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A ideia de se criar um estado independente no Rio Grande do Sul vem da época em que houve a [[Revolução Farroupilha]], quando as províncias de [[Província de São Pedro do Rio Grande do Sul|São Pedro do Rio Grande do Sul]] e [[Província de Santa Catarina|Santa Catarina]] formaram as repúblicas [[República Rio-Grandense|Rio-Grandense]] e [[República Juliana|Juliana]], as quais nunca alcançaram emancipação legítima de fato. É importante ressaltar que os motivos que inspiraram a Revolução Farroupilha não foram os mesmos que inspiram o movimento da República dos Pampas. Marx assinala que o [[Tratado do Ponche Verde]], que trouxe fim à Revolução Farroupilha, não teria extinguido a independência do Rio Grande do Sul, e evidência disso seria a bandeira do estado, que traz a inscrição "República Rio-Grandense". O idealizador do movimento se baseia ainda na autonomia, segundo ele ''de jure'', do Rio Grande do Sul.<ref name=Caramello/> | A ideia de se criar um estado independente no Rio Grande do Sul vem da época em que houve a [[Revolução Farroupilha]], quando as províncias de [[Província de São Pedro do Rio Grande do Sul|São Pedro do Rio Grande do Sul]] e [[Província de Santa Catarina|Santa Catarina]] formaram as repúblicas [[República Rio-Grandense|Rio-Grandense]] e [[República Juliana|Juliana]], as quais nunca alcançaram emancipação legítima de fato. É importante ressaltar que os motivos que inspiraram a Revolução Farroupilha não foram os mesmos que inspiram o movimento da República dos Pampas. Marx assinala que o [[Tratado de Poncho Verde|Tratado do Ponche Verde]], que trouxe fim à Revolução Farroupilha, não teria extinguido a independência do Rio Grande do Sul, e evidência disso seria a bandeira do estado, que traz a inscrição "República Rio-Grandense". O idealizador do movimento se baseia ainda na autonomia, segundo ele ''de jure'', do Rio Grande do Sul.<ref name=Caramello/> | ||
O movimento da República dos Pampas se deve às diferenças (ou uma percepção coletiva) das mesmas nos aspectos [[cultura]]is e [[Economia|econômicos]] do Rio Grande do Sul em relação ao resto do Brasil, além de um suposto mal tratamento dado pela União ao estado gaúcho e à corrupção no governo federal brasileiro.<ref name=":0" /><ref name=Caramello/><ref>{{Citar web|url=http://felipevieira.com.br/site/a-republica-do-pampa-jayme-copstein/|titulo=A República do Pampa; Jayme Copstein {{!}} Felipe Vieira|data=27 de julho de 2016|acessodata=11 de novembro de 2018|obra=felipevieira.com.br|publicado=|ultimo=|primeiro=|lingua=pt-BR}}</ref> | O movimento da República dos Pampas se deve às diferenças (ou uma percepção coletiva) das mesmas nos aspectos [[cultura]]is e [[Economia|econômicos]] do Rio Grande do Sul em relação ao resto do Brasil, além de um suposto mal tratamento dado pela União ao estado gaúcho e à corrupção no governo federal brasileiro.<ref name=":0" /><ref name=Caramello/><ref>{{Citar web|url=http://felipevieira.com.br/site/a-republica-do-pampa-jayme-copstein/|titulo=A República do Pampa; Jayme Copstein {{!}} Felipe Vieira|data=27 de julho de 2016|acessodata=11 de novembro de 2018|obra=felipevieira.com.br|publicado=|ultimo=|primeiro=|lingua=pt-BR}}</ref> | ||
Edição das 00h20min de 13 de março de 2021
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| Tipo | Organização Não Governamental Movimento independentista |
| Fundação | 18 de fevereiro de 1990 (34 anos) |
| Estado legal | Ativo |
| Propósito | Emancipação política e administrativa do estado do Rio Grande do Sul. |
| Presidente | Irton Marx |
| Fundador(a) | Irton Marx |
República do Pampa, República dos Pampas (ou Movimento pela Independência do Pampa) é um movimento separatista, não organizado e pacífico, com o objetivo de autodeterminação do estado do Rio Grande do Sul.[1] Foi iniciado pelo político e jornalista brasileiro Irton Marx,[2] em 18 de fevereiro de 1990.[3] Na época, a Polícia Federal brasileira apreendeu todo o material publicitário relacionado ao movimento,[4] que já contava com setecentas comissões em municípios na região sul do Brasil, tendo um livro e uma bandeira publicados.[3][5]
Precedentes e motivos
A ideia de se criar um estado independente no Rio Grande do Sul vem da época em que houve a Revolução Farroupilha, quando as províncias de São Pedro do Rio Grande do Sul e Santa Catarina formaram as repúblicas Rio-Grandense e Juliana, as quais nunca alcançaram emancipação legítima de fato. É importante ressaltar que os motivos que inspiraram a Revolução Farroupilha não foram os mesmos que inspiram o movimento da República dos Pampas. Marx assinala que o Tratado do Ponche Verde, que trouxe fim à Revolução Farroupilha, não teria extinguido a independência do Rio Grande do Sul, e evidência disso seria a bandeira do estado, que traz a inscrição "República Rio-Grandense". O idealizador do movimento se baseia ainda na autonomia, segundo ele de jure, do Rio Grande do Sul.[3]
O movimento da República dos Pampas se deve às diferenças (ou uma percepção coletiva) das mesmas nos aspectos culturais e econômicos do Rio Grande do Sul em relação ao resto do Brasil, além de um suposto mal tratamento dado pela União ao estado gaúcho e à corrupção no governo federal brasileiro.[1][3][6]
Ver também
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Kraus Luvizotto, Caroline (2009). «O separatismo no Rio Grande do Sul» (PDF). Scielo Books - Editora Unesp. ISBN 978-85-7983-008-2. Consultado em 11 de novembro de 2018
- ↑ «Irton Marx (22609/PR)». noticias.uol.com.br. Políticos do Brasil - UOL Notícias. Agosto de 2010. Consultado em 11 de novembro de 2018
- ↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 Predefinição:Citar tese
- ↑ «Justiça recolhe livros de líder separatista». www1.folha.uol.com.br. Folha de S.Paulo. 3 de setembro de 1994. Consultado em 11 de novembro de 2018
- ↑ Brooke, James (1993). «Santa Cruz Journal; White Flight in Brazil? Secessionist Caldron Boils». The New York Times (em English). Consultado em 8 de agosto de 2018. Cópia arquivada em 20 de julho de 2018
- ↑ «A República do Pampa; Jayme Copstein | Felipe Vieira». felipevieira.com.br (em português). 27 de julho de 2016. Consultado em 11 de novembro de 2018
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