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Edição das 22h54min de 21 de fevereiro de 2006
Afonso VII de Castela, que, em 1127, cerca Guimarães, onde se encontrava Afonso Henriques. Sendo-lhe prometida a lealdade deste, Afonso VII desiste de conquistar a cidade. Mas alguns meses depois, em 1128, as tropas de Teresa de Leão defrontam-se com as de Afonso ua autoridade no território portucalense, levando-o a assumir o em negociações junto da Santa Sé com um duplo objectivo: alcançar a plena autonomia da Igreja portuguesa e obter o reconhecimento do Reino.
Em 1139, depois de uma estrondosa vitória na batalha de Ourique contra um forte contingente mouro, Afonso Henriques autoproclama-se Rei de Portugal, com o apoio das suas tropas. Segundo a tradição, a independência foi confirmada mais tarde, nas míticas cortes de Lamego chegou em 1143, com o tratado de Zamora e deve-se ao desejo de Afonso VII de Castela em ser Imperador (e como tal, necessitar de reis como vassalos). Desde então, Afonso I procurou consolidar a independência por si declarada. Fez importantes doações à Igreja e fundou diversos conventos. Procurou também conquistar terreno a sul, povoado então por Mouros e conquistou Santarém em 1146 e Lisboa em 1147. Em 1179 o Papa Alexandre III, através da bula Manifestis Probatum, reconhece Portugal como país independente e vassalo da Igreja.
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Os passos mais importantes do seu reinado foram:
- Fundação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra em 1131
- Pacificação interna do reino e alargamento do território através de conquistas aos Mouros – o limite sul estabelecido para o Condado Portucalense – e assim Leiria em 1135; Santarém em 1146; Lisboa, Almada e Palmela em 1147; Alcácer em 1160 e quase todo o Alentejo (que posteriormente foi de novo recuperado pelos Mouros).
O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, ao lado do túmulo do filho D. Sancho I.
Boa relação com judeus
O reinado de Afonso Henriques ficou marcado pela tolerância para com os judeus. Estes estavam organizados num sistema próprio, representados políticamente pelo grão-rabino nomeado pelo rei. O grão-rabino Yahia Ben Yahia foi mesmo escolhido para ministro das Finanças de Afonso Henriques, responsável pela coleta de impostos no reino. Com esta escolha teve início uma tradição de escolher judeus para a área financeira e de manter um bom entendimento com as comunidades judaicas, que foi seguida por seus sucessores.
Descendência
- Pela sua mulher, Mafalda de Sabóia (1125-1157), que desposou c. 1146:
- Henrique de Portugal (1147)
- Mafalda de Portugal (1149-1160), teve o seu casamento programado com o rei de Afonso II Aragão, o que não se efectivou pela morte da infanta
- Urraca, infanta de Portugal (1151-1188), casou com o rei Fernando II de Leão
- Sancho I de Portugal (1154-1212)
- Teresa de Portugal (1157-1218), depois do casamento ]]
- João de Portugal (1160-?)
- Sancha de Portugal (1160-?)
- Filha de Elvira Gálter:
- Urraca Afonso, senhora de Aveiro (c. 1130-?)
- Outros filhos naturais:
Ver também
bg:Афонсу I (Португалия) ca:Alfons I de Portugal de:Alfons I. (Portugal) en:Afonso I of Portugal eo:Afonso Henriques fr:Alphonse Ier de Portugal gl:D. Alfonso Henriques ia:Afonso Henriques it:Don Afonso Henriques nl:Alfons I van Portugal pl:Alfons I Zdobywca ru:Афонсу I Завоеватель sv:Alfons VI av Portugal uk:Афонсо I (король Португалії) zh:阿方索一世
Precedido por Teresa de Leão |
{{{título}}} 1128 - 1139 |
Sucedido por Portugal torna-se um reino independente |
Precedido por --- |
{{{título}}} 1139 - 1185 |
Sucedido por Sancho I |