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Leni Riefenstahl: mudanças entre as edições

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Após a [[Segunda Guerra Mundial]], ela passou quatro anos presa num [[campo de concentração]] [[França|francês]]. Foi acusada de usar [[prisioneiro]]s nos sets de filmagens, mas tais acusações nunca foram provadas em [[tribunal]]. Ao final do julgamento, sem conseguir encontrar nenhuma imputabilidade no apoio de Leni aos nazistas, o tribunal considerou-a apenas "simpatizante". Em entrevistas posteriores, Leni Riefenstahl insistiu que tinha sido fascinada pelos nazistas, mas que era politicamente ingênua e ignorava as [[Holocausto|atrocidades]] cometidas — uma posição que vários de seus [[crítico]]s consideram ridícula.  
Após a [[Segunda Guerra Mundial]], ela passou quatro anos presa num [[campo de concentração]] [[França|francês]]. Foi acusada de usar [[prisioneiro]]s nos sets de filmagens, mas tais acusações nunca foram provadas em [[tribunal]]. Ao final do julgamento, sem conseguir encontrar nenhuma imputabilidade no apoio de Leni aos nazistas, o tribunal considerou-a apenas "simpatizante". Em entrevistas posteriores, Leni Riefenstahl insistiu que tinha sido fascinada pelos nazistas, mas que era politicamente ingênua e ignorava as [[Holocausto|atrocidades]] cometidas — uma posição que vários de seus [[crítico]]s consideram ridícula.  


Leni tentou produzir outros filmes no pós-guerra, mas cada tentativa foi boicotada por resistências, protestos e duras críticas. O [[boicote]] impediu Leni de financiar suas produções. Os poucos filmes que conseguiu realizar foram curtas e bancados pessoalmente. Após isto, ela se tornou [[Fotografia|fotógrafa]]. She became interested in the [[Nuba]] tribe in [[Sudan]] and published books with photographs of the tribe in [[1974]] and [[1976]]. She survived a [[helicopter]] crash in the Sudan in [[2000]].
Leni tentou produzir outros filmes no pós-guerra, mas cada tentativa foi boicotada por resistências, protestos e duras críticas. O [[boicote]] impediu Leni de financiar suas produções. Os poucos filmes que conseguiu realizar foram curtas e bancados pessoalmente. Após isto, ela se tornou [[Fotografia|fotógrafa]]. Leni se interessou pela tribo [[Nuba]] do [[Sudão]] e publicou dois livros com fotos dos guerreiros da tribo em [[1974]] e [[1976]]. Ela sobreviveu a uma queda de [[helicóptero]] no Sudão em [[2000]].


Perto dos seus 80 anos, Leni Riefenstahl mentiu sobre a própria idade para obter autorização para mergulhar, e começou a praticar fotografia submarina. Ela lançou um novo filme, intitulado ''Impressionen unter Wasser'' (''Impressões Subaquáticas''), um documentário da vida sob os mares, no seu centésimo aniversário - 22 de agosto de [[2002]].
Perto dos seus 80 anos, Leni Riefenstahl mentiu sobre a própria idade para obter autorização para mergulhar, e começou a praticar fotografia submarina. Ela lançou um novo filme, intitulado ''Impressionen unter Wasser'' (''Impressões Subaquáticas''), um documentário da vida sob os mares, no seu centésimo aniversário - 22 de agosto de [[2002]].


Apart from her controversial propaganda movies, Riefenstahl is renowned in [[History of cinema|film history]] for developing new aesthetics in her films, especially in relation to nude bodies, and while the propaganda in her early films repels many people, their aesthetics are nonetheless outstanding and cited by many other filmmakers.
A despeito de seus polêmicos filmes de propaganda, Leni Riefenstahl é renomada na [[História do Cinema]] por ter desenvolvido novas estéticas em seus filmes, especialmente em relação a ângulos de câmera, [[enquadramento]]s, movimentos de massas e [[nu]]s, e ainda que a propaganda nazista em seus filmes provoque rejeição por várias pessoas, a sua estética é indubitavelmente singular e é citada por vários outros cineastas.


In October 2002, when Riefenstahl was 100, German authorities decided to drop the case against her for falsely claiming that "each and every one" of the [[gypsies]] which had been drawn from a [[concentration camp]] to appear in her film ''Tiefland'' had survived the war. A gypsy group had filed the case, claiming that she used them for the film and sent them back when she no longer needed them. In addition to the fact that Riefenstahl had signed a withdrawal of her claim, the prosecutor cited Riefenstahl's considerable age as a reason for dropping the case.
Em outubro de 2002, quando Leni tinha 100 anos, autoridades alemãs decidiram arquivar o inquérito contra ela por afirmar falsamente que "todos e cada um" dos [[cigano]]s que foram recrutados em um [[campo de concentração]] para aparecer em seu filme ''Tiefland'' tinham sobrevivido à guerra. Um grupo cigano havia entrado com o processo, argumentando que ela os usou para o filme e os enviou de volta ao campo quando não precisava mais deles. Além de ela ter assinado um termo de desmentido, o promotor mencionou a idade consideravelmente avançada de Leni como uma razão para arquivar o caso.


Leni Riefenstahl morreu enquanto dormia no dia 8 de setembro de [[2003]], em sua casa em [[Pöcking]], na [[Alemanha]]. Em seu obituário, foi dito que Leni foi a última figura famosa da era nazista na Alemanha a morrer.
Leni Riefenstahl morreu enquanto dormia no dia 8 de setembro de [[2003]], em sua casa em [[Pöcking]], na [[Alemanha]]. Em seu obituário, foi dito que Leni foi a última figura famosa da era nazista na Alemanha a morrer.

Edição das 05h11min de 3 de junho de 2004

Arquivo:Leni Riefenstahl.jpg Leni por volta de 1930

Berta Helene Amalie "Leni" Riefenstahl (22 de agosto de 1902 - 8 de setembro de 2003) foi uma cineasta alemã da era nazista, renomada por sua estética. Suas obras mais famosas são os filmes de propaganda que ela realizou para o Partido Nazista alemão. Submetida ao ostracismo na indústria cinematográfia após a guerra, ela se tornou uma fotógrafa e mergulhadora.

Biografia

Nascida em Berlim, na Alemanha, Leni iniciou sua carreira como dançarina -- numa entrevista em 2002 ela lembrou que dançar era o que a fazia realmente feliz. Quando teve de parar, ainda jovem, por causa de uma lesão no joelho, ela assistiu a um filme no cinema. Leni ficou impressionada com as possibilidades do meio e entrou em contato com um diretor para pedir um papel em um filme. A partir de então, ela estrelou vários filmes de montanha, filmando em externas na neve com pouca roupa, escalando montanhas íngremes descalça. Quando lhe ofereceram a oportunidade de dirigir A Luz Azul, ela aceitou. Seu interesse, a princípio, estava em filmes de ficção.

De acordo com algumas fontes, Leni ouviu Hitler discursar num comício em 1932 e ofereceu a ele seus serviços como cineasta, por que teria ficado fascinada pelas habilidades oratórias do líder nazista. Já outras, como a própria diretora, afirmam que ela é que foi procurada por Hitler, depois que este assistiu -- e adorou -- o filme A Luz Azul. De todo modo, já em 1933 ela dirigiu um curta-metragem sobre um comício do Partido Nazista. Hitler, então, pediu a Leni que filmasse a convenção anual do Partido em Nurembergue em 1934. A princípio, ela se recusou, sugerindo que Hitler contratasse Walter Ruttmann para dirigi-lo em seu lugar. Mais tarde, Leni Riefenstahl voltou atrás e realizou O Triunfo da Vontade, um documentário glorificando Hitler e considerado por muitos como uma das melhores obras de propaganda já produzidas, apesar de a própria Leni insistir que seu único propósito era documental. Ela prosseguiu, realizando um filme sobre a Wehrmacht (exército alemão), intitulado O Dia da Liberdade.

Em 1936, Leni Riefenstahl qualificou-se para representar a Alemanha no rali de esqui nos Jogos Olímpicos de 1936, mas, em vez disso, preferiu filmar o evento. O material captado virou o filme Olympia, celebrado por suas inovações técnicas e estéticas -- até hoje influentes em toda a cobertura esportiva da televisão.

Após a Segunda Guerra Mundial, ela passou quatro anos presa num campo de concentração francês. Foi acusada de usar prisioneiros nos sets de filmagens, mas tais acusações nunca foram provadas em tribunal. Ao final do julgamento, sem conseguir encontrar nenhuma imputabilidade no apoio de Leni aos nazistas, o tribunal considerou-a apenas "simpatizante". Em entrevistas posteriores, Leni Riefenstahl insistiu que tinha sido fascinada pelos nazistas, mas que era politicamente ingênua e ignorava as atrocidades cometidas — uma posição que vários de seus críticos consideram ridícula.

Leni tentou produzir outros filmes no pós-guerra, mas cada tentativa foi boicotada por resistências, protestos e duras críticas. O boicote impediu Leni de financiar suas produções. Os poucos filmes que conseguiu realizar foram curtas e bancados pessoalmente. Após isto, ela se tornou fotógrafa. Leni se interessou pela tribo Nuba do Sudão e publicou dois livros com fotos dos guerreiros da tribo em 1974 e 1976. Ela sobreviveu a uma queda de helicóptero no Sudão em 2000.

Perto dos seus 80 anos, Leni Riefenstahl mentiu sobre a própria idade para obter autorização para mergulhar, e começou a praticar fotografia submarina. Ela lançou um novo filme, intitulado Impressionen unter Wasser (Impressões Subaquáticas), um documentário da vida sob os mares, no seu centésimo aniversário - 22 de agosto de 2002.

A despeito de seus polêmicos filmes de propaganda, Leni Riefenstahl é renomada na História do Cinema por ter desenvolvido novas estéticas em seus filmes, especialmente em relação a ângulos de câmera, enquadramentos, movimentos de massas e nus, e ainda que a propaganda nazista em seus filmes provoque rejeição por várias pessoas, a sua estética é indubitavelmente singular e é citada por vários outros cineastas.

Em outubro de 2002, quando Leni tinha 100 anos, autoridades alemãs decidiram arquivar o inquérito contra ela por afirmar falsamente que "todos e cada um" dos ciganos que foram recrutados em um campo de concentração para aparecer em seu filme Tiefland tinham sobrevivido à guerra. Um grupo cigano havia entrado com o processo, argumentando que ela os usou para o filme e os enviou de volta ao campo quando não precisava mais deles. Além de ela ter assinado um termo de desmentido, o promotor mencionou a idade consideravelmente avançada de Leni como uma razão para arquivar o caso.

Leni Riefenstahl morreu enquanto dormia no dia 8 de setembro de 2003, em sua casa em Pöcking, na Alemanha. Em seu obituário, foi dito que Leni foi a última figura famosa da era nazista na Alemanha a morrer.

Obras

como atriz:

  • Tragödie im Hause Habsburg (1924)
  • Der Heilige Berg (1926)
  • Der Große Sprung (1927)
  • Der Weiße Hölle vom Piz Palü (1929)
  • Stürme über dem Mont Blanc (1930)
  • Das Blaue Licht (1932)
  • S.O.S. Eisberg (1933)
  • Tiefland (1954)

como diretora:

como fotógrafa:

  • The Last of the Nuba. Harper, New York, 1974.
  • The People of Kau. Harper, New York, 1976.

Links externos

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