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Fórum Social Mundial: mudanças entre as edições

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== Os fóruns ==
== Os fóruns ==
Os fóruns são realizados anualmente. Os três primeiros foram em [[Porto Alegre]], no [[Rio Grande do Sul]]. A partir de então decidiu-se que seria itinerante, devendo ser sediado em várias cidades diferentes a cada ano. Em 2004 foi em [[Mumbai]], na [[Índia]], em [[2005]] voltou a Porto Alegre. Em [[2006]] e provavelmente em [[2008]] será regionalizado. Em [[2007]] será na África, durante os dias 20 e 25 de janeiro em Nairóbi (Quênia) e, para [[2009]], Curitiba se candidata a receber o FSM (página do Comitê Pró-fórum Social Mundial no Paraná [http://www.comiteprofsm.pr.gov.br]), juntamente com Porto Alegre e Salvador.  
Os fóruns são realizados anualmente. Os três primeiros foram em [[Porto Alegre]], no [[Rio Grande do Sul]]. A partir de então decidiu-se que seria itinerante, devendo ser sediado em várias cidades diferentes a cada ano. Em 2004 foi em [[Mumbai]], na [[Índia]], em [[2005]] voltou a Porto Alegre. Em [[2006]] e provavelmente em [[2008]] será regionalizado. Em [[2007]] será na África, durante os dias 20 e 25 de janeiro em Nairóbi (Quênia) e, para [[2009]], Curitiba se candidata a receber o FSM (página do Comitê Pró-fórum Social Mundial no Paraná [http://www.comiteprofsm.pr.gov.br]), assim como Porto Alegre e Salvador.  


=== FSM 2001 ===
=== FSM 2001 ===

Edição das 18h51min de 23 de janeiro de 2007

Disambig grey.svg Nota: Se procura outro significado de Fórum, veja Fórum (desambiguação).

O Fórum Social Mundial (FSM) é um evento de âmbito mundial, organizado por movimentos sociais com objetivo de celebrar a diversidade, discutir temas relevantes e buscar alternativas para questões sociais.

Marcha de abertura do 5º FMS, em Porto Alegre, 2005.

Diretrizes

Foi proposto inicialmente como uma contraposição ao Fórum Econômico Mundial de Davos na Suíça e originalmente realizado no mesmo período de tempo, anualmente. Atualmente não existe mais esta vinculação.

O Fórum pretende ser um espaço aberto e democrático. Tem-se demonstrado um grande momento de encontro da esquerda mundial e do movimento antiglobalização, contando sempre com grandes personalidades e líderes planetários.

O Fórum Social Mundial Policêntrico teve três etapas: a primeira realizou-se entre os dias 19 e 23 de Janeiro em Bamako no Mali, África

Os fóruns

Os fóruns são realizados anualmente. Os três primeiros foram em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A partir de então decidiu-se que seria itinerante, devendo ser sediado em várias cidades diferentes a cada ano. Em 2004 foi em Mumbai, na Índia, em 2005 voltou a Porto Alegre. Em 2006 e provavelmente em 2008 será regionalizado. Em 2007 será na África, durante os dias 20 e 25 de janeiro em Nairóbi (Quênia) e, para 2009, Curitiba se candidata a receber o FSM (página do Comitê Pró-fórum Social Mundial no Paraná [1]), assim como Porto Alegre e Salvador.

FSM 2001

O primeiro Fórum Social Mundial foi realizado em janeiro de 2001 na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Contou com 20 mil participantes; 4.700 delegados de 117 países e 1.870 jornalistas credenciados. A programação foi composta por 420 oficinas autogestionadas organizadas pelas entidades participantes, além de seminários, 16 conferências, 22 testemunhos e diversas outras atividades culturais.

Com o primeiro FSM realizou-se a I Ciranda Internacional da Informação Independente, uma cobertura conjunta do evento por algumas midias alternativas de diferentes países que decidiam compartilhar seus conteúdos e disponibilizá-los para livre reprodução através da internet..

FSM 2002

Arquivo:Fsm2002.jpg
Passeata de abertura do Forum - Guilherme Meneghelli (www.feijaocomarroz.com.br)

O segundo Fórum também foi em Porto Alegre em janeiro e contou com 50 mil participantes; 12.274 delegados de 123 países e 3.356 jornalistas credenciados. Foram 622 atividades autogestionadas, 27 conferências e 96 seminários e diversas outras atividades culturais.

Da imprensa credenciada, 800 pessoas se inscreveram para a II Ciranda Internacional da Informação Independente, que surgia com uma ferramenta de alimentação coletiva de um site de cobertura conjunta, em seis idiomas, propondo o princípio do copyleft para ações compartilhadas das midias alternativas.

FSM 2003

O terceiro Fórum também foi em Porto Alegre em janeiro e contou com 100 mil participantes; 20 mil delegados de 123 países e 4.000 jornalistas credenciados. Foram 1.300 atividades autogestionadas (oficinas e seminários), 10 conferências, 22 testemunhos, 4 mesas de diálogo e controvérsia, 36 painéis e diversas outras atividades culturais.

A Ciranda Internacional da Informação Independente experimentou, em sua terceira edição, a organização prévia da cobertura conjunta por coletivos e veículos de comunicação alternativos brasileiros, com encontros preparatórios, um seminário e a montagem da redação jornalística que fez a acolhida das midias alternativas internacionais em Porto Alegre.

FSM 2004

O quarto fórum aconteceu em Mumbai, Índia, em janeiro. Contou com 111 mil participantes; 74.126 inscritos, representando 1.653 organizações de 117 países; 3.200 jornalistas e 1.203 atividades autogestionadas (seminários, oficinas e reuniões).

Pela primeira vez, a Ciranda Internacional da Informação Independente foi organizada em outro continente e fortemente influenciada pela gestão indiana da comunicação do FSM e sua opção pelo desenvolvimento de sistemas próprios em software livre. Com o IV FSM começavam os laboratórios para definição de uma ferramenta aberta para o sistema de alimentação de conteúdos da Ciranda.

FSM 2005

Arquivo:Irreverencia-economica-p.jpg
Passeata de abertura do Forum - www.feijaocomarroz.com.br - Foto de Guilherme Meneghelli

Em 2005 o Fórum voltou para Porto Alegre, em janeiro. Contou com 155 mil participantes representando 135 países e 6.588 organizações; 6.823 jornalistas; 2.800 voluntários 2.500 trabalhadores da Economia Popular e Solidária. Foram 2.500 atividades autogestionadas entre as quais: 130 shows; 115 filmes e vídeos e 96 exposições de artes.

Na marcha de abertura, participaram mais de 200 mil pessoas.

Após meses de construção conjunta, as midias alternativas ampliam os recursos para suas ações compartilhadas. No V FSM, a Ciranda Internacional da Informação Independente se interconecta com Fórum de Radios, Fórum de TVs e Laboratório dos Conhecimentos Livres (cultura digital). Seu novo sistema de alimentação é inteiramente desenvolvido na linguagem Wiki.

Nesta edição, a direção do FSM decide por não mais realizar o evento em Porto Alegre, pois após algumas reuniões entre os membros do Conselho Internacional se percebeu à emergência em circular com a proposta do Fórum para outros países do terceiro mundo, que à partir da dinâmica do FSM poderiam articular e reconhecer melhor novas práticas e reflexões por mudanças sociais dentro de suas realidades.

FSM 2006 Policêntrico

Programado para realizar-se quase simultaneamente em três continentes, África, Asia e América Latina, teve um de seus eventos, o de Karachi, adiado por causa do terremoto no Paquistão em 2005. Os outros dois se realizam de 19 a 23 de janeiro de 2006, na cidade de Bamako, em Mali e de 24 a 29 de janeiro de 2006, na cidade de Caracas, na Venezuela.

Segundo membros do comitê de organização do evento, o primeiro dia do Fórum Social Policêntrico em Bamako, Mali, contou com cerca de 6.000 a 7.000 pessoas em sua cerimônia de abertura, no Estádio Modibo Keïta.

Simultaneamente ao Fórum Social Mundial 2006 Caracas, ocorreu o I Acampamento Binacional, Brasil-Uruguai. Constituindo um espaço direto de integração entre os dois países, o Acampamento Binacional buscou discutir temas que afetam o dia-a-dia dos seus povos, associando-se ao esforço do Fórum Social Mundial em buscar um novo mundo possível. O evento contou com uma rede de comunicação, ligando diretamente os debates centrais ao FSM 2006 em Caracas.

Novamente o conjunto de iniciativas de comunicação compartilhada realizou-se na sexta edição do Fórum Social Mundial 2006, com a realização da Ciranda, Fórum de Radios e a Cayapa (de TVs). Em São Paulo, um laboratório de web radio foi ativado pela parceria com o Estúdio Livro, que editou programas diários com materiais recebidos de Caracas e retransmitidos pelo Fórum de Radios. O programa foi batizado de Ciranda Piolho e mantido após o FSM 2006.

FSM 2007

Nairóbi, Quênia. A sétima edição do Fórum Social Mundial (FSM), encontro no qual os movimentos de sociedade civil africana serão os grandes protagonistas, começa hoje na capital do Quênia, onde são esperadas mais de 100 mil pessoas.

Os "cinco dias de resistência cultural e celebração", como o evento foi definido pelos organizadores, terão início com uma manifestação popular que sairá do bairro de favelas de Kibera, um dos maiores da África, e terminará no Parque Uhuru, na capital.

Começando na África do Sul, passando por Malaui e, após atravessar a Tanzânia, uma caravana de mais de 20 ônibus - à qual se unirão as comunidades de pastores masai do sul do Quênia - terá como destino final o parque, onde ocorrerá a cerimônia de abertura.

A intenção é transformar o parque, que fica no coração de Nairóbi, em uma grande festa. No final da década de 80, o sítio natural foi palco da luta por sua preservação liderada pela queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz de 2004, que também participará do evento.

No local, serão realizados shows da sul-africana Chaka Chaka, dos quenianos Eric Wainaina e Suzanna Owiyo, e do músico do Zimbábue Oliver Mtukudzi.

Após as apresentações musicais, o comitê organizador lerá uma mensagem de boas-vindas, e grupos de diferentes regiões do mundo também lançarão mensagens de solidariedade.

No segundo dia, as atividades passarão ao complexo esportivo de Kasarani, que fica a aproximadamente 20 quilômetros do centro da cidade, onde serão realizados os atos e exposições.

"Isto não é uma conferência, mas sim um espaço aberto no qual ocorrerão atividades de forma descentralizada", explicou Oduor Ongweng, do comitê organizador queniano.

Segundo Ongweng, serão realizadas mais de 600 atividades diárias organizadas pelos movimentos participantes durante os três dias de debates. Por isso, a qualquer hora do dia, o visitante poderá escolher entre 200 atos que estarão ocorrendo simultaneamente.

O quarto dia de debates será dedicado à exposição das propostas de ação e de campanhas por parte de diferentes grupos. À tarde, Wangari Maathai liderará uma manifestação com os participantes, que plantarão milhares de árvores.

Quinta-feira será o último dia do fórum. A cerimônia de encerramento será novamente realizada no Parque Uhuru. Os participantes chegarão ao local vindos de uma maratona que sairá do bairro de favelas de Korogocho. Os que optarem por andar, em vez de correr, terão como ponto de partida o bairro de Kariobangi.

Com o lema "Um outro mundo é possível", o FSM é realizado desde 2001, e as datas em que o encontro é realizado são escolhidas para coincidir com o Fórum Econômico Mundial, que ocorre na cidade suíça de Davos.

O objetivo do evento é criar "um espaço de encontro que favoreça a construção internacional de alternativas ao pensamento único neoliberal".

Os debates, mesas-redondas e exposições da sétima edição do FSM girarão em torno de 12 tópicos, incluindo aids, paz e conflito, juventude, situação das mulheres, migrações e perseguições, dívida externa, os sem-terras e a privatização de bens comuns.

São aguardados o arcebispo anglicano sul-africano e Prêmio Nobel da Paz Desmond Tutu, o ex-presidente da Zâmbia Kenneth Kaunda, e a ex-mulher de Nelson Mandela, Winnie Mandela.

Também devem participar a escritora e política de Mali Aminata Traoré e a ex-alta comissária da ONU para os Direitos Humanos e ex-presidente irlandesa Mary Robinson.

Ligações externas

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