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== Retículo endoplasmático | == Retículo endoplasmático rugoso ou granular == | ||
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== | A ligação de polirribossomas à superfície citosólica do RER é feita através de proteínas integrais: | ||
*[http://www.ocorpohumano.com.br/organoides_reticulo_endoplasmatico.htm O corpo humano - Reticulo endoplasmatico] | * Docking protein (partícula receptora de reconhecimento de sinal) | ||
* Riboforinas I e II (proteínas receptoras do ribossoma) | |||
* Proteína do Poro | |||
A presença de polirribossomas no RER possibilita sua função: síntese de proteínas. Por isto ele é tão desenvolvido em células com intensa síntese proteica, destinada à exportação ou a organelas com membrana. Além disso, o RER também participa de modificações pós-traducionais proteicas: sulfatação, pregueamento e glicosilação. | |||
== Retículo endoplasmático liso ou agranular == | |||
O '''retículo endoplasmático liso''' (REL), também chamado '''retículo endoplasmático agranular''', é formado por sistemas de túbulos cilíndricos e sem ribossomas aderidos à membrana. | |||
Participa principalmente da síntese de [[esteroide]]s, [[fosfolipídeo]]s e outros [[lipídeo]]s. O REL tem, como uma de suas principais funções, a desintoxicação do organismo, atuando na degradação do [[etanol]] ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e barbitúricos (substâncias anestésicas). Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do [[fígado]], [[gônada|gónada]]s e [[pâncreas]]. | |||
O retículo endoplasmático liso é composto por uma rede tridimensional de túbulos e cisternas interconectados, que vai desde a membrana nuclear (a cisterna do RE é contínua com a cisterna perinuclear) até a membrana plasmática. | |||
== Retículo endoplasmático e a tolerância ao álcool == | |||
O [[Bebida alcoólica|álcool]], [[droga]]s e [[sedativos]], quando consumidos em excesso ou com frequência, induzem à proliferação do retículo não-granuloso e de suas enzimas. Isto aumenta a tolerância do organismo à droga, ou seja, são necessárias doses cada vez mais altas para que esta possa fazer algum efeito. Esta tolerância a uma substância pode tornar o organismo tolerante a outras substâncias úteis ao mesmo, como remédios. Por essa razão, é importante que se entenda os problemas decorrentes da excessiva ingestão de bebidas alcoólicas, drogas e do uso de medicamentos sem prescrição e controle médico. | |||
== Ver também == | |||
* [[Retículo nucleoplasmático]]. | |||
{{Referências}} | |||
== Ligações externas == | |||
{{Commonscat|Endoplasmic reticulum}} | |||
* [http://www.ocorpohumano.com.br/organoides_reticulo_endoplasmatico.htm O corpo humano - Reticulo endoplasmatico] | |||
* [https://web.archive.org/web/20090524215505/http://medcultura.blogspot.com/2009/01/o-que-retculo-endoplasmtico-rugoso-rer.html Medcultura - O que é Reticulo endoplasmatico Rugoso?] | |||
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Edição atual tal como às 10h52min de 26 de abril de 2022
O retículo endoplasmático, ou ergastoplasma, é um organelo exclusivo de células eucariontes. Formado a partir da invaginação da membrana plasmática,[1] constituído por uma rede de túbulos e vesículas achatados e interconectados, que se comunicam com o envoltório nuclear (carioteca). Foi descoberto em 1945 pelo citologista belga Albert Claude.
A microscopia eletrónica revelou a presença, no interior do citoplasma, de um retículo de membranas lipoproteicas que foi denominado retículo endoplasmático (RE). Conforme a posição das membranas, podemos distinguir a existência de túbulos e sáculos ou vesículas achatadas. O retículo endoplasmático rugoso apresenta as seguintes funções: aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de atividade das enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas necessárias ao metabolismo celular, síntese de proteínas (sua principal função) e armazenamento.
O retículo endoplasmático está envolvido na síntese de proteínas e lípidios, na desintoxicação celular e no transporte intracelular. Existem dois tipos de retículos, classificados de acordo com a presença ou ausência de ribossomas na sua superfície: rugoso ou granular e liso, respectivamente.
Retículo endoplasmático rugoso ou granular
O retículo endoplasmático rugoso ou granular (RER ou REG), também designado retículo endoplasmático granuloso ou ergastoplasma (do grego ergozomai, que significa "elaborar", "sintetizar"), é formado por sistemas de vesículas achatadas com ribossomos aderidos à membrana, o que lhe confere aspecto granular.
Participa da síntese de proteínas, que serão enviadas para o exterior da célula. Esse tipo de retículo é muito desenvolvido em células com funções secretoras. São os casos, por exemplo, das células do pâncreas, que secretam enzimas digestivas, das células caliciformes da parede do intestino, que secretam muco, e das células secretoras tipo II, nos alvéolos pulmonares, que produzem lipoproteína surfactante.
Graças aos ribossomas aderidos a suas membranas, o retículo endoplasmático rugoso atua na produção de certas proteínas celulares como o colágeno, que é uma proteína produzida pelo RER do fibroblasto.
A ligação de polirribossomas à superfície citosólica do RER é feita através de proteínas integrais:
- Docking protein (partícula receptora de reconhecimento de sinal)
- Riboforinas I e II (proteínas receptoras do ribossoma)
- Proteína do Poro
A presença de polirribossomas no RER possibilita sua função: síntese de proteínas. Por isto ele é tão desenvolvido em células com intensa síntese proteica, destinada à exportação ou a organelas com membrana. Além disso, o RER também participa de modificações pós-traducionais proteicas: sulfatação, pregueamento e glicosilação.
Retículo endoplasmático liso ou agranular
O retículo endoplasmático liso (REL), também chamado retículo endoplasmático agranular, é formado por sistemas de túbulos cilíndricos e sem ribossomas aderidos à membrana.
Participa principalmente da síntese de esteroides, fosfolipídeos e outros lipídeos. O REL tem, como uma de suas principais funções, a desintoxicação do organismo, atuando na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e barbitúricos (substâncias anestésicas). Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do fígado, gónadas e pâncreas.
O retículo endoplasmático liso é composto por uma rede tridimensional de túbulos e cisternas interconectados, que vai desde a membrana nuclear (a cisterna do RE é contínua com a cisterna perinuclear) até a membrana plasmática.
Retículo endoplasmático e a tolerância ao álcool
O álcool, drogas e sedativos, quando consumidos em excesso ou com frequência, induzem à proliferação do retículo não-granuloso e de suas enzimas. Isto aumenta a tolerância do organismo à droga, ou seja, são necessárias doses cada vez mais altas para que esta possa fazer algum efeito. Esta tolerância a uma substância pode tornar o organismo tolerante a outras substâncias úteis ao mesmo, como remédios. Por essa razão, é importante que se entenda os problemas decorrentes da excessiva ingestão de bebidas alcoólicas, drogas e do uso de medicamentos sem prescrição e controle médico.
Ver também
Referências
- ↑ Krukemberghe Fonseca. «Retículo endoplasmático». R7 (em português). Brasil Escola. Consultado em 11 de agosto de 2013