é uma [[cidade]] [[Portugal|portuguesa]] do [[distrito de Setúbal]], região do [[Alentejo]] e sub-região do [[Alentejo Litoral]]. É sede de um [[município]] com {{fmtn|203.30|km²}} de área<ref>{{citar web |autor= Instituto Geográfico Português |ano= 2013 |título= Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013 |url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |obra= Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 |publicado= Direção-Geral do Território |formato= XLS-ZIP |acessadoem= 28/11/2013}}</ref> e {{fmtn|14238}} habitantes (2011 INE),<ref>{{citar livro |autor= INE |ano= 2012 |título= Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo |isbn= 978-989-25-0182-6 |issn= 0872-6493 |local= Lisboa |editora= Instituto Nacional de Estatística |página= 95 |formato= PDF |url= http://censos.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=156656957&att_display=n&att_download=y |acessodata= 27/07/2013}}</ref><ref>{{citar web |autor= INE |ano= 2012 |título= Quadros de apuramento por freguesia |url= http://www.ine.pt/investigadores/Quadros/Q101.zip |obra= Censos 2011 (resultados definitivos) |publicado= Instituto Nacional de Estatística |formato= XLSX-ZIP |notas= Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO" |acessadoem= 27/07/2013}}</ref> subdividido em 2 [[freguesia]]s.<ref>[http://dre.pt/pdf1s/2013/01/01901/0000200147.pdf Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias]. Anexo I. ''Diário da República'', 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.</ref> O município é limitado a norte e leste pelo município de [[Santiago do Cacém]], a sul por [[Odemira]] e a oeste tem litoral no [[Oceano Atlântico]]. O litoral do município, para sul de [[São Torpes (Sines)|São Torpes]], faz parte do [[Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina]].
== Clima ==
{|
| '''|| Jan || Fev || Mar || Abr || Mai || Jun || Jul || Ago || Set || Out || Nov || Dez'''
! colspan="15" | Número de habitantes<ref>Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes</ref>
|- bgcolor="white"
| align="center" | '''1864'''
| align="center" | '''1878'''
| align="center" | '''1890'''
| align="center" | '''1900'''
| align="center" | '''1911'''
| align="center" | '''1920'''
| align="center" | '''1930'''
| align="center" | '''1940'''
| align="center" | '''1950'''
| align="center" | '''1960'''
| align="center" | '''1970'''
| align="center" | '''1981'''
| align="center" | '''1991'''
| align="center" | '''2001'''
| align="center" | '''2011'''
|- bgcolor="white"
| align="center" | 3 148
| align="center" | 3 363
| align="center" | 3 580
| align="center" | 3 988
| align="center" | 4 808
| align="center" | 5 586
| align="center" | 7 666
| align="center" | 8 859
| align="center" | 9 534
| align="center" | 8 866
| align="center" | 7 550
| align="center" | 12 075
| align="center" | 12 347
| align="center" | 13 577
| align="center" | 14 238
|}
''<small>(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)</small>''
{| {{prettytable1|center}}
|-
! colspan="13" | Número de habitantes por Grupo Etário<ref>INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros</ref>
|- bgcolor="white"
|
| align="center" | '''1900'''
| align="center" | '''1911'''
| align="center" | '''1920'''
| align="center" | '''1930'''
| align="center" | '''1940'''
| align="center" | '''1950'''
| align="center" | '''1960'''
| align="center" | '''1970'''
| align="center" | '''1981'''
| align="center" | '''1991'''
| align="center" | '''2001'''
| align="center" | '''2011'''
|- bgcolor="white"
|'''0-14 Anos'''
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| align="center" | 0
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| align="center" | 2 887
| align="center" | 2 304
| align="center" | 1 805
| align="center" | 3 018
| align="center" | 2 542
| align="center" | 2 108
| align="center" | 2 068
|- bgcolor="white"
|'''15-24 Anos'''
| align="center" | 0
| align="center" | 0
| align="center" | 1 003
| align="center" | 1 649
| align="center" | 1 723
| align="center" | 1 984
| align="center" | 1 572
| align="center" | 1 060
| align="center" | 1 755
| align="center" | 1 782
| align="center" | 1 990
| align="center" | 1 587
|- bgcolor="white"
|'''25-64 Anos'''
| align="center" | 0
| align="center" | 0
| align="center" | 2 328
| align="center" | 3 099
| align="center" | 3 644
| align="center" | 4 100
| align="center" | 4 374
| align="center" | 4 040
| align="center" | 6 144
| align="center" | 6 500
| align="center" | 7 382
| align="center" | 8 079
|- bgcolor="white"
|'''= ou > 65 Anos'''
| align="center" | 0
| align="center" | 0
| align="center" | 229
| align="center" | 310
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| align="center" | 519
| align="center" | 616
| align="center" | 645
| align="center" | 1 158
| align="center" | 1 523
| align="center" | 2 097
| align="center" | 2 504
|- bgcolor="white"
| > Id. desconh
| align="center" | 0
| align="center" | 0
| align="center" | 16
| align="center" | 11
| align="center" | 37
|}
''<small>(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)</small>''
== História ==
{{artigo principal|[[História de Sines]]}}A história de Sines tem sido enformada pelo mar. Da [[Pré-História]] aos dias de hoje foram o mar e os seus recursos que definiram a economia, a [[cultura]], a composição e até o caráter das suas gentes.
Há evidências da existência de populações humanas na área no [[concelho]] desde a Pré-História. Vestígios de alguns desses povoamentos estão hoje a descoberto em [[Sítio arqueológico|estações arqueológicas]] como a Palmeirinha e a Quitéria.
Os [[Celtas]] e [[Civilização cartaginesa|Púnicos]] também terão andado por Sines. A presença celta é apenas uma hipótese, mas a púnica é uma certeza: é púnico o Tesouro do Gaio, descoberto numa [[herdade]] do concelho em 1966 e atualmente à guarda do Museu de Sines.
Com os [[Romanos]], o concelho define-se pela primeira vez como centro portuário e industrial. A baía de Sines é o porto da cidade de [[Miróbriga]]. O [[canal]] da [[Ilha do Pessegueiro]] está ligado a Arandis (Garvão). Sob o poder de Roma, Sines e a Ilha são polos "industriais", com complexos de salgas de peixe. A segunda hipótese de [[etimologia]] de Sines é também romana: "sinus" - baía ou "sinus" - seio, que é a configuração do cabo de Sines visto do [[Monte Chãos]].
A Alta [[Idade Média]], em que a região teve ocupação por [[Visigodos]] e [[Mouros]], é o período mais obscuro da história de Sines. Há no Museu de Sines cantarias visigóticas que atestam a existência de uma [[basílica]] do século VII. Durante a ocupação árabe do sul da [[Península]], Sines é praticamente abandonada.
Povoação da [[Ordem de Santiago]] a partir o [[século XIII]], Sines adquire autonomia administrativa em 24 de novembro de 1362. [[Dom Pedro I]] concede carta de elevação de Sines a vila interessado na sua função defensiva da costa, colocando como condição a construção do Castelo.
A [[Escola Naval (Portugal)|Escola Naval]] [[Itália|Italiana]] em Sines em nos [[séculos XV/XVI]], a formação de [[engenheira naval]] de construção de [[embarcações]] para o serviço do [[reino]], a formação engenheiros para os outros reinos da Europa porque a razão a criada a Escola em Sines as razões de políticas da [[Igreja Católica|igreja]], a terra natal do [[Vasco da Gama]] abriu a porta os [[Descobrimentos portugueses|novos mundos]] para a [[fé]], a igreja tinhas a [[divida moral|dívida moral]] para o Vasco da Gama, a tecnicamente [[geográfica]] da [[baía]] para a [[construção]] e para a [[segurança]] de embarcações poder a fazer os textos e a escola fecho de [[nobres]] de [[capital]] do reino não a gostava a ideia de escola naval estar em Sines, o início o [[Centralismo|centralização]] de [[Lisboa]] no [[século XVI]] esta o [[anti-desenvolvimento]] [[geoestratégica]] de Sines, os nobres a capital do reino a ser reconhece internacionalmente estar no centro do mundo conhecido e actualmente a continuou a ser si.
A vida do município na [[Idade Moderna]] continua a ser marcada pelas funções marítimas. A fundação de [[Porto Covo]], por Jacinto Bandeira, acontece no final do [[século XVIII]], no pressuposto de aí virem a ser construídos dois portos.
Houve [[acordo]] de [[Aliança (acordo)|aliança]] dos Reinos de [[Reino de Portugal|Portugal]] e de [[Reino da Inglaterra|Inglaterra]] no [[século XIX]] em altura de [[Vitória do Reino Unido|Rainha Victoria]], o acordo era os [[Senhorialismo|senhores]] [[ingleses]] a ocupar os [[terreno]]s do [[território]] de [[Sines (freguesia)|Sines]], de [[Santiago do Cacém (freguesia)|Santiago do Cacém]] e de [[Odemira]], com a divisão dos terrenos de mais de numa área dois [[Campo de futebol|campos de futebol]] em actualmente ainda na cidade e no arretares de Sines e de Porto Côvo, fui a forma a iniciar a [[produtividade]] de [[agricultura]], de animais e de [[cortiça]] em território no [[Litoral alentejano|Litoral Alentejano]] e o [[Desenvolvimento econômico|desenvolvimento]] das [[vila]]s de Sines, de [[Santiago do Cacém]], de Odemira, de [[Vila Nova de Santo André|Santo André]] e de [[Vila Nova de Milfontes|Milfontes]] e das [[aldeia]]s de Porto Côvo, de [[Melides]], de [[Abela]] e de [[Grândola]].
A [[Revolução Industrial|industrial]] mais produtividade para os senhores ingleses fui a cortiça, com as oito [[Fábrica|fabricas]] em Sines os [[produto]]s de cortiça saiu na [[Navegação|via marítima]] e até no início de [[século XX]] e na [[Década de 1930|década 30]].
No século XIX, com o [[Liberalismo]], o concelho deixa de pertencer à Ordem de Santiago e acaba mesmo por ser extinto, em [[1855]]. Mas a segunda metade do século é, paradoxalmente, de crescimento.
Em meados do século XIX, um jovem médico algarvio escreve a primeira [[monografia]] de Sines conhecida, "Breve Notícia de Sines". A Sines de Francisco Luís Lopes é uma vila com problemas, mas aberta e tolerante.
O século XX começa praticamente com a restauração do município, em [[1914]]. A [[indústria]] da cortiça, a [[pesca]] e alguma agricultura e [[turismo]] constituem a base da vida de Sines até ao final da década de 60, quando, além da proximidade do mar, Sines pouco se distingue do resto do [[Alentejo]].
O grande complexo industrial criado pelo governo de [[Marcello Caetano]] em Sines, em [[1970]], muda o concelho. A população explode e diversifica-se, a paisagem ganha novas configurações e a comunidade luta para manter a sua integridade e a qualidade de vida, mitigando os impactes negativos da instalação das novas unidades e aproveitando os positivos.
A história da construção de complexo petroquímico de Sines até nos finais de década 80 de século XX, os únicos projetos completos são as duas petroquímicas, a Central Carvão da EDP e os Terminais de Carvão e de petroleiro o acordo não fui a completamente terminado a falhava era de destruída da Vila de Sines para a instalar de novo terminal petroleiro na baía ou da expansão do terminal de petroleiro, como os mais de 10 quilómetros de oleodutos era o complexo petroquímico para a uma mega infraestrutura de plataforma de transsphiment petroquímica internacional e o complexo petroquímico já a acabou a ideia atualmente de é o complexo industrial ou a plataforma logística intercontinental.
A razão do ideal do projecto de construção da cidade de raiz, Vila Nova de Santo André para a migração do populacional da Vila de Sines, era para o desaparecido do povoado de Sines, era para a transformação de ocupação do tudo território da sede do Município do complexo industrial - portuário de Sines, o ideal era então errado de eliminação do povoado de Sines no inicial da década 70 a da década 90, na década 90 de expansionismo da Vila de Sines até chegar a cidade de Sines a continuidade a limitada o expansionismo de cidade e de industrial, nas razões da burocracia processual estadual e local e as escolhas políticas económicas e reindustrialização do país no longo anos errada, para a estratégica do país para a globalização a continuidade do atrasado desenvolvo de cidade portuária - industrial de Sines, para o centralizo de financeiro do Funchal, de político da Lisboa, de industrial e de económico do Porto e como um problema consciência da sociedade Portuguesa para da cultura a económica e o industrial.
Mas hoje pelo [[Lista de portos de Portugal|porto]] de [[Águas Profundas|águas profundas]] de Sines já passa mais de metade do [[tráfego]] [[Porto (transporte)|portuário]] em [[Portugal]], sobretudo de contentores. E o alargamento do canal do Panamá poderá dar um grande [[impulso]] a Sines, desde que seja finalmente construída uma adequada ligação [[ferroviária]] a [[Espanha]] e [[Europa Central]].
O [[livro]] de [[Ata|atas]] do [[colóquio]] "Sines, [[História]] e [[Patrimônio|Património]], o [[Porto marítimo|Porto]] e o [[Mar]]" <ref>{{citar livro|url=http://www.sines.pt/uploads/writer_file/document/1375/Sines__Hist_ria_e_Patrim_nio__o_Porto_e_o_Mar_-_Atas.pdf|título=Livro de atas do colóquio "Sines, História e Património, o Porto e o Mar"|ultimo=Mar|primeiro=Sines|editora=Arquivo Municipal de Sines|ano=2017|local=Sines|páginas=250|acessodata=9 de setembro de 2017}}</ref>, neste [http://www.sines.pt/uploads/writer_file/document/1375/Sines__Hist_ria_e_Patrim_nio__o_Porto_e_o_Mar_-_Atas.pdf livro eletrónico], disponível no [http://www.sines.pt/ site do município de Sines], foram publicadas algumas das comunicações apresentadas, que assim ficam disponíveis à [[comunidade]] [[Científico|científica]] e ao [[público]] em [[geral]].{{Expandir}}
|titulo=População do concelho de Sines (1801 – 2011)
|max=13613
|notas=[1] Integrado em [[Santiago do Cacém]]
}}
== Freguesias ==
[[Imagem:Sines freguesias.svg|thumb|esquerda|Freguesias do concelho de Sines.]]
As freguesias de Sines são as seguintes:
* [[Porto Covo]]
* [[Sines (freguesia)|Sines]]
== Economia ==
{{Expandir}}
No concelho predominam as actividades ligadas aos sectores secundário e terciário, seguidos pelo primário. Sines é um centro industrial, o que se traduz pela localização, neste concelho, de uma refinaria de [[petróleo]], indústrias da petroquímica, de construção de polímeros, de metalomecânica e de produção de vagões, facto promovido pela proximidade do [[Porto de Sines|porto comercial]], cuja importância tem vindo a crescer desde o início do novo milénio.
A aliança 2M, que irá reunir os armadores [[Maersk]] e [[MSC]] de contentores já escolheu Sines para operar em [[Portugal]] os seus serviços de [[:en:Transshipment|transhipment (]][[transbordo]]) de contentores no [[terminal de contentores]] do porto de Sines e como a ligar de [[ferroviária de mercadorias]] entre do porto de Sines - [[Madrid]] - [[Paris]] - [[Europa]] em 2021, os outros navios de cinco continentes, como as novas [[Rota comercial|rotas comerciais]] do porto de Sines estar no centro das rotas e o início a operar totalmente do canal de ligação dos oceanos [[Pacífico]] - [[Atlántico|Atlântico]] em no [[Canal de Panamá]] vai o porto de Sines a ganhar a maior importação navegação marítima entre oceano Atlântico de exportação e de importação da União Europeia, a ser a porta entrada da China, dos Estados Unidos da América para a União Europeia e o porto de Sines como as previsões de estudos de [[Organização Mundial do Comércio]] ([[OMC]]) a dar o maior crescimento no mercado de contentores no futuro.
O porto de Sines é o primeiro maior porto artificial de Portugal e um [[Lista de portos de Portugal|porto]] de [[Águas Profundas|águas profundas]], de fundos naturais até −28 m ZH, com terminais especializados que permitem o movimento de diferentes tipos de mercadorias e de [[Transshipment]] "Transbordo" e [[Hinterland]] [[Nacional]] e [[Fronteiriço]] ou rede de [[Trans-Europa Express|Trans-Europa]]. Para além de ser o principal porto na fachada [[atlântica]] de Portugal, devido às suas características [[geofísica]]s, é a principal porta de entrada de abastecimento [[energético]] de Portugal: [[Container (transporte)|contentores]], [[gás natural]], [[Carvão mineral|carvão]], petróleo e seus [[Derivada|derivados]] (Características, 2007).
A sua construção teve início em 1973 e entrou em exploração em 1978. A 14 de Dezembro de 1977 foi criada a [[Administração]] do Porto de Sines (APS) (30º, 2007). O porto opera 365 dias por ano, 24 horas por dia, disponibilizando serviços tais como: controlo de tráfego marítimo; pilotagem, reboque e amarração; controlo de acessos e vigilância; [[água potável]] e bancas; combate a acidentes/poluição; reparações a bordo ou em terra (Serviços, 2007). O porto de Sines situa-se a 37º 57' de latitude Norte e a 08º 52´ de longitude Oeste, a 58 milhas marítimas a Sul de Lisboa (Localização, 2007).
Sines também passou por algumas [[vicissitudes]] nas [[década]]s iniciais. Desde problemas na construção do porto até excesso de optimismo quanto a certas [[Industrialização|indústrias]] [[petroquímica]]s (não a [[refinaria]]), foram vários os contratempos. Mas hoje pelo porto de águas profundas de Sines já passa mais de metade do [[tráfego]] [[Porto (transporte)|portuário]] em Portugal, sobretudo de contentores. E o alargamento do [[canal do Panamá]] poderá dar um grande [[impulso]] a Sines, desde que seja finalmente construída uma adequada ligação [[ferroviária]] a [[Espanha]] e [[Europa Central]].
No que respeita ao hinterland, existem ótimas ligações diretas do [[Terminal XXI]] às redes nacionais [[rodoviária]] e ferroviária, estando estas integradas na [[Rede]] [[Transeuropeia]] de [[Transporte]]s. Por outro lado, para dar resposta às projeções de [[Crescimento populacional|crescimento]], encontra-se em [[implementação]] um [[ambicioso]] plano de evolução e [[expansão]] das [[acessibilidade]]s [[rodo-ferroviárias]], que permitirão garantir a correta [[intermodalidade]] para as ligações nacionais e ao interior de Espanha, particularmente à [[região]] de Madrid.
A pesca, o turismo e os serviços são as restantes actividades com relevância no concelho.
== Figuras com destaque nacional ==
* [[São Torpes]] - um dos primeiros [[mártir]]es e [[santo]]s [[cristão]]s, cujo corpo foi encontrado e sepultado em Sines. Existe uma profunda devoção ao santo e uma [[Praia de São Torpes|praia]] no concelho com o seu nome.
* [[Vasco da Gama]] - Navegador e explorador português, destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros navios a navegar da Europa para a Índia, na mais longa viagem oceânica até então realizada, superior a uma volta completa ao mundo pelo Equador. Numa espécie de disfarce, a jovem dinastia de Avis pegava no estandarte das [[Cruzadas de 1212|Cruzadas]] para fundar uma [[Nova ordem mundial|nova ordem]] [[Globalização|global]], que [[Voltaire]], em [[1756]], sintetizou brilhantemente: "Foi esta [[Descobrimento do caminho para a Índia|viagem]] de Gama que mudou o [[Comércio internacional|comércio]] do [[mundo]] antigo estabelecido desde os tempos de [[Alexandre, o Grande]]." "A novidade é que este processo de [[Globalização econômica|globalização]] se move [[Oriente]] para [[Mundo ocidental|Ocidente]], ao contrário da dinâmica de projeção marítima iniciada pelas [[Portugueses pelo Mundo|portugueses]] no século XV que levaria há 520 anos à chegada de [[Vasco da Gama]] a [[Calecute]], na [[Índia]], e no século seguinte à [[China (civilização)|China]] e ao [[Japão]]. [[Pequim]] introduziu duas marcas singulares. A primeira revela que a estratégia é "híbrida, convergindo num só processo o projeção por terra e mar", refer-nos Paulo Duarte, do Centro de Investigação em Ciência Politica da [[Universidade do Minho]]. O interno materializa-se no conceito de duas rotas - uma terrestre, integrando o espaço eurasiático, recuperando simbolicamente a antiga [[Rota da Seda: Corredor Chang'an-Tianshan|Rota da Seda]], e outra marítima, da [[China]] ao [[Mar Mediterrâneo|Mediterrâneo]], retomando as famosas expedições do almirante [[Zheng He]] no século XV."
* [[João Daniel de Sines]] - O herói oitocentista de Sines é um combatente liberal que se torna médico popular. Destaca-se nas lutas contra o miguelismo e no combate às epidemias de [[cólera]] e [[febre amarela]].
* [[Cláudia de Campos]] - Escritora considerada como a ''irmã Brontë'' portuguesa", numa Sines real e ficcional de paixões e vendavais.
* [[Emmerico Nunes]] - Um dos pioneiros da [[banda desenhada]] e [[desenho]] humorístico em Portugal teve em Sines o refúgio da sua vida adulta.
* [[Arlete Argente Guerreiro]] - Poetisa e contista sineense da primeira metade do [[século XX]] nunca abandonou o tom humorado e idealista.
* [[João Martins]] - Jogador do [[Sporting Clube de Portugal]] e da selecção nacional de futebol nos [[década de 1950|anos 50]], foi considerado o "sexto violino". É o mais destacado atleta nascido em Sines.
* [[Al Berto]] - Um dos autores mais influentes da poesia portuguesa da segunda metade do [[século XX]], viveu em Sines durante grande parte da sua vida.
* [[Ricardo Pereira (jogador de hóquei em patins)|Ricardo Pereira]] - Jogador Internacional de [[Hóquei em patins]].
* [[Vicente Alves do Ó]] - Argumentista, autor de "Facas e Anjos", "Monsanto" e "Kiss Me", e [[realizador]], autor de "Quinze Pontos na Alma" e "Florbela".
== Património histórico ==
{{Artigo principal|[[Lista de património edificado no distrito de Setúbal#Sines|Lista de património edificado em Sines]]}}
[[Imagem:Castelo Sines.jpg|thumb|direita|160px|O [[Castelo de Sines]] com a estátua de [[Vasco da Gama]].]]
[[Imagem:No alentejo by senalbuquerque.jpg|thumb|direita|160px|A [[Praia de São Torpes]], em Sines, foi o local onde deu à costa o corpo do [[santo]] [[mártir]].]]
=== Militar ===
* [[Castelo de Sines]]
* [[Forte do Revelim]]
* [[Forte do Pessegueiro]]
=== Religioso ===
* [[São Torpes|Padrão de São Torpes]]
* [[Igreja de Nossa Senhora das Salas]]
* [[Igreja Matriz de São Salvador (Sines)|Igreja Matriz de São Salvador]]
* [[Igreja do Espírito Santo ou da Misericórdia]]
* [[Ermida de São Bartolomeu]]
* [[Ermida de São Sebastião]]
* [[Igreja de Nossa Senhora da Soledade]]
=== Estátuas ===
* [[Estátua de Vasco da Gama]]
* [[Estátua do Bombeiro]]
=== Outros ===
* [[Muro da Praia]]
* [[Centro Cultural Emmerico Nunes]]
* [[Estação dos Caminhos-de-ferro]]
* [[Palácio Pidwell]]
== Equipamentos públicos ==
* [[Centro de Artes de Sines]]
* [http://www.sines.pt/PT/Viver/Cultura/Equipamentos/Paginas/ccen.aspx Centro Cultural Emmerico Nunes]
* [http://www.sines.pt/PT/VIVER/MEMORIA/MUSEUCVG/Paginas/default.aspx], no [[Castelo de Sines]]
* Salão do Povo
* Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Sines
* Salão Nobre dos Paços do Concelho
* Jardim das Descobertas
* Jardim da Praça da República
* Jardim Público de Porto Covo
* Alameda da Paz
* [http://www.sines.pt/PT/Viver/servicosurbanos/transportes/tum/Paginas/default.aspx Transportes Públicos Urbanos Municipais de Sines]
* [http://www.sinesregenera.com/operacoes/avenida-falesia-elevador/ Elevador dos Penedos da Índia]
=== Principais eventos ===
* [http://www.carnavaldesines.web.pt Carnaval de Sines]
* [http://www.fmm.com.pt Festival Músicas do Mundo]
* [http://www.sines.pt/PT/Viver/Cultura/eas/Paginas/default.aspx Escola das Artes do Alentejo Litoral ]
=== Desportivos ===
[[Imagem:Marina de Sines.JPG|thumb|Porto de Pesca de Sines (vista do castelo)]]
* [https://www.facebook.com/BaixaSPedro Grupo Desportivo Baixa de São Pedro]
* [http://www.sines.pt/PT/Viver/Desporto/espacosdesportivos/camposdetenis/Paginas/default.aspx Parque Desportivo Municipal com '''Campos de Ténis''']
* [[Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento|TTIP - Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento]]
* [[Plataforma Logística de Sines|Plataforma Logística]] [[Nação transcontinental|transcontinental]] de rodo-ferroviária e de marítima
*A [[Iniciativa da Nova Rota da China|iniciativa chinesa da Nova Rota da China]] ou [[Iniciativa do Cinturão e Rota|da Cinturão e Rota]] em [[corredor]] [[Economia|económico]] e [[Comércio internacional|comércio]] de rodo-ferroviária e marítima
<!-- "Centre" OR "Center" will work; the code looks for "Centre" first, then "Center", using "(enter city)" if neither is found. This code is to ensure the template functions with both the British-Canadian and American variants of "centre". -->