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Queluz (freguesia): mudanças entre as edições

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* [[Torre do Relógio (Queluz)]] (Largo do Palácio Nacional de Queluz)
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* [[Quinta Nova da Assunção]]
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* [[Aqueduto das Águas Livres]], seus aferentes e correlacionados (concelho de Sintra: freguesias de [[Almargem do Bispo]], [[Casal de Cambra]], [[Belas]], [[Agualva-Cacém]] e Queluz).
* [[Aqueduto das Águas Livres]], seus aferentes e correlacionados (concelho de Sintra: freguesias de [[Almargem do Bispo]], [[Casal de Cambra]], [[Belas]], [[Agualva-Cacém]] e Queluz)
 
Orago: Nossa Senhora da Conceição
 
População: aproximadamente 30 000 habitantes, da qual 24 000 são eleitores.
 
A origem do nome Queluz, segundo David Lopes, deriva do árabe quê ou cã, que significa vale estreito ou leito de rio e lûz ou llûz, que significa amendoeira, tese perfilhada por José Pedro Machado.
 
Outrora um cenário campestre, de terrenos férteis e muita água, Queluz é hoje a primeira cidade do Concelho de Sintra, um espaço urbano, histórico e uma mais valia em termos de valor patrimonial.
 
A Freguesia de Queluz abrange uma área de 3.6 Km2 e integra, juntamente com as Freguesias de Monte Abraão e Massamá a Cidade de Queluz e uma das 20 freguesias que constituem o Concelho de Sintra.
 
No que respeita ao carácter sócio-económico de Queluz, a freguesia caracteriza-se por uma actividade essencialmente de comércio e serviços, maioritariamente familiares. Existem cerca de 500 estabelecimentos, a par de 3 centros comerciais.
 
De acordo com os Censos 2001, Queluz tem uma população maioritariamente composta por mulheres. Quanto ao grupo etário, a faixa de idades compreende-se entre os 25 e os 64 anos e a grande maioria dos queluzenses trabalha fora da freguesia e até mesmo fora do Concelho, o que traduz um movimento pendular intenso da população activa.
 
Para conhecer melhor a população da Freguesia de Queluz consulte aqui os Dados Estatísticos dos Censos 2001.
 
 
A 29 de Junho de 1925, o lugar de Queluz é desanexado da Freguesia de Belas (Artigo 1.º da Lei n.º 1:790, de 29 de Junho de 1925), permitindo criar sede própria, em 18 de Setembro de 1961 a sua importância crescente guindou-a a Vila e a 20 de Junho de 1997 ganhou finalmente o estatuto de cidade (Lei n.º 88/97 de 24 de Julho), que é constituída pelas freguesias de Massamá e Monte Abraão.
 
Desde 29 de Junho de 2001 que a Junta de Freguesia de Queluz tem Sede nas instalações da Rua Conde de Almeida Araújo. As antigas instalações da Junta foram remodeladas e deram lugar à Sala Multiusos Fernando Ribeiro Leitão, que recebe temporariamente exposições de artistas da freguesia, outros eventos culturais e onde se realizam as reuniões de Assembleia de Freguesia.
 
A Junta de Freguesia de Queluz procedeu também à remodelação do antigo lavadouro, cedido através da celebração de Protocolo, à Associação de Escuteiros de Portugal (Grupo 23 Queluz) e ao Grupo Coral de Queluz que hoje aí têm as suas Sedes.
 
Em 2004 adquirimos uma loja na Av. Da Republica, que brevemente será utilizada para descentralização de serviços.
 
Nota Informativa da Freguesia de Queluz
Se pretende conhecer um pouco mais da nossa Freguesia e das Instituições de Queluz consulte a nota informativa e os Censos 2001
 
 
  Censos 2001
Freguesia de Queluz - Nota Informativa
Contextualização Histórica de Queluz
Desde tempos imemoriais que se fixaram gentes por Queluz. Por aqui passaram muitos povos que juntos às gentes originárias desta zona deram origem ao povo português. Subsistem ainda importantes vestígios que confirmam uma ocupação pré-histórica, a julgar pelos monumentos megalíticos, como antas ou dolmens, entre outros.
 
Foi por muitas civilizações uma zona que, dada à sua fertilidade, transformou cultivos no ganha-pão dos seus povos. Queluz rural foi-se transformando em local de veraneio, e constroem-se diversas quintas e as densas matas dão lugar a belos jardins. É num desses edifícios seiscentistas, no Palácio do Marquês de Castelo Rodrigo, que, depois de comprado pela coroa é erigido o Palácio Real. Depois das intervenções barrocas o palácio torna-se a residência favorita da corte, que se estabelece com frequência em Queluz, depois do terramoto de 1755.
 
É a presença da corte que faz desenvolver em Queluz uma malha urbana. Os trabalhadores do Paço vão-se fixando nas imediações do Palácio e dão origem ao que hoje designamos como Bairro Conde de Almeida Araújo. A presença da corte em Queluz diversifica o modo de viver da população, acostumada à rotineira vida campestre, que vai ganhando uma forma de viver mais cosmopolita.
Depois da abertura do caminho-de-ferro, Queluz tem um desenvolvimento extraordinário que se manteve durante todo o século XIX e torna-se simultaneamente um local agrário e de lazer. A ocupação burguesa, proporcionada pelo caminho-de-ferro dá um novo impulso à freguesia, atraindo cada vez mais novos habitantes.
 
Freguesia há já 84 anos Queluz, manteve-se uma povoação progressista transformando-se na primeira cidade do Concelho de Sintra.
 
Hoje Queluz acolhe o mais valioso dos patrimónios que são as pessoas que aqui habitam, trabalham e amam a Cidade.
 
 
  Lei nº 1 790 de 1925
Edital 2 Março 2001
36 97
Bibliografia sobre Queluz
RESENDE, M. de, Descrição e Recordações Históricas do Paço e Quinta de Queluz, in O Panorama, XII, Lisboa, 1855;
BARBOSA, Inácio de Vilhena, Queluz, o Palácio e a Quinta Real, in Annuario do Archivo Pittoresco, Vol, VI, Lisboa, 1863;
WATSON, Walter Crum, Portuguese Architecture, Londres, 1908;
PIRES, António Caldeira, História do Palácio Nacional de Queluz, Coimbra, 1924-26;
SEQUEIRA, Gustavo Matos, Queluz, Porto, 1932;
MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, DGEMN, Obras em Monumentos Nacionais – Congresso Internacional de História da Arte, s.l., 1949;
KUBLER, George, Art and Architecture in Spain and Portugal and Their American Dominians, Harmondsworth, 1959;
Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos anos de 1957 e 1958, 1º Volume, Lisboa, 1959;
Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no Ano de 1961, 1º Vol., Lisboa, 1962,
AZEVEDO, Carlos de, Estatuária de Chumbo - Palácio de Queluz, Boletim DGEMN nº 110, Lisboa, 1962;
AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Vol. II, Lisboa, 1963;
GUEDES, Natália Brito Correia, O Palácio dos Senhores do Infantado em Queluz, Lisboa, 1971;
ARAÚJO, Ilídio de, Quintas de Recreio, in Bracara Augusta, Vol. XXVII, Fasc. 63, Braga, 1973;
FRANÇA, José-Augusto, Lisboa Pombalina e o Iluminismo, Lisboa, 1983; AZEVEDO, Carlos de, Solares Portugueses, Lisboa, 1988;
CARITA, Hélder, CARDOSO, Homem, O Oriente e o Ocidente nos Interiores em Portugal, Barcelos, s.d.;
MECO, José, Azulejaria Portuguesa, Lisboa, 1985;
SILVA, Jorge H. Pais da, Páginas de História da Arte, Vol. I, Lisboa, 1986; BORGES, Nelson Correia, Do Barroco ao Rococó, in AAVV, História da Arte em Portugal, Vol. 9, Lisboa, 1986;
PIMENTEL, António Filipe, Palácio de Queluz, in PEREIRA, José Fernandes, (dir. de), Dicionário de Arte Barroca em Portugal, Lisboa, 1989;
AFONSO, Simoneta Luz, DELAFORCE, Ângela, Palácio de Queluz. Jardins, Lisboa, 1989;
CARITA, Hélder, Tratado da Grandeza dos Jardins em Portugal, s.l., 1990;
GIL, Júlio, Os Mais Belos Palácios de Portugal, Lisboa, 1992;
AAVV, Dar Futuro ao Passado, Lisboa, 1993;
Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra, Relatórios da intervenção no Lago dos Macacos, 2 vol., Cacém, 1995;
FERRO, Maria Inês, Queluz, O Palácio e os Jardins, Ministério da Cultura – IPPAR, Scala Books, Londres, 1997;
PAIS, Alexandre Manuel Nobre da Silva, Presépios Portugueses Monumentais do século XVIII em Terracota [dissertação de Mestrado na Universidade Nova de Lisboa], Lisboa, 1998; MEDINA, Gregório de, Portugal – Roteiro Turístico, Artístico e Histórico, Rio de Janeiro, 1980.
 
Heráldica
Heráldica
De acordo com as normas preconizadas pelo Instituto Português de Heráldica, instituição encarregue de aprovar símbolos de diversas entidades, públicas ou privadas, o Brasão da Freguesia de Queluz foi aprovado pela Junta de Freguesia pela Assembleia de Freguesia e pela Associação de Arqueólogos Portugueses e publicado em Diário da Republica de 2 de Março de 2001 – III Série, com o n.º 52.
 
Brasão
O escudo é encimado por uma coroa mural de prata, apresentando 4 torres (por ser freguesia), sob o escudo um listel de cor branca e com letras negras, organizadas numa única linha, com o nome Junta de Freguesia de Queluz. O escudo é português, de prata, amendoeira de verde, troncada e arrancada de negro, frutada de ouro, entre dois crescentes de vermelho, o da dextra volvido e o da sinistra voltado; em chefe três escudetes de azul postos em faixa, carregados de cinco besantes de prata; em ponta três faixetas ondeadas de azul.
 
Bandeira
A Bandeira, conforme a norma, é rectangular para uso em mastro ao ar livre ou como pendão, de interior ou de parada. O fundo, sobre o qual se aplica o brasão) é esquartelado de verde e amarelo, cordões e borlas de ouro e verde.
 
Simbologia
Escudo de prata – simboliza a humildade e a riqueza dos naturais da terra.
A amendoeira – origem etimológica de Queluz, assenta nos vocabulários árabes “Qa Al Luz”, que significa “Vala da Amendoeira”;
Os dois crescentes de prata – significam os dois povoados moçárabicos (Queluz e Massamá) e revela a permanência muçulmana na região.
As três quinas – são referência à presença da Família Real, que aqui constituiu um maravilhoso palácio; simboliza a ascensão da grandeza de Queluz.
Campanha ondada de azul – é uma referência aos cursos de água que atravessam a freguesia.
                                                                Trabalho Realizado pela Diana Sofia 5ºE galopim de carvalho


== {{Ligações externas}} ==
== {{Ligações externas}} ==

Edição das 15h35min de 5 de outubro de 2012

Portugal Portugal Queluz 
  Freguesia  
Pousada D. Maria I, em frente ao Palácio Nacional de Queluz
Pousada D. Maria I, em frente ao Palácio Nacional de Queluz
Símbolos
Brasão de armas de Queluz
Brasão de armas
Localização
[[File:Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continental|290px|Queluz está localizado em: Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continental]]
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Localização de Queluz em Portugal
Coordenadas 38° 45' N 9° 15' O
Região Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região
Município Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho
Administração
Tipo Junta de freguesia
Características geográficas
Área total 2,93 km²
População total (2011) 26 248 hab.
Densidade 8 958,4 hab./km²
Outras informações
Orago São Pedro

Queluz é uma das 20 freguesias portuguesas do concelho de Sintra. É, também, a freguesia que originou a cidade de Queluz, agora com Massamá e Monte Abraão, que se separaram administrativamente da freguesia de Queluz (em 12 de Julho de1997), é uma das três freguesias daquela cidade. As três freguesias da cidade de Queluz somam cerca de 78 040 habitantes.

A freguesia de Queluz tem uma população de 26 248 habitantes (2011), e uma área de 2,93 km². A sua densidade é de 8 958,4 hab/km².

A freguesia foi criada em 29 de Junho de 1925, por Decreto-Lei n.º 1790, após desanexação da povoação de Queluz da freguesia de Belas. Junto com as povoações de Pendão, Massamá, Ponte Carenque, Gargantada e Afonsos, constituíram a freguesia de Queluz.

Queluz foi o local de nascimento de D. Pedro I, proclamador da independência brasileira e de seu irmão D. Miguel que lutou contra ele.

Património

Ligações externas

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