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Posteriormente, o termo assumiu um significado abrangente de servidor ou [[funcionário]] do [[soberano]] ou do [[estado]]. Na [[Europa]] [[Idade Média|medieval]] e [[Renascimento|renascentista]], incluiam-se, nos ministros de um soberano, as várias classes de [[magistrado]]s, [[administrador]]es, cobradores de [[imposto]]s, [[diplomata]]s, conselheiros e outros funcionários. | Posteriormente, o termo assumiu um significado abrangente de servidor ou [[funcionário]] do [[soberano]] ou do [[estado]]. Na [[Europa]] [[Idade Média|medieval]] e [[Renascimento|renascentista]], incluiam-se, nos ministros de um soberano, as várias classes de [[magistrado]]s, [[administrador]]es, cobradores de [[imposto]]s, [[diplomata]]s, conselheiros e outros funcionários. | ||
No [[século XVI]], | No [[século XVI]], desenvolve-se uma classe específica de ministros, a dos [[secretário de Estado|secretários de Estado]]. Os secretários de Estado virão, com o passar dos tempos, a ocupar a cúpula dos [[poder executivo|poderes executivos]] estatais, atuando como conselheiros próximos e delegados diretos dos soberanos. Inicialmente, existindo apenas um ou dois por estado, posteriormente o seu número irá crescer, cada qual especializando-se na gestão de uma determinada área temática ou "pasta". Em meados do [[século XVIII]], é comum a existência dos secretários de Estado do [[ministro do Interior|Interior]], dos [[ministro do Exterior|Negócios Estrangeiros]], da [[ministro da Guerra|Guerra]], da [[ministro da Marinha|Marinha]], dos Negócios Eclesiásticos e da [[ministro da Justiça|Justiça]]. O primeiro, tutela normalmente todos os assuntos que não são da competência dos restantes e assume, frequentemente, a função de coordenador dos vários secretários de Estado, um pouco como os modernos [[primeiro-ministro|primeiros-ministros]]. | ||
Com o crescimento da importância dos secretários de Estado, que se tornam nos principais ministros do estado, o termo "ministro" começa a ter uma aplicação mais restrita, sobretudo a partir do final do século XVIII, passando a referir-se quase exclusivamente a esta classe de altos funcionários. O termo "ministro" funde-se assim com o de "secretário de Estado", passando cada um destes a ser designado "ministro secretário de Estado" ou "ministro e secretário de Estado", em diversos países. Na segunda metade do [[século XIX]], o termo "ministro" acaba por subsituir completamente o termo "secretário de Estado", caindo este em desuso na maioria dos países. | Com o crescimento da importância dos secretários de Estado, que se tornam nos principais ministros do estado, o termo "ministro" começa a ter uma aplicação mais restrita, sobretudo a partir do final do século XVIII, passando a referir-se quase exclusivamente a esta classe de altos funcionários. O termo "ministro" funde-se assim com o de "secretário de Estado", passando cada um destes a ser designado "ministro secretário de Estado" ou "ministro e secretário de Estado", em diversos países. Na segunda metade do [[século XIX]], o termo "ministro" acaba por subsituir completamente o termo "secretário de Estado", caindo este em desuso na maioria dos países. |
Edição das 12h16min de 6 de maio de 2011
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2009) |
Predefinição:Sidebar with collapsible lists Ministro é o título dos membros do Governo, de estatuto superior, da maioria dos países do mundo. Alguns países têm designações diferentes, chamando-lhes: secretário, secretário de Estado, conselheiro, comissário, vizir, tribuno, auferidor, ouvidor, bedel, preposto etc. No Brasil, também é o título atribuído aos membros do Poder Judiciário que atuam em Tribunais Superiores.
Regra geral, a um Ministro é atribuída uma "pasta", ou seja, uma área temática governativa, pela qual é responsável e pela qual deve responder perante o Chefe de Estado, o Chefe de Governo, o Parlamento ou a Sociedade, conforme os casos. Em alguns casos podem existir Ministros sem pasta, que são membros do Governo e do Conselho de Ministros com direito a voto, mas sem uma responsabilidade específica definida.
Também, regra geral, um Ministro dirige um departamento estruturado e com uma organização própria, normalmente, designado ministério. No entanto, existem Ministros que não dirigem nenhum ministério, apesar de poderem ser responsáveis por determinada área temática governativa. Esses Ministros estão normalmente integrados na estrutura da Chefia do Governo.
História
A palavra "ministro" deriva do termo latino "minister" (de "minus", significando "menor"), que indicava genericamente uma pessoa subordinada a outra, a qual era o magister (de magis, significando "maior") ou mestre. Na Roma antiga, referia-se especificamente a alguém que estava ao serviço de uma autoridade ou instituição, como os lictores, ou a uma pessoa (escravo ou liberto) que prestava serviço no palácio Imperial, com diversas incumbências.
Posteriormente, o termo assumiu um significado abrangente de servidor ou funcionário do soberano ou do estado. Na Europa medieval e renascentista, incluiam-se, nos ministros de um soberano, as várias classes de magistrados, administradores, cobradores de impostos, diplomatas, conselheiros e outros funcionários.
No século XVI, desenvolve-se uma classe específica de ministros, a dos secretários de Estado. Os secretários de Estado virão, com o passar dos tempos, a ocupar a cúpula dos poderes executivos estatais, atuando como conselheiros próximos e delegados diretos dos soberanos. Inicialmente, existindo apenas um ou dois por estado, posteriormente o seu número irá crescer, cada qual especializando-se na gestão de uma determinada área temática ou "pasta". Em meados do século XVIII, é comum a existência dos secretários de Estado do Interior, dos Negócios Estrangeiros, da Guerra, da Marinha, dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça. O primeiro, tutela normalmente todos os assuntos que não são da competência dos restantes e assume, frequentemente, a função de coordenador dos vários secretários de Estado, um pouco como os modernos primeiros-ministros.
Com o crescimento da importância dos secretários de Estado, que se tornam nos principais ministros do estado, o termo "ministro" começa a ter uma aplicação mais restrita, sobretudo a partir do final do século XVIII, passando a referir-se quase exclusivamente a esta classe de altos funcionários. O termo "ministro" funde-se assim com o de "secretário de Estado", passando cada um destes a ser designado "ministro secretário de Estado" ou "ministro e secretário de Estado", em diversos países. Na segunda metade do século XIX, o termo "ministro" acaba por subsituir completamente o termo "secretário de Estado", caindo este em desuso na maioria dos países.
Apesar do conceito restrito com que é hoje utilizado, ainda existem resíduos do conceito mais alargado com que o termo "mnistro" era utilizado no passado. Exemplos são os usos do título "ministro plenipotenciário" para desingar os diplomatas de categoria inferior à de embaixador e do título "ministro" para designar os juízes dos tribunais superiores de vários países da América Latina.
Pastas comuns dos ministros
- Justiça / Interior / Assuntos Internos / Moral / Ética
- Relações Externas / Relações Exteriores / Assuntos Externos / Negócios Externos / Exterior / Diplomacia / Chancelaria
- Economia / Fazenda / Finanças / Tesouro / Receita / Rendas / Comércio / Indústria / Produção / Empresas Estatais / Exportação
- Defesa / Guerra / Militar / Exército / Marinha / Armada / Frota / Náutica / Aeronáutica / Aviação / Segurança / Polícia / Bombeiros / Defesa Civil / Inteligência
- Administração / Planejamento / Orçamento / Gestão
- Desenvolvimento / Indústria / Infraestrutura / Utilidades Públicas / Obras Públicas / Cidades
- Viação / Portos
- Trabalho / Emprego
- Agricultura / Pecuária / Abastecimento / Comida / Negócios Rurais / Pesca / Aquicultura / Reforma Agrária / Desenvolvimento Agrário
- Comunicações / Telecomunicações / Mídia / Propaganda / Informação / Imprensa
- Saúde / Medicina
- Bem-Estar Social / Ação Social / Serviços Sociais / Desenvolvimento Social / Combate à Fome
- Seguro Social / Previdência Social / Assistência Social
- Ciência / Tecnologia / Pesquisa Científica
- Educação / Skills / Instrução Pública / Cultura / Artes / História / Antigüidade / Patrimônio Cultural
- Turismo
- Esportes
- Habitação
- Meio Ambiente / Ecologia / Recursos Naturais / Vida Selvagem / Florestas
- Integração Nacional / Governos Locais / Estrutura Regional / Cooperativas / Colônias / Ultramar / Territórios Dependentes
- Minas / Energia / Petróleo / Combustível / Eletricidade e Água
- Minorias (Mulher / Terceira Idade / Juventude / Igualdade Racial / Etnias / Nacionalidades)
- Situações de Emergência / Preparação para Desastres e Refugiados / Reassentamento
- Imigração / Assimilação
Ministros em vários países
Portugal
Em Portugal, os Ministros são os membros do Governo de maior estatuto, a seguir ao Primeiro-Ministro e ao Vice-Primeiro-Ministro. O título de Ministro começou a ser utilizado, em meados do século XIX, para substituir o de Secretário de Estado.
Ver também
Predefinição:Cargos ministeriais
als:Minister am:ሚኒስትር ar:وزير arz:وزير bat-smg:Mėnėstros be:Міністр bg:Министър ca:Ministre cs:Ministr da:Minister de:Minister el:Υπουργός en:Minister (government) eo:Ministro es:Ministro fi:Ministeri fr:Ministre fy:Minister he:שר hr:Ministar hu:Miniszter id:Menteri#Menteri di Indonesia is:Ráðherra it:Ministro ja:大臣 jv:Mentri departemen ko:각료 lt:Ministras mi:Minita o te Karauna mk:Министер ms:Menteri nl:Minister nn:Minister no:Minister pl:Minister ru:Министр sh:Ministar simple:Minister sk:Minister sl:Minister sr:Министар sv:Statsråd ta:அமைச்சர் th:รัฐมนตรี uk:Міністр vi:Bộ trưởng zh:部長