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Capital de Distrito e situada no centro de [[Portugal]] a pouco mais de 200km de [[Lisboa]] e a 100km do [[Porto]], é banhada pelo rio [[Mondego]]. É capital nacional da cultura em 2003.
<div style="float:right;margin:0 0 1em 1em;font-style:italic;text-align:center;">[[Imagem:LocalCoimbra.png|Coimbra]]<br>Localização de Coimbra</div>


<strong>História.</strong><br>
'''Coimbra''' é uma cidade [[Portugal|portuguesa]], capital do [[Distrito de Coimbra]], situada na [[região Centro]] e subregião do [[Baixo Mondego]], com cerca de 106 800 habitantes. A pouco mais de 200km de [[Lisboa]] e a 100km do [[Porto]], é banhada pelo rio [[Mondego]]. Foi capital nacional da cultura em [[2003]].
 
É sede de um município com 316,83 km² de área e 148 474 habitantes (2001), subdividido em 31 [[freguesia]]s. O município é limitado a norte pelo município de [[Mealhada]], a leste por [[Penacova]], [[Vila Nova de Poiares]] e [[Miranda do Corvo]], a sul por [[Condeixa-a-Nova]], a oeste por [[Montemor-o-Velho]] e a noroeste por [[Cantanhede]].
 
As freguesias de Coimbra são as seguintes:
 
* [[Almalaguês]]
* [[Almedina]] (Coimbra)
* [[Ameal]]
* [[Antanhol]]
* [[Antuzede]] (Coimbra)
* [[Arzila]]
* [[Assafarge]]
* [[Botão]]
* [[Brasfemes]]
* [[Castelo Viegas]]
* [[Ceira]]
* [[Cernache]]
* [[Eiras]] (Coimbra)
* [[Lamarosa]]
* [[Ribeira de Frades]]
* [[Santa Clara]] (Coimbra)
* [[Santa Cruz]] (Coimbra)
* [[Santo António dos Olivais]] (Coimbra)
* [[São Bartolomeu]] (Coimbra)
* [[São João do Campo]]
* [[São Martinho de Árvore]]
* [[São Martinho do Bispo]] (Coimbra)
* [[São Paulo de Frades]] (Coimbra)
* [[São Silvestre]]
* [[Sé Nova]] (Coimbra)
* [[Souselas]]
* [[Taveiro]]
* [[Torre de Vilela]]
* [[Torres do Mondego]] (Coimbra)
* [[Trouxemil]] (Coimbra)
* [[Vil de Matos]]
 
===História===
Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis portugueses e da primeira universidade do país e uma das mais antigas da [[Europa]].
Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis portugueses e da primeira universidade do país e uma das mais antigas da [[Europa]].


Os [[Romanos]] chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o rio [[Mondego]], Aimenium. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser designada por [[Conímbriga]]. Em 711 os mouros chegaram à [[Península Ibérica]], e Coimbra não foi esquecida. Torna-se, então, um importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.
Os [[Romanos]] chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o rio [[Mondego]], Aimenium. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser designada por [[Conímbriga]]. Em 711 os mouros chegaram à [[Península Ibérica]], e Coimbra não foi esquecida. Torna-se, então, um importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.


Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio [[Douro]], capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnado. Com o [[Condado Portucalense]], o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que iria nascer o primeiro rei de Portugal, [[D. Afonso Henriques]], que faz dela a capital do condado, substituindo [[Guimarães]]. Qualidade que Coimbra conserva até 1260, quando a capital passa a ser [[Lisboa]].  
Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio [[Douro]], capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnado. Com o [[Condado Portucalense]], o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que iria nascer o primeiro rei de Portugal, [[D. Afonso Henriques]], que faz dela a capital do condado, substituindo [[Guimarães]]. Qualidade que Coimbra conserva até 1260, quando a capital passa a ser [[Lisboa]].


No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes, e a Baixa, do comércio, do artesanto e dos bairros ribeirinhos.
No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes, e a Baixa, do comércio, do artesanto e dos bairros ribeirinhos.
 
Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno à história da [[Universidade de Coimbra]], sendo apenas já no século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo [[Marquês de Pombal]].  
Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno à história da [[Universidade de Coimbra]], sendo apenas já no século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo [[Marquês de Pombal]].


A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot Massena, durante a invasão francesa, e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor perdido – em 1856 surge o primeiro telégrafo eléctrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio [[Mondego]].
A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot Massena, durante a invasão francesa, e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor perdido – em 1856 surge o primeiro telégrafo eléctrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio [[Mondego]].
<strong>Demografia.</strong><br>
População de cerca de 140.000 habitantes e Área de 317 Km2. Inclui as Freguesias de Almalaguês, Almedina, Ameal, Antanhol, Antuzede, Arzila, Assafarge, Botão, Brasfemes, Castelo Viegas, Ceira, Cernache, Eiras, Lamarosa, Ribeira de Frades, Santa Clara, Santa Cruz, Santo António dos Olivais, S. Bartolomeu, S. João do Campo, S. Martinho da Árvore, S. Martinho do Bispo, S. Paulo de FRades, S. Silvestre, Sé Nova, Souselas, Taveiro, Torre de Vilela, Torres do Mondego, Trouxemil e Vil de Matos.


[[en:Coimbra]]
[[en:Coimbra]]

Edição das 23h47min de 24 de março de 2004

Coimbra
Localização de Coimbra

Coimbra é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Coimbra, situada na região Centro e subregião do Baixo Mondego, com cerca de 106 800 habitantes. A pouco mais de 200km de Lisboa e a 100km do Porto, é banhada pelo rio Mondego. Foi capital nacional da cultura em 2003.

É sede de um município com 316,83 km² de área e 148 474 habitantes (2001), subdividido em 31 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.

As freguesias de Coimbra são as seguintes:

História

Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis portugueses e da primeira universidade do país e uma das mais antigas da Europa.

Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o rio Mondego, Aimenium. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser designada por Conímbriga. Em 711 os mouros chegaram à Península Ibérica, e Coimbra não foi esquecida. Torna-se, então, um importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.

Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnado. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que iria nascer o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que faz dela a capital do condado, substituindo Guimarães. Qualidade que Coimbra conserva até 1260, quando a capital passa a ser Lisboa.

No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes, e a Baixa, do comércio, do artesanto e dos bairros ribeirinhos.

Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno à história da Universidade de Coimbra, sendo apenas já no século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.

A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot Massena, durante a invasão francesa, e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor perdido – em 1856 surge o primeiro telégrafo eléctrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio Mondego.

en:Coimbra

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