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Trance psicadélico: mudanças entre as edições

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Todas essas vertentes se completam, cada uma com seu momento dentro do ritual. A celebração psicodélica precisa tanto dos momentos de euforia e dança que o '''Full On''' proporciona no auge da festa, assim como do som barulhento e sinistro do '''Darkside''', além dos insights meditativos do '''Progressive''' após a energia ser trabalhada. Tudo no seu tempo e com harmonia.
Todas essas vertentes se completam, cada uma com seu momento dentro do ritual. A celebração psicodélica precisa tanto dos momentos de euforia e dança que o '''Full On''' proporciona no auge da festa, assim como do som barulhento e sinistro do '''Darkside''', além dos insights meditativos do '''Progressive''' após a energia ser trabalhada. Tudo no seu tempo e com harmonia.
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Edição das 12h36min de 25 de setembro de 2006

O Trance Psicodélico (referido frequentemente como Psy Trance) é uma forma de música Trance (um estilo de música eletrônica), desenvolvida no fim dos anos 80. O Trance tem uma batida rápida, entre 135 e 150 batidas por minuto (bpm), além da batida forte de kick, num compasso 4x4, que algumas vezes difere da batida do Techno por ter um alcance de freqüência um pouco mais alto além dos sons graves. O Goa trance original geralmente era feito com sintetizadores modulares e samplers de Hardware, mas a preferência no Trance Psicodélico se direcionou para a manipulação de samples e armazenamento em programas de sampleamento VST e AU. O uso de sintetizadores analógicos para a síntese sonora deu lugar aos instrumentos "Analógicos Virtuais" digitais como o Nord Lead, Access Virus, Korg MS-2000, Roland JP-8000 e os plugins de computador VST e AU como o Native Instruments Reaktor. Esses geralmente controlados por um sequenciador MIDI dentro de um programa de Digital Audio Workstation (DAW). O Psy Trance é freqüentemente tocado em festivais ao ar livre. É freqüente os festivais durarem vários dias, com a música tocando 24 horas por dia.

O termo

Psy trance é um termo usado de forma muito ambígua e quase sinônimo de Goa trance. Não há uma distinção consensual entre os dois termos. Alguns, por exemplo, começaram a usar o termo Trance Psicadélico para distinguir o novo estilo musical produzido por artistas que antes começaram por produzir o Goa Trance. original da ilha de Goa localizada na India, cujo som era mais minimalista e menos melódico.

Goa trance é um precursor do trance psicadélico do final da década de 1990, que utiliza dispositivos melódicos mais sofisticados e linhas de baixo caracteristicas. É um genero musical quase completamente morto, tomando como base o facto de que pouquíssimos, se é que algum artista contemporaneo iria descrever a sua música como pertencente a este gênero.

O termo "Psychedelic trance" é usado para distinguir o material recente produzido por muitos artistas que, outrora, eram conhecidos por produzir Goa trance. Full On é um sub-gênero caracterizado por linhas de baixo robustas, melodias e o uso freqüente de efeitos DSP. Artistas notáveis incluem o Growling Mad Scientists G.M.S. de Ibiza e Astrix de Israel em comparação aos gêneros mais "clubbers", minimalistas e menos melódicos, como o Trance progressivo com influências do Psytrance, representado por muitos artistas Alemães e Escandinavos como, por exemplo, Son Kite da Suécia. Muitos simplesmente distinguem aquelas músicas que parecem incorporar melodias orientais, indianas ou "organicas", derivada de fontes como a música clássica Indiana. As outras músicas que não incorporam esses elementos são classificadas como Trance Psicadélico. Essas músicas tendem a ser mais experimentais e futurísticas, geralmente usando justaposição de melodias derivadas dos arpeggios menores de Cm7, Dm7, Em7, etc. e outras combinações harmônicas exóticas e pouco comuns.

Ambos os gêneros continuam a utilizar samples tirados de fontes como filmes de ficção científica e documentários.

O estilo no Brasil

O Psy Trance é o estilo de música eletrônica mais popular no Brasil, onde há verdadeira febre, com diversos festivais e festas reunindo mais de 20 mil pessoas ocorrendo ao longo do ano e em quase todas as metrópoles brasileiras. Grandes artistas como GMS, Infected Mushroom, Skazi, Eskimo, Talamasca, etc. vêm freqüentemente ao Brasil, às vezes mais de três vezes ao ano.

Há também no Brasil grande número de DJ's do estilo, tais como Dj Amarelo, Rica Amaral, Rodrigo Leal, Otto, Mack, Zuno, Matera,Gothika, Wrecked Machines, Du Serena, Fuzzy Project, Rafael Dahan, Duty, Cau, Marcelo V.O.R., Audio Cactus, Akasha, Skulptor, Hydraulic, Navgon, Nandoxx etc.

Artistas populares

Vertentes do estilo

É um dos mais populares estilos de música eletrônica nos últimos anos, e vem sendo tocado desde raves específicas para este estilo até clubes mais comerciais. É bastante psicodélico, tendo como característica principal a idéia de transe em que o ouvinte entra, embalado pelas linhas de sintetizador repetidas ao longo das batidas da música, que consiste num ritmo 4/4. Desde o seu surgimento, o trance já passou por várias mudanças. De acordo com os detalhes em sua estrutura, podem ser dos estilos Progressive, Dark e Psychodelic, entre outros. Cada vertente tornou-se independente, formando uma escola para os artistas envolvidos. Sendo assim, é possível acompanhar a evolução da cena psicodélica em particular.

Dentro da cena Psy atual, a produção de música eletrônica é abundante e rica em qualidade, dividindo-se nitidamente em três fortes correntes: Full On, Progressive e Darkside.

Full On

É a vertente mais pesada e rápida do Psy Trance. Seus baixos são corridos com muitas variações de tons, sintetizadores ao extremo e por uma grande oscilação entre momentos de euforia total e melodias bem trabalhadas, geralmente construídas entre 142 e 147 bpms. É sem dúvida um som que tem um apelo dançante. É extrovertido e convidativo à expressão corporal da dança. Seus elementos vão entrando, cada um em seu tempo, até que a música enche, e então explode. Alguns da vertente são o Absolum, Alien Project,Atary, Fuzzy Project,GMS,Infected Mushroom,Logic Bomb, Sesto Sento, Parasense e V_Storm.

O Full On se divide em:

  • Morning: sub-vertente que levanta a galera nas manhãs das festas, com muito groove e muita melodia. A maior parte dos "mornings" vem de Israel. Artistas como Astrix, Melicia, Psydrop e Sesto Sento apostam no "morning" com seus synths altamente melódicos. Expoentes de "morning" de outros países também se destacam, como por exemplo o Protoculture (África do Sul), Tikal , Antidote e Bamboo Forest (França).
  • Floofy: sub-vertente que não distingue "night" ou "morning", é bem aceita em qualquer horário, usa muito sintetizador também, muita explosão e melodias de acesso fácil. Artistas como GMS, Shanti e Wrecked Machines são alguns exemplos.

Progressive

Vertente mais calma, lenta e extremamente lisérgica do Psy Trance, construída entre 135 e 140 bpms. A oscilação é deixada de lado, o som é mais constante, retilíneo e crescente. Os sintetizadores são mais sutis, sendo a batida e a linha de baixo o que mais interessam ao trance. É uma música introspectiva, que busca equalizar as ondas do cérebro, e assim, chegar a um estado meditativo da dança. É o som típico de fim de tarde no qual, depois do Dark e do Full On, é muito aceita para descansar o corpo e a mente. Tem um kick bem leve e um baixo bem grooveado, passando por diversos tons que empolgam seu ritmo dançante. Exemplos são os produtores do Beat Bizarre, Kent e Tone, Metapher, Bitmonx, Ticon e Atmos.

O Progressive se divide em:

  • Psytech: sub-vertente que mistura elementos do house e techno, com o groove e os elementos e efeitos dos sintetizadores

Darkside

Vertente com efeitos curtos e rápidos, sem uma melodia pegajosa de sintetizador, com baixo reto, kick pesado, samplers macabros de filmes ou musiquinhas sombrias, bem barulhenta que geralmente se ouve nas noites das festas. Artistas como o DJ Paulo Lopes (DJ português que é deficiente visual, por isso tem os outros sentidos apurados, e um dos pioneiros do Psy Trance em Portugal e no Brasil), Dispersus, Damage, Psycothich Micro, Digital Talk, Menog, Xerox & Ilumination.

O Darkside se divide em:

  • Weird: é uma variação do "Darkside" mais high-tech e moderna, sem tantos barulhos, mas com o mesmo teor sombrio e um bassline corrido com certo groove. Absolum, Talamasca, Skazi e CPU.

Todas essas vertentes se completam, cada uma com seu momento dentro do ritual. A celebração psicodélica precisa tanto dos momentos de euforia e dança que o Full On proporciona no auge da festa, assim como do som barulhento e sinistro do Darkside, além dos insights meditativos do Progressive após a energia ser trabalhada. Tudo no seu tempo e com harmonia.

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psy trance é 8x4

Ligações externas

Rádio online de Trance Psicodélico
GoaBase, Party and Peopple - Festas Goa e Pessoas
IsraTrance - Israeli Psychedelic Trance Experience
Quest4Goa - Produção de Eventos (Portugal)

en:Psychedelic trance fr:Trance psychédélique nl:Psychedelic Trance

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