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Fortaleza de São João Batista de Ajudá: mudanças entre as edições

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A feitoria de São João Batista de Ajudá estava situada a 5 Km da costa Africana, de Leste ou Papós, entre os rios da Lagoa e do Volta, tendo sido descoberta pelos portugueses, quando navegavam na Costa da [[Guiné]]. Era a capital do Antigo reino do [[Daomé]], edificado numa vasta planície outrora muito povoada de cristãos negros. O [[rei D. Pedro II]] de [[Portugal]] mandou construir a referida fortaleza para proteger o importante comércio que então os portugueses faziam na [[Costa da Mina]].  
A feitoria de São João Batista de Ajudá estava situada a 5 Km da costa Africana, de Leste ou Papós, entre os rios da Lagoa e do Volta, tendo sido descoberta pelos portugueses, quando navegavam na Costa da [[Guiné]]. Era a capital do Antigo reino do [[Daomé]], edificado numa vasta planície outrora muito povoada de cristãos negros. O [[rei D. Pedro II]] de [[Portugal]] mandou construir a referida fortaleza para proteger o importante comércio que então os portugueses faziam na [[Costa da Mina]].  


A [[Costa da Mina]] era um território à beira do [[Oceano Atlântico]] no golfo da Guiné. Foi ocupado pelos ingleses que ali estabeleceram importantes feitorias, que passaram a ser defendidas pelas guarnições das fortalezas antes pertencentes a Portugal, entre as quais as de São João Batista de Ajudá. Daomé faz fronteira de um lado com a [[Nigéria]], que é o maior país da [[África]] atual, e do outro, com [[Togo]], possessão alemã antes da I Guerra Mundial.  
A [[Costa da Mina]] era um território à beira do [[Oceano Atlântico]] no golfo da Guiné. Foi ocupado pelos ingleses que ali estabeleceram importantes feitorias, que passaram a ser defendidas pelas guarnições das fortalezas antes pertencentes a Portugal, entre as quais as de São João Batista de Ajudá. Daomé faz fronteira de um lado com a [[Nigéria]], que é o maior país da [[África]] atual, e do outro, com [[Togo]], possessão alemã antes da [[I Guerra Mundial]].  


Este velho reino africano, no começo, foi [[colônia]] de vários países que se estabeleceram ao longo de seu território à margem do Atlântico mas, em [[1876]], a [[Grã-Bretanha]] terminou a ação que iniciara alguns anos antes, comprando a parte dos demais ocupantes, tornando, então, a [[Costa do Ouro]] inteiramente de propriedade dos ingleses, os quais também tiveram de entrar em acordo com os reis e príncipes negros que governavam o gentio.
Este velho reino africano, no começo, foi [[colônia]] de vários países que se estabeleceram ao longo de seu território à margem do Atlântico mas, em [[1876]], a [[Grã-Bretanha]] terminou a ação que iniciara alguns anos antes, comprando a parte dos demais ocupantes, tornando, então, a [[Costa do Ouro]] inteiramente de propriedade dos ingleses, os quais também tiveram de entrar em acordo com os reis e príncipes negros que governavam o gentio.


Desta determinação britânica resultou a deportação de um rei africano, que somente em [[1934]] teve autorização para voltar a fim de passar sossegadamente o resto de seus dias na terra natal. Com outros governantes foram feitos acordos financeiros por eles aceitos a fim de evitar o massacre do seu povo. Entre estes estava o Príncipe [[Príncipe_Custódio_de _Xapanã|Custódio Joaquim de Almeida]] de São João Batista de Ajudá que deixou sua terra na [[Costa da Mina]] em [[1862]] quando tinha 31 anos de idade.
Desta determinação britânica resultou a deportação de um rei africano, que somente em [[1934]] teve autorização para voltar a fim de passar sossegadamente o resto de seus dias na terra natal. Com outros governantes foram feitos acordos financeiros por eles aceitos a fim de evitar o massacre do seu povo. Entre estes estava o Príncipe [[Príncipe_Custódio_de _Xapanã|Custódio Joaquim de Almeida]] de São João Batista de Ajudá que deixou sua terra na [[Costa da Mina]] em [[1862]] quando tinha 31 anos de idade.

Edição das 00h17min de 31 de maio de 2004

São João Batista de Ajudá mais conhecida como Ajudá era uma fortaleza portuguesa no Daomé ou Dahomé (hoje, Benin).

A feitoria de São João Batista de Ajudá estava situada a 5 Km da costa Africana, de Leste ou Papós, entre os rios da Lagoa e do Volta, tendo sido descoberta pelos portugueses, quando navegavam na Costa da Guiné. Era a capital do Antigo reino do Daomé, edificado numa vasta planície outrora muito povoada de cristãos negros. O rei D. Pedro II de Portugal mandou construir a referida fortaleza para proteger o importante comércio que então os portugueses faziam na Costa da Mina.

A Costa da Mina era um território à beira do Oceano Atlântico no golfo da Guiné. Foi ocupado pelos ingleses que ali estabeleceram importantes feitorias, que passaram a ser defendidas pelas guarnições das fortalezas antes pertencentes a Portugal, entre as quais as de São João Batista de Ajudá. Daomé faz fronteira de um lado com a Nigéria, que é o maior país da África atual, e do outro, com Togo, possessão alemã antes da I Guerra Mundial.

Este velho reino africano, no começo, foi colônia de vários países que se estabeleceram ao longo de seu território à margem do Atlântico mas, em 1876, a Grã-Bretanha terminou a ação que iniciara alguns anos antes, comprando a parte dos demais ocupantes, tornando, então, a Costa do Ouro inteiramente de propriedade dos ingleses, os quais também tiveram de entrar em acordo com os reis e príncipes negros que governavam o gentio.

Desta determinação britânica resultou a deportação de um rei africano, que somente em 1934 teve autorização para voltar a fim de passar sossegadamente o resto de seus dias na terra natal. Com outros governantes foram feitos acordos financeiros por eles aceitos a fim de evitar o massacre do seu povo. Entre estes estava o Príncipe Custódio Joaquim de Almeida de São João Batista de Ajudá que deixou sua terra na Costa da Mina em 1862 quando tinha 31 anos de idade.

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