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Penhascoso: mudanças entre as edições

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A freguesia nem sempre teve o nome de Penhascoso , sendo que até ao ano de 1941 era chamada de Panascoso. A origem deste topónimo filiar-se-ia no nome de uma planta gramínea panasco, abundante nesta região a utilizada como pasto pelos gados. No entanto, a 10 de Abril de 1941 o decreto lei n.º 31212 determinou que o topónimo fosse alterado para Penhascoso, argumentando que o nome da povoação derivava da palavra antiga Peña, entretanto convertida em penha, cujo significado estaria de harmonia com as características rochosas ou penhascosas do terreno onde a localidade se situava. Existiu grande discussão em tal ocasião sendo estas duas as teorias as existentes e comunicadas.
A freguesia nem sempre teve o nome de Penhascoso , sendo que até ao ano de 1941 era chamada de Panascoso. A origem deste topónimo filiar-se-ia no nome de uma planta gramínea panasco, abundante nesta região a utilizada como pasto pelos gados. No entanto, a 10 de Abril de 1941 o decreto lei n.º 31212 determinou que o topónimo fosse alterado para Penhascoso, argumentando que o nome da povoação derivava da palavra antiga Peña, entretanto convertida em penha, cujo significado estaria de harmonia com as características rochosas ou penhascosas do terreno onde a localidade se situava. Existiu grande discussão em tal ocasião sendo estas duas as teorias as existentes e comunicadas.
Após a reconquista cristã, Penhascoso terá pertencido durante bastante tempo à comarca de Tomar, ao contrário de grande parte do Concelho de Mação, pagando foro pela captação de águas das ribeiras para moinhos, pisões e lagares de azeite à Coroa portuguesa.
Após a reconquista cristã, Penhascoso terá pertencido durante bastante tempo à comarca de Tomar, ao contrário de grande parte do Concelho de Mação, pagando foro pela captação de águas das ribeiras para moinhos, pisões e lagares de azeite à Coroa portuguesa.
Pertencendo ao Concelho de Sardoal até 1895 é incorporado no Concelho de Mação em 1898. Nesta região foram encontrados vestígios de civilizações que por aqui se fixaram dos se destacam a descoberta de uma alabarda de silex que fez remontar a antiguidade do povoamento desta zonas a eras muito remotas. Existem também vestígios de um Castro onde se defende ter sido origem da povoação. Nas localidades envolventes sabe-se terem sido levadas a cabo actividades como a exploração aurífera nas margens de ribeiras, devido à descoberta de vários utensílios entre os quais um machado denominado por alabarda de sílex (Casal de Barba Pouca). Notável também, o achado, em Março de 1944, em Casal da Barba Pouca (freguesia de Penhascoso), da célebre alabarda de sílex a maior da Península Ibérica. De realçar que o Sr. Boaventura Marques foi o autor deste achado durante a preparação (lavoura) do terreno para semear o milho. Posteriormente esta alabarda foi gentilmente oferecida ao Museu de Mação.
Pertencendo ao Concelho de Sardoal até 1895 é incorporado no Concelho de Mação em 1898. Nesta região foram encontrados vestígios de civilizações que por aqui se fixaram dos se destacam a descoberta de uma alabarda de silex que fez remontar a antiguidade do povoamento desta zonas a eras muito remotas. Existem também vestígios de um Castro onde se defende ter sido origem da povoação. Nas localidades envolventes sabe-se terem sido levadas a cabo actividades como a exploração aurífera nas margens de ribeiras, devido à descoberta de vários utensílios entre os quais um machado, em Março de 1944, no Casal da Barba Pouca - freguesia de Penhascoso, da célebre alabarda de sílex a maior da Península Ibérica. De realçar que o Sr. Boaventura Marques foi o autor deste achado durante a preparação (lavoura) do terreno para semear o milho. Posteriormente esta alabarda foi gentilmente oferecida ao Museu de Mação.


Localidades- Penhascoso, Casal de Barba Pouca, Espinheiros, Monte Penedo, Queixoperra, Ribeira de Boas Eiras, Serra.
Localidades- Penhascoso, Casal de Barba Pouca, Espinheiros, Monte Penedo, Queixoperra, Ribeira de Boas Eiras, Serra.


[[Categoria:Freguesias de Portugal]]
[[Categoria:Freguesias de Portugal]]

Edição das 13h27min de 4 de setembro de 2007

Predefinição:Info/Freguesia Penhascoso é uma freguesia portuguesa do concelho de Mação, com 38,77 km² de área e 952 habitantes (2001). Densidade: 24,6 hab/km².

Actividades Económicas- Silvicultura, Agricultura, Apicultura, Industria Têxtil, Construção civil, Comércio Festas e Romarias- N. S. do Pranto (3º domingo de Agosto), Festa do Pentes Costes ao Divino Espírito Santo e festa do Senhor dos Aflitos (2º fim de semana de Agosto). Património cultural edificado- Igreja Matriz, Capelas de S. Bartolomeu, S. António, e do Divino Espírito Santo, cruzeiro, castro, moinhos de vento e água e Palácio do Penhascoso. Gastronomia- Arroz de Maranho, Migas com bacalhau assado ou carne de porco e salada de almeirão com feijão. Artesanato- Tapeçaria (tapetes e carpetes do Cairo) Colectividades- Coopera. Agric. De freguesia de Penhascoso, Grupo Desp. Cult. Recreat. de Penhascoso, Asso. Centro de Dia de N. S. do Pranto, Asso. Cult. e Desp. de Queixoperra, Asso. Recreat. Cult. da Serra.

A freguesia nem sempre teve o nome de Penhascoso , sendo que até ao ano de 1941 era chamada de Panascoso. A origem deste topónimo filiar-se-ia no nome de uma planta gramínea panasco, abundante nesta região a utilizada como pasto pelos gados. No entanto, a 10 de Abril de 1941 o decreto lei n.º 31212 determinou que o topónimo fosse alterado para Penhascoso, argumentando que o nome da povoação derivava da palavra antiga Peña, entretanto convertida em penha, cujo significado estaria de harmonia com as características rochosas ou penhascosas do terreno onde a localidade se situava. Existiu grande discussão em tal ocasião sendo estas duas as teorias as existentes e comunicadas. Após a reconquista cristã, Penhascoso terá pertencido durante bastante tempo à comarca de Tomar, ao contrário de grande parte do Concelho de Mação, pagando foro pela captação de águas das ribeiras para moinhos, pisões e lagares de azeite à Coroa portuguesa. Pertencendo ao Concelho de Sardoal até 1895 é incorporado no Concelho de Mação em 1898. Nesta região foram encontrados vestígios de civilizações que por aqui se fixaram dos se destacam a descoberta de uma alabarda de silex que fez remontar a antiguidade do povoamento desta zonas a eras muito remotas. Existem também vestígios de um Castro onde se defende ter sido origem da povoação. Nas localidades envolventes sabe-se terem sido levadas a cabo actividades como a exploração aurífera nas margens de ribeiras, devido à descoberta de vários utensílios entre os quais um machado, em Março de 1944, no Casal da Barba Pouca - freguesia de Penhascoso, da célebre alabarda de sílex a maior da Península Ibérica. De realçar que o Sr. Boaventura Marques foi o autor deste achado durante a preparação (lavoura) do terreno para semear o milho. Posteriormente esta alabarda foi gentilmente oferecida ao Museu de Mação.

Localidades- Penhascoso, Casal de Barba Pouca, Espinheiros, Monte Penedo, Queixoperra, Ribeira de Boas Eiras, Serra.

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