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Maçonaria: mudanças entre as edições

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PORTUGAL
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Em Portugal a Maçonaria Tradicional ou Regular é representada pela Grande Loja Nacional Portuguesa, a vulgarmente designada Grande Loja Nacional de Portugal. O seu site encontra-se em www.glnp.pt
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Um sitio muito completo onde podemos consultar diversos artigos sobre Maçonaria em portugês, francês, inglês, castelhano e italiano.
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O QUE É A MAÇONARIA? (Portugal)
Frequentemente a Maçonaria faz referência a origens que podem ser qualificadas de "simbólicas". Estes últimos são mencionados especialmente em textos sagrados ou em lendas que insinuam uma marca iniciática. Estas referências podem encontrar-se no Noaquismo, no Egipto antigo com as suas construções e o seu esoterismo, e principalmente no contexto e no período da construção do Templo de Salomão.
Porém, há quem tenha sustentado durante muito tempo que há autores que confundiram a lenda e a realidade e eles fizeram remontar a Maçonaria a tempos imemoráveis e atribuíram a sua origem a sociedades iniciáticas. A investigação científica dos historiadores modernos não confirmaram nem encontraram as ditas origens. Mas permitiu mostrar que os franco-mações actuais não são herdeiros directos dos construtores das catedrais, pelo menos no plano constitucional, e que o Franco-maçonaria se conformou em tomar de empréstimo algumas formas e usos vigentes no seio da antiga maçonaria operativa.
Por outro lado, durante quatro séculos, as especificidades das origens operativas evoluíram um pouco. A Maçonaria actual transformou-se em especulativa. É certo que ela não modificou o objecto da sua missão, mas mudou os materiais com os quais ela trabalha. Se o contexto e o ambiente mudaram, certas invariantes permaneceram inalteráveis, e as da Maçonaria conservaram um denominador comum na sua finalidade, que é agir com e pelos homens em direcção ao legado pelo Grande Arquitecto do Universo.
O Franco-maçonaria regular ou tradicional, insere-se numa tradição cujas formas particulares, imutáveis e universais, expressam simultaneamente os fundamentos de sua criação, sua razão de ser e o seu propósito.
O fundamento da sua criação que traduzem tudo o que a "criatura" deve realizar para ser posto na obra do seu "criador". Isto significa que os trabalhos não são feitos para Gloria do Grande Arquitecto do Universo.
A razão de ser é a de procurar uma pedreira onde as pedras para desbastar simbolizam os homens que são imperfeitos.
A sua finalidade, é a de construir um universalismo, onde a espiritualidade e as qualidades do “coração” se encontrem reunidas numa mesma expressão de fraternidade.
A Franco-maçonaria baseia-se em conceitos que são princípios fundamentais; ela segue um percurso que pressupõe o cumprimento sucessivo de fases e etapas, cujas regras fixam os limites necessários a todo o aprefeiçoamento. Este aprefeiçoamento, considerado como a obra de base, assimila simbolicamente a construção de um “edifício interno” para o homem.
A caminhada iniciática proposta abre caminho a uma busca do conhecimento. Ela permite progredir passo a passo, sustentando-se num conjunto de regras precisas sobre “que fazer” e “como fazer”. Ela é um guia de um movimento do pensamento e da comunicação, com a ajuda dos rituais, que são vectores da tradição e permitem efectuar uma progressão através dos Ritos Maçónicos.
Para colaborar na realização da Obra, a Maçonaria propõe utilizar “ferramentas” eficientes. Elas são os símbolos, concretos e abstractos, que para além do objecto e da ideia que comportam, eles são criadores de princípios essenciais. Também os gestos e os rituais se apoiam em simbolismos da construção.
Reconfiguram as lendas e os relatos bíblicos, usa palavras hebreias, e situam-nas no contexto histórico e bíblico da construção do Templo de Jerusalém, no reino de Salomão, Rei de Israel. Este contexto, que é puramente simbólico, provavelmente foi usado por ter sido o primeiro a expressar a unidade de Deus e a traduzir a vontade que o homem tem em construir um templo em sua honra e glória.
O fundamento de regularidade da Franco-maçonaria é a crença no criador, que denominados de Grande Arquitecto do Universo. Este princípio, que tem uma relação perpétua com a ordem do Universo, e permite, reagrupar os homens num espaço e num tempo sagrados, pô-los em condições de perceber logo a “mensagem iniciática”.
Deve-se realçar quanto diferente pode chegar a ser a amizade frente à fraternidade de carácter iniciático ou quando estas realidades não se excluem. A Fraternidade que liga os Franco maçons, nasce das obrigações tomadas no momento da iniciação; ela não surje pela boa vontade de cada um como pode romper uma amizade que se criou por uma relação afectiva. A fraternidade não pode desaparecer senão pelo surgimento de um comportamento destruidor que não permita reconhecer como irmão o outro que tem tal condição maçónica.
Para os Maçons, juramento e segredo, são buscas constantes nas suas raízes e na tradição mais distante, ocupa-lhes um lugar central na vida maçónica. Eles representam um valor fundamental para construir o Centro da União e estabelecer a concepção de regularidade; por outro lado, eles elevam a consciência individual que deve lutar contra o relaxamento moral do mundo contemporâneo.
A Franco-maçonaria moderna nasce somente em 24 de Junho de 1717, numa reunião de quatro lojas londrinas na Grande Loja de Londres. É verdade que a maioria dos seus fundadores pertenciam à SOCIEDADE REAL, Sociedade Académica destinada a promover as Ciências, as Artes e as Letras, cujo primeiro presidente foi Newton. Tentando dar uma base histórica à Franco-maçonaria, eles recuperaram por sua conta os Antigos Deveres conhecidos através de textos medievais como os manuscritos Regius [1390], Cook [1420], os Estatutos de Ratisbonne (1459) que proporcionaram os estatutos dos construtores, Mestres e Obreiros, e levavam do passado histórias lendárias e passagens da história religiosa relacionadas com a profissão de pedreiro. Estas lojas do século XVII e começos do século XVIII permitiam que pessoa instruídas, com opiniões muitos vezes contrárias, de classes sociais diferentes, viver em harmonia, com tranquilidade e sossego, com toda a liberdade e paz protegidas dos perigos exteriores. Esta instituição acabaria por ser a permanente razão dos princípios que a fundaram: a procura da Verdade, a prática da Beneficiência e o Amor fraternal.
É isto que procuramos representar e que nos une em trabalho permanente.
Esta é a nossa tradição e a Grande Loja Nacional Portuguesa respresenta-a de corpo e alma, para a eternidade!

Edição das 22h31min de 4 de abril de 2005

A Maçonaria é em termos gerais uma associação de pessoas que preservam entre si princípios de fraternidade e se reconhecem por símbolos e emblemas. Organizam-se em lojas e em cada loja maçônica obedecem a um chefe, o venerável. Classificam-se como Aprendizes, Companheiros e Mestres. É uma organização ou sociedade discreta que se auto define como segmento filosófico, filantrópico e educativo progressista. Por ter se mantido secreta por muito tempo, a maçonaria é alvo de muita curiosidade na sociedade, como é o caso de outras organizações semelhantes.

A Maçonaria usa um sistema de graus, cujo acesso é obtido por meio de uma iniciação (um ritual de aceitação).

O nome Maçonaria deriva, provavelmente, do francês maçonnerie que significa uma construção, feita por um pedreiro: o maçon. Este será o construtor, o que trabalha para erguer a construção, o edifício.

Origens

Muito provavelmente a moderna Maçonaria tenha se originado na Escócia para onde foram, segundo algumas lendas, diversos membros templários, fugindo da Inquisição da Igreja católica. Eles teriam se associado a sociedades de mestres de obras (chamados maçons) que passaram a adotar certas idéias filosóficas e esotéricas. Dela pertenceu, segundo alguns historiadores, o próprio Robert de Bruce, o rei que libertou a Escócia da dominação inglesa. A organização teria então adotado uma estrutura de 33 graus. Alguns membros provavelmente migraram para a França, onde adotaram o mesmo rito, daí o nome de Franco-Maçonaria rito escocês.

Influência Política

A maçonaria teve influência decisiva em grandes acontecimentos mundiais, tais como a revolução francesa e a independência dos Estados Unidos.

No Brasil

A Maçonaria tem participação crucial na História do Brasil até o primeiro período republicano. Influenciou a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e a Independência do Brasil. O imperador D. Pedro I era maçom, assim como alguns militares ligados à proclamação da República. Aliás, todo o ministério do primeiro presidente, Deodoro da Fonseca, era composto por maçons.

Loja Maçônica Estrela da Mantiqueira em Passa-Quatro/MG

Ver também

Ligações externas

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Em Portugal a Maçonaria Tradicional ou Regular é representada pela Grande Loja Nacional Portuguesa, a vulgarmente designada Grande Loja Nacional de Portugal. O seu site encontra-se em www.glnp.pt

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O QUE É A MAÇONARIA? (Portugal)

Frequentemente a Maçonaria faz referência a origens que podem ser qualificadas de "simbólicas". Estes últimos são mencionados especialmente em textos sagrados ou em lendas que insinuam uma marca iniciática. Estas referências podem encontrar-se no Noaquismo, no Egipto antigo com as suas construções e o seu esoterismo, e principalmente no contexto e no período da construção do Templo de Salomão.

Porém, há quem tenha sustentado durante muito tempo que há autores que confundiram a lenda e a realidade e eles fizeram remontar a Maçonaria a tempos imemoráveis e atribuíram a sua origem a sociedades iniciáticas. A investigação científica dos historiadores modernos não confirmaram nem encontraram as ditas origens. Mas permitiu mostrar que os franco-mações actuais não são herdeiros directos dos construtores das catedrais, pelo menos no plano constitucional, e que o Franco-maçonaria se conformou em tomar de empréstimo algumas formas e usos vigentes no seio da antiga maçonaria operativa.

Por outro lado, durante quatro séculos, as especificidades das origens operativas evoluíram um pouco. A Maçonaria actual transformou-se em especulativa. É certo que ela não modificou o objecto da sua missão, mas mudou os materiais com os quais ela trabalha. Se o contexto e o ambiente mudaram, certas invariantes permaneceram inalteráveis, e as da Maçonaria conservaram um denominador comum na sua finalidade, que é agir com e pelos homens em direcção ao legado pelo Grande Arquitecto do Universo.

O Franco-maçonaria regular ou tradicional, insere-se numa tradição cujas formas particulares, imutáveis e universais, expressam simultaneamente os fundamentos de sua criação, sua razão de ser e o seu propósito.

O fundamento da sua criação que traduzem tudo o que a "criatura" deve realizar para ser posto na obra do seu "criador". Isto significa que os trabalhos não são feitos para Gloria do Grande Arquitecto do Universo.

A razão de ser é a de procurar uma pedreira onde as pedras para desbastar simbolizam os homens que são imperfeitos.

A sua finalidade, é a de construir um universalismo, onde a espiritualidade e as qualidades do “coração” se encontrem reunidas numa mesma expressão de fraternidade.

A Franco-maçonaria baseia-se em conceitos que são princípios fundamentais; ela segue um percurso que pressupõe o cumprimento sucessivo de fases e etapas, cujas regras fixam os limites necessários a todo o aprefeiçoamento. Este aprefeiçoamento, considerado como a obra de base, assimila simbolicamente a construção de um “edifício interno” para o homem.

A caminhada iniciática proposta abre caminho a uma busca do conhecimento. Ela permite progredir passo a passo, sustentando-se num conjunto de regras precisas sobre “que fazer” e “como fazer”. Ela é um guia de um movimento do pensamento e da comunicação, com a ajuda dos rituais, que são vectores da tradição e permitem efectuar uma progressão através dos Ritos Maçónicos.

Para colaborar na realização da Obra, a Maçonaria propõe utilizar “ferramentas” eficientes. Elas são os símbolos, concretos e abstractos, que para além do objecto e da ideia que comportam, eles são criadores de princípios essenciais. Também os gestos e os rituais se apoiam em simbolismos da construção.

Reconfiguram as lendas e os relatos bíblicos, usa palavras hebreias, e situam-nas no contexto histórico e bíblico da construção do Templo de Jerusalém, no reino de Salomão, Rei de Israel. Este contexto, que é puramente simbólico, provavelmente foi usado por ter sido o primeiro a expressar a unidade de Deus e a traduzir a vontade que o homem tem em construir um templo em sua honra e glória.

O fundamento de regularidade da Franco-maçonaria é a crença no criador, que denominados de Grande Arquitecto do Universo. Este princípio, que tem uma relação perpétua com a ordem do Universo, e permite, reagrupar os homens num espaço e num tempo sagrados, pô-los em condições de perceber logo a “mensagem iniciática”.

Deve-se realçar quanto diferente pode chegar a ser a amizade frente à fraternidade de carácter iniciático ou quando estas realidades não se excluem. A Fraternidade que liga os Franco maçons, nasce das obrigações tomadas no momento da iniciação; ela não surje pela boa vontade de cada um como pode romper uma amizade que se criou por uma relação afectiva. A fraternidade não pode desaparecer senão pelo surgimento de um comportamento destruidor que não permita reconhecer como irmão o outro que tem tal condição maçónica.

Para os Maçons, juramento e segredo, são buscas constantes nas suas raízes e na tradição mais distante, ocupa-lhes um lugar central na vida maçónica. Eles representam um valor fundamental para construir o Centro da União e estabelecer a concepção de regularidade; por outro lado, eles elevam a consciência individual que deve lutar contra o relaxamento moral do mundo contemporâneo.

A Franco-maçonaria moderna nasce somente em 24 de Junho de 1717, numa reunião de quatro lojas londrinas na Grande Loja de Londres. É verdade que a maioria dos seus fundadores pertenciam à SOCIEDADE REAL, Sociedade Académica destinada a promover as Ciências, as Artes e as Letras, cujo primeiro presidente foi Newton. Tentando dar uma base histórica à Franco-maçonaria, eles recuperaram por sua conta os Antigos Deveres conhecidos através de textos medievais como os manuscritos Regius [1390], Cook [1420], os Estatutos de Ratisbonne (1459) que proporcionaram os estatutos dos construtores, Mestres e Obreiros, e levavam do passado histórias lendárias e passagens da história religiosa relacionadas com a profissão de pedreiro. Estas lojas do século XVII e começos do século XVIII permitiam que pessoa instruídas, com opiniões muitos vezes contrárias, de classes sociais diferentes, viver em harmonia, com tranquilidade e sossego, com toda a liberdade e paz protegidas dos perigos exteriores. Esta instituição acabaria por ser a permanente razão dos princípios que a fundaram: a procura da Verdade, a prática da Beneficiência e o Amor fraternal.

É isto que procuramos representar e que nos une em trabalho permanente.

Esta é a nossa tradição e a Grande Loja Nacional Portuguesa respresenta-a de corpo e alma, para a eternidade!

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