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Jornalismo gonzo: mudanças entre as edições

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O originador do estilo foi o jornalista [[Estados Unidos da América|norte-americano]] [[Hunter S. Thompson]]. O termo foi cunhado por [[Bill Cardoso]], repórter do [[Boston Sunday Globe]], para se referir a um artigo de [[Hunter S. Thompson|Thompson]]. Segundo [[Bill Cardoso|Cardoso]], "gonzo" seria uma gíria [[Irlanda|irlandesa]] do sul de [[Boston]] para designar o último homem de pé após uma maratona de bebedeira.
O originador do estilo foi o jornalista [[Estados Unidos da América|norte-americano]] [[Hunter S. Thompson]]. O termo foi cunhado por [[Bill Cardoso]], repórter do [[Boston Sunday Globe]], para se referir a um artigo de [[Hunter S. Thompson|Thompson]]. Segundo [[Bill Cardoso|Cardoso]], "gonzo" seria uma gíria [[Irlanda|irlandesa]] do sul de [[Boston]] para designar o último homem de pé após uma maratona de bebedeira.


O mais famoso texto gonzo é "''Fear and Loathing in Las Vegas''" (literalmente "Medo e Ódio em Las Vegas", lançado no Brasil em 1984 pela editora Anima como "Las Vegas na Cabeça"), originalmente uma matéria sobre uma corrida no deserto, a Mint 400, encomendada pela revista [[Rolling Stone]]. [[Hunter S. Thompson|Thompson]] gastou todo o dinheiro com drogas e álcool, fez enormes dívidas no hotel, destruiu quartos e fugiu sem pagar. Não cobriu o acontecimento e, no lugar da matéria que deveria escrever, descreveu o ambiente sob seu ponto de vista entorpecido e virou o precursor de um novo estilo jornalístico.
O mais famoso texto gonzo é "''Fear and Loathing in Las Vegas''" (literalmente "Medo e Delírio em Las Vegas", lançado no Brasil em 1984 pela editora Anima como "Las Vegas na Cabeça"), originalmente uma matéria sobre uma corrida no deserto, a Mint 400, encomendada pela revista [[Rolling Stone]]. [[Hunter S. Thompson|Thompson]] gastou todo o dinheiro com drogas e álcool, fez enormes dívidas no hotel, destruiu quartos e fugiu sem pagar. Não cobriu o acontecimento e, no lugar da matéria que deveria escrever, descreveu o ambiente sob seu ponto de vista entorpecido e virou o precursor de um novo estilo jornalístico.


O '''jornalismo gonzo''' é por muitos nem considerado uma forma de [[jornalismo]], devido à total parcialidade, falta de objetividade e pela não seriedade com que a notícia é tratada, fugindo a todas as regras básicas do jornalismo. O estilo vigora até os dias de hoje e ganha maior número de adeptos entre jovens, que se interessam pela narrativa literária de fatos verídicos. Se o jornalismo gonzo é ou não um modelo jornalístico, se é pessoal demais ou se não é digno de crédito, são questões que permeiam o ambiente acadêmico.
O '''jornalismo gonzo''' é por muitos nem considerado uma forma de [[jornalismo]], devido à total parcialidade, falta de objetividade e pela não seriedade com que a notícia é tratada, fugindo a todas as regras básicas do jornalismo. O estilo vigora até os dias de hoje e ganha maior número de adeptos entre jovens, que se interessam pela narrativa literária de fatos verídicos. Se o jornalismo gonzo é ou não um modelo jornalístico, se é pessoal demais ou se não é digno de crédito, são questões que permeiam o ambiente acadêmico.

Edição das 19h19min de 25 de agosto de 2007

Predefinição:Sidebar with collapsible lists Gonzo é um estilo de narrativa em jornalismo, cinematografia ou qualquer outra produção de mídia em que o narrador abandona qualquer pretensão de objetividade e se mistura profundamente com a ação.

Jornalismo gonzo

O originador do estilo foi o jornalista norte-americano Hunter S. Thompson. O termo foi cunhado por Bill Cardoso, repórter do Boston Sunday Globe, para se referir a um artigo de Thompson. Segundo Cardoso, "gonzo" seria uma gíria irlandesa do sul de Boston para designar o último homem de pé após uma maratona de bebedeira.

O mais famoso texto gonzo é "Fear and Loathing in Las Vegas" (literalmente "Medo e Delírio em Las Vegas", lançado no Brasil em 1984 pela editora Anima como "Las Vegas na Cabeça"), originalmente uma matéria sobre uma corrida no deserto, a Mint 400, encomendada pela revista Rolling Stone. Thompson gastou todo o dinheiro com drogas e álcool, fez enormes dívidas no hotel, destruiu quartos e fugiu sem pagar. Não cobriu o acontecimento e, no lugar da matéria que deveria escrever, descreveu o ambiente sob seu ponto de vista entorpecido e virou o precursor de um novo estilo jornalístico.

O jornalismo gonzo é por muitos nem considerado uma forma de jornalismo, devido à total parcialidade, falta de objetividade e pela não seriedade com que a notícia é tratada, fugindo a todas as regras básicas do jornalismo. O estilo vigora até os dias de hoje e ganha maior número de adeptos entre jovens, que se interessam pela narrativa literária de fatos verídicos. Se o jornalismo gonzo é ou não um modelo jornalístico, se é pessoal demais ou se não é digno de crédito, são questões que permeiam o ambiente acadêmico.

Outros escritores

O jornalismo gonzo pode ser considerado uma extensão do New Journalism de Tom Wolfe, Lester Bangs, e George Plimpton. Outros escritores que poderiam ser classificados como gonzo são P. J. O'Rourke e Timothy Edward Jones. Kurt Vonnegut pode ser considerado uma espécie de precursor do estilo.

Livros e filmes

As matérias de Thompson viraram livros, que se tornaram best-sellers na categoria; e até filmes: "Where the Buffalo Roam", dirigido por Art Linson em 1980, com Bill Murray no papel de Thompson; e Fear and Loathing in Las Vegas (lançado no Brasil como "Medo e Delírio"), dirigido por Terry Gilliam em 1998, com Johnny Depp no papel de Thompson e Benicio del Toro como seu advogado; além de um documentário feito para a TV em 1978, "Fear and Loathing in Gonzovision".

Ver também

Ligações externas

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