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Sebastião José de Carvalho e Melo: mudanças entre as edições

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Edição das 20h37min de 26 de março de 2004

Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal (13 de Maio de 1699- 8 de maio de 1782) foi Primeiro Ministro de D. José I de 1750 a 1777, sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.

Seu nome de nascimento foi Sebastião José de Carvalho e Melo, filho de Manuel de Carvalho e Ataíde, fidalgo da província, com propriedade na região de Leiria e de sua mulher, D. Teresa Luiza de Mendonça e Mello. Na sua juventude ele estudou direito na Universidade de Coimbra e serviu no exército um curto periodo. Quando foi viver para a capital, Lisboa, Sebastião de Melo era um homem turbulento. A sua primeira mulher foi Teresa de Mendonça e Almada (1689-1737), sobrinha do conde de Arcos, quem ele casou por arranjo da família, depois de um rapto consentido. Os pais da recém-formada família tornaram a vida do casal insustentavel, pelo que se retiraram para as suas propriedades próximo de Pombal.


Começou a sua carreira como Historiador e Diplomata e quando D. José se tornou Rei de Portugal em 1750, nomeou Sebastião José, Ministro da Guerra e dos Negócios Estrangeiros. Foi um notável estadista, que marcou o séc. XVIII e o Absolutismo Régio, através de uma política de concentração de poder com o objectivo de restabelecer a economia nacional e resistir à forte dependência desta relativamente à Inglaterra.

Uma série de maus anos agrícolas e o terramoto de Lisboa de 1755 propiciaram a sua crescente afirmação pessoal. Na ausência de modelos inovadores, retomou o programa de industrialização de Colbert, posto em prática em Portugal, no séc. XVII, pelo Conde de Ericeira, com o objectivo de garantir a independência nacional em detrimento do desenvolvimento da riqueza, como suporte económico para a guerra e expansão.

Atacou os poderes da Igreja, restringiu a Inquisição, e expulsou os Jesuitas de Portugal e do Brasil em 1759. Reduziu o poder da Nobreza, modernizou o curriculum Universitário em 1772 e aboliu a escravatura em Portugal em 1773. A oposição ás suas medidas eram severamente reprimidas e os seus opositores eram presos, torturados e executados. Muito temido e odiado, Sebastião tinha no entanto o apoio do Rei D. José, que o tornou Marquês de Pombal em 1769. Depois de D.José morrer em 1777, o Marquês de Pombal foi preso, levado a julgamento e exilado de Lisboa. Os seus ultimos dias de vida foram vividos em Pombal e na Quinta da Gramela, propriedade que herdara de seu tio, o arcipestre Paulo de Carvalho e Ataíde, em 1713.

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