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Tal como o seu pai, foi um amante de fotografia, encontrando-se colaboração fotográfica da sua autoria no ''[[Boletim Fotográfico]]''<ref>{{Citar web |autor=João Oliveira |data=31 de Janeiro de 2012 |título=Ficha histórica: Boletim photographico (1900-1914)|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/BoletimPhotographico.pdf|publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=4 de Julho de 2014}}</ref> (1900-1914). | Tal como o seu pai, foi um amante de fotografia, encontrando-se colaboração fotográfica da sua autoria no ''[[Boletim Fotográfico]]''<ref>{{Citar web |autor=João Oliveira |data=31 de Janeiro de 2012 |título=Ficha histórica: Boletim photographico (1900-1914)|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/BoletimPhotographico.pdf|publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=4 de Julho de 2014}}</ref> (1900-1914). | ||
Exerceu a regência do Reino durante escasso período de tempo em [[1907]], aquando da deslocação de seu pai em visita protocolar ao estrangeiro. Nesse mesmo ano, e pela primeira vez para um príncipe português desde [[João VI de Portugal|D. João VI]], deslocou-se D. Luís Filipe de Bragança em viagem oficial às colónias, neste caso às africanas, visita com grande impacto nesse tempo. | Exerceu a regência do Reino durante escasso período de tempo em [[1907]], aquando da deslocação de seu pai em visita protocolar ao estrangeiro. Nesse mesmo ano, e pela primeira vez para um príncipe português desde [[João VI de Portugal|D. João VI]], deslocou-se D. Luís Filipe de Bragança em viagem oficial às colónias, neste caso às africanas, visita com grande impacto nesse tempo. Teve um possível filha ilegítima. <sup>[carece de fontes]</sup> | ||
O Príncipe Real, tal como seu pai, desfrutava de grande prestígio no Exército, e, sabendo das ameças de morte a D. Carlos, andava sempre armado de revólver, para o defender quando fosse preciso, jurando sempre que o matariam primeiro a ele antes que ele deixasse matar o seu pai e seu rei. E de facto, os relatos dizem que antes de morrer ainda atirou a um dos regicidas, atingindo-o ou matando-o mesmo, com o seu [[Winchester (revólver)|revólver Winchester]]. O [[Regicídio de 1908|Regicídio]] abriu caminho para a implantação revolucionária da República. | O Príncipe Real, tal como seu pai, desfrutava de grande prestígio no Exército, e, sabendo das ameças de morte a D. Carlos, andava sempre armado de revólver, para o defender quando fosse preciso, jurando sempre que o matariam primeiro a ele antes que ele deixasse matar o seu pai e seu rei. E de facto, os relatos dizem que antes de morrer ainda atirou a um dos regicidas, atingindo-o ou matando-o mesmo, com o seu [[Winchester (revólver)|revólver Winchester]]. O [[Regicídio de 1908|Regicídio]] abriu caminho para a implantação revolucionária da República. |
Edição das 12h30min de 27 de maio de 2019
Predefinição:Info/Nobre Luís Filipe de Bragança (nome completo: Luís Filipe Maria Carlos Amélio Fernando Victor Manuel António Lourenço Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Bento) (Lisboa, 21 de Março de 1887 - Lisboa, 1 de fevereiro de 1908) foi Príncipe Real de Portugal, tendo sido Príncipe da Beira antes da subida de seu pai ao trono. Filho mais velho do rei D. Carlos I de Portugal e de sua mulher, a rainha D. Amélia de Orleães.
Início de vida
Filho mais velho do rei D. Carlos I e de sua mulher, a rainha D. Amélia. Como herdeiro do trono, D. Luís Filipe tinha ainda o título de Duque de Bragança, usufruindo dos rendimentos dessa grande dinastia, último morgadio que no seu tempo era ainda, legalmente, permitido em Portugal.
Sendo os Bragança-Saxe-Coburgo-Gota uma família melómana em todos os tempos (tanto seu pai como o avô se dedicando, o primeiro à pintura e à ciência oceanográfica, e o segundo à literatura, tendo traduzido Shakespeare do inglês para o português), D. Luís Filipe de Bragança teve uma educação esmerada em casa durante toda a sua infância, até ser entregue aos cuidados do seu preceptor, o herói das guerras de África Mouzinho de Albuquerque, recém-chegado das colónias, o qual deu início a uma apurada instrução militar ao seu discípulo.
Tal como o seu pai, foi um amante de fotografia, encontrando-se colaboração fotográfica da sua autoria no Boletim Fotográfico[1] (1900-1914).
Exerceu a regência do Reino durante escasso período de tempo em 1907, aquando da deslocação de seu pai em visita protocolar ao estrangeiro. Nesse mesmo ano, e pela primeira vez para um príncipe português desde D. João VI, deslocou-se D. Luís Filipe de Bragança em viagem oficial às colónias, neste caso às africanas, visita com grande impacto nesse tempo. Teve um possível filha ilegítima. [carece de fontes]
O Príncipe Real, tal como seu pai, desfrutava de grande prestígio no Exército, e, sabendo das ameças de morte a D. Carlos, andava sempre armado de revólver, para o defender quando fosse preciso, jurando sempre que o matariam primeiro a ele antes que ele deixasse matar o seu pai e seu rei. E de facto, os relatos dizem que antes de morrer ainda atirou a um dos regicidas, atingindo-o ou matando-o mesmo, com o seu revólver Winchester. O Regicídio abriu caminho para a implantação revolucionária da República.
O regicídio
O Príncipe Real estava com seu pai no dia 1 de fevereiro de 1908, quando o rei foi baleado pelas costas, na nuca, e morreu assassinado por alguns elementos da Carbonária. O assassinato foi cometido quando a Família Real Portuguesa, os reis e o príncipe, regressada de Vila Viçosa, passava de carruagem pelo Terreiro do Paço, em Lisboa, à esquina da Rua do Arsenal. Ao tentar defender a sua família D. Luís Filipe de Bragança conseguiu ainda abater um dos assassinos, sendo no entanto atingido mortalmente a tiro, sobrevivendo a seu pai por pouco tempo (Como a lei da ascensão automática ao trono prevista na lei, Luís Filipe teria sido um dos monarcas com um dos reinados mais curtos da história, que durou apenas vinte minutos) . Apenas escapou ilesa ao atentado a rainha D. Amélia de Orleães, sendo ferido no braço o infante D. Manuel, Duque de Beja, que assim subiu ao trono como D. Manuel II, e que viria a ser o último rei de Portugal.
Encontra-se sepultado junto de seu pai no Panteão Real da Dinastia de Bragança, em Lisboa.
Cultura popular
- Foi interpretado por Afonso Pimentel, na série "O Dia do Regicídio", produzida pela RTP em 2008.
- Foi interpretado por Pedro Granger na série "Equador", produzida pela TVI em 2008.
Títulos, estilos, honras e brasão
Predefinição:Info/Estilos reais
Títulos e estilos
- 21 de março de 1887 – 19 de outubro de 1889: "Sua Alteza Real, o Príncipe da Beira, Duque de Barcelos"
- 19 de outubro de 1889 – 1 de fevereiro de 1908: "Sua Alteza Real, o Príncipe Real de Portugal, Duque de Bragança"
Honras
- Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro[2]
- Cavaleiro Estrangeiro da Ordem da Jarreteira[3]
Brasão
Como herdeiro do trono, Luís Filipe usava o mesmo brasão de seu pai; diferenciado por um Label dourado de três pontas.
Ordem da Jarreteira |
Ordem do Tosão de Ouro |
Ancestrais
Predefinição:Ahnentafel bottom
Referências
- ↑ João Oliveira (31 de Janeiro de 2012). «Ficha histórica: Boletim photographico (1900-1914)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 4 de Julho de 2014
- ↑ "Toison Espagnole (Spanish Fleece) - 19th century" (in French), Chevaliers de la Toison D'or. Retrieved 2018-08-09.
- ↑ London Gazette, 27454. Page 4509, 15 July 1902
Ligações externas
Luís Filipe, Príncipe Real de Portugal Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gota Ramo da Casa de Bragança e Casa de Saxe-Coburgo-Gota 21 de março de 1887 – 1 de fevereiro de 1908 | ||
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Precedido por Carlos I |
Príncipe Real de Portugal 19 de outubro de 1889 – 1 de fevereiro de 1908 |
Precedido por Afonso |
Duque de Bragança 19 de outubro de 1889 – 1 de fevereiro de 1908 |
Precedido por Duarte Nuno |
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