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Edição das 19h11min de 17 de maio de 2016
Em biologia, colónia (português europeu) ou colônia (português brasileiro) é o nome dado a uma relação ecológica harmônica intraespecífica, em que um grupo de organismos da mesma espécie formam uma entidade diferente dos organismos individuais e todos levam vantagem. Por vezes, alguns destes indivíduos especializam-se em determinadas funções necessárias à colónia[1].
Na colônia, os organismos encontram-se unidos fisicamente, constituindo um conjunto coeso, podendo ou não ocorrer divisão de trabalho entre eles. Há colônias móveis, como as caravelas e várias espécies de algas, como as Volvox (as quais, tecnicamente, formam cenóbios, um tipo especial de colônia). Há também colônias fixas como as de esponjas e de corais.
Um recife de coral, por exemplo, é construído por milhões de pequenos animais (pólipos) que secretam à sua volta um esqueleto rígido. A garrafa-azul (Physalia) é formada por centenas de pólipos seguros a um flutuador, especializados nas diferentes funções, como a alimentação e a defesa; cada um deles não sobrevive isolado da colônia.
As bactérias e outros organismos unicelulares também se agrupam muitas vezes dentro dum invólucro mucoso.
As abelhas e formigas, por outro lado, diferencia-se em rainha, zangão com funções reprodutivas e as obreiras (ou operárias) com outras funções, mas os indivíduos não podem sobreviver separadamente. Por isso, estas espécies são chamadas eu-sociais, ou seja, formam uma sociedade e não uma colônia.
Referências
- ↑ Araguaia, Mariana “Relações intraespecíficas” no site BrasilEscola.com acessado a 15 de setembro de 2009