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(Mencio Xunzi)
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Os seguidores de Kong zi encontraram em Mengzi (Mencio) e Xun Zi, ao longo dos séculos V-Vi a.C. um grande desenvolvimento e expansão do confucionismo na sociedade. Esses dois originais autores buscaram compreender o confucionismo dentro de uma perspectiva naturalista, recorrendo as forças que atuavam na sociedade em seus períodos de vida. Mencio acreditava na importância da educação para retificar a boa natureza humana, que teria sido depravada em função dos conflitos e das necessidades impostas pela vida. O Homem possuiria os instintos naturais dos animais de preservação, ajuda, e a inteligência suficientes para evitar o mal.  
Os seguidores de Kong zi encontraram em Mengzi (Mencio) e Xun Zi, ao longo dos séculos V-Vi a.C. um grande desenvolvimento e expansão do confucionismo na sociedade. Esses dois originais autores buscaram compreender o confucionismo dentro de uma perspectiva naturalista, recorrendo as forças que atuavam na sociedade em seus períodos de vida. Mencio acreditava na importância da educação para retificar a boa natureza humana, que teria sido depravada em função dos conflitos e das necessidades impostas pela vida. O Homem possuiria os instintos naturais dos animais de preservação, ajuda, e a inteligência suficientes para evitar o mal.  



Edição das 21h44min de 20 de setembro de 2004


Os seguidores de Kong zi encontraram em Mengzi (Mencio) e Xun Zi, ao longo dos séculos V-Vi a.C. um grande desenvolvimento e expansão do confucionismo na sociedade. Esses dois originais autores buscaram compreender o confucionismo dentro de uma perspectiva naturalista, recorrendo as forças que atuavam na sociedade em seus períodos de vida. Mencio acreditava na importância da educação para retificar a boa natureza humana, que teria sido depravada em função dos conflitos e das necessidades impostas pela vida. O Homem possuiria os instintos naturais dos animais de preservação, ajuda, e a inteligência suficientes para evitar o mal.

Já Xun zi recorreu ao verso da moeda para compreender o papel de Kong zi. Ele acreditava numa natureza perversa do homem, derivada dos mesmos instintos de preservação dos animais. Xun zi via no interior do homem uma inteligência capaz de articular meios pelo qual poderia evitar sua condição natural de forma arbitrária, mas que para isso haveria de Ter criado uma escala de valores delimitantes da ação humana.

Mencio conseguiu uma boa repercussão popular por sua abordagem otimista da vida, mas as classes altas da sociedade viram em Xun zi uma explicação razoável para suas dúvidas. Assim, ao menos, deixam transparecer algumas biografias de Sima Qian. Por fim, há um livro atribuído ora a Mencius, ora incluído no Cânone de Kong zi. Este livro provavelmente, como todos os outros, foi escrito pelos discípulos confucionistas.

Desde o início, o Confucionismo já se apresentava como uma doutrina ligada a presença do poder estabelecido, buscando inserir-se no mesmo afim de processar as mudanças desejadas no padrão de vida da população. As proposições realísticas dessa corrente encontravam boa acolhida no meio administrativo, embora nem sempre fossem seguidas em detrimento dos interesses particulares. Na verdade, os confucionistas nunca propuseram leis, mas deixavam a cargo das consciências a escolha do seu modo de vida. Já na antigüidade, o estudo do confucionismo ganhou muitos adeptos, mas a entrada marcante dessa doutrina no meio político se deu através da criação de práticas de exames administrativos, criação de escolas superiores, organização de uma estrutura imperial tendo por base os princípios da doutrina até que, contrariamente á tudo que Kong zi propôs, ele foi canonizado como santo e sua escola ganhou uma vertente religiosa.

autoria: Prof. André Bueno, Brasil

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