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'''D. João VI''' ([[13 de Maio]] de [[1767]] - [[10 de Março]] de [[1826]]), cognominado ''O Clemente'', foi [[lista de reis de Portugal|Rei de Portugal]] entre [[1816]] e a sua morte. João era filho da rainha [[Maria I de Portugal]] e do seu consorte [[Pedro III de Portugal|Pedro III]] e tornou-se herdeiro da coroa depois da morte do irmão mais velho [[José, Duque de Bragança]]. Desde [[1792]], devido a doença mental da mãe, assumiu o poder, passando a despachar os decretos em seu nome; a partir de [[1799]], e até à sua ascensão ao trono, João governou o país como regente em nome da sua mãe. | '''D. João VI''' ([[13 de Maio]] de [[1767]] - [[10 de Março]] de [[1826]]), de seu nome completo '''João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança''', cognominado ''O Clemente'', foi [[lista de reis de Portugal|Rei de Portugal]] entre [[1816]] e a sua morte. João era filho da rainha [[Maria I de Portugal]] e do seu consorte [[Pedro III de Portugal|Pedro III]] e tornou-se herdeiro da coroa depois da morte do irmão mais velho [[José, Duque de Bragança]]. Desde [[1792]], devido a doença mental da mãe, assumiu o poder, passando a despachar os decretos em seu nome; a partir de [[1799]], e até à sua ascensão ao trono, João governou o país como regente em nome da sua mãe. | ||
Em [[1807]] chefiou a fuga da família real portuguesa para o [[Brasil]], para escapar à invasão [[Napoleão I de França|napoleónica]]. Foi do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] que governou o país no período conturbado da [[Guerra Peninsular]]. A crescente importância política do Brasil levou a que este país fosse elevado à categoria de reino em [[16 de Dezembro]] de [[1815]]. No ano seguinte, João VI é por fim coroado rei depois da morte de Maria I, mas decide permanecer no Brasil, apesar de Napoleão ter sido já derrotado. Em [[1822]], João VI e a família real retornam a Portugal, mas o seu herdeiro [[Pedro IV de Portugal|Pedro de Bragança]] recusa regressar exclamando ''eu fico!''. A [[7 de Setembro]] de [[1822]], Pedro declara a independência do Brasil e proclama-se imperador. O resto do reinado de João VI é passado em tentativas de reversão desta medida e de pacificação entre os filhos Pedro e [[Miguel I de Portugal|Miguel]]. Em [[1825]], João VI nomeia Pedro seu sucessor, apesar da rebeldia demonstrada, numa tentativa de reunir Portugal e Brasil sob a mesma coroa. | Em [[1807]] chefiou a fuga da família real portuguesa para o [[Brasil]], para escapar à invasão [[Napoleão I de França|napoleónica]]. Foi do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] que governou o país no período conturbado da [[Guerra Peninsular]]. A crescente importância política do Brasil levou a que este país fosse elevado à categoria de reino em [[16 de Dezembro]] de [[1815]]. No ano seguinte, João VI é por fim coroado rei depois da morte de Maria I, mas decide permanecer no Brasil, apesar de Napoleão ter sido já derrotado. Em [[1822]], João VI e a família real retornam a Portugal, mas o seu herdeiro [[Pedro IV de Portugal|Pedro de Bragança]] recusa regressar exclamando ''eu fico!''. A [[7 de Setembro]] de [[1822]], Pedro declara a independência do Brasil e proclama-se imperador. O resto do reinado de João VI é passado em tentativas de reversão desta medida e de pacificação entre os filhos Pedro e [[Miguel I de Portugal|Miguel]]. Em [[1825]], João VI nomeia Pedro seu sucessor, apesar da rebeldia demonstrada, numa tentativa de reunir Portugal e Brasil sob a mesma coroa. |
Edição das 14h47min de 17 de abril de 2005
D. João VI (13 de Maio de 1767 - 10 de Março de 1826), de seu nome completo João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança, cognominado O Clemente, foi Rei de Portugal entre 1816 e a sua morte. João era filho da rainha Maria I de Portugal e do seu consorte Pedro III e tornou-se herdeiro da coroa depois da morte do irmão mais velho José, Duque de Bragança. Desde 1792, devido a doença mental da mãe, assumiu o poder, passando a despachar os decretos em seu nome; a partir de 1799, e até à sua ascensão ao trono, João governou o país como regente em nome da sua mãe.
Em 1807 chefiou a fuga da família real portuguesa para o Brasil, para escapar à invasão napoleónica. Foi do Rio de Janeiro que governou o país no período conturbado da Guerra Peninsular. A crescente importância política do Brasil levou a que este país fosse elevado à categoria de reino em 16 de Dezembro de 1815. No ano seguinte, João VI é por fim coroado rei depois da morte de Maria I, mas decide permanecer no Brasil, apesar de Napoleão ter sido já derrotado. Em 1822, João VI e a família real retornam a Portugal, mas o seu herdeiro Pedro de Bragança recusa regressar exclamando eu fico!. A 7 de Setembro de 1822, Pedro declara a independência do Brasil e proclama-se imperador. O resto do reinado de João VI é passado em tentativas de reversão desta medida e de pacificação entre os filhos Pedro e Miguel. Em 1825, João VI nomeia Pedro seu sucessor, apesar da rebeldia demonstrada, numa tentativa de reunir Portugal e Brasil sob a mesma coroa.
Descendência
De sua mulher, Carlota Joaquina de Bourbon, princesa de Espanha (1775-1830)
- Maria Teresa de Bragança (1793-1874), casou com I) Pedro Carlos de Bourbon, príncipe de Espanha; II) Carlos de Bourbon, conde de Molina
- Francisco António, príncipe da Beira (1795-1801)
- Maria Isabel de Bragança (1797-1818), casou com Fernando VII de Espanha
- Pedro IV, Rei de Portugal e imperador do Brasil (1798-1834)
- Maria Francisca de Bragança (1800-1834), casou com Carlos de Bourbon, conde de Molina
- Isabel Maria de Bragança (1801-1876)
- Miguel I, rei de Portugal (1802-1866)
- Maria da Assunção de Bragança (1805-1834)
- Ana de Jesus Maria de Bragança (1806-1857), casou com Nuno José de Moura Barreto, 1.º Duque de Loulé
Ver também
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por Maria I |
{{{título}}} |
Sucedido por Pedro IV |