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No quarto evangelho, a mãe de Jesus, [[Maria (mãe de Jesus)|Maria]], embora mencionada com frequência, nunca é identificada pelo nome.{{sfn|Michaels|1971|p=733}}{{sfn|Williamson|2004|p=265}} João afirma que Jesus era conhecido como o "filho de José" em 6:42.<ref>{{citar bíblia|João|6|42|citação=E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?}}</ref> Para João, a cidade de origem de Jesus é irrelevante, pois ele vem de além deste mundo, e sim de [[Deus Pai]].{{sfn|Fredriksen|2008}} | No quarto evangelho, a mãe de Jesus, [[Maria (mãe de Jesus)|Maria]], embora mencionada com frequência, nunca é identificada pelo nome.{{sfn|Michaels|1971|p=733}}{{sfn|Williamson|2004|p=265}} João afirma que Jesus era conhecido como o "filho de José" em 6:42.<ref>{{citar bíblia|João|6|42|citação=E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?}}</ref> Para João, a cidade de origem de Jesus é irrelevante, pois ele vem de além deste mundo, e sim de [[Deus Pai]].{{sfn|Fredriksen|2008}} | ||
Enquanto João não menciona diretamente o [[batismo de Jesus]], ele cita a descrição de [[João Batista]] da descida do Espírito Santo como uma [[pomba]], como acontece no batismo de Jesus nos sinópticos.{{sfn|Funk|Hoover|Jesus Seminar|1993|pp=1–30}}{{sfn|Burge|2014|pp=236–37}} Os principais discursos sinópticos de Jesus estão ausentes, incluindo o [[Sermão da Montanha]] e o [[Discurso das Oliveiras]], além de que os [[milagres de Jesus|exorcismos dos demônios]] não são mencionados em nenhuma ocasião, ao contrário dos sinópticos.{{sfn|Funk|Hoover|Jesus Seminar|1993|pp=1–30}}{{sfn|Thompson|2006|p=184}} João nunca lista todos os [[Doze Discípulos]] e nomeia pelo menos um discípulo, [[Natanael]], cujo nome não é encontrado nos sinópticos. [[Tomé]] recebe um apelido além de seu nome, onde é descrito como "Tomé, o Dídimo".<ref>{{citar bíblia|João|20|24|citação=Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.}}</ref> | Enquanto João não menciona diretamente o [[batismo de Jesus]], ele cita a descrição de [[João Batista]] da descida do Espírito Santo como uma [[pomba]], como acontece no batismo de Jesus nos sinópticos.{{sfn|Funk|Hoover|Jesus Seminar|1993|pp=1–30}}{{sfn|Burge|2014|pp=236–37}} Os principais discursos sinópticos de Jesus estão ausentes, incluindo o [[Sermão da Montanha]] e o [[Discurso das Oliveiras]], além de que os [[milagres de Jesus|exorcismos dos demônios]] não são mencionados em nenhuma ocasião, ao contrário dos sinópticos.{{sfn|Funk|Hoover|Jesus Seminar|1993|pp=1–30}}{{sfn|Thompson|2006|p=184}} João nunca lista todos os [[Discípulos de Jesus|Doze Discípulos]] e nomeia pelo menos um discípulo, [[Natanael]], cujo nome não é encontrado nos sinópticos. [[São Tomé|Tomé]] recebe um apelido além de seu nome, onde é descrito como "Tomé, o Dídimo".<ref>{{citar bíblia|João|20|24|citação=Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.}}</ref> | ||
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Edição das 03h38min de 12 de janeiro de 2018
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Predefinição:Infobox O Evangelho segundo João (em Predefinição:Língua com nome, transl.: Tò katà Iōánnēn euangélion), também referido como Evangelho de João, o Quarto Evangelho ou simplesmente João, é um dos quatro evangelhos canônicos no Novo Testamento. Ele tradicionalmente é o quarto evangelho, sucedendo aos evangelhos sinópticos de Mateus, Marcos e Lucas.
Apesar do autor do Evangelho de João ser anônimo,[1] a tradição cristã geralmente a atribui para João, o Apóstolo, filho de Zebedeu e um dos doze apóstolos de Jesus.[2] Este evangelho está tão relacionado em estilo e conteúdo com as outras três epístolas joaninas que os estudiosos tratam estes quatro livros,[3] juntamente com o Livro de Apocalipse, como uma única coleção de escritos dentro da literatura joanina, embora não necessariamente tenham sido escritos pelo mesmo autor.Predefinição:Refn
Alguns estudiosos sugeriram que uma tradição tenha se desenvolvido em torno da "comunidade joânica", que deu origem à este evangelho.[4][5] A descoberta de um grande número de fragmentos de papiro de manuscritos com temas joaninos levou mais estudiosos a reconhecer que os textos estavam entre os mais influentes da Igreja primitiva.[6]
Os discursos contidos neste evangelho tiveram seu enfoque em questões do debate igreja-sinagoga no momento da sua composição.[7] É notável que, em João, a comunidade parece definir-se principalmente em contraste com o judaísmo, e não como parte de uma comunidade cristã mais ampla.[8] Embora o cristianismo tenha começado como um movimento dentro do judaísmo, ele se separou gradualmente do judaísmo por causa de mútua oposição entre as duas religiões.[9]
Estrutura e conteúdo
Predefinição:Capítulos do Evangelho de João O Evangelho de João pode ser dividido em quatro seções: um prólogo (1:1-18), um Livro dos Sinais (1: 19-12: 50), um Livro da Glória (13: 1-20: 31) e um epílogo (21).[10] A estrutura é esquemática: existem sete "sinais" que culminam na ressurreição de Lázaro (prenunciando a ressurreição de Jesus) e sete provérbios e discursos sobre "Eu sou", que culminaram com a proclamação de Jesus como "meu senhor e meu Deus" - o mesmo título (dominus et deus) reivindicado pelo imperador romano Domiciano.[11]
Prólogo
No prólogo do Evangelho de João, o autor inicia citando que "No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".[12] Ele coloca Jesus como figura cósmica como o Logos foi feito carne e revelado por Deus, dando a salvação aos que nele acreditam. João Batista, André e Natanael testemunham ele como o Cordeiro de Deus, o Filho de Deus, e o Cristo.[13]
Livro dos Sinais
O Livro dos Sinais aborda a narrativa do ministério público de Jesus, iniciando com a apresentação dos primeiros discípulos de Jesus. Consiste em sete milagres ou "sinais", intercalados com longos diálogos, discursos, e trechos "amém, amém", e "Eu Sou", que culminaram com a ressurreição de Lázaro dentre os mortos. Em João, é isso, e não a limpeza do Templo, que leva as autoridades a ter executado Jesus. Os sete sinais consistem no milagre de Jesus no casamento em Caná, na cura do filho do oficial real, na cura do paralítico em Betesda, na alimentação dos 5.000, na caminhada sobre a água, na cura do homem nascido cego, e na ressurreição de Lázaro. Outros incidentes relatados neste segmento do evangelho incluem a limpeza do Templo; a conversa de Jesus com o fariseu Nicodemos, onde ele explica a importância do renascimento espiritual; a sua conversa com a samaritana no poço, onde ele fala o Discurso sobre a Água da Vida; o Discurso do Pão da Vida, que levou muitos de seus discípulos a rejeitarem-o; a mulher adúltera; o argumento de que Jesus é a Luz do Mundo; a resposta de Jesus a Pilatos; a perícope do Bom Pastor; a rejeição de Jesus pelos judeus; o versículo Jesus chorou; o plano para matar Jesus; a unção de Jesus; a entrada triunfal em Jerusalém; a predição da glorificação do Filho do Homem; e a predição do Juízo Final.
Livro da Glória
O Livro da Glória aborda a narrativa da Paixão de Cristo, da Ressurreição de Jesus e das aparições de Jesus após a ressurreição. Ele inicia a narrativa da Paixão com um relato da Última Ceia que difere significativamente daquela encontrada nos evangelhos sinópticos, com Jesus lavando os pés dos discípulos em vez de inaugurar uma nova aliança de seu corpo e sangue. Isto é sucedido pelo discurso de adeus de Jesus, um relato de sua traição, prisão, julgamento, morte, sepultamento, aparições após a ressurreição, e um convite final para seus seguidores. Também inclui a negação de Pedro, a instituição do Novo Mandamento e da Nova Aliança, a promessa de Paráclito, a promessa da Videira Verdadeira, a Oração do Sumo Sacerdote, a zombaria com Jesus e a coroação com espinhos, o Ecce homo, a descoberta do túmulo vazio, o Noli me tangere, a Grande Comissão e a incredulidade de Tomé. A seção termina com uma conclusão sobre o propósito do evangelho: "[tais relatos] foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.".[14][13]
Epílogo
O epílogo, registrado no capítulo 21 do Evangelho de João, aborda a aparição de Jesus após a ressurreição para os seus discípulos, em um lago, a pesca milagrosa, a profecia da crucificação de Pedro, a restauração de Pedro, e o fato dele ser o Discípulo amado.[13] A maioria dos estudiosos acredita que este capítulo seja uma adição ao evangelho em si.[15]
Papirologia
A influência da papirologia sobre os estudos do Velho e o Novo Testamento foi fenomenal. A maioria dos papiros encontrados data dos primeiros 300 anos da Era Cristã. Sendo assim, é possível estabelecer um estudo da gramática desse período. Com base nos argumentos da gramática histórica, a composição dos livros do Novo Testamento é datada do primeiro século da nossa era.[16]
O Papiro P52, fragmento do Evangelho Segundo João, encontrado no Egito em 1920 por C. H. Roberts pode ser paleograficamente datado de c. 125 D.C.. Decorrido um certo tempo para o livro entrar em circulação, deve-se atribuir ao quarto Evangelho uma data próxima do fim do primeiro século - isto também está em conformidade com a tradição cristã conservadora.[16]
Manuscrito: Papiro P52
O Papiro P52, também conhecido como o "fragmento de João", é um fragmento do papiro exposto na biblioteca de John Rylands, em Manchester, Reino Unido. Contém partes do capítulo 18 do Evangelho de João, em grego (31 - 33 e 37-38). Embora Rylands P52 seja aceito geralmente como registro canônico, a datação do papiro não é assunto de consenso entre os comentadores. Mas o estilo da escrita leva a uma data entre os anos de 125 e 160 d.C..[17]
Comparação com os sinópticos
O Evangelho de João é significativamente diferente dos evangelhos sinópticos, com grandes variações no material, na ênfase teológica, na cronologia e no estilo literário.[18] Há também algumas discrepâncias entre João e os sinópticos, o que resulta em algumas contradições.[18]
Material
João não tem descrição de episódios vistos nos sinópticos, como o batismo de Jesus, o chamado dos Doze, os exorcismos, as parábolas, a Transfiguração e a Última Ceia.[19] Por outro lado, inclui cenas não encontradas nos sinópticos, como a de Jesus transformando a água em vinho no casamento em Caná, a ressurreição de Lázaro, Jesus lavando os pés de seus discípulos e várias visitas a Jerusalém.[18]
No quarto evangelho, a mãe de Jesus, Maria, embora mencionada com frequência, nunca é identificada pelo nome.[20][21] João afirma que Jesus era conhecido como o "filho de José" em 6:42.[22] Para João, a cidade de origem de Jesus é irrelevante, pois ele vem de além deste mundo, e sim de Deus Pai.[23]
Enquanto João não menciona diretamente o batismo de Jesus, ele cita a descrição de João Batista da descida do Espírito Santo como uma pomba, como acontece no batismo de Jesus nos sinópticos.[19][18] Os principais discursos sinópticos de Jesus estão ausentes, incluindo o Sermão da Montanha e o Discurso das Oliveiras, além de que os exorcismos dos demônios não são mencionados em nenhuma ocasião, ao contrário dos sinópticos.[19][24] João nunca lista todos os Doze Discípulos e nomeia pelo menos um discípulo, Natanael, cujo nome não é encontrado nos sinópticos. Tomé recebe um apelido além de seu nome, onde é descrito como "Tomé, o Dídimo".[25]
Ênfase teológica
Jesus é identificado com a Palavra ("Logos"), e a Palavra é identificada com theos ("deus" em grego);[26] nenhuma identificação sobre tal é feita nos sinópticos.[27] Em Marcos, Jesus exorta os discípulos a manter sua divindade em segredo, mas em João ele é muito aberto ao discutir isso, mesmo se referindo a si mesmo como "Eu sou", o título que Deus atribui a si mesmo em Êxodo em sua auto-revelação a Moisés.[28] Nos sinópticos, o tema principal é o Reino de Deus e o Reino dos Céus (o último especificamente em Mateus), enquanto o tema de João é Jesus como a fonte da vida eterna e o Reino é mencionado apenas duas vezes.[18] Em contraste com a expectativa sinóptica do Reino (usando o termo parousia, que significa "chegar"), João apresenta uma escatologia mais individualista.[29][30]
Cronologia
Nos sinópticos, o ministério de Jesus decorre em um único ano, mas no de João ele acontece em três, como evidenciado por referências a três passagens da Páscoa. Os eventos não estão todos na mesma ordem: a data da crucificação é diferente, como é o tempo da unção de Jesus em Betânia, e a limpeza do templo ocorre no início do ministério de Jesus e não perto do seu fim.[18]
Estilo literário
O vocabulário é diferente e cheio de importação teológica: em João, Jesus não trabalha "milagres" (em Predefinição:Língua com nome, transl.: dynámeis, sing. δύνᾰμῐς, dýnamis), mas "sinais" (em Predefinição:Língua com nome, transl.: sēmeia, sing. σημεῖον, sēmeion) que revelam a sua identidade divina.[18] A maioria dos estudiosos considera que João não contém parábolas.[31] Em vez disso, contém histórias ou alegorias metafóricas, como as do Bom Pastor e da Videira Verdadeira, em que cada elemento individual corresponde a uma pessoa, grupo ou coisa específica. Alguns estudiosos, no entanto, encontram algumas parábolas como a história curta da mulher materna[32] ou do grão que está morrendo.[33]
Discrepâncias
De acordo com os sinópticos, a prisão de Jesus foi uma reação à limpeza do templo, enquanto, segundo João, foi desencadeada pela ressurreição de Lázaro.[18] Os fariseus, retratados como uniformemente opostos a Jesus nos evangelhos sinópticos, são retratados como divididos; eles discutem frequentemente entre si nos relatos de João. Alguns, como Nicodemos, chegam até a ser parcialmente simpatizantes de Jesus. Acredita-se que seja uma descrição histórica mais precisa dos fariseus, que fez do debate um dos princípios do seu sistema de crença.[34]
Ver também
Notas
Referências
- ↑ Burkett 2002, p. 215.
- ↑ Ehrman 2009.
- ↑ Lindars 1990, p. 63.
- ↑ Barrett 1978, p. 133.
- ↑ Barrett 1978, p. 137.
- ↑ De Santos Otero 1993, p. 97.
- ↑ Lindars 1990, p. 53.
- ↑ Chilton & Neusner 2006, p. 5.
- ↑ Lindars 1990, p. 59.
- ↑ Köstenberger, Kellum & Quarles 2009, p. 305.
- ↑ Witherington 2004, p. 83.
- ↑ «No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
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- ↑ 13,0 13,1 13,2 Edwards 2015, p. 171.
- ↑ «Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#20:31|João 20:31]])
- ↑ Bauckham 2007, p. 271.
- ↑ 16,0 16,1 Arqueologia Bíblica: FATEFFIR
- ↑ P52: A Fragment of the Gospel of John (em inglês)
- ↑ 18,0 18,1 18,2 18,3 18,4 18,5 18,6 18,7 Burge 2014, pp. 236–37.
- ↑ 19,0 19,1 19,2 Funk, Hoover & Jesus Seminar 1993, pp. 1–30.
- ↑ Michaels 1971, p. 733.
- ↑ Williamson 2004, p. 265.
- ↑ «E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
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- ↑ Fredriksen 2008.
- ↑ Thompson 2006, p. 184.
- ↑ «Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
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- ↑ Moule 1962, pp. 172–74.
- ↑ Sander 2015.
- ↑ Barry 1911.
- ↑ «A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
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- ↑ «Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.» ([[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/João/
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Ligações externas
- «Evangelho de João» (em português)