condena toda produção audiovisual (mesmo aquela pretensamente “documental”) ao status de ficção, nega-lhes a confiabilidade e veracidade anteriormente conferidas. O problema de linguagem passa a ser “como contar a verdade?”.
Ver também
an:Ficción bs:Fikcija ca:Ficció da:Fiktion de:Fiktion en:Fiction eo:Fikcio es:Ficción fa:تخیلی fi:Kuvitelma fr:Fiction gl:Ficción he:סיפורת hr:Fikcija id:Fiksi it:Fiction ja:フィクション la:Fictio nl:Fictie nn:Fiksjon no:Fiksjon oc:Ficcion pl:Fikcja literacka pnb:فکشن ro:Ficțiune sh:Fikcija simple:Fiction sl:Fikcija sq:Fiktivi sr:Фикција sv:Fiktion zh:虛構