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Civilização asteca: mudanças entre as edições

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Os '''Astecas''' ou '''aztecas''' foram uma [[civilização]] [[mesoamérica|meso-americana]], [[pré-colombiano|pré-colombiana]], que floresceu principalmente entre os séculos [[século XIV|XIV]] e [[século XVI|XVI]], no território correspondente ao atual [[México]]. Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos [[conquistador]]es [[Espanha|espanhóis]] comandados por [[Hernán Cortez]].
Os '''Astecas''' ou '''aztecas''' ([[1325]] até [[1521]]) foram uma [[civilização]] [[mesoamérica|meso-americana]], [[pré-colombiano|pré-colombiana]], que floresceu principalmente entre os séculos [[século XIV|XIV]] e [[século XVI|XVI]], no território correspondente ao atual [[México]]. Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos [[conquistador]]es [[Espanha|espanhóis]] comandados por [[Hernán Cortez]].


Os astecas, entre outras coisas, criaram o [[chocolate]].
Os astecas, entre outras coisas, criaram o [[chocolate]].
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==Os Astecas==
==Os Astecas==


Povo indígena da América Central, antigamente conhecido como méxica (daí México) ou tenochea (daí Tenochtitlán, sua capital). Como seus predecessores [[toltecas]], são originários de alguma parte do norte do México. Migraram para o vale do México no princípio do [[século XIII]] e assentaram-se posteriormente em uma ilha no lago Texcoco (depois todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções de seus deuses para se fixarem onde vissem uma [[águia]] pousada em um [[cacto]], devorando uma [[cobra]]. A partir dessa base formaram uma aliança com duas outras cidades -- Texcoco e Tlacopán -- contra [[Atzcapotzalco]], derrotaram-no e continuaram a conquistar outras cidades do vale durante o [[século XV]], até formar, no princípio do [[século XVI]], um império que se estendia de costa a costa, tendo ao norte os desertos e ao sul o reino dos [[maias]] de [[Yucatán]].
O controle político do populoso e fértil vale do México ficou confuso após [[1100]]. Gradualmente, os astecas, uma [[tribo]] do norte, assumiram o poder depois de [[1200]]. Os astecas eram um povo [[indígena]] da [[América Central]], antigamente conhecido como méxica (daí [[México]]) ou tenochea (daí [[Tenochtitlán]], sua capital). Como seus predecessores [[toltecas]], são originários de alguma parte do norte do México. Eles eram uma [[sociedade]] que valorizava as habilidades dos guerreiros acima de todas as outras, e essa ênfase deu a eles uma vantagem em relação as [[tribo]]s rivais da região. Migraram para o [[vale]] do México no princípio do [[século XIII]] e assentaram-se posteriormente em uma ilha no [[lago Texcoco]] (depois todo [[drenagem|drenado]] pelos [[Espanha|espanhóis]]), seguindo instruções de seus [[deus]]es para se fixarem onde vissem uma [[águia]] pousada em um [[cacto]], devorando uma [[cobra]]. A partir dessa base formaram uma aliança com duas outras cidades -- [[Texcoco]] e [[Tlacopán]] -- contra [[Atzcapotzalco]], derrotaram-no e continuaram a conquistar outras cidades do [[vale]] durante o [[século XV]], quando controlavam todo o centro do México como um [[império]] militarista que coletava [[tributo]]s dos rivais. No princípio do [[século XVI]], eram um império que se estendia de costa a costa, tendo ao norte os [[deserto]]s e ao sul o reino dos [[maias]] de [[Yucatán]].


Sua cultura se caracterizava por três aspectos: a religião, que demandava sacrifícios humanos em larga escala, particularmente ao deus da guerra, [[Huitzilopochtli]]; a utilização eficiente dos [[chinampas]] (ilhas de jardins artificiais construídas em redes pelo lagos, com canais divisórios) para alimentar sua população e a vasta rede de comércio e sistema de administração tributária. Tornaram-se aliados de Cortés em [[1519]]. O governante asteca [[Moctezuma II]] considerava os espanhóis descendentes do deus-rei Quetzalcóatl, e não soube avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu Cortéz, que posteriormente o tomou como refém. Em [[1520]] houve uma revolta asteca e Moctezuma II foi assassinado. Seu sucessor, [[Cuauhtémoc]], o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em [[1521]] Cortés capturou Tenochtitlán e subjugou o império.
Sua [[cultura]] se caracterizava por três aspectos: a [[religião]], que demandava [[sacrifício]]s humanos em larga escala, particularmente ao deus da [[guerra]], [[Huitzilopochtli]]; a utilização eficiente dos [[chinampas]] ([[ilha]]s de jardins artificiais construídas em redes pelo [[lago]]s, com canais divisórios) para alimentar sua população e a vasta rede de [[comércio]] e sistema de administração tributária.
 
Os astecas absorveram a experiência dos que vieram antes deles e inventaram pouca coisa que fosse nova. Eles tinham uma [[agricultura]] avançada que sustentava uma população muito grande. Eles construíram édificações enormes de designs maravilhosos e floresceram em muitas [[arte]]s. Eles eram adeptos do trabalho com [[metal]], mas não tinham [[ferro]]. A [[roda]] não tinha função de locomoção pois não os astecas careciam de animais de carga apropriados.
 
Uma das características únicas da cultura asteca era sua predilação por sacrifícios. [[Mito]]s astecas mandavam que [[sangue]] humano fosse dado ao [[sol]] como [[alimento]] para dar força para que o astro pudesse nascer cada [[dia]]. Sacrifícios humanos eram realizados em grande escala; algumas centenas em um [[dia]] só não era incomum. As vítimas freqüentemente eram decapitadas ou esfoladas, e [[coração|corações]] eram arrancados de vítimas vivas. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de altas [[pirâmide]]s para estar perto do sol e o sangue escorris pelos degraus. Apesarda [[economia]] asteca estar baseada primordialmente no [[milho]], as pessoas acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue de sacrifícios. 
 
A crescente demanda por vítimas para serem sacrificadas significa que os astecas toleravam um controle frouxo sobre cidades-satélites pois freqüentes revoltas ofereciam a oportunidade para capturar vítimas para os sacrifícios. Durante os tempos de [[paz]], "guerras" eram realizadas como campeonatos de coragem e habilidades de guerreiro, e com o intuito de capturar mais vítimas. Eles lutavam com [[clava]]s de [[madeira]] para mutilar e atordoar, e não matar. Quando lutavam para matar, colocava-se nas clavas [[lâmina]] de [[obsidiana]].
 
Apesar da sua grande agricultura e artes, os astecas aparecem nas retrospectivas como uma sociedade sem brilho. Eles não passaram adiante nenhuma [[tecnologia]] significante ou idéias de teorias [[política]]s ou religiosas.
 
Sua civilização teve um fim abrupto com a chegada dos Espanhóis no começo do [[século XVI]]. Tornaram-se aliados de [[Fernando Cortés|Cortés]] em [[1519]]. O governante asteca [[Moctezuma II]] considerava os espanhóis descendentes do deus-rei [[Quetzalcóatl]], e não soube avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu Cortés, que posteriormente o tomou como refém. Em [[1520]] houve uma revolta asteca e Moctezuma II foi assassinado. Seu sucessor, [[Cuauhtémoc]], o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em [[1521]] Cortés capturou Tenochtitlán e subjugou o império. A crueldade dos astecas contribuiu para sua queda pois tornou mais fácil para os Espanhóis aliarem-se com os povos não-astecas do México.


==Personalidades Históricas==
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Edição das 05h42min de 30 de abril de 2006

Os Astecas ou aztecas (1325 até 1521) foram uma civilização meso-americana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México. Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis comandados por Hernán Cortez.

Os astecas, entre outras coisas, criaram o chocolate.

O idioma asteca era o Náuatle.

Os Astecas

O controle político do populoso e fértil vale do México ficou confuso após 1100. Gradualmente, os astecas, uma tribo do norte, assumiram o poder depois de 1200. Os astecas eram um povo indígena da América Central, antigamente conhecido como méxica (daí México) ou tenochea (daí Tenochtitlán, sua capital). Como seus predecessores toltecas, são originários de alguma parte do norte do México. Eles eram uma sociedade que valorizava as habilidades dos guerreiros acima de todas as outras, e essa ênfase deu a eles uma vantagem em relação as tribos rivais da região. Migraram para o vale do México no princípio do século XIII e assentaram-se posteriormente em uma ilha no lago Texcoco (depois todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções de seus deuses para se fixarem onde vissem uma águia pousada em um cacto, devorando uma cobra. A partir dessa base formaram uma aliança com duas outras cidades -- Texcoco e Tlacopán -- contra Atzcapotzalco, derrotaram-no e continuaram a conquistar outras cidades do vale durante o século XV, quando controlavam todo o centro do México como um império militarista que coletava tributos dos rivais. No princípio do século XVI, eram um império que se estendia de costa a costa, tendo ao norte os desertos e ao sul o reino dos maias de Yucatán.

Sua cultura se caracterizava por três aspectos: a religião, que demandava sacrifícios humanos em larga escala, particularmente ao deus da guerra, Huitzilopochtli; a utilização eficiente dos chinampas (ilhas de jardins artificiais construídas em redes pelo lagos, com canais divisórios) para alimentar sua população e a vasta rede de comércio e sistema de administração tributária.

Os astecas absorveram a experiência dos que vieram antes deles e inventaram pouca coisa que fosse nova. Eles tinham uma agricultura avançada que sustentava uma população muito grande. Eles construíram édificações enormes de designs maravilhosos e floresceram em muitas artes. Eles eram adeptos do trabalho com metal, mas não tinham ferro. A roda não tinha função de locomoção pois não os astecas careciam de animais de carga apropriados.

Uma das características únicas da cultura asteca era sua predilação por sacrifícios. Mitos astecas mandavam que sangue humano fosse dado ao sol como alimento para dar força para que o astro pudesse nascer cada dia. Sacrifícios humanos eram realizados em grande escala; algumas centenas em um dia só não era incomum. As vítimas freqüentemente eram decapitadas ou esfoladas, e corações eram arrancados de vítimas vivas. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de altas pirâmides para estar perto do sol e o sangue escorris pelos degraus. Apesarda economia asteca estar baseada primordialmente no milho, as pessoas acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue de sacrifícios.

A crescente demanda por vítimas para serem sacrificadas significa que os astecas toleravam um controle frouxo sobre cidades-satélites pois freqüentes revoltas ofereciam a oportunidade para capturar vítimas para os sacrifícios. Durante os tempos de paz, "guerras" eram realizadas como campeonatos de coragem e habilidades de guerreiro, e com o intuito de capturar mais vítimas. Eles lutavam com clavas de madeira para mutilar e atordoar, e não matar. Quando lutavam para matar, colocava-se nas clavas lâmina de obsidiana.

Apesar da sua grande agricultura e artes, os astecas aparecem nas retrospectivas como uma sociedade sem brilho. Eles não passaram adiante nenhuma tecnologia significante ou idéias de teorias políticas ou religiosas.

Sua civilização teve um fim abrupto com a chegada dos Espanhóis no começo do século XVI. Tornaram-se aliados de Cortés em 1519. O governante asteca Moctezuma II considerava os espanhóis descendentes do deus-rei Quetzalcóatl, e não soube avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu Cortés, que posteriormente o tomou como refém. Em 1520 houve uma revolta asteca e Moctezuma II foi assassinado. Seu sucessor, Cuauhtémoc, o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em 1521 Cortés capturou Tenochtitlán e subjugou o império. A crueldade dos astecas contribuiu para sua queda pois tornou mais fácil para os Espanhóis aliarem-se com os povos não-astecas do México.

Personalidades Históricas

Cidades Históricas

Ver também


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