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Em 1996, gravam o famoso “Unplugged” na MTV, com as músicas mais conhecidas da carreira, em formato acústico. A fraqueza na saúde de Layne Staley era visível e os efeitos do uso de heroína também. Mesmo assim, o grupo conseguiu apresentar uma performance incrível, principalmente com a música "Down in a Hole", apresentada de maneira chocante. | Em 1996, gravam o famoso “Unplugged” na MTV, com as músicas mais conhecidas da carreira, em formato acústico. A fraqueza na saúde de Layne Staley era visível e os efeitos do uso de heroína também. Mesmo assim, o grupo conseguiu apresentar uma performance incrível, principalmente com a música "Down in a Hole", apresentada de maneira chocante. | ||
==O Fim da banda== | ==O Fim da banda e o retorno misterioso== | ||
==Será este o mesmo Alice in Chains? Impossivel sem Staley== | |||
Com os problemas de Layne com as drogas e os desentendimentos da banda, o guitarrista Jerry Cantrell então começa a se dedicar a outros projetos como a gravação de álbuns solo e o Alice in Chains não lança mais nenhum material inédito. Alguns anos após o “Unplugged”, saiu a coletânea “Nothing Safe: The Best of the Box”, de 1999, | Com os problemas de Layne com as drogas e os desentendimentos da banda, o guitarrista Jerry Cantrell então começa a se dedicar a outros projetos como a gravação de álbuns solo e o Alice in Chains não lança mais nenhum material inédito. Alguns anos após o “Unplugged”, saiu a coletânea “Nothing Safe: The Best of the Box”, de 1999, trazendo uma mistura de versões ao vivo, acústicas e demo, além da inédita “Get Born Again”. | ||
Ainda no mesmo ano, chega “Musik Bank”, uma edição especial de 4 CD’s sendo que o último é multimídia, com faixas interativas, vídeos, etc. | Ainda no mesmo ano, chega “Musik Bank”, uma edição especial de 4 CD’s sendo que o último é multimídia, com faixas interativas, vídeos, etc. Porém, a banda sem produções vivas, não passa de uma banda de marketing e fins lucrativos, coisa totalmente fora do espirito "grunge"... | ||
Em 2000 foi a vez de “Live”, um disco ao vivo com as clássicas “Man in the Box”, “Angry Chair”, “Dirt”, entre outras, chegar às lojas. A gravadora ainda lança gravações da banda, como o "Greatest Hits", no ano seguinte. Porém, no dia 20 de abril de 2002, Staley foi encontrado morto em seu condominio | Em 2000 foi a vez de “Live”, um disco ao vivo com as clássicas “Man in the Box”, “Angry Chair”, “Dirt”, entre outras, chegar às lojas. A gravadora ainda lança gravações da banda, como o "Greatest Hits", no ano seguinte. Porém, no dia 20 de abril de 2002, Staley foi encontrado morto em seu condominio por uma letal overdose de heroína e cocaína combinadas (droga conhecida como "speedball"). A perícia deu como data de sua morte dia 5 de Abril de 2002, coincidentemente o mesmo dia em que um outro ícone da música [[grunge]] morreu, Kurt Cobain, vocalista e guitarrista do [[Nirvana]]. Ainda assim, essas mortes, apesar de abalar muitos fãs na época e lançar o logo de "grunge is dead" pela mídia, coisa afetada por ela mesma, não afetou tão diretamente o movimento [[grunge]], já que "estar vivo ou não é uma questão de ponto de vista". | ||
Cantrell, abalado pela morte de seu amigo, dedicou seu segundo álbum solo, ''[[Degradation Trip]]'' (2002) para Staley. O álbum foi lançado dois meses após a morte de Staley. | Cantrell, abalado pela morte de seu amigo, dedicou seu segundo álbum solo, ''[[Degradation Trip]]'' (2002) para Staley. O álbum foi lançado dois meses após a morte de Staley. | ||
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Em 2005, o grupo ainda se reuniu mais uma vez para fazer um show em Seattle para arrecadar fundos para as vítimas do [[Tsunami]] asiático, contando com presenças como a do vocalista do [[Damageplan]], [[Pat Lachman]]. Também contando com as presenças-surpresa de [[Wes Scantlin]], vocalista do [[Puddle of Mudd]], e de [[Maynard James Keenan]], da banda [[Tool]]. O grupo se sentiu feliz e emocionado durante o show e Cantrell disse que se sentia ótimo tocando com sua antiga banda novamente e a ter Lachman como vocalista. | Em 2005, o grupo ainda se reuniu mais uma vez para fazer um show em Seattle para arrecadar fundos para as vítimas do [[Tsunami]] asiático, contando com presenças como a do vocalista do [[Damageplan]], [[Pat Lachman]]. Também contando com as presenças-surpresa de [[Wes Scantlin]], vocalista do [[Puddle of Mudd]], e de [[Maynard James Keenan]], da banda [[Tool]]. O grupo se sentiu feliz e emocionado durante o show e Cantrell disse que se sentia ótimo tocando com sua antiga banda novamente e a ter Lachman como vocalista. | ||
Em obsrevação, Layne Staley está mais vivo hoje que o próprio Alice in Chains, perdido na necessidade de voltar e não de mudar, isto é, Sean e Cantrell são 50% da banda, o que força a necessidade de uma troca de nome à banda (...) "Alice in Chains é, de uma forma ou de outra, um passado que vive apenas no coração de seus verdadeiros atuais e velhos seguidores" (''Andres''). No entanto, vale considerar a homenagem a Staley com essa volta repentina da banda, utilizando diversos vocalistas, incluindo [[William Duvall]], que, como foi confirmado por Cantrell no site oficial da banda (http://www.aliceinchains.com), "se este ou outro vocalista se firmar, a banda mudará de nome". | |||
Viva Alice in Chains! | |||
==Formação Original== | ==Formação Original== |
Edição das 19h44min de 11 de abril de 2006
Ao lado de nomes como Nirvana, Soundgarden e Pearl Jam, o Alice In Chains sempre foi lembrado como um dos principais representantes do movimento Grunge, nascido no início da década de 90 em Seattle.
História
Tudo começou em 1987, quando o vocalista Layne Staley convidou o guitarrista Jerry Cantrell para entrar em sua banda, o Alice N’ Chains. Jerry aceitou o convite, mas mudou o nome para Alice In Chains e ainda trouxe junto com ele o baixista Mike Starr e o baterista Sean Kinney.
Nos dois anos seguintes, apresentaram-se apenas em bares e pequenos clubes da cidade, até que, em 1989, assinaram com a Columbia Records. Em 1989 eles lançaram um álbum demo, Sweet Alice, seguido em Julho de 1990 pelo EP “We Die Young”, com apenas 3 músicas, e que se tornou um hit moderado em rádios americanas mais pesadas. O disco foi apenas uma preparação para o lançamento do EP completo Facelift, lançado mais tarde naquele mesmo ano.
Esse disco foi um verdadeiro fenômeno de vendas e a faixa “Man in the Box” tornou-se um dos grandes hits da época, abrindo todas as portas para o Alice In Chains. O segundo single “SAP”, de 1991, trouxe participações especiais de Chris Cornell, do Soundgarden e de Mark Arm do Mudhoney. Porém, o próximo trabalho completo só sairia no ano seguinte sob o título de “Dirt”.
Para a divulgação desse álbum, saíram em turnê com Ozzy Osbourne além de passarem pelo Brasil no festival Hollywood Rock. De volta pra casa, Mike Inez que até então tocava com o “Madman”, substitui Starr nas quatro cordas. Já com baixista novo, participam da trilha sonora do filme “Last Action Hero” com a faixa “What the Hell Have I” e gravam mais um EP chamado “Jar of the Flies”, que chegou ao 1º lugar da Billboard.
O terceiro álbum da banda “Alice in Chains”, saiu em 1995 e os destaques foram os vídeos das faixas “Grind”, “Heaven Beside You” e “Again”. Apesar de atingirem novamente o topo da parada americana, não quiseram agendar grandes turnês.
Em 1996, gravam o famoso “Unplugged” na MTV, com as músicas mais conhecidas da carreira, em formato acústico. A fraqueza na saúde de Layne Staley era visível e os efeitos do uso de heroína também. Mesmo assim, o grupo conseguiu apresentar uma performance incrível, principalmente com a música "Down in a Hole", apresentada de maneira chocante.
O Fim da banda e o retorno misterioso
Será este o mesmo Alice in Chains? Impossivel sem Staley
Com os problemas de Layne com as drogas e os desentendimentos da banda, o guitarrista Jerry Cantrell então começa a se dedicar a outros projetos como a gravação de álbuns solo e o Alice in Chains não lança mais nenhum material inédito. Alguns anos após o “Unplugged”, saiu a coletânea “Nothing Safe: The Best of the Box”, de 1999, trazendo uma mistura de versões ao vivo, acústicas e demo, além da inédita “Get Born Again”. Ainda no mesmo ano, chega “Musik Bank”, uma edição especial de 4 CD’s sendo que o último é multimídia, com faixas interativas, vídeos, etc. Porém, a banda sem produções vivas, não passa de uma banda de marketing e fins lucrativos, coisa totalmente fora do espirito "grunge"...
Em 2000 foi a vez de “Live”, um disco ao vivo com as clássicas “Man in the Box”, “Angry Chair”, “Dirt”, entre outras, chegar às lojas. A gravadora ainda lança gravações da banda, como o "Greatest Hits", no ano seguinte. Porém, no dia 20 de abril de 2002, Staley foi encontrado morto em seu condominio por uma letal overdose de heroína e cocaína combinadas (droga conhecida como "speedball"). A perícia deu como data de sua morte dia 5 de Abril de 2002, coincidentemente o mesmo dia em que um outro ícone da música grunge morreu, Kurt Cobain, vocalista e guitarrista do Nirvana. Ainda assim, essas mortes, apesar de abalar muitos fãs na época e lançar o logo de "grunge is dead" pela mídia, coisa afetada por ela mesma, não afetou tão diretamente o movimento grunge, já que "estar vivo ou não é uma questão de ponto de vista".
Cantrell, abalado pela morte de seu amigo, dedicou seu segundo álbum solo, Degradation Trip (2002) para Staley. O álbum foi lançado dois meses após a morte de Staley.
Em 2005, o grupo ainda se reuniu mais uma vez para fazer um show em Seattle para arrecadar fundos para as vítimas do Tsunami asiático, contando com presenças como a do vocalista do Damageplan, Pat Lachman. Também contando com as presenças-surpresa de Wes Scantlin, vocalista do Puddle of Mudd, e de Maynard James Keenan, da banda Tool. O grupo se sentiu feliz e emocionado durante o show e Cantrell disse que se sentia ótimo tocando com sua antiga banda novamente e a ter Lachman como vocalista.
Em obsrevação, Layne Staley está mais vivo hoje que o próprio Alice in Chains, perdido na necessidade de voltar e não de mudar, isto é, Sean e Cantrell são 50% da banda, o que força a necessidade de uma troca de nome à banda (...) "Alice in Chains é, de uma forma ou de outra, um passado que vive apenas no coração de seus verdadeiros atuais e velhos seguidores" (Andres). No entanto, vale considerar a homenagem a Staley com essa volta repentina da banda, utilizando diversos vocalistas, incluindo William Duvall, que, como foi confirmado por Cantrell no site oficial da banda (http://www.aliceinchains.com), "se este ou outro vocalista se firmar, a banda mudará de nome".
Viva Alice in Chains!
Formação Original
- Layne Staley - voz/ guitarra
- Jerry Cantrell - guitarra/ vocais
- Mike Starr - baixo/ backin vocal
- Sean Kinney - bateria
acrescimos
- Mike Inez - baixo em 1993
Particpações
- William Duvall - vocal em 2006
Discografia
Data de Lançamento | Título | Gravadora | Outras Informações |
1987 | Sunshine | Independente | |
1987 | We Die Young | Columbia Records|Columbia | EP |
20 de agosto de 1990 | Facelift (album)|Facelift | Columbia | |
21 de março de 1992 | Sap (album)|Sap | Columbia | EP |
29 de setembro de 1992 | Dirt (album)|Dirt | Columbia | |
25 de janeiro 1994 | Jar of Flies | Columbia | EP |
07 de novembro 1995 | Alice in Chains (album)|Alice in Chains | Columbia | |
30 de julho de 1996 | Unplugged (Alice in Chains)|Unplugged | Columbia | live |
29 de junho de 1999 | Nothing Safe: The Best Of The Box | Columbia | |
26 de outubro de 1999 | Music Bank | Columbia | 4 CD box set |
05 de dezembro de 2000 | Live (Alice in Chains)|Live | Columbia | |
28 de agosto de 2001 | Greatest Hits (Alice in Chains)|Greatest Hits | Columbia | |
2005 | The Essential Alice in Chains | Columbia | 2 CD |
Ligações externas
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