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Ruivães (Vieira do Minho): mudanças entre as edições

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'''Ruivães''' é uma [[freguesia]] [[Portugal|portuguesa]] do [[Município (Portugal)|município]] de [[Vieira do Minho]], com 31,26&nbsp;km² de área e 738 habitantes (2011)<ref>{{citar web |url=http://www.ine.pt/investigadores/Quadros/Q601.zip |título=População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano) |acessodata=9 de Março de 2014 |autorlink=censos.ine.pt |publicado=Instituto Nacional de Estatística |páginas= |língua=português |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131204165051/http://www.ine.pt/investigadores/Quadros/Q601.zip |arquivodata=2013-12-04 |notas=Informação no separador "Q601_Norte" |urlmorta=no }}</ref>. Densidade: 23,6 hab/km².


Foi agregada pela reorganização administrativa de 2012/2013,<ref>''Diário da República'', 1.ª Série, n.º 19, [http://dre.pt/pdf1sdip/2013/01/01901/0000200147.pdf Reorganização administrativa do território das freguesias], Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19/07/2013.</ref> integrando a [[Ruivães e Campos|União das Freguesias de Ruivães e Campos]].
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* [[Pelourinho de Ruivães]]
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* [[Ponte de Mizarela]] ou [[Ponte dos Frades]], no lugar de Frades (na outra margem, o lugar de Sidrós - Vila Nova - freguesia de Ferral - concelho de Montalegre)
* [[Ponte de Mizarela]] ou [[Ponte dos Frades]], no lugar de Frades (na outra margem, o lugar de Sidrós - Vila Nova - freguesia de Ferral - concelho de Montalegre)
* [[Ponte Velha, Ponte de Pedra ou Ponte da Rês]], em Ruivães
* [[Ponte de Rês e o Caminho de Ruivães]], classificados como conjunto de interesse público em Outubro de 2020.
* [[Gravuras rupestres do Zebral]] ou [[Laje dos Cantinhos]]
* [[Gravuras rupestres do Zebral]] ou [[Laje dos Cantinhos]]
* [http://www.casadedentro.com Casa de Dentro] "Capitão-mor"- casa de elevado interesse arquitectónico, convertida em [[Turismo de habitação|Turismo de Habitação]]
* [http://www.casadedentro.com Casa de Dentro] "Capitão-mor"- casa de elevado interesse arquitectónico, convertida em [[Turismo de habitação|Turismo de Habitação]]

Edição atual tal como às 09h22min de 11 de março de 2021

Portugal Ruivães 
  Freguesia portuguesa extinta  
Localização
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Localização de Ruivães em Portugal Continental
Mapa de Ruivães
Coordenadas 41° 40' 46" N 8° 03' 02" O
município primitivo Vieira do Minho
município (s) atual (is) Vieira do Minho
Freguesia (s) atual (is) Ruivães e Campos
História
Extinção 28 de janeiro de 2013
Características geográficas
Área total 31,26 km²
População total (2011) 738 hab.
Densidade 23,6 hab./km²
Outras informações
Orago São Martinho

Ruivães é uma freguesia portuguesa do município de Vieira do Minho, com 31,26 km² de área e 738 habitantes (2011)[1]. Densidade: 23,6 hab/km².

Foi agregada pela reorganização administrativa de 2012/2013,[2] integrando a União das Freguesias de Ruivães e Campos.

Reclinada numa vertente da serra da Cabreira, o território da antiga freguesia de Ruivães fica situado na margem esquerda do rio Rabagão e do rio rio Cávado, sendo atravessado pelo rio Saltadouro.

Ruivães engloba os lugares de Arco, Espindo, Frades, Honras (Botica, Santa Leocádia, Soutelos e Paradinha), Picota, Quintã, Vale, Vila e Zebral.

População

População da freguesia de Ruivães [3]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 225 1 392 1 558 1 640 1 744 1 596 1 576 1 685 1 927 1 937 1 384 1 345 1 094 931 738

História

Em tempos, a freguesia foi reitoria da apresentação do reitor de Santa Maria de Veade. Chamou-se antigamente Vilar de Vacas e vem mencionada pela primeira vez em documentos de 1426. Pertenceu à Casa de Bragança e à província de Trás-os-Montes.

Foi uma das «Sete Honras de Barroso» e constituiu, em conjunto com a freguesia de Campos, o couto de Ruivães. Foi vila e sede de concelho extinto em 31 de Dezembro de 1853. Em 1836 pertencia à comarca de Chaves e, em 1842, como julgado e concelho, reunia as freguesias de Cabril, Campos, Covelo do Gerês, Ferral, Pondras, Reigoso, Ruivães, Salto, Venda Nova e Vila da Ponte. Com a extinção do concelho em 1853 as freguesias passaram para o concelho de Montalegre, com a excepção de Ruivães e Campos que passaram a integrar o concelho de Vieira do Minho. Tinha, em 1849, 6 232 habitantes.

Possuía forca no lugar da Tojeira, da qual já não resta qualquer testemunho ou vestígio.

Em 1695 existia já o morgado de Ruivães, de que foi seu instituidor Gervásio da Pena Miranda. Deste descende toda uma linha de ilustres capitães-mores, senhores da Casa de Dentro.

Além das invasões francesas, Ruivães foi palco de acesas lutas entre liberais e miguelistas e numa das suas casas esteve aquartelado Paiva Couceiro e suas tropas em 1919. Do último capitão-mor de Ruivães, miguelista convicto, conta-se que terá sido assassinado por ordens dos liberais vitoriosos em 8 de Junho de 1832, quando seguia de sua casa — Casa de Dentro — para o Gerês, a tomar águas. Foi, também, palco do Combate de Ruivães.

Património

Património Religioso

Ponte da Misarela e Lenda da Misarela

A Ponte de Misarela fica a cerca de 1 km da confluência do Rio Rabagão e do rio Cávado, próximo da povoação de Frades, e era a única ligação que permitia passar para a outra margem, pertencente ao concelho de Montalegre. Segundo a lenda, esta ponte foi construída pelo Diabo.

Havia um mau homem em terras de Além Douro, a quem a justiça, encarniçadamente perseguía, por vários crimes e que sempre escapava, como conhecedor que era dos esconderijos proporcionados pela natureza. Apertado, porém, muito de perto, embrenhou-se um dia no sertão e, transviado, achou-se de repente à borda de uma ribeira torrencial, em sítio alpestre e medonho, pelo alcantilado dos penedos e pelo fragor das águas que ali se despenhavam em furiosa catadupa. Apelou o malvado para o Anjo-Mau e tanto foi invocá-lo que o Diabo lhe apareceu. “Faz-me transpor o abismo e dou-te a minha alma”, disse-lhe. O Diabo aceitou o pacto e lançou uma ponte sobre a torrente. O réprobo passou e seguiu sem olhar para trás como lhe fora exigido, mas pouco depois sentiu grande estrépito, como de muitas pedras que se derrocavam, e ninguém mais ouviu falar da improvisada ponte. Os anos volveram e, enfim, chegou a hora do passamento. Moribundo e arrependido, confessou ao sacerdote o seu pacto. Este foi ao sítio da ponte e tratou igual pacto com o Diabo. A ponte reapareceu e o sacerdote passou, mas tirando rápido, um ramo de alecrim, molhou-o na caldeirinha que levava oculta, três vezes aspergiu, fazendo o sinal da cruz e pronunciando as palavras sacramentais dos exorcismos. O mesmo foi fazê-lo que sumir-se o Demónio, deixando o ar cheio de um vapor acre e espesso, de pez e resina, de envolta com cheiro sufocante de enxofre, ficando de pé a ponte.

Festas e Romarias

São várias as festas e romarias realizadas na antiga freguesia, a saber: a 13 de Junho celebra-se o St.º António nos lugares da Botica e de Zebral; o S. Pedro em Zebral celebra-se no último fim-de-semana de Junho; em Julho, celebra-se a Festa de St.ª Isabel em Espindo, a Festa de N. Sr.ª da Saúde em Vale e, a Festa de N. Sr.ª do Amparo em Frades, no primeiro, segundo e terceiro fim-de-semana, respectivamente; as Festas de Ruivães (Vila, Quintã e Picota) celebram-se no terceiro fim-de-semana de Agosto em honra de St.ª Bárbara, St.ª Teresa, S. Cristóvão e S. Sebastião; em Setembro, nos dias 7 e 8, celebra-se a Festa de N. Sr.ª dos Remédios, na Botica.

Ver também

Ligações externas

Notas e Referências

  1. «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)» (em português). Informação no separador "Q601_Norte". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 9 de Março de 2014. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2013 
  2. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Reorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19/07/2013.
  3. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes

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