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[[Imagem:Primoc.png|thumb|300px|Código fonte de um pequeno programa em [[linguagem de programação C]] que imprime na tela se o número passado a ele como argumento é primo ou não. Ele está sendo visualizado em um [[Ambiente de Desenvolvimento Integrado|IDE]] com suporte a colorização de código.]]
{{Execução de Programa}}
'''• 1969→A história do Unix começou em 1969 quando Ken Thompson, Dennis Richie e outros começaram a trabalhar no “little-used PDP-7 in a corner” nos Laboratórios Bell, projecto esse que mais tarde veio a originar o Unix.
• 1971→Esta 1ª edição tinha um programa de tradução para PDP-11/20, um sistema de ficheiros, fork(), roff e ed. Era usada para processamento do texto de documentos patenteados.
• 1973→O programa foi rescrito em C, o que o tornou portátil, alterando a história dos OS’s.
• 1975→Bastante conhecido como a versão 6, foi o primeiro programa a ser largamente disponibilizado fora dos Laboratórios Bell. A primeira versão BSD (1.x) foi feita a partir do V6.
• 1979→Da autoria de Bourne constituiu, segundo o mesmo, um melhoramen-to que superou todos os anteriores e posteriores Unices. Tinha C e UUCP, tendo sido conduzido para o VAX. O seu kernel tinha mais de 40 kilobytes (K).
• 1980 → A Microsoft apresenta Xenix. 32V e introduz o 4BSD.
• 1982→AT&T's UNIX System Group (USG) lança o System III, que foi o primeiro lançamento público fora dos Laboratórios Bell.
• 1983→Computer Research Group (CRG), UNIX System Group (USG) e um terceiro grupo unem-se originando o Unix System Development Lab. O primeiro programa suportado por esta união, o Unix System V, é anunciado pela AT&T.
• 1984→A Universidade da Califórnia, em Berkeley lança o 4.2BSD. Esta inclui o TCP/IP e novos sinais, entre muitas outras coisas.
• 1984→É lançado o System V Release 2. Nesta altura há 100,000 instalações de Unix em todo o mundo.
• 1986→ O 4.3BSD é lançado, o qual incluía o nome de servidor de Internet.
• 1987→É lançado o System V Release 3 incluindo STREAMS, TLI, RFS. Nesta altura há 750,000 instalações de Unix em todo o mundo.
• 1988→É publicado o POSIX.1. São formadas a Open Software Foundation (OSF) e a  Unix International (UI).
• 1989→É formada a AT&T Unix Software Operation em ordem à preparação do arranque da USL.
• 1989→Surge o Unix System V Release 4 ships, que tende a unificar o System V, o BSD e o Xenix
• 1990 → A X/Open lança o XPG3 Brand.
• 1991 → A Unix System Laboratories (USL) torna-se numa companhia maioritariamente possuída pela AT&T. Linus Torvalds começa a desenvolver o Linux.
• 1992→A USL lança o UNIX System V Release 4.2. Em Outubro a X/Open lança o XPG4 Brand. Em 22 de Dezembro a Novell anuncia a sua intenção de adquirir a USL.
• 1993→É feito o ultimo lançamento vindo de Berkeler: o 4.4BSD. A 16 de Junho a Novell adquire a USL.
• 1993→A Novell transfere os direitos da marca registada “Unix” e o Single Unix Specification para a X/Open. Em Dezembro a Novell lança o SVR4.2MP, o lançamento final do System V pela USL OEM.
• 1994→ BSD 4.4-Lite eliminou toda a programação que infringia a  USL/Novell.
• 1995→A X/Open lança o programa Unix 95. A Novell vende o negócio da UnixWare à SCO
• 1996→ Forma-se o Open Group como fusão da OSF e a X/Open.
• 1997→O Open Group lança a 2ª Versão do Single UNIX Specification, o qual inclui suporte em tempo real, linhas de 64-bit e processadores mais largos. Este é disponibilizado livremente na Web.
• 1998→O Open Group lança o UNIX 98 que inclui: Base, Workstation and Server. Os primeiros produtos registados Unix98 são lançados pela Sun, IBM and NCR. O movimento The Open Source começa a sair com os anúncios da Netscape e da IBM.
• 1999→O sistema Unix alcança o 30º aniversário. É lançado o Linux 2.2. O The Open Group e o IEEE unem esforços no desenvolvimento do POSIX e do Single UNIX Specification. Dão-se as primeiras conferências mundiais de Linux. Várias companhias de Open Source lançam-se com sucesso no mercado do fornecimento.
• 2001→A 3ª versão do Single UNIX Se os esforços do IEEE POSIX, do The Open Group e de outras indústrias. É lançado o Linux 2.4. O seu fornecimento passa um tempo difícil nos mercados.


'''Código-fonte''' ('''''source code''''' em inglês) é o conjunto de palavras ou símbolos escritos de forma ordenada, contendo instruções em uma das [[linguagens de programação]] existentes, de maneira lógica. Existem linguagens que são compiladas e as que são interpretadas. As linguagens compiladas, após ser compilado o código-fonte, transformam-se em [[software]], ou seja, programas executáveis. Este conjunto de palavras que formam linhas de comandos deverá estar dentro da padronização da linguagem escolhida, obedecendo critérios de execução. Atualmente, com a diversificação de linguagens, o código pode ser escrito de forma totalmente modular, podendo um mesmo conjunto de códigos ser compartilhado por diversos programas e, até mesmo, linguagens.


== Definições ==
== Definições ==
O Projeto de Informação do Linux define código fonte como:<blockquote>O código fonte (também chamado de '''fonte''' ou '''código''') é uma versão do software da forma em que ele foi originalmente escrito (digitado em um computador) por um humano em texto puro (caracteres alfanuméricos humanamente legíveis)<ref>{{citar web|URL = http://www.linfo.org/source_code.html|título = Source Code Definition|data = |acessadoem = 2016-01-19|autor = |publicado = }}</ref>.</blockquote>A noção de código fonte também pode ser aplicada de maneira mais abrangente, incluindo linguagem de máquina e notações em linguagens gráficas, nenhuma delas são textuais por natureza. Um exemplo desta definição extraído de um artigo publicado na conferência anual IEEE e na Source Code Analysis and Manipulation<ref>{{Citar web|título = SCAM|URL = http://www.ieee-scam.org/|obra = www.ieee-scam.org|acessadoem = 2016-01-19}}</ref>.<blockquote>Com o propósito de ser claro, o termo código fonte é usado significando qualquer definição completamente executável de um sistema de software. Desta forma ele inclui código de máquina, linguagens de alto nível e representações gráficas executáveis de sistemas<ref>{{citar web|URL = http://www.cs.ucl.ac.uk/staff/M.Harman/scam10.pdf|título = Why Source Code Analysis and Manipulation Will Always Be Important|data = 12-13 de Dezembro de 2010|acessadoem = |autor = Mark Harman|publicado = 10th IEEE International Working Conference on Source Code Analysis and Manipulation (SCAM 2010)}}</ref>.</blockquote>Frequentemente são necessárias algumas etapas de tradução ou minificação entre o código fonte original digitado por um humano e o programa executável. Enquanto algumas entidades como a FSF argumentam que um arquivo intermediário “não é um código fonte real e não conta como código fonte”<ref>{{Citar web|título = gnu.org|URL = https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.en.html|obra = www.gnu.org|acessadoem = 2016-01-19}}</ref> outras acham conveniente tratar cada arquivo intermediário como código fonte para a próxima etapa.
O Projeto de Informação do Linux define código-fonte como:<blockquote>O código-fonte (também chamado de '''fonte''' ou '''código''') é uma versão do software da forma em que ele foi originalmente escrito (digitado em um computador) por um humano em texto puro (caracteres alfanuméricos humanamente legíveis)<ref>{{citar web|url = http://www.linfo.org/source_code.html|título = Source Code Definition|data = |acessadoem = 2016-01-19|publicado = }}</ref>.</blockquote>A noção de código-fonte também pode ser aplicada de maneira mais abrangente, incluindo linguagem de máquina e notações em linguagens gráficas, nenhuma delas são textuais por natureza. Um exemplo desta definição extraído de um artigo publicado na conferência anual IEEE e na Source Code Analysis and Manipulation<ref>{{Citar web|título = SCAM|url = http://www.ieee-scam.org/|obra = www.ieee-scam.org|acessadoem = 2016-01-19}}</ref>.<blockquote>Com o propósito de ser claro, o termo código-fonte é usado significando qualquer definição completamente executável de um sistema de software. Desta forma ele inclui código de máquina, linguagens de alto nível e representações gráficas executáveis de sistemas<ref>{{citar web|url = http://www.cs.ucl.ac.uk/staff/M.Harman/scam10.pdf|título = Why Source Code Analysis and Manipulation Will Always Be Important|outros = 12-13 de Dezembro de 2010|autor = Mark Harman|publicado = 10th IEEE International Working Conference on Source Code Analysis and Manipulation (SCAM 2010)}}</ref>.</blockquote>Frequentemente são necessárias algumas etapas de tradução ou minificação entre o código-fonte original digitado por um humano e o programa executável. Enquanto algumas entidades como a FSF argumentam que um arquivo intermediário “não é um código-fonte real e não conta como código-fonte”<ref>{{Citar web|título = gnu.org|url = https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.en.html|obra = www.gnu.org|acessadoem = 2016-01-19}}</ref>, outras acham conveniente tratar cada arquivo intermediário como código-fonte para a próxima etapa.


== História ==
== História ==
Os primeiros programas feitos para computadores capazes de armazená-los eram passados para a máquina em código binário através dos interruptores presentes no painel frontal do computador. Esta [[linguagem de programação de primeira geração]] não tinha distinção entre código fonte e [[código de máquina]].
Os primeiros programas feitos para computadores capazes de armazená-los eram passados para a máquina em código binário através dos interruptores presentes no painel frontal do computador. Esta [[linguagem de programação de primeira geração]] não tinha distinção entre código-fonte e [[código de máquina]].


Quando a empresa IBM começou a fornecer softwares que funcionavam em conjunto com suas máquinas, o código fonte era provido sem qualquer custo adicional. Na época, o custo de manutenção e suporte do software estava embutido no preço do hardware. Por décadas, a IBM distribuiu o código fonte juntamente suas licenças de uso de software, até o ano de 1983<ref>{{Citar livro|título = Computerworld|url = https://books.google.com/books?id=hSBrPSYgjI4C|editora = IDG Enterprise|ano = 1988-02-08|nome = I. D. G.|sobrenome = Enterprise}}</ref>.
Quando a empresa [[IBM]] começou a fornecer softwares que funcionavam em conjunto com suas máquinas, o código-fonte era provido sem qualquer custo adicional. Na época, o custo de manutenção e suporte do software estava embutido no preço do hardware. Por décadas, a [[IBM]] distribuiu o código-fonte juntamente suas licenças de uso de software, até o ano de 1983<ref>{{Citar livro|título = Computerworld|url = https://books.google.com/books?id=hSBrPSYgjI4C|editora = IDG Enterprise|data = 1988-02-08|nome = I. D. G.|sobrenome = Enterprise}}</ref>.


A maioria das primeiras revistas sobre informática publicavam códigos-fonte impressos para que os leitores os digitassem em seus computadores para executá-los. Ocasionalmente o código fonte completo de um programa extenso é publicado em forma de livro impresso.
A maioria das primeiras revistas sobre informática publicavam códigos-fonte impressos para que os leitores os digitassem em seus computadores para executá-los. Ocasionalmente o código-fonte completo de um programa extenso é publicado em forma de livro impresso.
 
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== Ver também ==
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[[Categoria:Programação]]
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[[Categoria:Computação]]
[[Categoria:Computação]]
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Edição atual tal como às 16h03min de 9 de dezembro de 2020

Predefinição:Execução de Programa

Código-fonte (source code em inglês) é o conjunto de palavras ou símbolos escritos de forma ordenada, contendo instruções em uma das linguagens de programação existentes, de maneira lógica. Existem linguagens que são compiladas e as que são interpretadas. As linguagens compiladas, após ser compilado o código-fonte, transformam-se em software, ou seja, programas executáveis. Este conjunto de palavras que formam linhas de comandos deverá estar dentro da padronização da linguagem escolhida, obedecendo critérios de execução. Atualmente, com a diversificação de linguagens, o código pode ser escrito de forma totalmente modular, podendo um mesmo conjunto de códigos ser compartilhado por diversos programas e, até mesmo, linguagens.

Definições

O Projeto de Informação do Linux define código-fonte como:

O código-fonte (também chamado de fonte ou código) é uma versão do software da forma em que ele foi originalmente escrito (digitado em um computador) por um humano em texto puro (caracteres alfanuméricos humanamente legíveis)[1].

A noção de código-fonte também pode ser aplicada de maneira mais abrangente, incluindo linguagem de máquina e notações em linguagens gráficas, nenhuma delas são textuais por natureza. Um exemplo desta definição extraído de um artigo publicado na conferência anual IEEE e na Source Code Analysis and Manipulation[2].

Com o propósito de ser claro, o termo código-fonte é usado significando qualquer definição completamente executável de um sistema de software. Desta forma ele inclui código de máquina, linguagens de alto nível e representações gráficas executáveis de sistemas[3].

Frequentemente são necessárias algumas etapas de tradução ou minificação entre o código-fonte original digitado por um humano e o programa executável. Enquanto algumas entidades como a FSF argumentam que um arquivo intermediário “não é um código-fonte real e não conta como código-fonte”[4], outras acham conveniente tratar cada arquivo intermediário como código-fonte para a próxima etapa.

História

Os primeiros programas feitos para computadores capazes de armazená-los eram passados para a máquina em código binário através dos interruptores presentes no painel frontal do computador. Esta linguagem de programação de primeira geração não tinha distinção entre código-fonte e código de máquina.

Quando a empresa IBM começou a fornecer softwares que funcionavam em conjunto com suas máquinas, o código-fonte era provido sem qualquer custo adicional. Na época, o custo de manutenção e suporte do software estava embutido no preço do hardware. Por décadas, a IBM distribuiu o código-fonte juntamente suas licenças de uso de software, até o ano de 1983[5].

A maioria das primeiras revistas sobre informática publicavam códigos-fonte impressos para que os leitores os digitassem em seus computadores para executá-los. Ocasionalmente o código-fonte completo de um programa extenso é publicado em forma de livro impresso.

Ver também

Wikcionário
O Wikcionário tem os verbetes code e source code.
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Código-fonte
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  1. «Source Code Definition». Consultado em 19 de janeiro de 2016 
  2. «SCAM». www.ieee-scam.org. Consultado em 19 de janeiro de 2016 
  3. Mark Harman. «Why Source Code Analysis and Manipulation Will Always Be Important» (PDF). 12-13 de Dezembro de 2010. 10th IEEE International Working Conference on Source Code Analysis and Manipulation (SCAM 2010) 
  4. «gnu.org». www.gnu.org. Consultado em 19 de janeiro de 2016 
  5. Enterprise, I. D. G. (8 de fevereiro de 1988). Computerworld. [S.l.]: IDG Enterprise 

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