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Ereira (Montemor-o-Velho): mudanças entre as edições

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|[[Ficheiro:Casa do Torreão.JPG|thumb|A Casa do Torreão]]
Durante muitos séculos o Convento de Almiara ([[Verride]]) foi habitada por Crúzios, frades pertencentes ao convento de [[Santa Cruz de Coimbra]], que tinham na sua posse a maior parte das terras do Baixo Mondego. Estes frades incentivavam gentes da região a arrendar grandes extensões de terra, entre elas a granja de Ereira.
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Durante muitos [[século]]s, o Convento de Almiara ([[Verride]]) foi habitada por Crúzios, frades pertencentes ao convento de [[Santa Cruz de Coimbra]], que tinham na sua posse a maior parte das terras do Baixo Mondego. Estes frades incentivavam gentes da região a arrendar grandes extensões de terra, entre elas a granja de Ereira.


Formaram-se, assim, os morgadios, cujo contrato visava que, em caso de morte do proprietário, a terra poderia ser herdada pelo filho primogénito e só por este, e em caso da sua inexistência poderia ser herdado pela filha mais velha até à existência de descendência [[homem|masculina]]. Os proprietários tinham de manter toda a área que lhes pertencia [[cultivo|cultivada]] e tinham ainda de doar aos senhores eclesiásticos a dízima, ou seja, uma décima parte das colheitas feitas, se tal não ocorresse os tributos duplicariam e as terras ser-lhe-iam retiradas.
Formaram-se, assim, os morgadios, cujo contrato visava que, em caso de morte do proprietário, a terra poderia ser herdada pelo filho primogénito e só por este, e em caso da sua inexistência poderia ser herdado pela filha mais velha até à existência de descendência [[homem|masculina]]. Os proprietários tinham de manter toda a área que lhes pertencia [[cultivo|cultivada]] e tinham ainda de doar aos senhores eclesiásticos a dízima, ou seja, uma décima parte das colheitas feitas, se tal não ocorresse os tributos duplicariam e as terras ser-lhe-iam retiradas.
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Criada pela Lei n.º 67/84,  de 31 de Dezembro, com lugares desanexados da freguesia de Verride
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Edição atual tal como às 18h22min de 5 de outubro de 2021

Portugal Portugal Ereira 
  Freguesia  
Casa do Torreão
Casa do Torreão
Localização
[[File:Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continental|290px|Ereira está localizado em: Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continental]]
<div style="position: absolute; z-index: 2; top: Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.%; left: Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.%; height: 0; width: 0; margin: 0; padding: 0;"><div style="position: relative; text-align: center; left: -Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.px; top: -Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.px; width: Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continentalpx; font-size: Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continentalpx;">
<div style="font-size: 90%; line-height: 110%; position: relative; top: -1.5em; width: 6em; Erro de expressão: Operador < inesperado.">Ereira
Localização de Ereira em Portugal
Coordenadas 40° 09' 09" N 8° 42' 43" O
Região Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região
Município Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho
Administração
Tipo Junta de freguesia
Presidente Vasco Gonçalo Sousa Martins (PS)
Características geográficas
Área total 7,26 km²
População total (2011) 649 hab.
Densidade 89,4 hab./km²
Outras informações
Orago Santo António

Ereira é uma freguesia portuguesa do município de Montemor-o-Velho, com 7,26 km² de área e 649 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 89,4 hab/km².

Durante muitos séculos o Convento de Almiara (Verride) foi habitada por Crúzios, frades pertencentes ao convento de Santa Cruz de Coimbra, que tinham na sua posse a maior parte das terras do Baixo Mondego. Estes frades incentivavam gentes da região a arrendar grandes extensões de terra, entre elas a granja de Ereira.

Formaram-se, assim, os morgadios, cujo contrato visava que, em caso de morte do proprietário, a terra poderia ser herdada pelo filho primogénito e só por este, e em caso da sua inexistência poderia ser herdado pela filha mais velha até à existência de descendência masculina. Os proprietários tinham de manter toda a área que lhes pertencia cultivada e tinham ainda de doar aos senhores eclesiásticos a dízima, ou seja, uma décima parte das colheitas feitas, se tal não ocorresse os tributos duplicariam e as terras ser-lhe-iam retiradas.

No século XV (1414) foi erguida a primeira "habitação" na granja de Ereira, que dá pelo nome de casa do Torreão; esta era usada para recebimento de rendas e como moradia dos procuradores. Serviu depois como atelier de João de Ruão.

Nenhuma outra habitação foi construída, ou pelo menos não está descrita nem se conhece a construção, até ao século XIX. Neste século muitas coisas mudaram. Devido a vários acontecimentos nacionais, entre eles as invasões francesas e a fuga da família real para o Brasil, ocorreu em 1820 a revolução liberal; embora o liberalismo definitivo só se tenha instaurado em 1834.

Com esta revolução, eliminaram-se situações de privilégio e o monopólio de atividades económicas, libertando-se desta forma a terra e o comércio. Foram abolidas as ordens religiosas e houve nacionalização dos seus bens, aboliram-se, assim, os morgadios ou parte deles e suspenderam-se as dízimas. Foi nesta altura que o povo conseguiu adquirir pequenas parcelas de terreno que cultivava e onde construía as suas habitações."'

Localização no Município de Montemor-o-Velho
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Ereira (Montemor-o-Velho)

População

População da freguesia de Ereira [1]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
Ereira 799 714

649

Evolução da População (1864 / 2011) Grupos Etários (2001 e 2011) Grupos Etários (2001 e 2011)

Criada pela Lei n.º 67/84, de 31 de Dezembro, com lugares desanexados da freguesia de Verride

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Referências

  1. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
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