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Joseph Goebbels: mudanças entre as edições

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Antes de se suicidar, nas etapas finais da [[Segunda Guerra Mundial]], Hitler, em seu testamento escrito no Bunker onde se suicidou, o nomeou [[Chanceler da Alemanha]] - e [[Karl Dönitz]] como [[Führer]] -, quando os tanques soviéticos tinham entrado em Berlim e já se tinha tornado claro que a Alemanha tinha perdido a guerra. Em [[1º de maio]] de [[1945]], Goebbels, sua esposa e seus seis filhos (Helga, Hedda, Helmut, Heide) também cometeram suicídio com a ajuda dos seus guarda-costas da [[SS]].
Antes de se suicidar, nas etapas finais da [[Segunda Guerra Mundial]], Hitler, em seu testamento escrito no Bunker onde se suicidou, o nomeou [[Chanceler da Alemanha]] - e [[Karl Dönitz]] como [[Führer]] -, quando os tanques soviéticos tinham entrado em Berlim e já se tinha tornado claro que a Alemanha tinha perdido a guerra. Em [[1º de maio]] de [[1945]], Goebbels, sua esposa e seus seis filhos (Helga, Hedda, Helmut, Heide) também cometeram suicídio com a ajuda dos seus guarda-costas da [[SS]].


Assim como ocorreu com Hitler, os detalhes da morte da família Goebbels não foram esclarecidos. Ainda que esteja comprovado que sofreram [[envenenamento]] com [[cianureto]] alguns asseguram que atirou em si mesmo; de qualquer forma, ao serem encontrados pelos [[Exército Vermelho|Soviéticos]], seus corpos estavam carbonizados demais para se determinar o que havia acontecido.  
Assim como ocorreu com Hitler, os detalhes da morte da família Goebbels não foram esclarecidos. Ainda que esteja comprovado que sofreram [[envenenamento]] com [[cianureto]] alguns asseguram que atirou em si mesmo; de qualquer forma, ao serem encontrados pelos [[Exército Vermelho|Soviéticos]], seus corpos estavam carbonizados demais para se determinar o que havia acontecido.
 
 
== Citações ==
 
 
*Uma citação famosa de Goebbels, repetida hoje em dia com profusão: "''Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade''"
 
*No bunker em Berlim já quando o exército soviético entrava na cidade, antes de cometer o suicídio, Goebbels terá dito: "Conquistei esta cidade aos vermelhos e irei defendê-la dos vermelhos até ao último fôlego".
 
* A expressão "[[Cortina de Ferro]]", geralmente atribuída a [[Winston Churchill]], é da autoria de Goebbels, que a usou pela primeira vez num discurso pela rádio, ao descrever o resultado do choque entre os [[Aliados]] e a [[União Soviética]].
 


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Edição das 19h38min de 11 de maio de 2005

Arquivo:Goebbels.jpg
Joseph Goebbels, o líder da propaganda Nazi
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Dr. Paul Joseph Goebbels (29 de outubro de 1897 - 1º de maio de 1945) foi o ministro da Propaganda de Adolf Hitler (ver Propagandaministerium) na Alemanha Nazista. Foi uma figura-chave do regime, conhecido por seus dotes retóricos. Era um dos poucos líderes políticos supremos Nazis que tinham concluído estudos superiores. O Homem de letras do movimento, portanto. Teve uma posição correspondentemente importante entre os Nazis, superada apenas por Hitler, com quem partilhou os últimos momentos de vida num Bunker em Berlim.

Filho do contador Friedrich Goebbels e de sua esposa Marian (nascida Oldenhausen), nasceu em Rheydt, Renânia numa família católica. Em vez de se tornar padre, como queriam seus pais, ele estudou literatura e filosofia. Quando se ofereceu como voluntário para o serviço militar no início da Primeira Guerra Mundial, foi rejeitado por ter pé chato.

Finda a Primeira Guerra Mundial, Goebbels vive uma crise existencial. Por algum tempo foi comunista, e esperava uma revolução que salvasse a Alemanha da dificil situação social. Esteve desempregado muito tempo, apesar do seu diploma. Leu Tolstoi, Dostoiévski, escreveu poesia. Rejeitava o capitalismo, a democracia, que ele associava ao caos político da Alemanha na República de Weimar. Desprezava a modernidade. Torna-se um anti-semita fanático. Rejeitou mesmo uma rapariga com quem namorava (Else Janke) quando soube que ela tinha mãe judia. Para ele, os judeus e a democracia eram os culpados da crise económica e política. Nestes anos, Goebbels teve um emprego como empregado bancário, ao qual não dava grande importancia. Ele estava num processo de busca e viu finalmente em Hitler a pessoa que incorporava as suas ideias e esperanças.

Em 1922, Goebbels se aliou ao partido nazista, embora ainda se opusesse a Hitler. Depois, mudou de lado e chegou a desempenhar um papel importante ajudando os Nazistas a obter - e reter - o poder, idealizando a propaganda que apresentava a ideologia nazista sob uma boa ótica para a população alemã.

A sua ascensão no sistema do movimento Nazi começa como secretário pessoal de Gregor Strasser na zona da Renânia e Vestfália. A partir de 1 de Outubro de 1925 ele passou a ser um dos editores do jornal de propaganda Nazi "die Nationalsozialistischen Briefe". Agitação e propaganda seriam o seu trabalho permanente até à chegada de Hitler ao poder em 1933. Goebbels era frequentemente um organizador de manifestações e lutas de rua com os comunistas. As suas tiradas nos jornais eram permanentemente uma colecção de calúnias e difamações dos judeus, sempre os culpados de todos os males e problemas.

Goebbels era nesta altura criticado pelos Nazis mais conservadores por ter um estilo de linguagem comunista. Goebbels e os irmãos Strasser eram conhecidos como a ala "esquerda" do Nazismo. Nesta altura o socialismo estava num plano ainda superior ao nacionalismo.

Após se ter tornado conhecido na Renânia (uma zona da alemanha onde os católicos são a maioria) Goebbels é enviado por Hitler para dirigir a propaganda Nazi em Berlim (uma área predominatemente protestante e considerada nesta altura uma zona de influência comunista, onde o movimento Nazi não se tinha conseguido implantar tão fortemente).

Já na sua primeira acção em Berlim se denotam em Joseph Goebbels os métodos de inspiração comunista. No bairro proletário de Wedding, ele alugou uma larga sala de audiências que costumava ser utilizada pelos comunistas. Os placars anunciando o evento imitavam o estilo e as palavras usadas pelos comunistas. Todos os líderes do NSDAP de Berlim estiveram presentes neste comício de 11 de Fevereiro de 1927 em Wedding. Os comunistas sentiram-se ultrajados, o que se tornou evidente nos seus jornais nos dias seguintes.

Em Berlim, Goebbels, que tinha sido nomeado Gauleiter por Hitler, vai tornar-se o editor do jornal Der Angriff (o Ataque), um jornal propagandista Nazi, publicando constantemente difamações anti-semitas. Em Berlim, o principal visado das tiradas anti-semitas do jornal Der Angriff foi o chefe da polícia municipal de Berlim o doutor Bernhard Weiss, um jurista que era judeu.

Antes de se suicidar, nas etapas finais da Segunda Guerra Mundial, Hitler, em seu testamento escrito no Bunker onde se suicidou, o nomeou Chanceler da Alemanha - e Karl Dönitz como Führer -, quando os tanques soviéticos tinham entrado em Berlim e já se tinha tornado claro que a Alemanha tinha perdido a guerra. Em 1º de maio de 1945, Goebbels, sua esposa e seus seis filhos (Helga, Hedda, Helmut, Heide) também cometeram suicídio com a ajuda dos seus guarda-costas da SS.

Assim como ocorreu com Hitler, os detalhes da morte da família Goebbels não foram esclarecidos. Ainda que esteja comprovado que sofreram envenenamento com cianureto alguns asseguram que atirou em si mesmo; de qualquer forma, ao serem encontrados pelos Soviéticos, seus corpos estavam carbonizados demais para se determinar o que havia acontecido.

Antecedido por:

Adolf Hitler

Chanceleres da Alemanha Sucedido por:

Conde Lutz Schwerin von Krosigk


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