imported>ChristianH m (+correções semiautomáticas (v0.57/3.1.56/)) |
imported>ChristianH Sem resumo de edição |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{Candidato a bom}} | |||
{{Novo Testamento}} | {{Novo Testamento}} | ||
O '''Evangelho segundo João''' ({{lang-el|Τὸ κατὰ Ἰωάννην εὐαγγέλιον|Tò katà Iōánnēn euangélion}}), também referido como '''Evangelho de João''', o '''Quarto Evangelho''' ou simplesmente '''João''', é um dos quatro [[Evangelho]]s [[cânon bíblico|canônicos]] no [[Novo Testamento]]. Ele tradicionalmente está posicionado como o quarto Evangelho, sucedendo aos [[Evangelhos sinóticos]] de [[Evangelho segundo Mateus|Mateus]], [[Evangelho segundo Marcos|Marcos]] e [[Evangelho segundo Lucas|Lucas]]. | O '''Evangelho segundo João''' ({{lang-el|Τὸ κατὰ Ἰωάννην εὐαγγέλιον|Tò katà Iōánnēn euangélion}}), também referido como '''Evangelho de João''', o '''Quarto Evangelho''' ou simplesmente '''João''', é um dos quatro [[Evangelho]]s [[cânon bíblico|canônicos]] no [[Novo Testamento]]. Ele tradicionalmente está posicionado como o quarto Evangelho, sucedendo aos [[Evangelhos sinóticos]] de [[Evangelho segundo Mateus|Mateus]], [[Evangelho segundo Marcos|Marcos]] e [[Evangelho segundo Lucas|Lucas]]. |
Edição das 00h03min de 9 de abril de 2020
Predefinição:Candidato a bom Predefinição:Infobox O Evangelho segundo João (em Predefinição:Língua com nome, transl.: Tò katà Iōánnēn euangélion), também referido como Evangelho de João, o Quarto Evangelho ou simplesmente João, é um dos quatro Evangelhos canônicos no Novo Testamento. Ele tradicionalmente está posicionado como o quarto Evangelho, sucedendo aos Evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas.
Apesar do autor do Evangelho de João ser anônimo,[1] a tradição cristã geralmente a atribui para João, o Apóstolo, filho de Zebedeu e um dos doze apóstolos de Jesus.[2] Este Evangelho está tão relacionado em estilo e conteúdo com as outras três epístolas joaninas que os estudiosos tratam estes quatro livros,[3] juntamente com o Livro de Apocalipse, como uma única coleção de escritos dentro da literatura joanina, embora não necessariamente tenham sido escritos pelo mesmo autor.Predefinição:Refn
Alguns estudiosos sugeriram que uma tradição tenha se desenvolvido em torno da "comunidade joanina", que deu origem a este Evangelho.[4][5] A descoberta de um grande número de fragmentos de papiro de manuscritos com temas joaninos levou mais estudiosos a reconhecer que os textos estavam entre os mais influentes da Igreja primitiva.[6] Os discursos contidos neste Evangelho tiveram seu enfoque em questões do debate igreja-sinagoga no momento da sua composição.[7] É notável que, em João, a comunidade parece definir-se principalmente em contraste com o judaísmo, e não como parte de uma comunidade cristã mais ampla.[8] Embora o cristianismo tenha começado como um movimento dentro do judaísmo, ele se separou gradualmente do judaísmo por causa de mútua oposição entre as duas religiões.[9]
Estrutura e conteúdo
Predefinição:Capítulos do Evangelho de João O Evangelho de João pode ser dividido em quatro seções: um prólogo (1:1-18), um Livro dos Sinais (1: 19-12: 50), um Livro da Glória (13: 1-20: 31) e um epílogo (21).[10] A estrutura é esquemática: existem sete "sinais" que culminam na ressurreição de Lázaro (prenunciando a ressurreição de Jesus) e sete provérbios e discursos sobre "Eu sou", que culminaram com a proclamação de Jesus como "meu senhor e meu Deus" - o mesmo título (dominus et deus) reivindicado pelo imperador romano Domiciano.[11]
Prólogo
No prólogo do Evangelho de João, o autor inicia citando que "No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".[12] Ele coloca Jesus como figura cósmica como o Logos foi feito carne e revelado por Deus, dando a salvação aos que nele acreditam. João Batista, André e Natanael testemunham ele como o Cordeiro de Deus, o Filho de Deus, e o Cristo.[13]
Livro dos Sinais
O Livro dos Sinais aborda a narrativa do ministério público de Jesus, iniciando com a apresentação dos primeiros discípulos de Jesus. Consiste em sete milagres ou "sinais", intercalados com longos diálogos, discursos, e trechos "amém, amém", e "Eu Sou", que culminaram com a ressurreição de Lázaro dentre os mortos. Em João, é isso, e não a limpeza do Templo, que leva as autoridades a ter executado Jesus. Os sete sinais consistem no milagre de Jesus no casamento em Caná, na cura do filho do oficial real, na cura do paralítico em Betesda, na alimentação dos 5.000, na caminhada sobre a água, na cura do homem nascido cego, e na ressurreição de Lázaro. Outros incidentes relatados neste segmento do Evangelho incluem a limpeza do Templo; a conversa de Jesus com o fariseu Nicodemos, onde ele explica a importância do renascimento espiritual; a sua conversa com a samaritana no poço, onde ele fala o Discurso sobre a Água da Vida; o Discurso do Pão da Vida, que levou muitos de seus discípulos a rejeitarem-o; a mulher adúltera; o argumento de que Jesus é a Luz do Mundo; a resposta de Jesus a Pilatos; a perícope do Bom Pastor; a rejeição de Jesus pelos judeus; o versículo Jesus chorou; o plano para matar Jesus; a unção de Jesus; a entrada triunfal em Jerusalém; a predição da glorificação do Filho do Homem; e a predição do Juízo Final.
Livro da Glória
O Livro da Glória aborda a narrativa da Paixão de Cristo, da Ressurreição de Jesus e das aparições de Jesus após a ressurreição. Ele inicia a narrativa da Paixão com um relato da Última Ceia que difere significativamente daquela encontrada nos Evangelhos sinóticos, com Jesus lavando os pés dos discípulos em vez de inaugurar uma nova aliança de seu corpo e sangue. Isto é sucedido pelo discurso de adeus de Jesus, um relato de sua traição, prisão, julgamento, morte, sepultamento, aparições após a ressurreição, e um convite final para seus seguidores. Também inclui a negação de Pedro, a instituição do Novo Mandamento e da Nova Aliança, a promessa de Paráclito, a promessa da Videira Verdadeira, a Oração do Sumo Sacerdote, a zombaria com Jesus e a coroação com espinhos, o Ecce homo, a descoberta do túmulo vazio, o Noli me tangere, a Grande Comissão e a incredulidade de Tomé. A seção termina com uma conclusão sobre o propósito do Evangelho: "[tais relatos] foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.".[14][13]
Epílogo
O epílogo, registrado no capítulo 21 do Evangelho de João, aborda a aparição de Jesus após a ressurreição para os seus discípulos, em um lago, a pesca milagrosa, a profecia da crucificação de Pedro, a restauração de Pedro, e o fato dele ser o Discípulo amado.[13] A maioria dos estudiosos acredita que este capítulo seja uma adição ao Evangelho em si.[15]
Composição e configuração
Autoria, data e origem
O autor do Evangelho de João é anônimo. De acordo com uma tradição da Igreja que data do segundo século, primeiramente atestada por Ireneu de Lyon, o autor foi "o discípulo que Jesus amou" mencionado em João 21:24,[16] que é entendido como João, filho de Zebedeu, um dos doze discípulos de Jesus.[17] Essas identificações, no entanto, são rejeitadas por muitos estudiosos bíblicos modernos.[1][18] No entanto, o autor do quarto Evangelho às vezes é chamado de João, o Evangelista, muitas vezes por conveniência, uma vez que o nome definitivo do autor é ainda discutido.[19] A obra de João frequentemente é datada de 90-110[20] Os estudiosos acreditam que o texto passou por duas a três redações, ou "edições", antes de chegar à sua forma atual.[21]
João, que geralmente descreve os oponentes de Jesus simplesmente como "os judeus", é mais consistentemente hostil aos "judeus" do que qualquer outro livro do Novo Testamento.[22] O historiador e ex-sacerdote católico romano James Carroll afirma: "O clímax deste movimento vem no capítulo 8 de João, quando Jesus é retratado como denunciando "os judeus" que estavam reunidos no Templo como descendentes de Satanás".[23] Em João 8:44, Jesus diz aos judeus: "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele."[24] Em 8:38 e 11:53, "os judeus" são retratados como cidadãos com desejo de matar a Jesus.[25][26] No entanto, Carroll adverte que esta e outras declarações semelhantes no Evangelho segundo Mateus e na Primeira Epístola aos Tessalonicenses devem ser vistas como "evidência não do ódio dos judeus, mas dos conflitos sectários entre os judeus" nos primeiros anos da igreja cristã.[27]
Conforme observado pelo estudioso do Novo Testamento Obrey M. Hendricks, Jr.: "Embora sua interpretação mordaz sobre os judeus tenha aberto acusações a João de antissemitismo, uma leitura cuidadosa revela que "os judeus" são uma designação de classe, não uma religião ou agrupamento étnico, em vez de denotar adeptos do judaísmo em geral, o termo refere-se principalmente às autoridades religiosas hereditárias do Templo".[28] Nos séculos seguintes, João foi usado para apoiar a polêmicas antissemitas, mas o autor do Evangelho se considerava como um judeu, defendeu Jesus e seus seguidores como judeus, e provavelmente escreveu para uma comunidade em grande parte judaica.[29][30]
Fontes
O consenso entre os estudiosos na segunda metade do século XX era de que João era um livro independente dos Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), mas essa concordância foi desfeita na última década do século e agora há muitos estudiosos que acreditam que João tinha conhecimento de algumas partes de Marcos e possivelmente de Lucas, pois ele compartilha alguns itens de vocabulário e grupos de acontecimentos organizados na mesma ordem.[31][32]
Termos-chave dos sinóticos, no entanto, estão ausentes por completo ou parcialmente, implicando que, se o autor realmente conhecia esses Evangelhos, ele se sentia livre para escrever de forma independente.[32] Muitos acontecimentos, como o casamento em Caná, o encontro de Jesus com a mulher samaritana no poço e a ressurreição de Lázaro, não são semelhantes nos sinóticos,[33] e muitos estudiosos acreditam que o autor os chamou de uma fonte independente chamada "Evangelho dos Sinais", os discursos de Jesus de uma segunda fonte de" discurso", e o prólogo de um hino primitivo.[34]
O Evangelho segundo João faz uso extensivo das escrituras judaicas: João cita diretamente elas, faz referência a figuras importantes e usa narrativas delas como base para vários dos seus discursos. O autor também estava familiarizado com fontes não-judaicas: o Logos do prólogo (o Verbo que está com Deus desde o início da criação), por exemplo, foi derivado do conceito judaico de sabedoria e dos filósofos gregos; João 6 faz alusão não apenas ao Êxodo, mas também aos cultos greco-romanos, e João 4 faz referência às crenças messiânicas dos samaritanos.[35]
Confiabilidade histórica
Os ensinamentos de Jesus encontrados nos Evangelhos sinóticos são muito diferentes dos registrados em João, e desde o século XIX os estudiosos aceitam quase por unanimidade que esses discursos joaninos são menos prováveis de serem históricos do que as parábolas sinóticas, e provavelmente foram escritos para fins teológicos.[36]
Da mesma forma, os estudiosos geralmente concordam que João não é totalmente visto como sem valor histórico: certas afirmações contidas no Evangelho de João são tão antigas ou mais antigas que comparadas a seus pares sinóticos, como a sua representação da topografia em torno de Jerusalém é frequentemente relatada como superior a dos sinóticos. Além disso, o seu testemunho de que Jesus foi executado antes um dia antes da Páscoa pode ser mais preciso que o de Mateus, Marcos e Lucas,[37] a sua apresentação de Jesus no jardim[38] e a reunião realizada pelas autoridades judaicas antes da morte dele são possivelmente mais historicamente plausíveis do que comparada a seus paralelos sinóticos.[39]
História textual e posicionamento no Novo Testamento
O Papiro Biblioteca Rylands, também conhecido como Papiro P52, um fragmento de papiro grego com os trechos de João 18:31-33 de um lado e 18:37-38 do outro, geralmente datado da primeira metade do século II, é o manuscrito conhecido mais antigo do Novo Testamento conhecido.[40] Um texto substancialmente completo de João existe desde o início do século III, no mais tardar, de modo que a evidência textual para este Evangelho seja comumente aceita como anterior e mais confiável do que para qualquer outro.[40] João ocupa o quarto lugar no ordenamento padrão dos Evangelhos, depois de Mateus, Marcos e Lucas.[41]
Teologia
Cristologia
Predefinição:VT O Evangelho de João apresenta uma "alta Cristologia", que representa Jesus como divino, e ainda subordinado ao único Deus.[42] João dá mais foco à relação do Filho com o Pai do que os sinóticos, como se vê no capítulo 17 do Evangelho.[43] Nos sinóticos, Jesus fala frequentemente sobre o Reino de Deus, enquanto seu próprio papel divino é ocultado, porém, em João, Jesus fala abertamente sobre seu papel divino, enfatizando a declaração de identidade "Eu Sou o Que Sou" do Deus judeu com várias declarações "Eu Sou" que também o identificam com símbolos de grande importância.[43] Ele diz: "Eu sou": Predefinição:Colunas-lista
Logos
No prólogo, João identifica Jesus como o Logos (Verbo). Na filosofia da Grécia Antiga, o termo logos significava o princípio da razão cósmica. Nesse sentido, era semelhante ao conceito hebraico de sábio, companheiro de Deus e ajudante íntimo da criação.[44] O filósofo judeu helenístico Fílon de Alexandria fundiu esses dois temas quando descreveu o Logos como o criador e mediador de Deus com o mundo material. O evangelista adaptou a descrição de Fílon do Logos, aplicando-o a Jesus, a encarnação do Logos.[43]
O verso de abertura de João é traduzido como "o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus" em todas as Bíblias de língua portuguesa "ortodoxas".[45] No entanto, há pontos de vista alternativos, como a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, das Testemunhas de Jeová, que apresenta "A Palavra estava com Deus e a Palavra era um deus".[46] A Versão Acadêmica do Evangelho, desenvolvida pelo Jesus Seminar, traduz vagamente a frase como "O Logos era o que Deus era", oferecenddo uma melhor representação da intenção original do evangelista.[44]
Cruz
A representação da morte de Jesus em João é único entre os quatro Evangelhos. Não parece estar relacionado aos tipos de teologia da expiação indicativa do sacrifício vicário, como em Marcos e em Romanos;[47][48] mas apresenta a morte de Jesus como sua glorificação e retorno para junto do Pai.[49] Do mesmo modo, as três "previsões da Paixão" dos Evangelhos sinóticos[50][51][52] são substituídas em João, com três instâncias de Jesus explicando como ele será exaltado ou "levantado".[53][54][55] O verbo para "levantado" reflete o duplo sentido no trabalho na teologia da cruz de João, pois Jesus está tanto fisicamente erguido da terra no momento da crucificação, como ao mesmo tempo, exaltado e glorificado.[56]
Sacramentos
Entre as áreas mais controversas de interpretação de João é a sua teologia sacramental. Os pontos de vista dos estudiosos caíram em um amplo espectro que varia de anti-sacramental e não sacramental, sacramental, ultra-sacramental e hiper-sacramental. Os estudiosos discordam tanto sobre se e com que frequência João se refere aos sacramentos, e no grau de importância que ele coloca sobre eles.[57]
De acordo com o teólogo Rudolf Bultmann, existem três alusões sacramentais: uma para o batismo,[58] uma para a Eucaristia[59] e uma para ambos.[60] Ele acreditava que essas passagens eram mais tarde interpolações, embora a maioria dos estudiosos agora rejeitem esta opinião. Alguns estudiosos do lado mais sacramental do espectro negam que existam alusões sacramentais nessas passagens ou no Evangelho como um todo, enquanto outros vêem o simbolismo sacramental aplicado a outros assuntos nessas e outras passagens.[57]
Oscar Cullmann e Bruce Vawter, um protestante e um católico, respectivamente, e ambos no extremo sacramental mais forte do espectro, encontraram alusões sacramentais na maioria dos capítulos. Cullmann encontrou referências ao batismo e à Eucaristia ao longo do Evangelho, enquanto Vawter encontrou referências adicionais ao matrimônio no capítulo 2, na unção dos enfermos no capítulo 12, e penitência no capítulo 20.[57] Em direção ao centro do espectro, Raymond Brown é mais cauteloso do que Cullmann e Vawter, mas mais indulgente do que Bultmann e seus seguidores, identificando várias passagens como contendo alusões sacramentais.[57]
A maioria dos estudiosos no extremo mais sacramental do espectro avalia os sacramentos como sendo de grande importância para o evangelista. No entanto, talvez de forma contraditória, alguns estudiosos que encontram menos referências sacramentais, como Udo Schnelle, veem as referências e as consideram tão importantes também. Schnelle, em particular, considera o sacramentalismo de João como um contra-caso do anti-sacramentalismo docetista. Por outro lado, embora tenha concordado que existem passagens antidocetistas, James Dunn vê a ausência de uma narrativa institucional eucarística como evidência de um anti-sacramentalismo em João, destinado a alertar contra uma concepção da vida eterna como dependente do ritual físico.[57]
Individualismo
Em comparação com os Evangelhos sinóticos, o Evangelho de João é notavelmente individualista, no sentido de que enfatiza mais a relação do indivíduo com Jesus do que a natureza corporativa da Igreja.[57][61] Isto é em grande parte constatado através da estrutura gramatical consistentemente singular de vários ditos aforísticos de Jesus ao longo do Evangelho.[57] De acordo com Richard Bauckham, a ênfase nos crentes que entram em um novo grupo após a sua conversão está visivelmente ausente dos textos de João.[57] Há também um tema de "coinerência pessoal", isto é, a relação pessoal íntima entre o crente e Jesus em que o crente "permanece" em Jesus e Jesus no crente.[61]
Já de acordo com C. F. D. Moule, as tendências individualistas do Quarto Evangelho poderiam potencialmente dar origem a uma escatologia alcançada ao nível do crente individual.[62] Alguns estudiosos argumentaram que o Discípulo amado devem ser todos os seguidores de Jesus, convidando a todos para um relacionamento pessoal com Cristo. Além disso, a ênfase no relacionamento do indivíduo com Jesus no Evangelho sugeriu sua utilidade para a contemplação sobre a vida de Cristo.[63]
João Batista
Predefinição:VT O relato de João Batista é diferente do dos Evangelhos sinóticos, sendo que neste Evangelho, João não é chamado de "Batista".[64] O ministério de João Batista se sobrepõe com o de Jesus; o batismo de Jesus que ele realizou não é explicitamente mencionado, mas seu testemunho de Jesus é inequívoco e evidente.[64] O evangelista quase certamente conhecia a história do batismo de Jesus feito por João e ele faz um uso teológico primordial disso.[65] Ele subordina João Batista a Jesus, talvez em resposta aos membros da seita de Batista, que consideravam o movimento de Jesus como uma derivação de seus movimentos.[66] No Evangelho de João, Jesus e seus discípulos vão para a Judéia no início do ministério de Jesus antes que João Batista fosse preso e executado por Herodes.[67]
Elementos gnósticos
Predefinição:VT Na primeira metade do século XX, muitos estudiosos, incluindo principalmente Rudolph Bultmann, argumentaram com força que o Evangelho segundo João tem elementos em comum com o gnosticismo.[66] O gnosticismo cristão não se desenvolveu completamente até meados do século II e, portanto, os cristãos proto-ortodoxos do século II concentraram muito esforço em examiná-lo e refutá-lo.[68] Dizer que o Evangelho segundo João continha elementos do gnosticismo é assumir que o gnosticismo havia se desenvolvido a um nível que exigia que o autor respondesse a ele.[69] Bultmann, por exemplo, argumentou que o tema de abertura do Evangelho segundo João, o Logos preexistente, juntamente com a dualidade entre luz e trevas, eram originalmente temas gnósticos que João adotou. Outros estudiosos, como por exemplo, Raymond E. Brown, argumentaram que o tema pré-existente do Logos surge dos escritos judaicos mais antigos no oitavo capítulo do Livro de Provérbios, e foi totalmente desenvolvido como um tema no judaísmo helenístico por Fílon de Alexandria.[70] A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto em Qumran verificou a natureza judaica desses conceitos.[71] A estudiosa April DeConick sugeriu a leitura de João 8:56 em apoio a uma teologia gnóstica,[72] no entanto, estudos recentes lançaram dúvidas sobre a veracidade da sua afirmação.[73]
Os gnósticos leram João, mas o interpretaram de maneira diferente da que os agnósticos fizeram.[74] O gnosticismo ensinou que a salvação vinha da gnosis, do conhecimento secreto, e os gnósticos não viam Jesus como um salvador, mas um revelador de conhecimento.[75] Estudiosos como Barnabas Lindars são defensores de que o Evangelho ensina que a salvação só pode ser alcançada através da sabedoria revelada, especificamente na crença em Jesus.[76]
Raymond Brown afirma que "a imagem joanina de um Salvador que veio de um mundo alienígena lá em cima, que disse que nem ele nem aqueles que o aceitaram eram deste mundo"[77] e que prometeram voltar para levá-los a uma habitação celestial[78] poderia ser encaixada na imagem gnóstica do mundo.[79] Ele sugeriu que semelhanças entre o Evangelho de João e o gnosticismo podem surgir de raízes comuns na literatura apocalíptica judaica.[80]
Comparação com os sinóticos
O Evangelho de João é significativamente diferente dos Evangelhos sinóticos, com grandes variações no material, na ênfase teológica, na cronologia e no estilo literário.[81] Há também algumas discrepâncias entre João e os sinóticos, o que resulta em algumas contradições.[81]
João não tem descrição de episódios vistos nos sinóticos, como o batismo de Jesus, o chamado dos Doze, os exorcismos, as parábolas, a Transfiguração e a Última Ceia.[82] Por outro lado, inclui cenas não encontradas nos sinóticos, como a de Jesus transformando a água em vinho no casamento em Caná, a ressurreição de Lázaro, Jesus lavando os pés de seus discípulos e várias visitas a Jerusalém.[81]
No quarto Evangelho, a mãe de Jesus, Maria, embora mencionada com frequência, nunca é identificada pelo nome.[83][84] João afirma que Jesus era conhecido como o "filho de José" em [[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#6:42|João 6:42]].[85] Para João, a cidade de origem de Jesus é irrelevante, pois ele vem de além deste mundo, e sim de Deus Pai.[86]
Enquanto João não menciona diretamente o batismo de Jesus, ele cita a descrição de João Batista da descida do Espírito Santo como uma pomba, como acontece no batismo de Jesus nos sinóticos.[82][81] Os principais discursos sinóticos de Jesus estão ausentes, incluindo o Sermão da Montanha e o Discurso das Oliveiras, além de que os exorcismos dos demônios não são mencionados em nenhuma ocasião, ao contrário dos sinóticos.[82][87] João nunca lista todos os Doze Discípulos e nomeia pelo menos um discípulo, Natanael, cujo nome não é encontrado nos sinóticos. Tomé recebe um apelido além de seu nome, onde é descrito como "Tomé, o Dídimo".[88]
Jesus é identificado com o Verbo ("Logos"), e o Verbo é identificada com theos ("deus" em grego);[89] nenhuma identificação sobre tal é feita nos sinóticos.[90] Em Marcos, Jesus exorta os discípulos a manter sua divindade em segredo, mas em João ele é muito aberto ao discutir isso, mesmo se referindo a si mesmo como "Eu sou", o título que Deus atribui a si mesmo em Êxodo em sua auto-revelação a Moisés.[91] Nos sinóticos, o tema principal é o Reino de Deus e o Reino dos Céus (o último especificamente em Mateus), enquanto o tema de João é Jesus como a fonte da vida eterna e o Reino é mencionado apenas duas vezes.[81] Em contraste com a expectativa sinótica do Reino (usando o termo parousia, que significa "presença"), João apresenta uma escatologia mais individualista.[92][93]
Também há discrepâncias relacionadas a fatos cronológicos, pois de acordo com os sinóticos, o ministério de Jesus decorre em um único ano, mas no de João ele acontece em três, como evidenciado por referências a três passagens da Páscoa. Os eventos não estão todos na mesma ordem: a data da crucificação é diferente, como é o tempo da unção de Jesus em Betânia, e a limpeza do templo ocorre no início do ministério de Jesus e não perto do seu fim.[81]
No que diz respeito ao estilo literário, o vocabulário é diferente e cheio de importação teológica: em João, Jesus não executa "milagres" (em Predefinição:Língua com nome, transl.: dynámeis, sing. δύνᾰμῐς, dýnamis), mas "sinais" (em Predefinição:Língua com nome, transl.: sēmeia, sing. σημεῖον, sēmeion) que revelam a sua identidade divina.[81] A maioria dos estudiosos considera que João não contém parábolas.[94] Em vez disso, contém histórias ou alegorias metafóricas, como as do Bom Pastor e da Videira Verdadeira, em que cada elemento individual corresponde a uma pessoa, grupo ou coisa específica. Alguns estudiosos, no entanto, encontram algumas parábolas como a história curta da mulher materna[95] ou do grão que está morrendo.[96]
Ainda observam-se discrepâncias de conteúdo entre os Evangelhos, pois de acordo com os sinóticos, como no episódio da prisão de Jesus, que segundo Marcos, Mateus e Lucas foi uma reação à limpeza do templo, enquanto, segundo João, foi desencadeada pela ressurreição de Lázaro.[81] Os fariseus, retratados como uniformemente opostos a Jesus nos Evangelhos sinóticos, são retratados como divididos; eles discutem frequentemente entre si nos relatos de João. Alguns, como Nicodemos, chegam até a ser parcialmente simpatizantes de Jesus. Acredita-se que seja uma descrição histórica mais precisa dos fariseus, que fez do debate um dos princípios do seu sistema de crença.[97]
Representações
O Evangelho foi retratado em narrações ao vivo e dramatizado em produções, esquetes, peças e representações da Paixão de Cristo, bem como em filmes. A representação mais recente ocorreu no filme de 2014 "O Evangelho segundo João", dirigido por David Batty e narrado por David Harewood e Brian Cox, com Selva Rasalingam como Jesus.[98] O filme de 2003, também denominado "O Evangelho segundo João", foi dirigido por Philip Saville, narrado por Christopher Plummer, e com Henry Ian Cusick no papel de Jesus.[99]
Partes do Evangelho foram utilizadas para a composição de músicas. Um desses fragmentos está na canção "Come and See", de Steve Wariner, escrito para o 20º aniversário da Aliança para a Educação Católica e incluindo fragmentos líricos tirados do Livro dos Signos.[100] Além disso, alguns compositores fizeram ajustes da Paixão como retratados no Evangelho, mais notavelmente o composto por Johann Sebastian Bach, embora alguns versos sejam baseados em passagens de Mateus.[101]
Ver também
Notas
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Burkett 2002, p. 215.
- ↑ Ehrman 2009.
- ↑ Lindars 1990, p. 63.
- ↑ Barrett 1978, p. 133.
- ↑ Barrett 1978, p. 137.
- ↑ De Santos Otero 1993, p. 97.
- ↑ Lindars 1990, p. 53.
- ↑ Chilton & Neusner 2006, p. 5.
- ↑ Lindars 1990, p. 59.
- ↑ Köstenberger, Kellum & Quarles 2009, p. 305.
- ↑ Witherington 2004, p. 83.
- ↑ «No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#1:1|João 1:1]])
- ↑ 13,0 13,1 13,2 Edwards 2015, p. 171.
- ↑ «Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#20:31|João 20:31]])
- ↑ Bauckham 2007, p. 271.
- ↑ «Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#21:24|João 21:24]])
- ↑ Joel B. Green, Scot McKnight, I. Howard Marshall (1992). Dictionary of Jesus and the Gospels: A Compendium of Contemporary Biblical Scholarship. [S.l.]: InterVarsity Press. p. 369. ISBN 978-0-8308-1777-1
- ↑ Lindars, Edwards & Court 2000, p. 41–42.
- ↑ Ehrman 2004, pp. 164–65.
- ↑ Lincoln 2005, p. 18.
- ↑ Edwards 2015, p. ix.
- ↑ Dunn 1992, pp. 182–83, 195.
- ↑ Carroll 2001, p. 92.
- ↑ «Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#8:44|João 8:44]])
- ↑ «Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#8:38|João 8:38]])
- ↑ «Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#11:53|João 11:53]])
- ↑ Carroll 2001, p. 85.
- ↑ Hendricks 2007.
- ↑ Senior 1991, pp. 155–56.
- ↑ Dunn 1992, p. 209.
- ↑ Lincoln 2005, pp. 29–30.
- ↑ 32,0 32,1 Fredriksen 2008, p. sem página.
- ↑ Reinhartz 2011, p. 168.
- ↑ Perkins 1993, p. 109.
- ↑ Reinhartz 2011, p. 171. Ver também: Jonathan Bourgel, " John 4:4–42: Defining A Modus Vivendi Between Jews And The Samaritans", Journal of Theological Studies 69 (2018), pp. 39–65 (https://www.academia.edu/37029909/Bourgel_-_JTS_-_John_4_4-42_The_terms_of_a_modus_vivendi_between_Jews_and_the_Samaritans)..
- ↑ Sanders 1995, pp. 57, 70–71.
- ↑ «A morte de Jesus: um fato sobre o qual não sabemos quase nada». El País. Consultado em 7 de abril de 2020
- ↑ «"No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim; e no jardim, um sepulcro novo, onde ninguém jamais fora colocado."» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#19:41|João 19:41]])
- ↑ Theissen & Merz 1998, pp. 36–37.
- ↑ 40,0 40,1 Metzger & Ehrman 1985, pp. 55–56.
- ↑ «Ordem dos livros da Bíblia». ACI Digital. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ Hurtado 2005, p. 53.
- ↑ 43,0 43,1 43,2 Harris 2006, pp. 302–10.
- ↑ 44,0 44,1 Funk & Jesus Seminar 1998, pp. 365–440.
- ↑ «Deturpação de João 1:1». Leandro Quadros. Consultado em 12 de janeiro de 2018
- ↑ «João 1 - Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas». Testemunhas de Jeová. Consultado em 12 de janeiro de 2018
- ↑ «Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/Marcos/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#10:45|Marcos 10:45]])
- ↑ «Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/Romanos/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#3:25|Romanos 3:25]])
- ↑ «Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#10:17-18|João 10:17-18]])
- ↑ «Então ele começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, fosse morto e três dias depois ressuscitasse.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/Marcos/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#8:31|Marcos 8:31]])
- ↑ «Porque ensinava os seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/Marcos/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#9:31|Marcos 9:31]])
- ↑ «Dizendo: Eis que nós subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios. E o escarnecerão, e açoitarão, e cuspirão nele, e o matarão; e, ao terceiro dia, ressuscitará.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/Marcos/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#10:33-34|Marcos 10:33-34]])
- ↑ «E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#3:14|João 3:14]])
- ↑ «Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis que EU SOU, e que nada faço por mim mesmo; mas isto falo como meu Pai me ensinou.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#8:28|João 8:28]])
- ↑ «E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#12:32|João 12:32]])
- ↑ Robert Kysar, "John: The Maverick Gospel" (Louisville: Westminster John Knox), 1976, pp. 49–54
- ↑ 57,0 57,1 57,2 57,3 57,4 57,5 57,6 57,7 Bauckham 2015.
- ↑ «Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#3:5|João 3:5]])
- ↑ «Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#6:51-58|João 6:51-58]])
- ↑ Citação: João escreveu: «19»
- ↑ 61,0 61,1 Moule 1962, p. 172.
- ↑ Moule 1962, p. 174.
- ↑ Shea, SJ, Henry J. (verão de 2017). «The Beloved Disciple and the Spiritual Exercises». Studies in the Spirituality of Jesuits. 49 (2)
- ↑ 64,0 64,1 Cross & Livingstone 2005.
- ↑ Barrett 1978, p. 16.
- ↑ 66,0 66,1 Harris 2006.
- ↑ «Quando o Senhor ficou sabendo disso, saiu da Judéia e voltou uma vez mais à Galiléia.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#4:3|João 4:3]])
- ↑ Olson 1999, p. 36.
- ↑ Kysar 2005, pp. 88ff.
- ↑ Brown 1997.
- ↑ Charlesworth, James H. "The Historical Jesus in the Fourth Gospel: A Paradigm Shift?." Journal for the Study of the Historical Jesus 8.1 (2010): 42
- ↑ DeConick, April D. "Who is Hiding in the Gospel of John? Reconceptualizing Johannine Theology and the Roots of Gnosticism." in Histories of the Hidden God: Concealment and Revelation in Western Gnostic, Esoteric, and Mystical Traditions. (2013) 13–29.
- ↑ Llewelyn, Stephen Robert, Alexandra Robinson, e Blake Edward Wassell. "Does John 8:44 Imply That the Devil Has a Father?: Contesting the Pro-Gnostic Reading." Novum Testamentum 60.1 (2018): 14–23.
- ↑ Most 2005, pp. 121ff.
- ↑ Skarsaune 2008, pp. 247ff.
- ↑ Lindars 1990, p. 62.
- ↑ «Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#17:14|João 17:14]])
- ↑ «Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#14:2-3|João 14:2-3]])
- ↑ Brown 1997, p. 375.
- ↑ Kovacs 1995.
- ↑ 81,0 81,1 81,2 81,3 81,4 81,5 81,6 81,7 Burge 2014, pp. 236–37.
- ↑ 82,0 82,1 82,2 Funk, Hoover & Jesus Seminar 1993, pp. 1–30.
- ↑ Michaels 1971, p. 733.
- ↑ Williamson 2004, p. 265.
- ↑ «E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#6:42|João 6:42]])
- ↑ Fredriksen 2008.
- ↑ Thompson 2006, p. 184.
- ↑ «Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#20:24|João 20:24]])
- ↑ Ehrman 2005.
- ↑ Carson, D. A. (1991). The Pillar New Testament Commentary: The Gospel According to John. Grand Rapids, MI: Wm. B. Eardmans Publishing Co. p. 117
- ↑ «E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/Êxodo/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#3:14|Êxodo 3:14]])
- ↑ Moule 1962, pp. 172–74.
- ↑ Sander 2015.
- ↑ Barry 1911.
- ↑ «A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#16:21|João 16:21]])
- ↑ «Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#12:24|João 12:24]])
- ↑ Neusner 2003, p. 8.
- ↑ «Interview: David Batty (The Gospel of John, 2014)». Patheos. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ «The Gospel of John». Rotten Tomatoes. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ «Come and See». WLP - Browse Products. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ Ambrose 2005.
Bibliografia
- Ambrose, Z. Philip (2005). «BWV 245». J.S. Bach: The Extant Texts of the Vocal Works in English Translations with Commentary. 2. Traduzido por Ambrose, Z. Philip. [S.l.]: Xlibris Corp. ISBN 978-1-4134-4600-5
- Barrett, C. K. (1978). The Gospel According to St. John: An Introduction with Commentary and Notes on the Greek Text 2nd ed. Philadelphia: Westminster John Knox Press. ISBN 978-0-664-22180-5
- Predefinição:Cite CE1913
- Bauckham, Richard (2007). The Testimony of the Beloved Disciple: Narrative, History, and Theology in the Gospel of John. [S.l.]: Baker. ISBN 978-0-8010-3485-5
- —— (2015). Gospel of Glory: Major Themes in Johannine Theology. Grand Rapids: Baker Academic. ISBN 978-1-4412-2708-9
- Blomberg, Craig (2011). The Historical Reliability of John's Gospel. [S.l.]: InterVarsity Press. ISBN 0-8308-3871-6
- Brown, Raymond E. (1966). The Gospel According to John, Volume 1. Col: Anchor Bible series. 29. [S.l.]: Doubleday. ISBN 978-0-385-01517-2
- Brown, Raymond E. (1997). An Introduction to the New Testament. New York: Anchor Bible. ISBN 0-385-24767-2
- Burge, Gary M. (2014). «Gospel of John». In: Evans, Craig A. The Routledge Encyclopedia of the Historical Jesus. [S.l.]: Routledge. ISBN 978-1-317-72224-3
- Burkett, Delbert (2002). An introduction to the New Testament and the origins of Christianity. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-00720-7
- Carroll, James (2001). Constantine's Sword: The Church and the Jews: A History. [S.l.]: Houghton Mifflin. p. 92. ISBN 978-0-395-77927-9
- Carson, D. A.; Moo, Douglas J. (2009). An Introduction to the New Testament. [S.l.]: HarperCollins Christian Publishing. ISBN 978-0-310-53955-1
- Chilton, Bruce; Neusner, Jacob (2006). Judaism in the New Testament: Practices and Beliefs. [S.l.]: Routledge. ISBN 978-1-134-81497-8
- Combs, William W. (1987). «Nag Hammadi, Gnosticism and New Testament Interpretation». Grace Theological Journal. 8 (2): 195–212. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 21 de outubro de 2016
- Cross, Frank Leslie; Livingstone, Elizabeth A., eds. (2005). «John, Gospel of St.». The Oxford Dictionary of the Christian Church. New York: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-280290-3
- Denaux, Adelbert (1992). «The Q-Logion Mt 11, 27 / Lk 10, 22 and the Gospel of John». In: Denaux, Adelbert. John and the Synoptics. Col: Bibliotheca Ephemeridum Theologicarum Lovaniensium. 101. [S.l.]: Leuven University Press. pp. 113–47. ISBN 978-90-6186-498-1
- Dunn, James D. G., ed. (1992). Jews and Christians: The Parting of the Ways – A.D. 70 to 135. Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing. ISBN 978-0-8028-4498-9
- Alexander, Philip S. (1992). 'The Parting of the Ways' from the Perspective of Rabbinic Judaism. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-8028-4498-9
- Dunn, James D. G. (1992). The Question of Anti-Semitism in the New Testament Writings of the Period. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-8028-4498-9
- Edwards, Ruth B. (2015). Discovering John: Content, Interpretation, Reception. Col: Discovering Biblical Texts. Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing. ISBN 978-0-8028-7240-1
- Ehrman, Bart D. (2004). The New Testament: A Historical Introduction to the Early Christian Writings. New York: Oxford. ISBN 0-19-515462-2
- Ehrman, Bart D. (2005). Misquoting Jesus: The Story Behind Who Changed the Bible and Why. [S.l.]: HarperCollins. ISBN 978-0-06-073817-4
- Ehrman, Bart D. (2009). Jesus, Interrupted. [S.l.]: HarperOne. ISBN 978-0-06-117393-6
- Fredriksen, Paula (2008). From Jesus to Christ: The Origins of the New Testament Images of Jesus. [S.l.]: Yale University Press. ISBN 978-0-300-16410-7
- Funk, Robert W.; Hoover, Roy W.; Jesus Seminar (1993). The Five Gospels: The Search for the Authentic Words of Jesus. [S.l.]: Polebridge Press. ISBN 978-0-944344-57-6
- Funk, Robert W.; Jesus Seminar (1998). The Acts of Jesus: The Search for the Authentic Deeds of Jesus. [S.l.]: HarperSanFrancisco. ISBN 978-0-06-062978-6
- Harris, Stephen L. (2006). Understanding the Bible 7th ed. [S.l.]: McGraw-Hill. ISBN 978-0-07-296548-3
- Hendricks, Obrey M., Jr. (2007). «The Gospel According to John». In: Coogan, Michael D.; Brettler, Marc Z.; Newsom, Carol A.; Perkins, Pheme. The New Oxford Annotated Bible 3rd ed. Peabody, Massachusetts: Hendrickson Publishers, Inc. ISBN 978-1-59856-032-9
- Hurtado, Larry W. (2005). How on Earth Did Jesus Become a God?: Historical Questions about Earliest Devotion to Jesus. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing. ISBN 978-0-8028-2861-3
- Köstenberger, Andreas J.; Kellum, Leonard Scott; Quarles, Charles L. (2009). «The Gospel According to John». The Cradle, the Cross, and the Crown: An Introduction to the New Testament. Nashville: B&H Publishing Group. ISBN 978-0-8054-4365-3
- Kovacs, Judith L. (1995). «Now Shall the Ruler of This World Be Driven Out: Jesus' Death as Cosmic Battle in John 12:20–36». Journal of Biblical Literature. 114 (2): 227–47. JSTOR 3266937. doi:10.2307/3266937
- Kysar, Robert (2005). Voyages with John: Charting the Fourth Gospel. [S.l.]: Baylor University Press. ISBN 978-1-932792-43-0
- Kysar, Robert (2007). «The Dehistoricizing of the Gospel of John». In: Anderson, Paul N.; Just, Felix; Thatcher, Tom. John, Jesus, and History, Volume 1: Critical Appraisals of Critical Views. Col: Society of Biblical Literature Symposium series. 44. [S.l.]: Society of Biblical Literature. ISBN 978-1-58983-293-0
- Ladd, George Eldon; Hagner, Donald Alfred (1993). A Theology of the New Testament. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing. ISBN 0-8028-0680-5
- Lincoln, Andrew (2005). Gospel According to St John: Black's New Testament Commentaries. [S.l.]: Bloomsbury Publishing. ISBN 978-1-4411-8822-9
- Lindars, Barnabas (1990). John. Col: New Testament Guides. 4. [S.l.]: A&C Black. ISBN 978-1-85075-255-4
- Lindars, Barnabas; Edwards, Ruth; Court, John M. (2000). The Johannine Literature. [S.l.]: A&C Black. ISBN 978-1-84127-081-4
- Metzger, B. M.; Ehrman, B. D. (1985). The Text of New Testament. [S.l.]: Рипол Классик. ISBN 978-5-88500-901-0
- Michaels, J. Ramsey (1971). «Verification of Jesus' Self-Revelation in His passion and Resurrection (18:1–21:25)». The Gospel of John. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing. ISBN 978-1-4674-2330-4
- Most, Glenn W. (2005). Doubting Thomas. [S.l.]: Harvard University Press. ISBN 978-0-674-01914-0
- Moule, C. F. D. (julho de 1962). «The Individualism of the Fourth Gospel». Novum Testamentum,. 5 (2/3): 171–90. JSTOR 1560025. doi:10.2307/1560025
- Neusner, Jacob (2003). Invitation to the Talmud: A Teaching Book. Col: South Florida Studies in the History of Judaism. 169. [S.l.]: Wipf and Stock Publishers. ISBN 978-1-59244-155-6
- Olson, Roger E. (1999). The Story of Christian Theology: Twenty Centuries of Tradition & Reform. Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press. ISBN 978-0-8308-1505-0
- De Santos Otero, Aurelio (1993). Los Evangelios Apocrifos [The Apochryphal Gospels]. Col: Biblioteca de Autores Cristianos (em Espanhol). 148 9th ed. Madrid: [s.n.] ISBN 978-84-7914-044-1
- Pagels, Elaine H. (2003). Beyond Belief: The Secret Gospel of Thomas. New York: Random House. ISBN 0-375-50156-8
- Porter, Stanley E. (2015). John, His Gospel, and Jesus: In Pursuit of the Johannine Voice. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing. ISBN 978-0-8028-7170-1
- Van den Broek, Roelof; Vermaseren, Maarten Jozef (1981). Studies in Gnosticism and Hellenistic Religions. Col: Études préliminaires aux religions orientales dans l'Empire romain. 91. Leiden: E. J. Brill. ISBN 978-90-04-06376-1
- Reinhartz, Adele (2011). «John». In: Levine, Amy-Jill; Brettler, Marc Z. The Jewish Annotated New Testament. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-992706-7
- Sanders, E. P. (1995). The Historical Figure of Jesus. [S.l.]: Penguin UK. ISBN 978-0-14-192822-7
- Senior, Donald (1991). The Passion of Jesus in the Gospel of John. Col: Passion of Jesus Series. 4. [S.l.]: Liturgical Press. ISBN 978-0-8146-5462-0
- Skarsaune, Oskar (2008). In the Shadow of the Temple: Jewish Influences on Early Christianity. [S.l.]: InterVarsity Press. ISBN 978-0-8308-2670-4
- Theissen, Gerd; Merz, Annette (1998) [1996]. The Historical Jesus: A Comprehensive Guide. [S.l.]: Fortress Press. ISBN 978-1-4514-0863-8
- Thompson, Marianne Maye (2006). «The Gospel According to John». In: Barton, Stephen C. The Cambridge Companion to the Gospels. Col: Cambridge Companions to Religion. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-80766-1
- Williamson, Lamar, Jr. (2004). Preaching the Gospel of John: Proclaiming the Living Word. Louisville: Westminster John Knox Press. ISBN 978-0-664-22533-9
- Witherington, Ben (2004). The New Testament Story. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing. ISBN 978-0-8028-2765-4
- Zimmermann, Ruben (2015). Puzzling the Parables of Jesus: Methods and Interpretation. Minneapolis: Fortress Press. ISBN 978-1-4514-6532-7
Leitura adicional
- Brown, Raymond E. (1965). «Does the New Testament call Jesus God?». Theological Studies. 26: 545–73
- Brown, Raymond E. (1979). The Community of the Beloved Disciple. [S.l.]: Paulist Press. ISBN 978-0-8091-2174-8
- Carson, D.A. (1991). The Gospel According to John. Col: Pillar New Testament Commentary Series. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing. ISBN 978-0-8028-3683-0
- Culpepper, R. Alan (1983). Anatomy of the Fourth Gospel: A Study in Literary Design. Minneapolis: Fortress. ISBN 978-0-8006-2068-4
- Dodd, C.H. (1 de maio de 1968). The Interpretation of the Fourth Gospel. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-09517-4
- Estes, Douglas (2008). The Temporal Mechanics of the Fourth Gospel: A Theory of Hermeneutical Relativity in the Gospel of John (BIS 92). Leiden: Brill. ISBN 978-90-04-16598-4
- Predefinição:Catholic Encyclopedia
- Hamid-Khani, Saeed (2000). Revelation and Concealment of Christ: A Theological Inquiry into the Elusive Language of the Fourth Gospel (WUNT 120). Tubingen: Mohr Siebeck. ISBN 978-3-16-147138-4
- Hill, Charles E. (2006). The Johannine Corpus in the Early Church. New York: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-929144-1
- Jensen, Robin M. (outubro de 2002). The Two Faces of Jesus. Bible Review. [S.l.: s.n.] p. 42
- M'Cheyne, Robert Murray (30 de abril de 2007). Bethany: Discovering Christ's Love in Times of Suffering When Heaven Seems Silent (A Study of John 12). [S.l.]: Diggory Press. ISBN 978-1-84685-702-7
- Morris, Leon (1995). The Gospel According to St. John. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing Co. ISBN 978-0-8028-2504-9
- Robinson, John A.T. (1990). Redating the New Testament. [S.l.]: Trinity Press International. ISBN 978-0-334-02300-5. OL 9427964M
- Erro de script: Nenhum módulo desse tipo "Citar enciclopédia".
- Sloyan, Gerard Stephen (2006). What are They Saying about John?. Col: What Are They Saying about ... ? series Revised ed. [S.l.]: Paulist Press. ISBN 978-0-8091-4337-5
- Smith, D. Moody (2010). «Jesus Tradition in the Gospel of John». In: Holmén, Tom; Porter, Stanley E. Handbook for the Study of the Historical Jesus. [S.l.]: BRILL. ISBN 978-90-04-16372-0
- Thatcher, Tom, ed. (2007). What We Have Heard from the Beginning: The Past, Present and Future of Johannine Studies. Waco: Baylor University Press. ISBN 978-1-60258-010-7
- Thatcher, Tom (2009). «Aspects of Historicity in the Fourth Gospel: Phase Two of the John, Jesus, and History Project». In: Anderson, Paul N.; Just, Felix; Thatcher, Tom. John, Jesus, and History, Volume 2: Aspects of Historicity in the Fourth Gospel. Col: Society of Biblical Literature Symposium series. 44. [S.l.]: Society of Biblical Literature. ISBN 1589833929
- Theissen, Gerd (2011). The New Testament: A Literary History. Traduzido por Maloney, Linda M. [S.l.]: Fortress Press. ISBN 978-0-8006-9785-3
- Thompson, Marianne Meye (1996). «The Historical Jesus and the Johannine Christ». In: Smith, Dwight Moody; Culpepper, R. Alan; Black, Carl Clifton. Exploring the Gospel of John: In Honor of D. Moody Smith. Col: Old Testament Library. [S.l.]: Westminster John Knox Press. ISBN 978-0-664-22083-9
- Thompson, Marianne Meye (2011). «John». In: Fee, Gordon D.; Hubbard, Robert L., Jr. The Eerdmans Companion to the Bible. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing. ISBN 978-0-8028-3823-0
- Vermes, Geza (2004). The Authentic Gospel of Jesus. [S.l.]: Penguin UK. ISBN 978-0-14-191260-8
- Wansbrough, Henry (2015). Introducing the New Testament. [S.l.]: Bloomsbury Publishing. ISBN 978-0-567-65670-4
- White, L. Michael (2010). Scripting Jesus: The Gospels in Rewrite. [S.l.]: Harper Collins. ISBN 978-0-06-198537-9
- A Brief Introduction to the Gospel According to John
- Gospel According to John, Encyclopædia Britannica Online.
- A textual commentary on the Gospel of JohnDetailed text; critical discussion of the 300 most important variants of the Greek text (PDF, 376 pages; archived on 4 March 2016)
- John Rylands papyrus:text, translation, illustration and a bibliography of the discussion
- John, Gospel of St.in the 1911 Encyclopædia Britannica – collected comments; archived 4 April 2006
- Conflicts Between the Gospel of John & the Remaining Three (synoptic) Gospelson ReligiousTolerance.com.
- John Henry Bernard, Alan Hugh McNeile, A critical and exegetical commentary on the Gospel according to St. John, Continuum International Publishing Group, 2000.
Ligações externas
- Evangelho segundo João - Almeida Corrigida Fiel
- Evangelho segundo João - Almeida Revista e Corrigida (1995)
- Evangelho segundo João - Nova Versão Internacional
- Evangelho segundo João - Scrivener’s Textus Receptus 1894
- Evangelho segundo João - Nestle 1904 Greek New Testament
- Evangelho segundo João - Bíblia Ave Maria
- Evangelho segundo João - Vulgata Latina
- Evangelho segundo João - Tradução do Novo Mundo (revisão de 2015)