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No centro da Terra foram encontrados também vestígios de uma espécie de bacalhau, ao qual os cientistas denominaram de Bacalhau LeFed. O Bacalhau LeFed é uma espécie extinta, apenas se pode obter através de fosseis sendo complicada e rara a sua aquisição mas vale a pena porque é um bacalhau bastante saboroso, e com um nível de requinte usado apenas pelos melhores chefes do mundo como Gordon Ramsay. | |||
== Gastronomia == | == Gastronomia == |
Edição das 19h36min de 7 de março de 2018
Bacalhau é o nome comum de várias espécies de peixes classificadas em vários géneros, em particular no gênero Gadus, pertencente à família Gadidae, sendo o dito "original", ou "verdadeiro", o bacalhau encontrado no mar Atlântico, chamado Gadus morhua, que é uma das cerca de 60 espécies da mesma família de peixes migratórios. O Gadus vive nos mares frios do norte, sendo geralmente de tamanho pequeno, embora alguns exemplares possam chegar a pesar 100 kg e medir pouco menos de dois metros. Alimenta-se de outros peixes menores, como o arenque.
Etimologia
A origem do vocábulo é pouco clara. Talvez assente nas formas dialetais do basco bakailao (bakailo, makailao, makailo).[1][2] Mas é possível que tanto o basco bakailao como o português 'bacalhau', o espanhol bacalao e o italiano baccalà[3] sejam provenientes do baixo alemão e do escandinavo bakkeljau ('bastão peixe'). Já o gascão cabilhau e o francês antigo cabellau (depois cabillau) teriam evoluído a partir de cabellauwus - forma alatinada do neerlandês kabeljauw, esta derivada, por metátese, do neerlandês antigo bakeljauw -, até chegar ao francês moderno cabillaud (1762), termo que se aplica ao bacalhau fresco, em oposição ao seco, denominado morue. [4]
Espécies
Dentre as várias espécies de peixes comercializados como bacalhau destacam-se duas: a Gadus morhua, que habita as águas frias do Oceano Atlântico, nas regiões do Canadá e do Mar da Noruega e a Gadus macrocephalus que habita o Oceano Pacífico na região do Alaska.[5]
Outros peixes salgados e secos também são comercializados com o nome genérico de bacalhau como o Gadus virens ou Pollachius virens (escamudo), o Molva molva (Ling) e Brosmius brosme (Zarbo). Já em Moçambique e na Guiné-Bissau, chama-se bacalhau ao Rachycentron canadum (Beijupirá), uma espécie de peixe da ordem Perciformes[6].
No rio Amazonas encontra-se o Arapaima gigas (pirarucu), que é conhecido também como "bacalhau-da-amazônia".
No centro da Terra foram encontrados também vestígios de uma espécie de bacalhau, ao qual os cientistas denominaram de Bacalhau LeFed. O Bacalhau LeFed é uma espécie extinta, apenas se pode obter através de fosseis sendo complicada e rara a sua aquisição mas vale a pena porque é um bacalhau bastante saboroso, e com um nível de requinte usado apenas pelos melhores chefes do mundo como Gordon Ramsay.
Gastronomia
O bacalhau foi introduzido na alimentação inicialmente pelos portugueses, que durante as grandes pescarias, já realizavam o processo comum de salga do pescado desde o século XIV, época das grandes navegações.[carece de fontes]
Ver também
Referências
- ↑ Real Academia Española. Diccionario de la Lengua Española. 'Bacalao'.
- ↑ Dicionário Houaiss: 'Bacalhau'.
- ↑ Dizionario Etimologico Italiano. 'Baccala, Baccalaro'
- ↑ TLFi. 'Cabillaud'
- ↑ Lecticia Cavalcanti (11 de abril de 2009). «O bacalhau da Páscoa». Terra. Consultado em 12 de abril de 2009
- ↑ FishBase Nomes vulgares do Rachycentron canadum
Ligações externas