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Consumo: mudanças entre as edições

(troca de acento circonflexo, na palavra econômica)
(troca de acento circonflexo, na palavra econômica)
(Sem diferença)

Edição das 00h53min de 10 de fevereiro de 2017

Nesta imagem podemos ver uma pessoa à procura de um bem, cujo consumo se efetuará após a sua compra ou utilização, permitindo satisfazer as necessidades do indivíduo.

O consumo é uma atividade econômica (uma das principais, ao lado da produção, distribuição, repartição dos rendimentos e acumulação) que consiste na utilização, destruição ou aquisição de bens ou serviços. Este ato pode ser efetuado pelas famílias, empresas ou outros agentes económicos, tornando-se estes consumidores, permitindo também satisfazer as respectivas necessidades.

Tipos de consumo

Consumo essencial e supérfluo

Tendo em conta a natureza das necessidades satisfeitas, os consumos podem classificar-se em essenciais e supérfluos. Os consumos essenciais referem-se à satisfação das necessidades primárias, ou à compra e utilização de bens indispensáveis à nossa sobrevivência, como os alimentos, o vestuário e a educação. Pelo contrário, o consumo supérfluo ou de luxo assenta na satisfação de necessidades secundárias ou terciárias, ou à aquisição e utilização de bens dispensáveis à nossa vida, como os cosméticos.[1]

Consumo individual e coletivo

Outra forma de distinguir os vários tipos de consumo prende-se com o beneficiário do consumo. Um consumo que é efetuado individualmente, como por exemplo a compra de uma camisola ou a ingestão de alimentos por parte de um indivíduo, é considerado consumo individual, pois o consumo irá apenas satisfazer a necessidade de um indivíduo. É, pelo contrário, considerado um consumo coletivo, um consumo que é efetuado simultaneamente por vários indivíduos, e que irão satisfazer necessidades coletivas. O consumo de serviços públicos, como os serviços de saúde, de educação ou de justiça, constituem exemplos deste tipo de consumo.[1]

Consumo privado e público

Há ainda classificações do consumo que têm como base o autor do ato de consumir. Neste caso, são duas: o consumo privado e o consumo público. Enquanto que o consumo privado é efetuado por particulares—famílias e empresas—, o consumo público é efetuado pelas Administrações Públicas, como por exemplo o Estado.[1]

Consumo final e intermédio

Quanto a esta classificação, que se refere à finalidade do próprio consumo, podemos distinguir entre consumo final e consumo intermédio. No que toca ao consumo final, este prende-se com o facto do consumo ter como intuito a satisfação direta das necessidades dos agentes em questão, e cujos bens não sofrerão qualquer transformação. Este ato é normalmente efetuado pelas famílias. O consumo intermédio é, contrariamente, feito normalmente pelas empresas, e refere-se à utilização de bens que sofrerão transformações, e que serão incorporados nos bens finais—bens de consumo final. A compra de alimentos por parte de famílias e a compra de matérias-primas para fazer bolos por parte de empresas, por exemplo, são respetivamente consumos finais e intermédios.[2]

Consumo sustentável

Ver artigo principal: Consumo sustentável

O consumo sustentável ou responsável diz respeito ao consumo de bens respeitadores do ambiente. Incluem-se nesta classificação não só o consumo de produtos reciclados, mas também a rejeição de produtos baseados em recursos não renováveis e a rejeição de bens nocivos, se bem que estes dois últimos não se enquadram perfeitamente no conceito de "consumo", sendo atos assentes na responsabilidade do consumidor.[3]

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 Maria João Pais, Maria da Luz Oliveira, Maria Manuela Góis, Belmiro Gil Cabrito (2013). Economia A: 10º Ano 1 ed. Lisboa: Texto Editores. p. 57. ISBN 978-972-47-4810-8 
  2. Maria João Pais, Maria da Luz Oliveira, Maria Manuela Góis, Belmiro Gil Cabrito (2013). Economia A: 10º Ano 1 ed. Lisboa: Texto Editores. p. 58. ISBN 978-972-47-4810-8 
  3. Maria João Pais, Maria da Luz Oliveira, Maria Manuela Góis, Belmiro Gil Cabrito (2013). Economia A: 10º Ano 1 ed. Lisboa: Texto Editores. p. 56. ISBN 978-972-47-4810-8 

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