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Ereira (Montemor-o-Velho): mudanças entre as edições

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'''Ereira''' é uma [[Lista de freguesias portuguesas|freguesia]] [[Portugal|portuguesa]] do [[lista de municípios portugueses|concelho]] de [[Montemor-o-Velho]], com 7,26 km² de área e 714 habitantes ([[2001]]). Densidade: 98,3 hab/km².
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Durante muitos séculos a quinta de Almeara foi habitada por Cruzios, frades pertencentes ao convento de Santa Cruz de Coimbra, que tinham na sua posse a maior parte das terras do Baixo Mondego. Estes frades incentivavam gentes da região a arrendar grandes extensões de terra, entre elas a granja de Ereira.  
Durante muitos séculos o Convento de Almiara ([[Verride]]) foi habitada por Crúzios, frades pertencentes ao convento de [[Santa Cruz de Coimbra]], que tinham na sua posse a maior parte das terras do Baixo Mondego. Estes frades incentivavam gentes da região a arrendar grandes extensões de terra, entre elas a granja de Ereira.


Formaram-se assim os morgadios, cujo contrato visava que, em caso de morte do proprietário, a terra poderia ser herdada pelo filho primogénito mais velho e só por este, em caso da sua inexistência poderia ser herdado pela filha mais velha até à existência de descendência masculina. Os proprietários tinham de manter toda a área que lhes pertencia cultivada e tinham ainda de doar aos senhores eclesiásticos a dízima, ou seja, uma décima parte das colheitas feitas, se tal não ocorresse os tributos duplicariam e as terras ser-lhe-iam retiradas.  
Formaram-se, assim, os morgadios, cujo contrato visava que, em caso de morte do proprietário, a terra poderia ser herdada pelo filho primogénito e só por este, e em caso da sua inexistência poderia ser herdado pela filha mais velha até à existência de descendência [[homem|masculina]]. Os proprietários tinham de manter toda a área que lhes pertencia [[cultivo|cultivada]] e tinham ainda de doar aos senhores eclesiásticos a dízima, ou seja, uma décima parte das colheitas feitas, se tal não ocorresse os tributos duplicariam e as terras ser-lhe-iam retiradas.


No século XV (1414) foi erguida a primeira “habitação” na granja de Ereira, que dá pelo nome de casa do Torreão; esta era usada para recebimento de rendas e como moradia dos procuradores. Serviu depois como atelier de [[João de Ruão]].  
No [[século XV]] ([[1414]]) foi erguida a primeira "habitação" na granja de Ereira, que dá pelo nome de casa do Torreão; esta era usada para recebimento de rendas e como moradia dos procuradores. Serviu depois como atelier de [[João de Ruão]].


Nenhuma outra habitação foi construída, ou pelo menos não está descrita nem se conhece a construção, até ao século XIX. Neste século muitas coisas mudaram. Devido a vários acontecimentos nacionais, entre eles as [[invasões francesas]] e a fuga da família real para o Brasil, ocorreu em 1820 a revolução liberal; embora o liberalismo definitivo só se tenha instaurado em 1834.  
Nenhuma outra [[casa|habitação]] foi construída, ou pelo menos não está descrita nem se conhece a construção, até ao [[século XIX]]. Neste século muitas coisas mudaram. Devido a vários acontecimentos [[nação|nacionais]], entre eles as [[Guerra Peninsular|invasões francesas]] e a fuga da família real para o [[Brasil]], ocorreu em [[1820]] a revolução liberal; embora o [[liberalismo]] definitivo só se tenha instaurado em [[1834]].


Com esta revolução eliminaram-se situações de privilégio e o monopólio de actividades económicas, libertando-se desta forma a terra e o comércio. Foram abolidas as ordens religiosas e houve nacionalização dos seus bens, aboliram-se assim os morgadios ou parte deles e suspenderam-se as dízimas. Foi nesta altura que o povo conseguiu adquirir pequenas parcelas de terreno que cultivava e onde construía as suas habitações."' <!-- Grupo Folclórico da ACDS Ereira (ver histórico) -->
Com esta revolução, eliminaram-se situações de [[privilégio]] e o [[monopólio]] de [[atividade económica|atividades económicas]], libertando-se desta forma a terra e o comércio. Foram abolidas as ordens [[Religião|religiosas]] e houve nacionalização dos seus [[bem|bens]], aboliram-se, assim, os morgadios ou parte deles e suspenderam-se as [[dízima]]s. Foi nesta altura que o povo conseguiu adquirir pequenas [[parcela]]s de terreno que cultivava e onde construía as suas habitações."' <!-- Grupo Folclórico da ACDS Ereira (ver histórico) -->


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Edição atual tal como às 18h22min de 5 de outubro de 2021

Portugal Portugal Ereira 
  Freguesia  
Casa do Torreão
Casa do Torreão
Localização
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<div style="font-size: 90%; line-height: 110%; position: relative; top: -1.5em; width: 6em; Erro de expressão: Operador < inesperado.">Ereira
Localização de Ereira em Portugal
Coordenadas 40° 09' 09" N 8° 42' 43" O
Região Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região
Município Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho
Administração
Tipo Junta de freguesia
Presidente Vasco Gonçalo Sousa Martins (PS)
Características geográficas
Área total 7,26 km²
População total (2011) 649 hab.
Densidade 89,4 hab./km²
Outras informações
Orago Santo António

Ereira é uma freguesia portuguesa do município de Montemor-o-Velho, com 7,26 km² de área e 649 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 89,4 hab/km².

Durante muitos séculos o Convento de Almiara (Verride) foi habitada por Crúzios, frades pertencentes ao convento de Santa Cruz de Coimbra, que tinham na sua posse a maior parte das terras do Baixo Mondego. Estes frades incentivavam gentes da região a arrendar grandes extensões de terra, entre elas a granja de Ereira.

Formaram-se, assim, os morgadios, cujo contrato visava que, em caso de morte do proprietário, a terra poderia ser herdada pelo filho primogénito e só por este, e em caso da sua inexistência poderia ser herdado pela filha mais velha até à existência de descendência masculina. Os proprietários tinham de manter toda a área que lhes pertencia cultivada e tinham ainda de doar aos senhores eclesiásticos a dízima, ou seja, uma décima parte das colheitas feitas, se tal não ocorresse os tributos duplicariam e as terras ser-lhe-iam retiradas.

No século XV (1414) foi erguida a primeira "habitação" na granja de Ereira, que dá pelo nome de casa do Torreão; esta era usada para recebimento de rendas e como moradia dos procuradores. Serviu depois como atelier de João de Ruão.

Nenhuma outra habitação foi construída, ou pelo menos não está descrita nem se conhece a construção, até ao século XIX. Neste século muitas coisas mudaram. Devido a vários acontecimentos nacionais, entre eles as invasões francesas e a fuga da família real para o Brasil, ocorreu em 1820 a revolução liberal; embora o liberalismo definitivo só se tenha instaurado em 1834.

Com esta revolução, eliminaram-se situações de privilégio e o monopólio de atividades económicas, libertando-se desta forma a terra e o comércio. Foram abolidas as ordens religiosas e houve nacionalização dos seus bens, aboliram-se, assim, os morgadios ou parte deles e suspenderam-se as dízimas. Foi nesta altura que o povo conseguiu adquirir pequenas parcelas de terreno que cultivava e onde construía as suas habitações."'

Localização no Município de Montemor-o-Velho
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População

População da freguesia de Ereira [1]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
Ereira 799 714

649

Evolução da População (1864 / 2011) Grupos Etários (2001 e 2011) Grupos Etários (2001 e 2011)

Criada pela Lei n.º 67/84, de 31 de Dezembro, com lugares desanexados da freguesia de Verride

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Referências

  1. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
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