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Vertebrados: mudanças entre as edições

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==Sistema nervoso==
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The central nervous system of a vertebrate consists of the brain and the spinal cord. Both of these are characterizes by being hollow. In lower vertebrates the brain mostly controls the functioning of the sense organs. In higher vertebrates the size of the brain relative to the size of the body is larger. This larger brain enables more intensive exchange of information between the different parts of the brain. The nerves from the spinal cord, which lies behind the brain, extend to the skin, the inner organs and the muscles. Some nerves are directly connected to the brain, linking the brain with the hear and lungs.
O sistema nervoso central dos vertebrados consiste no cérebro e na espinal medula. Ambas as estruturas são ocas. Nos vertebrados inferiores o cérebro controla principalmente o funcionamento dos orgãos sensoriais. Nos vertebrados superiores o tamanho do cérebro relativamente ao do corpo é maior. Este cérebro maior permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do mesmo.Os nervos da espinal medula, que se localiza por trás do cérebro, extendem-se à pele, orgãos internos e músculos. Alguns nervos ligam-se directamente ao cérebro, criando uma ligação entre o mesmo e o ouvido e os pulmões.


The acoustic organs also comprise a special component, the lateral sensory system, which is lost in most terrestrial craniates (Amniota). It consists of lateralis nerve fibres derived from the acoustic nerve and superficial mechanoreceptors, the neuromasts, which are housed in grooves or canals on the surface of the head. These extend onto the body in the Vertebrata. True neuromasts, however, seem to be unique to the Vertebrata, and have never been observed in hagfishes.
Os orgãos acústicos têm um componente especial, o sistema sensório lateral, que foi perdido na maioria dos craniatas terrestres (Amniota). Consiste em fibras nervosas laterais derivada do nervo acústico e mecanoreceptores superficiais, os neuromastos, que se alojam em fossas ou canais na superfície da cabeça. Estes extendem-se pelo corpo nos Vertebrados. Verdadeiros neuromastos, contudo, parecem ser exclusivos dos Vertebrados, nunca tendo sido observados nos ciclostomos (lampreia).


==Sistema circulatório==
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==Reprodução==
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The reproductive biology of craniates is highly diverse. The majority of species are bisexual with distinct male and female individuals. Of course, male and female sexes are always distinct in the type of gonads they possess (testes or ovaries), and sex cells they produce (gametes: sperm or ova). Sperm is shed directly into the coelom and then toward the exterior through a pore. In the Gnathostomata, however, testes are linked with the kidneys and sperm pass through the excretory ducts. External sex dimorphism may be non-existent to dramatically pronounced. There are some fishes that are naturally hermaphroditic. In certain hermaphroditic species individuals are "protogynous," i.e. first functioning as females that may later transform into functional males. In other species the opposite sequence of sex change obtains -- "protandrous." There are a few "all-female" species of fishes, amphibians and lizards in which mothers produce only female offspring. In many of these mating with males of related species is necessary to trigger egg development, but fathers do not contribute to the genetic perpetuation of the "all-female" lineages. Among the more typical bisexual craniates there is a very broad spectrum of reproductive mode. The majority of fish and amphibian species are oviparous (egg-laying) with external fertilization of the eggs by the male's sperm. Other fishes, amphibians, many reptiles, all birds and the monotreme mammals (platypus and spiny anteaters of the Australian region) are also oviparous but fertilization is internal. Opposite these are the "live-bearers" or viviparous species in which fertilization is necessarily internal and young develop within the mother's reproductive tract. Here the mother must provide some form nutriment to the embryo (either yolk in the egg or via the blood across permeable placental membranes). Also, the viviparous species have mechanisms for embryonic gas exchange and waste removal. Viviparity has evolved many times in the craniates - among cartilaginous and bony fishes, a handful of amphibians, several snakes and lizards, and most mammals.
A biologia reprodutiva dos craniatas é altamente diversificada. A maioria das espécies são bisexuais com distinção entre machos e fêmeas. Evidentemente, machos e fêmeas são sempre diferentes no tipo de gónadas (testículos ou ovários), e nas células sexuais que produzem (gametas: espermatozóides ou óvulos). O esperma é depositado directamente no coelom e depois passa para o exterior através de um poro. Nos Gnathostomata, contudo, os testículos estão ligados aos rins e o esperma passa através dos ductos excretórios. O dimorfismo sexdual externo pode variar de não-existente a dramáticamente pronunciado. Existem alguns peixes que são por natureza hermafroditas. Em certas espécies hermafroditas os individuos são "protoginosos," i.e. funcionam primariamente como fêmeas que se podem vir a transformar posteriormente em machos funcionais. Noutras espécies existe a sequência oposta de troca de sexos -- "protandrosos." Existem poucas espécies de peixes "só fêmeas", anfíbios e lagartos nos quais as mães produzem apenas crias femininas. Em muitas destae espécies a ligação com machos de espécies relacionadas é necessária para desencadear o desenvolvimento do ovo, mas os pais não contribuem para a perpetuação genética das linhagens "só fêmeas". Entre os craniatas bisexuais mais típicos existe um largo espectro de modalidades reprodutivas. A maioria das espécies de peixes e anfíbios são oviparos (põem ovos) com posterior fertilização dos ovos pelo esperma do macho. Outros peixes, anfíbios, muitos répteis, todos os pássaros e os mamíferos monotremos (ornitorrincos e papa-formigas espinhosos da Austrália) são também oviparos mas a fertilização é interna. Em oposição temos as espécies "portadoras de vida" ou viviparas nas quais a fertilização é obrigatoriamente interna e as crias  desenvolvem-se no aparelho reprodutivo materno. Nestes a mãe tem de prover alguma forma de nutrição ao embrião (seja a gema no ovo ou através do sangue através das membranas placentárias permeáveis). Os viviparos têm mecanismos para trocas gasosas e remoção de detritos embriónicos. A viviparidade evoluiu muitas vezes nos craniatas - entre peixes cartilaginosos e ósseos, uma mão cheia de anfíbios, várias cobras e lagartos, e na maioria dos mamíferos.


== Links externos ==
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Edição das 01h06min de 16 de novembro de 2004

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Vertebrados
Classificação científica
Domínio: Eukariota
Reino: Animal
Filo: Chordata
Sub-filo: Craniata
Classe: Vertebrata
Classes

Petromyzontida (lampreias)
Placodermi - extincta
Chondrichthyes (peixes cartilaginosos)
Acanthodii - extincta
Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Actinistia (celacanto)
Dipnoi (peixes pulmonados)
Amphibia (anfíbios - rãs, salamandras)
Reptilia (répteis)
Aves
Mammalia (mamíferos)

Vertebrata é o subgrupo dos Craniata, composto por todos os animais com coluna vertebral ou "espinha dorsal" formada por vértebras que protegem a medula espinal.

A maioria dos animais com maior grau de organização a que estamos habituados: peixes (com excepção das mixinas), anfíbios, répteis, aves e mamíferos - incluíndo o Homem - pertencem a este grupo.

Outras características adicionais são a presença dum sistema muscular geralmente simétrico - a simetria bilateral é também uma característica dos vertebrados - e dum sistema nervoso central, formado pelo cérebro e pela medula espinal localizados dentro da parte central do esqueleto (crânio e coluna vertebral).

Sistema esquelético

O esqueleto interno que define os vertebrados é formado por cartilagem, osso ou, na maior parte dos casos, por estes dois tecidos e consiste no crânio, na coluna vertebral e em dois pares de membros, embora em alguns grupos, como as cobras e as baleias, os membros estejam ausentes ou apenas na forma vestigial. O esqueleto dá suporte ao organismo durante o crescimento e, por essa razão, a maioria dos vertebrados são de maiores dimensões que os invertebrados.

A presença dum crânio também possibilitou o desenvolvimento do cérebro, pelo que os vertebrados têm maior capacidade de se adaptar ao meio ambiente e até de o modificar (ver por exemplo, o caso dos castores que constroem verdadeiras represas!)

Possuem elementos endoesqueléticos metamericamente dispostos flanqueando a espinal medula. Primitivamente existem dois pares destes elementos em cada metamero bilateralmente: os interdorsais e os basidorsais. Nos gnathostomos, existem dois pares adicionais ventralmente ao notocórdio: os interventrais e os basiventrais. Estes elementos chamam-se arcualia podendo fundir-se a uma calcificação do notocórdio, o centrum. Este conjunto é a vertebra, e o conjunto formado por todas as vertebras é a coluna vertebral.

A coluna vertebral juntamente com os membros suportam a totalidade do corpo dos vertebrados. Este suporte facilita a movimentação. O movimento consegue-se normalmente com a acção dos musculos que se encontram ligados directamente aos ossos ou cartilagens. A forma geral do corpo dos vertebrados é determinada pelos musculos. A pele recobre as estruturas internas do corpo dos vertebrados. A pele serve por vezes de estrutura de suporte para elementos de protecção, como as unhas or pêlo. As penas estão também ligadas à pele.

O tronco dos vertebrados é oco abrigando os orgãos internos. O coração e orgãos respiratórios estão protegidos no tronco. O coração localiza-se atrás das guelras, ou quando existem pulmões, entre eles.

Sistema nervoso

O sistema nervoso central dos vertebrados consiste no cérebro e na espinal medula. Ambas as estruturas são ocas. Nos vertebrados inferiores o cérebro controla principalmente o funcionamento dos orgãos sensoriais. Nos vertebrados superiores o tamanho do cérebro relativamente ao do corpo é maior. Este cérebro maior permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do mesmo.Os nervos da espinal medula, que se localiza por trás do cérebro, extendem-se à pele, orgãos internos e músculos. Alguns nervos ligam-se directamente ao cérebro, criando uma ligação entre o mesmo e o ouvido e os pulmões.

Os orgãos acústicos têm um componente especial, o sistema sensório lateral, que foi perdido na maioria dos craniatas terrestres (Amniota). Consiste em fibras nervosas laterais derivada do nervo acústico e mecanoreceptores superficiais, os neuromastos, que se alojam em fossas ou canais na superfície da cabeça. Estes extendem-se pelo corpo nos Vertebrados. Verdadeiros neuromastos, contudo, parecem ser exclusivos dos Vertebrados, nunca tendo sido observados nos ciclostomos (lampreia).

Sistema circulatório

Os craniatas possuem um sistema circulatório com artérias, capilares e veias, e um coração muscular de várias câmaras, localizado ventralmente e na parte anterior do tronco. Nos Vertebrados, o sistema circulatório é inteiramente fechado. As duas câmaras cardíacas, as aurículas e os ventrículos estão bem separados. Existem corações venosos acessórios na cabeça e na cauda, que auxiliam a circulação venosa do sangue, mas perderam-se nos Vertebrados. Nos craniatas que respiram por guelras, o coração bombeia sangue venoso para a parte anterior para artérias e capilares nas guelras para as trocas gasosas (oxigénio e dióxido de carbono) com a água. O sangue oxigenado passa para a zona dorsal das guelras e flui anteriormente para a cabeça e posteriormente para os orgãos e músculos, regressando em seguida ao coração. Em alguns Vertebrados (Osteichthyes) divertículos do aparelho digestivo (pulmões ou bexiga de ar) suplementam ou substituem as guelras como orgão respiratório.

Aparelho digestivo

O aparelho digestivo dos craniatas divide-se longitudinalmente em boca e cavidade oral, faringe, esófago, intestino, recto e ânus. O estômago desenvolve-se nos Gnathostomata e em alguns Vertebrados fósseis sem mandibula. Todos os craniatas têm um pancreas que produz enzimas digestivas e hormonas (insulina e glucagon) que regulam o nível de glicose no sangue. O pancreas ancestralmente disseminava-se pela parte anterior do intestino, mas veio a condensar-se num orgão bem isolado nos Vertebrados.

Todos os craniatas e cefalocordatas relacionados têm um figado ou orgão hepático com várias funções incluindo armazenamento de comida e produção de emulsificantes de gorduras (bile).

Rins

Os rins são os principais orgãos excretores dos vertebrados desempenhando um papel fundamental no equilíbrio hidro-electrolítico. Embora os rins variem muito de forma, tamanho e posição entre as espécies, são sempre constituídos por unidades básicas funcionais os nefrónios. Cada nefrónio é um tubulo praticamente microscópico que processa um filtrado do sangue (sem eritrócitos e moléculas muito grandes). O filtrado é processado por secreção selectiva e reabsorção de materiais para produzir um producto de excreção (geralmente chamado urina) que contém desperdicios nitrogenados e outros materiais. Tubulos renais longos e estruturalmente complexos ocorrem somente nos vertebrados.

Foram encontrados vestígios dos Vertebrados até ao período Silúrico (à 444 a 409 milhões de anos).

Reprodução

A biologia reprodutiva dos craniatas é altamente diversificada. A maioria das espécies são bisexuais com distinção entre machos e fêmeas. Evidentemente, machos e fêmeas são sempre diferentes no tipo de gónadas (testículos ou ovários), e nas células sexuais que produzem (gametas: espermatozóides ou óvulos). O esperma é depositado directamente no coelom e depois passa para o exterior através de um poro. Nos Gnathostomata, contudo, os testículos estão ligados aos rins e o esperma passa através dos ductos excretórios. O dimorfismo sexdual externo pode variar de não-existente a dramáticamente pronunciado. Existem alguns peixes que são por natureza hermafroditas. Em certas espécies hermafroditas os individuos são "protoginosos," i.e. funcionam primariamente como fêmeas que se podem vir a transformar posteriormente em machos funcionais. Noutras espécies existe a sequência oposta de troca de sexos -- "protandrosos." Existem poucas espécies de peixes "só fêmeas", anfíbios e lagartos nos quais as mães produzem apenas crias femininas. Em muitas destae espécies a ligação com machos de espécies relacionadas é necessária para desencadear o desenvolvimento do ovo, mas os pais não contribuem para a perpetuação genética das linhagens "só fêmeas". Entre os craniatas bisexuais mais típicos existe um largo espectro de modalidades reprodutivas. A maioria das espécies de peixes e anfíbios são oviparos (põem ovos) com posterior fertilização dos ovos pelo esperma do macho. Outros peixes, anfíbios, muitos répteis, todos os pássaros e os mamíferos monotremos (ornitorrincos e papa-formigas espinhosos da Austrália) são também oviparos mas a fertilização é interna. Em oposição temos as espécies "portadoras de vida" ou viviparas nas quais a fertilização é obrigatoriamente interna e as crias desenvolvem-se no aparelho reprodutivo materno. Nestes a mãe tem de prover alguma forma de nutrição ao embrião (seja a gema no ovo ou através do sangue através das membranas placentárias permeáveis). Os viviparos têm mecanismos para trocas gasosas e remoção de detritos embriónicos. A viviparidade evoluiu muitas vezes nos craniatas - entre peixes cartilaginosos e ósseos, uma mão cheia de anfíbios, várias cobras e lagartos, e na maioria dos mamíferos.

Links externos

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